O Preço Do Amor escrita por DarkAngel


Capítulo 2
Capítulo 1 - Reconciliação


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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POV Bella

- Bella, pare de chorar, por favor – Alice pediu pela terceira vez naqueles últimos dez minutos – Ele vai te perdoar, alias, o errado nessa historia é ele.

- Não, a errada nessa historia sou eu, unicamente eu – Respondi descobrindo que minha voz já estava rouca de eu tanto chorar.

- Não, você estava cansada, posso apostar que ele entendeu isso. Se ele saiu ontem foi sabendo dos riscos que corria, e eu acho que fez a coisa certa ao falar aquilo.

- Alice, eu praticamente falei que o que existe entre entre nós acabou – Murmurei.

- Mas foi isso o que aconteceu – Ela falou já sem muita paciência – Esse namoro de vocês já deu o que tinha para dá.

- Não Alice, eu ainda o amo, a cada dia eu o amo mais e mais, tanto que já nem deixo amor para mim mesma. Eu não quero que a gente termine.

- Então fala com ele. Edward também não parece querer acabar com você.

- Mas eu quero que ele venha me pedir desculpas por ontem.

- Quer que eu dê um toque nele?

- Não, Edward é inteligente suficiente para se tocar de que ele quem deve pedir perdão primeiro.

- Ah então vocês que se resolvam, eu vou para a minha aula. Meu gatinho já deve ta pensando que eu não quero mais ele. Beijos minha gata. E para de chorar, você tem aula na mesma sala que aquela vadia daqui há dez minutos.

Após me dar dois beijos na testa Alice saiu pelo campus, se dirigindo ao prédio de psicologia. Ela ajeitava os fones de ouvido enquanto andava.

Me permiti chorar por mais três minutos, deixando meu rosto deitado sobre meus braços. Mas logo depois limpei meu rosto e peguei minhas coisas. Meu prédio não era muito longe.
Eu cursava medicina, assim como Edward, mas eu estava um ano atrás dele.

Quando cheguei na sala, percebi que só tinha uma cadeira vaga, e era exatamente atrás da tribinho mais infantil daquela faculdade.

Joguei meus livros sobre a mesa e sentei na cadeira. Tentei ignorar ao máximo Jessica, a garota que tinha feito eu brigar com Edward na noite anterior. Mas ela pareceu gostar do fato de eu sofrer, e logo aumentou o tom de voz.

- Ele beija tão bem – Ela comentou – O Deixei maluquinho, já ate sentia o tesão dele contra meu corpo, mas foi então que essa ai chegou. Se ela não tivesse aparecido eu teria o levado para cama, e ele se tocaria que ela não é boa suficiente para ele.

- Jessica se toca, Bella está logo aqui.

- Melhor assim, talvez ela perceba o quão pouco é para aquele deus grego. Meu Deus, eu quero mais daquele beijo.- Ela falava suspirando e super entusiasmada- E das palavras, sabia que ele me chamou de lindinha? Foi tão fofinho, acho que daqui a algum tempo eu serei a nova namoradinha dele.

Nesse momento todo o controle de meu corpo se perdeu e eu pulei da cadeira, tirando Jessica da sua e a encarando de frente.

- Olha aqui sua vadia, Edward É MEU NAMORADO, MEU NOIVO. E se você não sabe estamos planejando casar e viver a nossa vida bem longe de pessoas insignificantes como você.

- Então quer dizer que você é corna mansa? Não vai ligar para a ficada que a gente teve ontem? Então não vai se importar caso se repita.

- Ah por favor Jessica, Edward só não estava mais bêbado porque as bebidas tinham acabado. E alem de tudo você é tão insignificante que o nosso amor não diminuiu e nem se abalou da maneira como você pretendia.

- Dizem que quando as pessoas estão bêbadas elas fazem coisas que desejam, mas deixam guardadas só para si. Estou começando a acreditar que VOCÊ é que é tão insignificante que com apenas um porre o seu namoradinho esquece de você e dá para a primeira que aparece. Ele parecia um poço de desejo ontem, a maneira como me tocava e...

Não deixei que ela terminasse a fala, dei-lhe um tapa com toda a força que eu tinha, e nem imaginava. Ela caiu ao chão, segurando o rosto com uma das mãos. Antes que ela pudesse pensar e vir me atacar, eu saí correndo da sala, topando com o professor ao passar pela porta.

Só parei de correr quando cheguei ao banheiro. E cai no choro, sentando-me em um canto frio daquele lugar.

Não tinha ninguém ali, e então eu pude deixar-me chorar, e soluçar sem medo de alguém sentir mais pena de mim. Eu já sentia aquilo o suficiente.

Eu o amava, e odiava-me por ter aquele sentimento. Edward era o centro da minha vida. Tão importante como sol,ou ate mais que isso. Mas de um tempo para cá estava tudo confuso. Mais brigávamos que aproveitávamos de nosso amor.

Eram na maioria das vezes brigas insignificantes, ou super importantes. O nosso futuro, para onde iríamos, e outras tantas coisas. Eu o amava tanto que não conseguia nem pensar em me separar dele, e eu podia apostar que aquilo era recíproco.

Permiti-me ficar ali durante um bom tempo, ate que percebi que logo o sinal iria bater, e o banheiro lotaria de garotas fofocando sobre o que tinha acontecido com o cara mais lindo da faculdade e a sua namorada, mas conhecida como patinha feia ou Bella.

Tentei disfarçar o inchaço que ficou meu rosto, mas desisti quando comecei a chorar novamente. Seria uma boa idéia voltar para casa, eu precisava de um lugar onde eu poderia pensar melhor no que fazer.

Quando sai do banheiro acabei sendo tomada por dois braços.

- Me perdoa, por favor – Sussurrou em ouvido, apertando meu corpo contra o seu – Eu sei que sou o pior tipo de pessoa desse mundo. Eu queria poder morrer apenas para diminuir a
raiva que sinto de mim nesse momento. Mas se isso acontecesse eu ficaria sem você do mesmo jeito. Então eu prefiro me odiar e sentir nojo de mim e está ao seu lado, do que me livrar de tudo isso e perder você Bella. Então por favor, eu imploro, me perdoa.

- Por que você fez isso? Por que ficou com ela? – Perguntei.

- Não sei, eu realmente não sei. Mas estou arrependido.

- Você falou coisas bonitinhas para ela.

- Falei coisas que um homem falaria para uma qualquer.

- Ela disse que eu era insignificante para você. Jessica estava certa.

- Bella, eu te amo. Será que não entendi a capacidade que você tem sobre mim. Eu quase me atirei da janela do quarto de Emmet quando ele me lembrou o que eu tinha feito. Eu estou quase para fazer isso agora mesmo.

- Não seja tolo, a sua morte causaria um grande desequilíbrio mundial. As coisas perderiam o sentindo, e seria capaz de haver uma guerra para definir o pais no qual você seria sepultado. E principalmente eu. Perderia a minha razão de viver.

- Então você me perdoa?

- Eu não consigo ficar brigada com você. Simplesmente não consigo.

- Eu prometo. Vou dar o máximo de mim para não te fazer mais sofrer.

Eu o abracei com mais intensidade. Tentando de alguma maneira fixá-lo ali e nunca mais me separar dele. Beijei a nuca dele. E deitei minha cabeça em seu ombro.

- O que foi? – Ele perguntou, sabia que aquilo era um sinal de que algo estava errado.

- Me perdoa pelo o que eu falei ontem? – Sussurrei.

- Você estava certa. Eu só te faço sofrer. Principalmente nos últimos meses. Mas vou fazer o possível para nunca mais te deixar derramar uma única lágrima, a não ser que seja de alegria.

- Eu estava exaltada, com muita raiva. Não queria ter dito aquilo. Eu te amo viu? E você sabe como é difícil para mim admitir um sentimento por alguém.

- Eu sei, meu amor. Vem, vou te levar para casa, fiquei sabendo o que aconteceu na sua aula e vim te encontrar aqui.

- Vou pegar as minhas coisas na sala. Reze para que Jéssica não esteja lá. Não me controlaria e acho que sou capaz de acabar com ela.

- Você me dá medo – Ele falou deixando que um pouco de graça saísse entre sua fala – Mas deixa que eu pego, Jéssica é um tanto maior que você, não quero que ela te machuque.

- Esta me chamando de fraca?

- Não, apenas estou cuidando da minha boneca de porcelana – Ele respondeu – Pega a chave do meu carro, te encontro lá em dois minutos.

O sinal tocou, e nós nos separamos, eu segui para fora do prédio, indo na direção da vaga que Edward sempre usava, e me joguei no banco de carona assim que entrei.

O carro estava bem mais confortável que lá dentro. Era mais aconchegante, e era um lugar nosso. Meu e de Edward.

Meu nariz começou a me irritar e eu procurei por um lenço no porta luvas, mas foi nesse momento que eu vi uma carta aberta. Como em um reflexo meu coração se apartou e eu peguei a carta.

Seattle Grace Hospital.

Comecei a ler a carta rapidamente e vi o que se tratava. Mas antes que eu pudesse terminar de ler, duas batidas na janela ao meu lado me chamou a atenção. Guardei a carta rapidamente e abri o vidro.

- Demorei? – Edward perguntou passando-me minhas coisas.

- Não – Respondi – Você não tem lenços aqui? Acho que estou ficando resfriada.

- Tem no fundo do porta luvas Bella, você que colocou lá – Ele respondeu. Deu a volta no carro e sentou no banco do motorista.

Após fechar todo o carro e ligar o aquecedor ele levou a mão na minha testa.

- Você está um pouco febril. De qualquer jeito eu ou cuidar da minha paciente preferida quando chegarmos em casa.

- É claro, eu sou sua única paciente – Brinquei.

- Temporariamente, daqui há dois meses eu me formo, e então eu terei muitos outros. Não vejo a hora de começar a colocar a mão na massa. Mas você sempre será a minha paciente preferida.

- Bom saber disso doutor. Mas lembre-se, eu sou uma paciente informada, e muito chata.

- E isso faz gostar mais de você.

- Chato – Falei esboçando um sorriso.

Eu e Edward morávamos juntos desde que havíamos noivado há sei meses. Nosso relacionamento era um tanto apressado, mas nos amávamos muito e sabíamos que nem as brigas nos separaria. Eu e ele não conseguíamos ficar brigados. Qual fosse a causa.

Os pais dele já haviam tentando nos separar milhões de vezes. Achavam que eu não era boa suficiente para uma pessoa como ele. Para falar a verdade, além de Edward, ninguém achava que eu era boa suficiente para ele.

Edward era o filho único de Carlisle Cullen, o primeiro ministro do país. E a mãe dele não é ninguém mais que a primeira dama da França. E eu? Eu não passava de uma pobre garota filha de uma garçonete e de um mecânico de uma cidade esquecida pelo sol. Eu mal sabia como tinha conseguido entrar naquela faculdade, mas agradecia profundamente, pois fora ali que eu o encontrara.

Princeton era uma ótima faculdade, dava instalações para os alunos, mas eu e Edward morávamos em uma casa pequena, do tamanho certo para nós dois. Ficava no caminho para faculdade.

- Passa em alguma lanchonete e compra sorvete? – Pedi depois de um tempo em silencio.

- Sorvete? Mas você está resfriada.

- Mas eu quero sorvete.

- Faz o seguinte, mais tarde, quando eu já estiver cuidado de você, saimos e compramos sorvete.

- Como você é chato Edward.

- Eu não gosto de quando você fica doente, e você sabe que isso não é algo muito difícil.

- Claro que não, a única sorte que eu tive ate hoje foi ter você comigo.

Ele repousou sua mão em minha perna, e assim seguimos ate chegarmos em nossa casa.

Lá, ele me carregou, sobre protestos meus, ate a nossa cama, e me deitou, cobrindo todo o meu corpo. Depois saiu do quarto e só voltou depois de cinco minutos com um xícara de chá na mão.

Me obrigou a beber ate a ultima gota. Mas eu não deixei barato. Quando terminei de seguir a ordem dele, o puxei para perto de mim, tirando a camisa que ele usava, e o deitando sobre mim.

E mais uma vez seguiu-se o nosso ritual de reconciliação. Nada estaria bem ate que nos sentíssemos apenas um.

Ele me tirou a roupa e começou a acariciar o meu corpo. Podia sentir sua respiração contra
meu corpo. Ele beijava meu ventre e subia ate que chegou em minha boca. Nesse momento eu já podia sentir seu volume roçar em meu sexo molhado. Estávamos os dois em um estado perfeito para fazer o amor que precisávamos naquele momento.

Suas mãos me apertavam com leveza, eu escutava ele falar coisas que eu gostava de ouvir.

- Minha linda, minha princesa. Eu te amo, e jamais falaria coisas bonitas para alguém que não fosse você – ele sussurrou uma certa vez. E então ele começou a entrar em mim, de maneira lenta, deixando que a curiosidade e a vontade me tomassem e me deixassem mais excitada– Eu jamais amarei ninguém além de você. É claro que eu vou amar os nosso filhos, mas por você será algo especial.

Eu não tinha resposta para aquilo. Então beijei-lhe.

Ficamos ali durante algumas horas, sentindo o prazer de ser apenas um.



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Notas finais do capítulo

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