Os Seus, Os Meus (os Deles) E Os Nossos escrita por WaalPomps


Capítulo 44
Epílogo Brittana


Notas iniciais do capítulo

AIN, NÃO ME AGUENTO, TENHO QUE POSTAR /chora
Bom galera, curtam esse epílogo e comentem bastaaaaaaante para conseguir DOIS capítulos bônus amanhã. Porque sou muito legal u.u
HUAHUAHUAUHAUHAAUH



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Santana P.O.V

Ok, essa casa está muito quieta. Quieta demais. Não deveria estar tão quieta.

_ Britt-britt? – sussurrei, beijando o ombro de minha esposa, que resmungou – Brittany, são 9h e a casa está em silêncio.

Ela se sentou assustada, encarando o relógio e me encarando logo depois, com a boca ligeiramente aberta.

_ Você vê o Kyle e o Nate e eu a Amanda? – propus e ela concordou, ambas apanhando os robes e levantando. Abrimos com cuidado a porta, caminhando lentamente pelo corredor até as duas portas. Contamos três e abrimos.

_ Sant, eles não estão aqui. – assustou Britt, vendo que os meninos não estavam no quarto.

_ Eu sei amor... Eles estão aqui. – respondi, puxando-a pela mão para o quarto da nossa filha caçula.

Nate, de seis anos, havia abaixado a grade do berço da irmã e ele e Kyle, de três, estavam sentados em duas cadeirinhas que haviam trazido do quarto, brincando com Amanda, de três meses.

_ Oia mamãe. – comemorou Kyle, enquanto a irmã ria de suas caretas – Ela dosta da gente.

Virei para Britt que sorria emocionada e me aproximei, abaixando ao lado deles.

_ É claro que gosta meu anjo, ela é sua irmãzinha. – disse, beijando a cabeça dos dois – Faz tempo que vocês tão aqui?

_ Uma hora. – respondeu pensativo Nate, encarando seu relógio do Ben 16 – Eu vi que ela chorou muito a noite, ai quando ouvi ela resmungar vim ficar com ela para vocês dormirem.

_ Olha que homenzinho responsável, você não acha Britt? – perguntei e minha esposa, que assentiu se aproximando e se abaixando ao lado de nosso filho mais velho.

_ Muito responsável, nem parece ter seis anos. – brincou ela – Agora que tal nós três descermos preparar panquecas enquanto a mamãe amamenta a Amanda?

Os meninos concordaram e se levantaram, levando suas cadeiras de volta para o quarto e descendo com a mãe, enquanto eu apanhava a pequenina do berço e me sentava com ela.

Sempre soube que iria querer ter filhos com Britt, mas não estava nos planos eu engravidar. Mas assim como a mãe biológica e Quinn, Brittany tinha pressão alta, mas ao contrário de minha cunhada, que conseguiu controlar em todas as gravidezes, a de Britt pelo problema no parto foi acentuada.

Só descobrimos isso quando ela já estava grávida de Nate, gerado por inseminação artificial de um doador anônimo muito parecido com Britt, pois os óvulos eram meus. Mas minha esposa foi até o fim e quando estava de sete meses, teve uma convulsão muito forte.

Fomos às pressas para o hospital, onde nosso filho nasceu por uma cesárea de risco, com Brittany fortemente sedada e eu em pânico. Nate passou três meses no hospital, dos quais Britt ficou na UTI por quase um.

Depois de tudo isso e do próprio médico recomendar que Britt não mais engravidasse, achei que ficaríamos apenas com Nate, o que para mim já estava de bom tamanho. Mas quando Quinn anunciou mais um filho, a situação se complicou e eu me vi numa encruzilhada, na qual a solução foi eu engravidar.

E por grandes ironias, quem decidiu ter mais um fui eu, louca de vontade de ter uma menina, que foi atendido. Amanda chegou para coroar nossa já perfeita e feliz família e, apesar de nossos receios, foi bem recebida pelos irmãos mais velhos.

_ Mamãe, a mami perguntou se você quer que ela venha trocar a Amanda para você tomar café? – perguntou Nate e eu concordei, vendo-o sumir pela porta. Alguns momentos depois, Brittany entrou, enquanto eu deitava a bebê no trocador.

_ Você fica linda e sexy desempenhando esse papel de mãe sabia? – perguntou ela, me beijando.

_ Nós duas ficamos amor. – respondi, a abraçando – Mas eu preferia pular as partes incomodas, como meus peitos parecendo dois melões.

_ Eu gosto. – brincou ela e nós rimos – Seu resguardo podia acabar logo né?

_ Mais alguns dias unicórnea, e logo poderemos nos divertir.

_ Vou manter os gnomos longe. – prometeu ela – Agora vá comer.

Com o passar dos anos, Britt passou a ser bem menos avoada. Ainda tinha um raciocínio lento, mas bem menos do que antes. Porém seu jeito doce continuava o mesmo e Kyle parecia ter puxado isso dela, assim como a maior parte dos atributos físicos.

Nate por outro lado puxara minha personalidade por completo, e podia ser igual ou mais malvado do que eu costumava ser. Porém na parte física, ele parecia mais uma mistura. O cabelo era escuro como o meu, mas tinha os olhos claros, provavelmente algo vindo do doador, e como uma de minhas avós tinha olhos verdes.

Ainda não podíamos dizer muito sobre Amanda, mas Carole diz que ela lembra muito Britt quando era bebê, apesar de na aparência ter saído a mim, já que dessa vez colocamos os óvulos das duas para tentar a sorte.

_ Mamãe, torta pa mim. – pediu Kyle, com sua pronuncia ainda um pouco errada.

_ É corta que se diz bobão. – provocou Nate, que como eu disse, pode ser um malvado quando quer.

_ Nathan Edward Fabray-Berry, parou agora. – ralhei e ele se calou, encarando a pilha de panquecas – Deixa que a mamãe corta meu amor e depois subam se trocar para irmos para o batizado, está bem?

Os dois concordaram, voltando a comer em silêncio, enquanto eu me servia e comia. Logo Nate subiu, seguido por Kyle e eu coloquei os pratos na lava-louça antes de segui-los. Chegando ao quarto, vi que Amanda estava em seu cesto sobre a cama, enquanto minha esposa se esforçava para colocar o vestido pelo lado contrário.

_ É do outro lado Britt. – disse docemente, virando a peça de roupa e lhe entregando, que sorriu brilhante para mim.

_ Quer ajuda para se trocar ou posso ir ver os meninos? – perguntou ela e eu disse que fosse cuidar dos garotos. Me troquei rapidamente, apanhando Amanda, que estava acordada e sorria para o nada.

_ Pelo visto, você vai ser um unicorniozinho igual a mamãe Britt. – pensei alto, beijando sua cabeçinha.

_ Mamãe, vamo? – chamou Kyle e eu concordei, lhe dando a mão para descermos a escada, onde Britt já esperava, com Nate abraçado a ela. Sorri para os quatro amores de minha vida, antes de sairmos pela porta.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e vomitado arco-iris like me *-*
Ah sim, e um pedido: gostaria de saber o nome de vocês. O verdadeiro HUAHUAHUAUHAAHU É que as vezes fico meio perdida aqui :s
Enfim, beijinhos ;@