Os Seus, Os Meus (os Deles) E Os Nossos escrita por WaalPomps


Capítulo 33
Cap. 30 - Love is in the air


Notas iniciais do capítulo

Me mateeeei para esse capítulo ter todos os shipppers. Espero que gostem e comentem galera, isso sempre incentiva.



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Santana P.O.V

A primeira semana que se seguiu a derrota nas Regionais foi no mínimo deprimente. Continuávamos a nos encontrar todos os dias, mas como não tínhamos mais que ensaiar, era algo deprimente e tedioso.

_ Kurt, que merda é essa? – perguntamos quando o maluco entrou carregando tecidos e bugigangas com a ajuda de Blaine.

_ Se não temos o que fazer, arranjamos. Meus sobrinhos nascem logo e temos que finalizar a decoração. – animou-se ele. Os meninos gemeram de desgosto, apanhando os instrumentos e tentando ignorar Kurt, Quinn, Rachel e Mercedes que gritavam que nem menininhas.

Sr. Schue saiu de fininho, na certa para dar uns amassos na Srta. P e mamãe e David não apareceram hoje. Porque, eu realmente prefiro não saber.

_ Quer dar uma volta? – sussurrou Britt em meu ouvido e eu sorri, apanhando-a pela mão e saindo correndo. Para onde, vocês nunca saberão.

Puck P.O.V

_ Por favor, diz que o quarto do nosso filho não é rosa. – pedi, enquanto tirava minha roupa no quarto. Quinn já estava no banheiro e eu a ouvi ligar o chuveiro.

_ Claro que não amor. – garantiu ela – E vai ser do Toy Story mesmo. Depois de tudo que ele ganhou do tema, Kurt não pensaria em outra coisa.

_ E eles tentaram descobrir os nomes? – perguntei, entrando e vendo-a já debaixo do chuveiro. Ooo paraíso.

_ Obvio que sim. – riu ela – Mas é claro que eu não contei. – ela colocou a cabeça para fora da cortina – Você vem ou vai ficar ai me olhando com cara de bobo?

Eu ri, entrando atrás dela. Não pensem besteira safados. Nos últimos dias o que eu mais gosto de fazer quando estou perto dela é ficar acariciando sua (gigante) barriga. O que acontece depois é conseqüência.

_ Logo eles vão estar aqui. – eu sorri, colocando as duas mãos no ventre dela.

_ E eu vou sentir pouca dor para colocá-los aqui. – resmungou ela e eu ri – Você ri porque não é de você que eles vão sair.

_ Bom, eu sei algo que pode ajudar a facilitar a saída deles. – eu disse maroto e ela gargalhou. Muito bem, saiam do banheiro que agora é momento privativo.

Rachel P.O.V

Finn estava estranho nos últimos dias. Na verdade, todos estavam, mas ele estava um pouco mais.

_ Você está bem? – perguntei enquanto ele dirigia em silêncio. Ele estava distraído então demorou alguns minutos para assentir – Onde estamos indo?

_ Você já vai ver. – prometeu ele, sorrindo torto.

Logo, entramos em uma rua conhecida. A rua onde cresci. Estávamos indo à casa de meus pais.

Quando Finn parou na entrada de carros, ele me olhou e estendeu a chave, dando sinal para que eu entrasse. Concordei, saindo do carro e caminhando lentamente até a porta. Na ultima vez que eu viera aqui, não sabia da morte de meus pais ainda.

Quando coloquei a chave no trinco, quase podia ouvir o riso de papai do outro lado da porta. Girei a maçaneta, esperando encontrar os dois sentados no sofá, com mamãe na poltrona e meus irmãos discutindo. Mas posso classificar o que encontrei como melhor ainda.

Havia velas por todo o lado e uma trilha de pétalas de rosa que se estendia até a escada e por todos os degraus. Parei no primeiro degrau e encarei Finn que fechava a porta.

Sorri para ele e ele retribuiu. Está na hora de criar novas lembranças dessa casa...

Sam P.O.V

_ Sam? – ouvi Mercedes batendo na porta do meu quarto e pedi para ela entrar – O que foi? – perguntou mostrando o celular para o qual eu a havia pedido para vir me ver.

_ Eu tenho um presente para você. – contei, puxando-a para sentar comigo na cama – Lembra que você me disse que seus pais se conheceram no Havaí? E te conceberam lá?

_ Sim. – concordou ela desconfiada.

_ Bom, eu conversei com o Burt e com a ajuda dele, eu consegui isso. – disse, apanhando um embrulho na minha gaveta cabeceira.

Ela me olhou temerosa, mas abriu do mesmo jeito. Dentro havia um arranjo de braço, parecido com os de formatura, mas num estilo bem havaiano.

_ O que é isso? – perguntou ela, encarando o arranjo bem velho e ressecado.

_ O arranjo que seu pai deu para sua mãe, na noite em que eles foram ao luau. E você foi concebida. – brinquei e ela me olhou incrédula – Sua mãe guardou dentro de um livro e certa vez comentou com o Burt. Eu queria te dar algo que te lembrasse deles. Nada melhor do que isso.

_ Obrigado Sam... – sussurrou ela com os olhos cheios de lágrima – É lindo, de verdade.

Eu sorri, acariciando seu rosto e me aproximei para beijá-la. Logo depois, deitamos lado a lado na minha cama, encarando o teto, onde eu tenho uma replica da galáxia com figuras do Star Wars.

Kurt P.O.V

Eu precisava fazer alguma coisa. Eu precisava agir. Isso não podia ficar assim. Ele não podia fazer isso.

_ MERCEDES! CAROLE! – gritei, saindo do meu quarto com um Blaine atônito atrás de mim. Além delas, claro, a casa inteira veio de brinde.

_ Kurt, o que foi? – perguntou minha prima preocupada.

_ Papai acabou de me ligar. – sussurrei.

_ Está tudo bem? – perguntou tia Shelby assustada. Carole estava estática, me encarando.

_ Ele vai se mudar de Washington. – começou Blaine.

_ Ele vai voltar? – se alegrou Carole e eu neguei.

_ Ele vai para a Rússia daqui a duas semanas. – completei meu namorado – E ele não sabe quando vai voltar.


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Notas finais do capítulo

Bom, continuem perguntando no ask (amo as perguntas de vocês) e comentem. Beeeijos ;@