Ammy

Eu estava molestada... Isso molestada, eu não sabia o que veria a acontecer se Gregory não estivesse ali... Eu tinha que agradecê-lo de alguma forma, ele tinha salvado a minha vida, Meu corpo estava todo doido como se eu estive-se sido jogada a esmo em qualquer canto e depois pisoteada, meu corpo estava mais fraco do que quando esgotei minhas energias minha força estava abaixo de zero, estava tão necessitada de ajuda em uma situação mais do que precária que Gregory teve que me carregar, eu estava traumatizada nunca tinha acontecido algo assim comigo anteriormente, eu cruzei os meus dedos atrás do pescoço de Gregory e ele passou a mão pela minha cintura me montando no cavalo na tua frente deitada com a cabeça apoiada em seu tórax.

Chegamos enfrente a casa que estávamos hospedados e antes que ele pude-se pisar onde eu considerava território inimigo graças a tal  “Carmel perfeitinha doce e meiga” puxei o teu braço eu olhei bem fundo nas suas orbes grandes azuis e vi sua alma límpida ficamos ínfimos 20 segundos nos olhando em busca do caminho que revelaria a alma do outro no fundo dos olhos quando ele parecendo acordar de um sonho balançou a cabeça.

-O que foi Ammy, não está se sentindo bem ainda?

-Não, não é isso é que eu queria te pedir desculpas, você não é o inútil, verme, imprestável, nojento e misero humano que eu te caracterizava para falar a verdade você é mesmo humano?

- Até onde eu saiba sim. - ele falou tirando a minha franja esverdeada do meu olho e colocando atrás da orelha- E você também não é uma garota irritante, chata e metida como eu pensei...- ele acariciou a minha bochecha e eu tinha certeza que eu estava extremamente vermelha.

-Hum, que bom pensei que você realmente me odiasse- falei dando um passo a frente e colocando as minhas mãos no seu pescoço.

-Como poderia você é simplesmente encantadora.- ele falou colocando as mãos na minha cintura de forma firme e delicada.

-E você não tem vergonha de seduzir uma garota indefesa de forma tão perfeita?-eu disse puxando ele para mais perto.

-E a garotinha indefesa não gosta de ser seduzida?- ele falou me fuzilando com os olhos.

-Depende quase sempre não, mais se for por caras que chegam misteriosamente a dá um desafio e uma vontade inestimável de vencê-lo é charmoso e sexy ao mesmo tempo... Ai eu poderia pensar. - eu falei ele abriu a boca eu fechei os olhos nossos narizes se encostaram e faltavam menos de meio milímetro para nossos lábios e línguas entrarem em outra guerra, sem espadas, quando eu ouvi uma voz irritante vindo para perto de nos e imediatamente nos separamos.

-BUUUH! – uma garota pulou entre a gente- se assustaram?- e eu
percebi era a Carmel.

 -O que você quer garota?- eu disse me segurando para não enforca-la.

-Nada só estava preocupado, não é educado deixar a visita solta por ai, sem guia.- ela fuzilou os olhos de Gregory dando um passo a sua direção, imediatamente Gregory deu um para traz, mas não teve tempo a garota que vende o seu corpo por troca de dinheiro (para não falar nomes mais feios) tinha pulado encima dele e o beijado.

-Garota, você abusou da minha paciência.- eu falei a puxando
pelo cabelo, e entramos em uma briga que para mim era uma humilhação com arranhãozinhos, tapinhas e puxões de cabelo essa garota não sabe lutar, cansei da sua insistência em tentar me atingir dei uma rasteira, puxei a espada ela estava lá caída encostei a ponta da espada na garganta dela.

-Não se mexa.- falei com os olhos fuzilando ódio. E Gregory a nossa frente estava com uma pose do tipo ” ah que massa estão brigando por mim”

-Ah Ammy, deixa disso...- ele falou, mas antes que ele tentasse pronunciar qualquer outra silaba o fuzilei com os olhos vermelhos de fúria e ele se calou.

-Só tenho um aviso para te dar... Não mexe com  o que não deve...- eu falei irritada pressionando a espada na garganta dela.

-Ooo..ok.- ela gaguejou, estava tremendo de medo.

Tirei  a espada do pescoço dela a guardei virei de costas seguindo para casa, o erro dela foi tentar me enforcar pelas costas, só bati o punho para traz e dei um soco certeiro e perfeito,  desmaiando-a.

-Ual... Agora eu percebo porque você realmente não me odeia, porque se me odiasse eu não estaria vivo. -ele falou rindo.

-Idiota.-eu falei irritada.

Ele começou a brincar comigo eu entrei no jogo, corri passei na frente dele e parei enfrente a porta.

-Deixa eu entrar...- ele pediu fazendo beicinho.

-Deixo não... Qual a senha?- eu falei rindo

-Isto.- Quando eu ia falar que ele tinha que falar alguma coisa minha boca foi tapada com um beijo... Borboletas, furacões, tempestades, pássaros, flores todas as coisas rodaram o meu corpo e eu achando que ia passar mal, mas não parei eu acho que morreria se para-se.