Dog Days Are Over escrita por Srta F, Sammy


Capítulo 8
Sumiço


Notas iniciais do capítulo

Sasa
Eu sei que eu demorei séculos pra postar esse capítulo, mas a inspiração não bateu na minha porta ~~le voz dramática~~
Boa leitura! o/
ESPEREM!! Hello... Sou eu, a Flora, a Sammy não queria colocar esta última parte aqui npor preguiça, então aqui estoy yo ~le español fail~... Se possível escutem Love Is War: http://www.youtube.com/watch?v=C-3cmEOWwlM
Esses são os sentimentos da Annie em relação ao George e à Victorie.



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POV's Annie


Estou totalmente desgostosa com os meus irmãos. Eu pego o garoto que eu amo beijando outra e eles dão risada da minha desgraça? Ah, mas isso não fica assim não!

Fui até a arena. Bem no lugar onde vi os dois se beijando. Senti uma vontade imensa de gritar e jogar facas em tudo que aparecesse na minha frente, mas não consegui.

– Se ao menos fosse outro... - foi tudo o que eu consegui dizer. Lágrimas grossas rolavam pelo meu rosto. Me agaichei, suportando a cabeça nos braços. Senti alguém fazer carinho no meu cabelo e ergui a cabeça. - M-mãe? - ela sorria.

– Olá, queridinha. - cumprimentou ela. Ela tinha cabelos loiros cacheados e olhos pretos como eu. - Por que está chorando? - perguntou ela. Limpei as lágrimas e assumi uma expressão de raiva.

– Victoire e George se beijaram. - murmurei irritada virando o rosto. Olhei pra ela e percebi um olhar de culpa. - Espera... Foi você que...?

– Ah, vamos Annie, querida! - suspirou ela. - Essa menina já teve o amor dela morto, ela merece ficar com ele mais do que você! Mas não se preocupe – acrescentou ela rapidamente, vendo a minha cara indignada. -, tenho certeza de que a sua pessoa já está a caminho.

– Estou considerando entrar na caçada. - murmurei. Ela abriu a boca e levantou com tudo.

– Ah, não, nananinanão! Na caçada filha minha não entra! - vociferou ela.

– Mas... A Estella já entrou, não entrou? - perguntei, inocente.

– É... entrou... infelizmente... - disse ela, contorcendo a cara. - E infelizmente, morreu. - assenti levemente com a cabeça. - Coisas horríveis acontecerão nesse lugar, e no meio disso, ele surgirá pra você.

– Que tipo de coisas? - perguntei.

– Sinto muito, já falei demais. Não posso dizer mais do que isso, Apolo me proibiu. - disse ela, tristemente. - Bem, tchau, queridinha. Não desanime e principalmente: não entre na caçada! - ela acrescentou urgentemente, se dissolvendo em névoa rosa.

– E o pior é que eu nem em sei como encontrar Ártemis. - choraminguei.

Saí da arena. Ao longe, na praia George estava abraçado com Victoire. Sorri ao ver os dois, espero que eles estejam felizes. Algumas lágrimas silenciosas insistiam em cair pela minha face, mas eu sorria.

Fui em direção ao campo de morangos, na esperança de achar Nath e Rose. Senti uma mão cutucar meu ombro, e assim que eu me virei me deparei com uma mulher de cabelos pretos cacheados, olhos púrpuras sem pupilas, trajando uma veste roxa com estrelas prateadas desenhadas.

– Oi. - cumprimentou ela. - E tchau. - senti um solavanco nas costelas e despenquei no chão.

POV's Edward

Victoire e George estão namorando. Sonya e Marcos estão namorando. Nathalia e Raphael estão em uma amizade colorida. E eu sou Forever Alone.

Há alguns dias, eu tentei me confessar para a Calipso. Consegui? HAHAHAHAHAHAHAHA, não. Foi a experiência mais vergonhosa da minha vida. E ainda por cima, eu tenho um perfume de garota na minha mochila! Não sei de onde ele veio, mas eu só sei que tenho.

– Por que eu tenho um perfume de garota na mochila? - murmurei zangado, tirando o perfume francês de dentro da mochila.

– Ahn... Perfume feminino? - disse Sonya. Nossa, que coisa linda, eu jurava que não tinha ninguém no chalé.

– Ria se quiser. - me virei bruscamente.

– Fui eu que coloquei aí. - disse ela, apontando pra mochila.

– Que?

– Eu roubei da Annie. - choramingou ela. - Mas ela tem um armário de perfumes, e nem sentiu falta. Na pressa, sua mochila era o que estava mais perto.

– Sabe, assim que você sair do Acampamento, vá procurar um psicóloga. - falei, sarcástico.

– Eu já terminei o ensino médio. Vou ficar aqui no Acampamento mesmo. - disse ela.

– Mas... não vai nem visitar a sua mãe? - perguntei.

– Minha mãe... morreu. - respondeu ela, numa voz melancólica. - E eu não posso ficar com os meus avos, eles não tem mais idade pra cuidar de uma adolescente problemática.

– Não precisa responder se não quiser, mas, - engoli seco, mordendo a língua, receoso se eu deveria ou não perguntar aquilo – como ela morreu?

– Num acidente de carro. Minha mãe ia me deixar em um orfanato, já que lá eu não correria muito perigo com os monstros. Mas deu tudo errado, ela estava dirigindo com um cão infernal atrás, desesperada, até que não aguentou mais e capotou o carro. Foi assim que eu ganhei essa cicatriz. - disse ela, afastando uma mecha do cabelo ruivo, revelando uma cicatriz em cima da sobrancelha. - Eu tinha uns quatro anos, e desde sempre soube o que eu sou. Eu não consegui matar o cão, mas corri o suficiente até chegar no orfanato.

Ela sorriu fracamente e saiu do chalé. Por fim, coloquei o perfume em cima da cama dela e comecei à me sentir estúpido. A maioria dos semideuses, não tem os pais mortais vivos. Isso porque a maioria morre pra protegê-los, e alguns somem de vez deixando eles sozinhos. Somente alguns campistas saem no Acampamento depois das férias. Eu reclamava de não ter conseguido me confessar pra Calipso, enquanto Sonya havia visto a mãe morrer. Eu sou um idiota mesmo.

Saí apressadamente do chalé. Vi Annie sentada entre alguns arbustos de morango, com os olhos inchados. Nathalia e Rose estavam passando lá e viram. Imediatamente, Rose pôs as mãos na boca e Nathalia se virou zangada pra mim.

– Olha, se foi você que fez ela chorar... - ela cerrou os punhos. Empalideci, e cambaleei para trás.

– Eu n-n-não f-f-fiz n-nada- fui interrompido por um soluço. Pronto, tô ferrado.

– Não... culpem... ele, ele não fez... nada, já tinha me encontrado cho... chorando! - soluçava ela. As duas suspiraram aliviadas.

– Se não foi ele, quem foi? - perguntou Rose.

– Ahn, eu nem sei o quê eu tô fazendo aqui, então eu já tô indo... - murmurei. Ninguém sequer percebeu que eu tinha falado. Saí de lá em disparada, eu precisava fazer alguma coisa de útil, que não fosse ficar admirando a beleza de Calipso, como se isso fosse uma coisa útil a se fazer na vida...

Fui para a praia, e lá estavam George e Victoire se beijando. Ok, canoagem, aí vou eu.

Para a minha sorte (ou azar, depende do ponto de vista), Calipso não estava lá. Mas Raphael também estava. Ele me fuzilou com os olhos. Tentei desviar o olhar, mas ele tem uma cara muito séria quando ele quer, e os olhos... não consigo simplesmente ignorá-los. Não pense besteira.

– Harry disse que temos que nos dividir em dupla. - disse ele, zangado. - Não tenho ninguém pra ir porque acabei de chagar. Então só sobra você, vamos logo.

Assenti com a cabeça. Segui com ele até uma canoa. Nós entramos e começamos à remar. Estávamos num silêncio profundo, até que a voz dele se pronunciou:

– Por que a Nathalia está tão irritada?

– Eu... dei um fora nela enquanto estávamos em missão. - respondi. Ele se virou pra trás e por um momento achei que ia bater na minha cara.

– Ela tem que te esquecer logo.

– É, mas... eu acho que é meio difícil se esquecer do ex-namorado. - ai, meu santo Hermes, por que que eu disse isso? - Não que ela tenha que carregar isso pro resto da vida mas... deve ser difícil. - o silêncio profundo se estabeleceu de novo.

Descemos da canoa e eu fui para o banho. Água gelada. Daora a vida.


POV's Calipso

Não vi Edward durante o dia todo. Queria conversar com ele sobre o sonho, mas como não achei, melhor não falar nada.

Eu... realmente não deveria ter contado à Victoire. Quanto menos pessoas envolvidas nisso, menos pessoas machucadas.

De noite, enquanto eu dormia, sonhei que estava de volta à Ogígia. Sozinha. Hefesto havia me visitado, e eu pedi para que ele me leva-se até Zeus. Ele fez isso, e na hora em que vi o soberano dos céus, pedi para quê ele me matasse de uma vez por todas.

Acordei e fui para a mesa do café. O sonho me fez refletir se não era isso que eu queria fazer mesmo. Se eu pedisse para me matarem, não facilitaria as coisas?

O chalé de Atena estava desesperado. Por todos os lados eles procuravam Quíron. Quando avistaram o centauro, correram até ele assustados.

– Victoire! Ela foi sequestrada! - estremeci.


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Notas finais do capítulo

So, gostaram? O próximo capítulo é da Flora!



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