Neurose (HIATUS) escrita por KaulitzT


Capítulo 1
Resumption


Notas iniciais do capítulo

Bom, não estranhem que a capa não seja o Bill, é que essa temporada vai ser mais focada na Dill. Mas de qualquer forma vocês já entendem bem, e vão se acostumar com o desenrolar de tudo! Espero que gostem ^^



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Minha cabeça doía, sentia meu corpo tremer de forma descompassada, eu tinha medo e aquilo tudo me causava náuseas.

Como num impulso, abri meus olhos, e o ar parecia doer ao entrar em meus pulmões.

Deparei-me com o rosto de alguém familiar, um rapaz loiros de olhos azuis.

Adrian, sim eu me lembro.

Uma nostalgia dolorosa tomou conta do meu ser.

Eu me lembrei, sim, lembrei de tudo. Marlin matou minha mãe, barlabar estragando minha vida, e a pior parte, perder ele, o meu amor, meu Bill.

Adrian, cadê o Bill? - Levantei num pulo. Eu precisava do meu amor do meu lado.

– O que? - Ele perguntou atordoado.

– Bill. Cadê ele? - Perguntei agarrando o colarinho da blusa de Adrian.

– Como, como você se lembra?

– Eu nunca poderia me esquecer do amor da minha vida. - Respondi séria.

– Tá de brincadeira ? - Gritou jogando as mãos para o alto.

– Por que estaria? - Respondi no mesmo tom.

– Eu espero finalmente pra que otário sumir, e você ainda lembra dele?

Adrian! - Gritei repreendendo–o.

– Qual é Dill? Era pra você ter esquecido ele.

– Eu amo ele. Não dá para simplesmente esquecer.

– Claro que dá Diana! Você não entende, eu estou aqui, pronto pra você, enquanto você continua sofrendo por esse babaca, faça-me o favor.

– E dai?

– Dai que eu te amo, eu posso tomar conta de você, sem que você tenha abrir mão da sua vida. Qual é Dill, eu aqui, pra você, é só você me aceitar. Eu posso te fazer feliz. - Adrian segurou minhas mãos delicadamente.

Adrian, o meu coração é dele, sempre vai ser assim. Desculpe.
Ei, eu posso te ensinar a me amar. Eu só te peço uma chance, só uma.

Adrian era lindo, isso não tenho como negar, mas eu simplesmente não sentia por ele o que sentia por Bill, nem de longe.

– Eu não posso, sinto muito.

– Por favor Dill, esquece ele. Eu te imploro. - Ele pedia com os olhos marejados.

Andrian, desculpa. Não é tão simples assim.

Ei. - Começou a se aproximar de mim. - Eu posso te esperar, mas preciso que você me deixe tentar. - Ele diminuía a distância entre nós com passos largos, a cada centímetro eu sentia seu calor mais perto de mim, meu coração estava acelerado, e eu não sabia o por que. - Eu posso fazer com que esqueça. - Ele colocou uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. A essa altura, eu já sentia seu hálito quente se aproximando de mim.

Nossos lábios se encostaram, eu continuei estática. A boca de Adrian pedia que a minha fizesse movimentos sincronizados com a dele, e involuntariamente ela atendeu a seu pedido.
Seu beijo era calmo, tranquilo e quente. Eu me senti estranha, mas me sentia bem.

– Para Adrian. - Empurrei-o para longe com toda força.

– Por que? - Perguntou ainda de olhos fechados.

– Eu não posso. - Respondi tímida.

– Por causa dele, não é?

– Sim. Eu não posso fazer isso.

– Droga. - Ele socou a parede, fazendo com que a mesma estremecesse.

– Eu amo ele Adrian, entenda isso.

– Para! - Ele gritava novamente. - Para de dizer isso. Dói muito. Dói saber que você nunca será minha, por causa daquele idiota. Mas quer saber Diana? Eu fico muito feliz por isso.

– Isso o que? - Perguntei tentando decifrar sua expressão.

– Você e ele separados. Eu gosto. - Ele sorriu cínico.

? Você ficar feliz em me ver sofrer?

– Você não entende. Não precisa dele, você tem a mim. Pra que se prender a alguém que nunca mais vai voltar. Você nunca vai ver ele novamente. Acostume-se com a sua realidade.

Adrian, já chega. - Pedi tentando manter a calma.

– É verdade, quem você quer enganar? Você sabe que mesmo morrendo você corre o risco de não encontrar ele. Sem mencionar o fato de que eu nunca vou deixar você fazer isso!

– Para de se meter na minha vida, que decidi isso sou eu.

– Não, você não tem escolha, é melhor esquecer o Billzinho, de um jeito ou de outro.

– Para! - Pedi novamente, tentando organizar os sentimentos que a qualquer momentoentrariam em erupção.

– Não! Ele nunca mais vai voltar, nunca mais! - Disse debochado.

– Eu não te pedi pra ficar aqui, na verdade eu preferia que você tivesse sumido, e não ele. - Deixei que toda verdade saísse de minha boca, involuntariamente. - Eu amo ele, e não você. Entenda isso de uma vez.

Adrian ficou em silêncio. Fitou-me por alguns segundos.

– Isso é sério? - Eu podia sentir a sua dor, e mesmo sem querer, sabia que havia o magoado.

– Desculpe. - Disse derrotada.

– Não, tudo bem. - Ele disse, caminhando em direção a porta.

Adrian! - Chamei-o.

– O que é? - Ele virou-se para mim.

– Fica. - Implorei olhando em seus olhos.

– Para quê? Você não quer se ver livre de mim? - Ele perguntou entristecido.

– Desculpa. Por favor. - Disse pausadamente.

– Esquece! - Ele virou-se novamente para a porta.

Ei! - Chamei-o mais uma vez.

– O que? - Ele novamente voltou-se para mim.

– Não vai.

Meus pé impulsionaram meu corpo, fazendo-me correr para os fortes braços de Adrian, prendendo minhas pernas em sua cintura e buscar sua boca de modo insano. Quando a encontrei, colei meus lábios nos dele e o beijei como se o mundo fora acabar amanhã.

Ele correspondeu a cada toque com o mesmo desejo, a mesma intensidade, o mesmo fervor. Naquele momento, eu o desejava, da mesma forma que a terra seca cobiça a chuva. Aquele corpo, alí só meu.

Minha respiração estava ofegante, e a dele também, mas mesmo assim continuamos com o mesmo ritmo, o mesmo fogo, a mesma paixão. Meu sangue fervia, meu coração estava acelerado, quando finalmente Adrian deitou-me na cama, onde a alguns minutos atrás eu respousara.

Minhas mãos deslisaram por suas costas, e num movimento rápido tirei sua blusa, tendo a perfeita imagem de seu tronco torneado, completamente . Oh meu Deus. O que eu estava fazendo? Meu consiênte gritava para que eu parasse, mas meu corpo implorava por mais. Adrian e eu. Tão errados, levados pelo desejo. Mas agora, eu não conseguia parar, não mesmo.

Respirações aceleradas, desejos a flor da pele, corações pulsando descontroladamente, peles arrepiadas.
Adrian deslizou sua boca por meu pescoço, projectando um gemido agudo por dentro. Eu não aguentei e logo o puxei para meus lábios novamente.

Deus, como seu gosto era bom.

– Duvido que você teria tanto prazer assim com Bill. - Disse convencido.

Bill. Bill, eu não poderia fazer aquilo.

Adrian, sai daqui! - Gritei empurrando-o.


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Notas finais do capítulo

E então?