A Monitora escrita por Aislin Le Fay


Capítulo 1
A Matéria do Sono




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14 de Setembro de 2006.

Um dia muito especial.

Vocês querem saber por quê?

Foi nesse dia que fiz uma das maiores descobertas da minha vida: que existe algo mais chato do que ter aulas de álgebra.

É ter aulas extras de álgebra.

 

...e a definição de subespaço vetorial é de um subconjunto do vetor dado que satisfaça as seguintes características: ...”

 

Fingindo preguiçosamente acompanhar a leitura do texto pelo seu livro – uma vez que já desistira de lê-lo realmente desde o terceiro dia de aula - , Kinomiya Takao na verdade se concentrava no suave barulhinho que fazia ao bater a ponta de seu lápis na mesa. Mantenha-se acordado, pensou consigo mesmo ao se sentir mais uma vez atingido pelo topor do puro e simples tédio. ‘Apenas mantenha-se acordado e finja prestar atenção.’

Pena que isso parecia particularmente difícil naquela tarde.

 

...se as propriedades da soma e da multiplicação por escalar forem verdadeiras, então achamos um subespaço vetorial de v.”

 

Contendo um bocejo, ele se arriscou a levantar um pouco os olhos para espiar sua algoz. Ela não apresentava qualquer sinal de sono ou cansaço. Lia o texto com vivacidade e não abria mão de andar de um lado para o outro ao longo da mesa da biblioteca, como se interpretasse um grande clássico da literatura.

Ele simplesmente não conseguia entender como alguém poderia gostar de... Álgebra.

Bom, é claro que ela também podia estar simplesmente tirando uma com a cara dele.

Ele se inclinava mais para a segunda opção.

E por isso, é claro, jamais daria a ela o gostinho de imaginar que ele poderia estar fraquejando. Kinomiya Takao não fraqueja, perceba bem.

Mas por que é que seus olhos tinham que pesar tanto, afinal?

 

Por definição, os subespaços vetoriais herdam todas as propriedades dos espaços, inclusive as oito condições de vetor...”

 

Voltando de uma ponta à outra da mesa, ficando novamente de costas para ele e tão empolgada em sua leitura quanto estava, Takao imaginou que ela provavelmente nem se lembrava da sua presença. Talvez pudesse, quem sabe, fechar os olhos, só um pouquinho, enquanto ela não chegava à outra ponta e virava para ele de novo. Apenas um breve instante de descanso que passaria facilmente despercebido.

Ele nunca tinha se dado conta de como o quase imperceptível “toc toc toc” do seu lápis contra a mesa parecia ser relaxante.

 

“Você está me ouvindo!?!?”

 

Sobressaltado, quase pulando da cadeira no susto, Takao por muito pouco não caiu da mesa. Só então percebeu que tinha, por assim dizer, se distraído um pouco... Com a cabeça recostada em cima do livro de álgebra, aberto sobre a mesa.

Sentindo um repentino frio na boca do estômago que nada tinha a ver com seus normais ataques de fome descontrolada, o rapaz levantou lenta e cautelosamente os olhos na direção da monitora furiosa à sua frente, os braços cruzados e a expressão carrancuda que, ele tinha certeza, ela devia reservar única e exclusivamente para recriminá-lo.

- Será que você pode me explicar – Ela resmungou, a voz rouca de tanta raiva – por que demônios você estava dormindo no meio da nossa aula?

Sem poder evitar engolir em seco – a imagem da garota irada não lhe trazia boas recordações – , Takao tentou forçar um sorriso descontraído no rosto que, no fim das contas, mais parecia o resultado de alguma plástica mal-feita em sua boca.

- Você não acreditaria se eu dissesse que estava tentando ler uma parte manchada do texto, nee?

A intenção assassina nos olhos dela lhe dizia que não.

 

&&&

 

- Kuso, Max – Takao reclamou, emburrado – Será que você poderia me fazer o grande favor de parar de rir da minha cara?

Considerando que aquela era a terceira vez que repetia a mesma frase sem qualquer resultado, o mais provável era que não estivesse sequer sendo ouvido. Mas ele se sentia melhor dizendo alguma coisa, nem que fosse para abafar o som das risadas do colega.

- Excuse me, Takao – O outro falou, um pouco ofegante, com o costumeiro sotaque americano com o qual Takao há tempos já se acostumara – Mas a imagem de você levando uma bronca daquelas da Hiromi em pleno horário de pico da biblioteca...

Tachibana Hiromi era colega dos dois desde o quinto ano do primário. E, em mais de quatro anos de convivência, Takao nunca mantivera com ela uma relação necessariamente amigável.

Quando ele poderia imaginar que aquela garota magrela um dia seria sua monitora de álgebra? Era muito azar!!

Ou talvez fosse só por que ela era a melhor aluna da sala nessa matéria (E desconfiava que em todo o resto), e ele, o pior.

Frustrado, mal-humorado e cansado depois de ter sido praticamente expulso da biblioteca por fazer muito barulho – Hiromi não fora expulsa, nem nunca o seria; a bibliotecária simplesmente a idolatrava. Duas cobras traiçoeiras é o que eram! – , Takao bufou e fechou ainda mais a cara, enquanto o amigo parecia fazer uso de todas as suas forças para não continuar rindo – e Takao sabia que não era por compaixão com sua dor, mas simplesmente porque estava sem ar suficiente para isso.

Filho de uma americana com um japonês, o loiríssimo Mizuhara Max passara a vida entre um lugar e outro do mundo, normalmente fazendo mais viagens em um mês do que Takao já tinha feito em toda a sua vida. Curiosamente, Takao notara, herdara toda a personalidade do pai, mas fisicamente era uma cópia da mãe; de pele clara, com algumas sardas no rosto, os cabelos extremamente loiros e olhos profundamente azuis, Max era a mais perfeita imagem de um adolescente americano, que se destacava entre os outros estudantes da escola secundária de Akebono-cho. Ele não era nenhum tipo de gênio, não era “sarado” e nunca fora muito alto, mas sem dúvida sua aparência exótica e o sorriso cativante lhe rendiam uma boa quantidade de fãs do sexo feminino. Sem esquecer que era o campeão de natação da escola, claro.

Da última vez que tentara competir com ele em uma prova de natação, Max o ultrapassara tão rápido que, não podendo evitar o susto, Takao se distraíra por tempo demais e acabara com um galo no cocuruto depois de esbarrar na borda da piscina. Não é preciso dizer que Max rira por vários minutos, porque ele costumava rir de tudo – e, afinal, Takao tinha que admitir que teria sido algo digno de nota, se tivesse sido com outra pessoa. Mas isso não o impediu de prometer a si mesmo que nunca mais competiria com ele de novo.

- Mas e agora, Takao – Max indagou, finalmente controlando o riso – ela ainda vai continuar te dando aulas? Se eu bem conheço a Hiromi, ela não gosta muito de ser ignorada. Dormir em cima do livro enquanto ela explicava a matéria não me parece ter sido uma boa ideia.

- Eu não “dormi” em cima do livro, só... Tirei um breve cochilo – Takao resmungou, o que logo concluiu ter sido uma má ideia, porque Max recomeçou a rir. Decidindo ignorar isso, continuou: – E pouco me importa se a Tachibana ainda vai querer me dar aulas ou não, se você quer saber, é até melhor que nunca mais olhe na minha cara!

Isso não era verdade, obviamente. Por mais que odiasse admitir, Takao realmente precisava daquelas aulas extras, e não só por causa do seu boletim – isso era o menos lhe importava, pra falar a verdade –, mas também por que o diretor do colégio lhe ameaçara perder o posto no jornal da escola caso suas notas não melhorassem. E, infelizmente, só havia duas pessoas na sua sala que sabiam álgebra bem o suficiente para ajudar alguém. Uma delas era, naturalmente, Tachibana Hiromi – a única delas que, com todo o seu porte de “eu sou a representante da sala”, tinha aceitado lhe ensinar.

Massageando o maxilar dolorido de tanto rir (algo frequente), Max o encarou, as sobrancelhas arqueadas.

- Mas se você não tiver aulas com a Tachibana-san, então vai ter que pedir ao Hiwatari-kun que te ensine, não?

Takao fez uma careta à menção da segunda pessoa – que, até onde ele sabia, nem sequer se dera ao trabalho de fingir que pensaria no assunto, quando o professor lhe perguntou se poderia fazer isso. Hiwatari Kai, notavelmente o estúpido garoto perfeito da escola que todos veneravam, e que a Takao lhe infligia a mais profunda aversão. Não porque ele sempre tirava as notas mais altas, ou por ser campeão da escola em mais de uma categoria, nem pelo seu sucesso injustificado de popularidade, e muito menos por ter sido eleito o rei dos bailes de fim de ano da escola por quatro anos seguidos sem nunca ter comparecido a qualquer uma das festas; não, Takao o detestava por outro motivo muito mais justificável.

O que acontece, meus amigos, é que Kinomiya Takao simplesmente não suportava ser ignorado. E, em sua sempre importante opinião, Hiwatari Kai era alguém cuja única fonte de diversão em sua vida catastroficamente tediosa de menininho perfeito era exatamente ignorá-lo.

Max costumava lhe dizer que ele era muito egocêntrico e que estava precisando urgentemente de uma namorada. Kyoujyu, seu outro melhor amigo, insistia que era muito improvável que Hiwatari-kun sentisse qualquer tipo de júbilo em frustrá-lo, mesmo porque nunca pareceu notar se Takao estava frustrado ou não. É claro que nenhum dos dois tinha real noção de toda a dimensão do problema, afinal, não era contra eles que todo o universo conspirava!

- Eu não pediria ajuda ao Hiwatari-sama – O moreno grunhiu, irritado, destacando veemente o sufixo “sama”, que costumava usar para “ironizar sobre como todos na escola parecem achar que Hiwatari é um deus ou qualquer coisa parecida”. Bem, para ele o rapaz não era mais do que um mauricinho deslocado metido à besta. –, nem que a minha vida dependesse disso. – Completou, empinando o nariz.

- Bom, então talvez eu deva lembrá-lo de que ela depende – A voz feminina altiva surgiu de repente do fim do corredor, fazendo-lhe subir um calafrio pela espinha – porque se você atrasar o jornal com essa sua enrolação, eu mato você, Kinomiya, juro que mato.

- Boa tarde pra você também, chefinha – Ele tentou brincar, sem sucesso. O olhar fulminante que ela lhe lançou indicava que, como normalmente, ela não estava para brincadeiras. – E como vão as coisas no jornal? – Mudou de assunto, já começava a ficar levemente desesperado; aquela garota sempre lhe dava medo, não importava que desde o semestre passado tivesse conseguido, finalmente, ficar alguns centímetros mais alto do que ela.

- Devagar. – Ela cuspiu, curta e grossa, de ar irritado – E como mais poderíamos ir, com um repórter a menos?

Engolindo um suspiro de frustração, Takao resolveu que seria melhor desistir de manter uma conversa e enfiou a cara no armário, fingindo procurar qualquer coisa. Mas mesmo sem querer a viu passar por ele e ir dar um selinho rápido em um Max sorridente. Revirou os olhos.

Já fazia mais de um ano, mais ainda não conseguira se acostumar com a ideia de que Max tivesse resolvido namorar Mariam, justamente Mariam, a imperiosa e amedrontadora editora do jornal da escola. Uma bela garota, era verdade, que mesmo depois de comprometida continuava sendo uma das mais disputadas da escola; alta, esguia, pele branca, olhos verdes, cílios marcantes, corpo perfeito, cabelos azul-marinho que desciam até além da sua cintura... E uma personalidade forte, muito forte. Mariam era, sem dúvidas, o que Takao chamaria de “uma combinação explosiva”.

- Está uma correria só lá, não vai dar pra ir ao cinema com você hoje, fofinho, sinto muito – Ela se desculpou, e Takao não poderia deixar de notar a “sutil” mudança em seu tom de voz quando se dirigia ao loiro. – Vamos semana que vem, quando as coisas estiverem mais calmas. Isso é, se certas pessoas resolverem tomar jeito – E, para essa última frase, retomou seu tom de chefe. É claro.

- Tudo bem. – Max disse, o sorriso inabalável – Eu tenho que estudar pra prova de biologia mesmo.

- Você é péssimo nisso. – Ela comentou casualmente, antes de lhe presentear com outro beijo – Te vejo mais tarde. – Disse, trancando o armário de onde acabara de tirar alguns materiais. – E você, Kinomiya, trate de se livrar dessa detenção! – Acrescentou, autoritária, antes de seguir seu caminho pelo corredor.

Agora com o corpo quase todo enfiado armário adentro, Takao não pôde evitar resmungar qualquer coisa parecida com “Mas essa garota não me esquece!” (N/A: Parece que, quando é conveniente, ele gosta de ser ignorado...)

- Até mais. – Max se despediu, distraído, antes de voltar sua atenção para Takao, agora tentando puxar uma vassoura aparentemente presa do fundo do armário – Hey, Takao, parece que você está mesmo encrencado dessa vez.

- Eu sei. – Ele bufou, tirando a vassoura com um puxão – E ainda por cima, é meu dia de limpar a porcaria da sala!

- Você não deveria ter feito logo que a aula acabasse? Espero que não tenha fugido e deixado seu parceiro limpar tudo sozinho.

- Tentador, mas não. Combinamos de limpar a sala às cinco e meia.

- Nah, certo. Boa sorte pra você, então – O loiro disse, conferindo no relógio que já eram 17:22. – Meu treino já acabou por hoje, então estou indo pra casa. Eu realmente tenho que estudar praquela prova de biologia... – Suspirou.

- E é pra mim que você vem dizer isso!

- Ah, é, haha! – Disse, recolocando a mochila nas costas – Até amanhã, monitorando de álgebra!

 

&&&

 

- Kinomiya Takao chegando na hora marcada? Me belisquem que eu tô sonhando! – A garota de cabelo rosa comprido zombou, divertida, enquanto terminava de apagar o quadro-negro – Será que a convivência com a Hiromi-chan já está te deixando mais responsável?

- Mas como é que todo mundo já sabe disso! – Takao bufou, largando o balde e a vassoura no chão sem se preocupar com o estardalhaço – Quem te contou sobre a Tachibana!?

Ela o olhou como se fosse uma criança levada, fazendo sinal de “tcs, tcs” com a cabeça enquanto colocava o apagador no lugar.

- Você está sempre esquecendo, não é? Nós somos amigas, e as amigas contam as coisas umas pra outras. Ela me disse que aceitou o pedido do professor pra te ensinar.

Takao bufou de novo, frustrado. Não é que sempre se esquecesse, era que simplesmente não conseguia entender como Mao, sua companheira repórter do jornal da escola, conseguia ser amiga de uma criatura daquelas.

Ela o perscrutou com os olhos dourados e curiosos, estranhamente felinos, e sem dúvida, espertos. Ele sabia o que viria a seguir, como bom repórter que também era.

- E como foi? – Ela não demorou a perguntar, bem como o moreno previra – A primeira aula de vocês.

- Não foi – Ele praticamente vomitou as palavras, começando a varrer a sala para se distrair. – Aula cancelada.

Mao ergueu as sobrancelhas.

- Cancelada depois de...? – Takao esperava por isso, claro. Ela não desistiria tão fácil.

- Eu dormi. – Disse casualmente.

Ela arregalou os olhos, boquiaberta.

- Você dormiu? – Ele confirmou com a cabeça, de costas – Na cara da Hiromi! Oh, Takao, você tá ferrado.

- Obrigado por me lembrar – Ele rebateu, mal-humorado. Mao riu.

- Céus, ela vai arrancar a sua pele! – Concluiu, abafando o riso com as mãos – Eu não iria querer estar no seu lugar, Takao, não mesmo. A Hiromi vira uma fera quando a provocam, e isso com certeza a provocou! Eu não me surpreenderia se ela te mandasse ler todo o livro da matéria até semana que vem.

Takao suspirou, desistindo de obter qualquer compaixão por parte de seus amigos. Seria demais pedir que um, pelo menos um deles não risse da sua cara?

- Ela me lembra o monstro do Lago Ness, isso sim – Murmurou, mais para si mesmo do que para Mao, que agora tentava se concentrar em limpar a mesa do professor.

- Não seja tão malvado – Ela disse, arrumando uma pilha de papéis. – A Hiromi-chan é legal. Um pouquinho estourada, vá lá... Mas se quer saber, eu acho que o único defeito que ela tem mesmo é gostar daquele cara de mármore do Hiwatari.

Takao, que até então só ouvia vagamente o que a outra dizia, parou como se tivesse acabado de levar um tabefe.

- O Hiwatari!? – Repetiu, quase largando a vassoura – Como assim, gostar do Hiwatari??

Mao o olhou como se ele acabasse de perguntar se a Terra era redonda.

- É óbvio, oras. – Disse, dando de ombros – O colégio inteiro sabe que ela baba pelo Hiwatari. Bom, ela e o resto das garotas da escola, vai entender... Mas é tão na cara! Que tipo de repórter você é?

Takao estava pasmo. Tachibana Hiromi, a representante sargentona da sala desde o quinto ano primário, apaixonada? Era bizarro demais para assimilar.

- Não. – Disse, convicto. Mao o olhou, sem entender – Não pode ser. Aquilo não pode gostar de ninguém, sem chance. E ainda por cima o Hiwatari! – Exclamou, como se gostar daquele garoto fosse a coisa mais improvável do mundo, mesmo sabendo que metade da ala feminina da escola mataria por ele. – Não, é completamente impossível. Impossível!

Depois de alguns segundos sem ação, aparentemente surpresa, Mao fechou a cara.

- Não é nada impossível, senhor “Monstro do Lago Ness” – Disse, apontando um dedo para o nariz do colega – Não é só porque você acha que romance é uma coisa idiota que o resto do mundo tem que achar também! Qual o problema com a Hiromi-chan estar apaixonada, afinal?

- Não, não é isso, é que... Ah, por favor! É a Tachibana! – Disse, como se isso explicasse tudo – Ela não tem sentimentos, faça-me o favor! Só o que ela quer é mandar em todo mundo e ser a chefona!

Mao suspirou, frustrada.

- Ai ai, Takao, Takao, como você é criança – Disse, balançando a cabeça como se tratasse um menino birrento. – Você ainda tem tanto o que aprender! Mas não hoje, porque estamos atrasados, então vamos limpar isso logo.

Takao esticou o olhar para o relógio acima do quadro-negro, percebendo já serem 17:31.

- Que droga, o vovô vai brigar comigo de novo – Resmungou, voltando a varrer. Ainda pode ouvir Mao abafar mais uma risadinha atrás dele. Definitivamente, ele precisava de amigos que não rissem da sua desgraça.

 

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Hello, hello, hello! Bom, eu sei que eu deveria primeiro me ocupar com o prólogo do meu outro fic que ainda não recebeu um primeiro capítulo, mas eu encontrei um pequeno obstáculo naquele fic então não vou postar nele por enquanto. Sem falar que aqui em casa está uma correria só, pai recém-operado, mãe atolada de trabalho, eu tendo faculdade, enfim... São dias corridos. Mas como tive uma inspiração súbita, estou aqui publicando esse fic pra vocês enquanto não consigo resolver o detalhe do outro. Enfim... Eu realmente gostei muito deste capítulo, ele me deixou feliz, então eu vou ter cara-de-pau suficiente para mendigar por reviews aqui! Onegai? Só unzinho? Basta clicar naquele botãozinho verde ali embaixo e dizer: “Ooooii!!” Ok, na verdade eu gostaria que botassem mais do que isso... E críticas construtivas também são sempre bem-vindas, naturalmente.
Mas vejam só, agora que eu estou olhando bem, não é o Kai se escondendo atrás do botão que diz “Review this Story”??