Sete Coisas Que Odeio Em Frank Iero escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 1
Ele é um infantil


Notas iniciais do capítulo

Wazzup? ^^
Como prometido, eu estava planejando uma nova shortfic. E aqui está ela, meus caros -qn
Essa fic vai ter exatamente sete capítulos... Por motivos óbvios, né -qqqqqqqq
Então...
HOJE É ANIVERSÁRIO DA MINHA GÊMEA NINDA ♥ ♥ ♥
Nhaah parabéns, viu, fofa? Muitos anos de vida e tudo o mais ♥ Quero um pedaço de bolo depois hein -n
Bom...
Enjoy!



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–GEE! GEE! GEE!

–Que é, porra?!

–Tá acordado?

–Agora eu estou, né, filho da puta.

–Aaah, te acordei?

–Sim.

–Awn eu sinto muito...

–Sério?

–NÃO. BEM FEITO!

Então...

Bem vindos à amostra do inferno. Ou seja: minha casa.

Acha que é fácil viver com Frank Iero? Bom, tenho novidades pra você: É UMA MERDA. Esse baixinho só sabe me irritar. Existem inúmeros motivos pra odiar Frank Iero. Um deles é este:

Ele é um puta infantil.

Qualquer coisa é motivo para ele rir, tudo é uma grande brincadeira para ele, ele transforma tudo em piada... É irritante! Imensamente irritante.

–Puta que pariu, o que você quer, Frank? – resmunguei, totalmente cansado.

–Nada, só vim ver se você já tinha acordado.

–BOM. JÁ VIU QUE ESTOU. AGORA SAI DAQUI.

–Hmm... Não!

–Por que não? – rosnei entre dentes.

–Porque não. Anda, levanta logo, Gee!

–O que você quer, Frank?! – indaguei, com a voz levemente chorosa, praticamente implorando para que ele dissesse logo o que ele queria.

–Eu só queria perguntar se você queria jogar videogame comigo... – disse ele, com a vozinha inocente. Bufei audivelmente.

–Frank, eu passei a noite inteira estudando. Acha mesmo que vou ter paciência pra jogar videogame com você? Aliás, vê se cresce! Duvido que você tenha começado a estudar pra prova de amanhã!

–Não mesmo. – ele sacudiu a cabeça.

–Idiota. – resmunguei e ele arregalou os olhos.

–Magoou!

–Foda-se. Cresce e aprende a se defender.

Ele arqueou as sobrancelhas.

–Quer que eu me defenda? Ok. – ele começou a socar meu braço muito forte.

–AI, PORRA! AI! PARA! PESTE! AI!

–Que barulheira é essa aqui?

Eu e Frank nos viramos e vimos a figura de Mikey, só de boxer, com os cabelos bagunçados, sem os óculos e com cara de sono, esfregando o olho direito, parado na frente da porta.

–Ah, oi, Mi. – murmurei. Frank sorriu e acenou alegremente. Revirei os olhos e bufei pela segunda vez. Mikey acenou de volta, passando a mão pelos cabelos, bagunçando-os ainda mais (se é que isso era possível).

–Por que raios vocês estão discutindo mais uma vez? – perguntou ele.

–Porque ele é um chato irritante. – respondeu Frank, mostrando a língua para mim. Quando abri a boca para protestar, ele me interrompeu – E nem escute o que ele diz! É tudo mentira!

–Você tem mesmo vinte anos, Frank? Porque não parece. – resmunguei, com uma raiva crescente dentro de mim.

Baixinho irritante e idiota.

–Vocês são dois infelizes, sério... – murmurou Mikey, bufando alto e balançando a cabeça.

–Correção, ele é um infeliz. – disse Frank, apontando pra mim e, mais uma vez, mostrando a língua pra mim. Como resposta, mostrei-lhe o dedo do meio e ele revirou os olhos, fingindo que estava indignado.

–Quando foi que eu aceitei morar com ele... – resmunguei, de total mal humor.

–Quando você disse “estou sem dinheiro pra comprar uma casa” e eu disse “podemos morar com o Frank”. – respondeu Mikey. Lancei-lhe um olhar mortal e ele calou a boca imediatamente.

Mikey levou Frank para fora do quarto e eu me levantei da cama lentamente, sentindo minha cabeça rodar e latejar fortemente. Apoiei-me na borda da cama e abri a gaveta da mesinha perto da cama, procurando por qualquer remédio para dor de cabeça e engolindo-o logo em seguida, sem nem mesmo beber um copo d’água. Desci as escadas com cuidado, fazendo o mínimo de movimento possível para evitar mais uma onda desnecessária de dor na minha cabeça. Encontrei Mikey e Frank sentados no sofá, conversando sobre alguma coisa nerd. Michael levantou-se e foi preparar o próprio café da manhã, deixando-me sozinho com aquela peste mais uma vez. Sentei-me ao lado dele e encarei a parede cor de creme (bom, era pra ser branca, mas a sujeira deixou-a cor de creme).

–Hmm... Oi? – disse ele.

–Oi. – respondi, franzindo a testa.

–Não está esquecendo de nada?

Fiquei em silêncio, tentando me lembrar.

–Hoje é quinta. – disse ele.

–E... ?

–São sete e meia da manhã.

–Uhuuun... – respondi, esperando uma resposta coerente. Ele bufou.

–Mas puta que pariu, você tem faculdade!

Arregalei os olhos e saí correndo.

–AAAAAAAAAAAAH MERDA, MERDA, MERDA! – o remédio de dor de cabeça me deixava bem mais lento, como vocês podem ver.

–Se fudeu! – disse Frank, rindo da minha cara enquanto acompanhava minha corrida pelos corredores. Fechei a cara para ele.

–E você não tem que ir pra faculdade também não?

Ele fez que não, ainda rindo de um jeito infantil.

–Hoje me deram folga. Estão arrumando as coisas para o baile de domingo.

Parei de trocar de roupa subitamente.

–Então pra que RAIOS você acordou às oito da manhã?

–Pra te irritar. – ele sorriu de um jeito falsamente agradável. Fechei a cara para ele e voltei a me arrumar mais apressadamente do que antes. Ele assistia a tudo, praticamente rolando de rir no chão.

–Vai dar a bunda, Frank.

–Só se for pra você, princesa. – ele sorriu sedutoramente. Bufei e revirei os olhos, empurrando-o para o lado para poder passar. De tempos em tempos, Frank vinha com uma dessas cantadas horríveis para cima de mim, mas eu sabia que era só brincadeira (também conhecido como “idiotice”) dele. Quer dizer, ele não gosta de mim.

Gosta?

Argh! Claro que não gosta, no que eu estou pensando?!

E não, eu não gosto dele. Antes que vocês comecem a pensar nisso. Nós simplesmente brigamos demais para eu poder sequer pensar em gostar dele de outro jeito a não ser como amigos.

–Michael, eu vou indo. – falei, meio apressado, pegando uma torrada que estava no prato de Mikey – Já estou atrasado pra cacete. Você vai pra escola ou não?

–Já vai, já vai, peraí! – disse ele, franzindo a testa e levantando-se rapidamente, deixando tudo na mesa. Eu tinha certeza que Frank comeria aquilo tudo, portanto, nem me importei com aquilo. Fiquei ali, impacientemente, esperando Mikey se aprontar.

–ANDA LOGO, MIKEY!

–JÁ VOU! – retrucou ele, de dentro do quarto. Comecei a bater o pé, olhando para o relógio.

–VOCÊ TEM CINCO SEGUNDOS. CINCO... QUATRO... TRÊS... DOIS... U... – ele escancarou a porta, ainda ajeitando os óculos.

–Porra, impaciente! Já cheguei!

Bufei e comecei a puxá-lo pelo braço. Descemos as escadas rapidamente e, em questão de segundos, estávamos indo para a escola de Mikey.


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Notas finais do capítulo

Yup...
Beijo '-'