Not Go Away escrita por Gab Ribeiro


Capítulo 5
I know what you did in the past.


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, desculpem a demora rs. Criatividade esgotadíssima =/
Mais tá aí pra vocês, não curti muito esse capítulo... Mas ok.
Boa leitura ♥



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Acordei assustada com Valter berrando em meu quarto.

– GABRIELLA! QUE HISTÓRIA É ESSA DE IR PRA LONDRES? – Ele gritou com a minha passagem nas mãos. Sem pressa alguma, me sentei na ponta da cama e o encarei

– Não precisa gritar porque eu não sou surda, Valter.

– OLHA O JEITO QUE VOCÊ FALA COMIGO GAROTA! SOU SEU PAI, E NÃO TE DEI AUTORIZAÇÃO NENHUMA PARA MUDAR DE PAÍS!

– Primeiro, você não é meu pai, e nunca vai ser. Segundo, eu sou maior de idade, não preciso do seu consentimento pra nada.

– Você realmente acha que sua mãe iria gostar do que você se tornou hoje?

– Mamãe foi à única que me apoiou você ao menos sabe tudo o que eu tive que passar pra finalmente poder ter a chance de sair dessa casa.

– Eu não vou mais me meter na sua vida, Gabriella. Faça o que quiser. – Valter quase num sussurro decepcionado.

Voltei meu corpo para a cama e não pude segurar as lágrimas. Porque as coisas não poderiam ser mais fáceis? Tudo seria bem diferente. Já perdi a conta de quantas vezes pensei em desistir do meu sonho e apodrecer nessa casa, mais uma voz, lá dentro sempre me deu força pra continuar em frente.

Arrumei minhas roupas em uma mala, que eram poucas coisas, então coube tudo em uma só. Dei um toque no celular de Lucy que já estava no aeroporto, peguei um táxi e em menos de 10 minutos cheguei.

– E então, que horas sai o vôo? – Disse logo após de abraçar Lucy

– Faremos o check in agora, e depois é só esperar eles anuciarem. Vamos.

Fizemos o check in e ficamos aguardando, em menos de 20 minutos é dada a primeira chamada.

‘’Passageiros do vôo 121, Inglaterra – Londres. Favor dirigir-se ao portão de embarque.’’

Pegamos nossas malas, passamos o portão e entramos no avião. Suspirei. Sentei-me do lado da janelinha e Lucy na ponta, ela pegou um livro que julguei ser romance pelo seu gosto. E não me restou outra escolha a não ser dormir.

[...]

– Gabi – Lucy me balançava de um lado para o outro sem dó alguma – Acorda! Chegamos! Estamos em Londres. – Ela abriu um sorriso terno

– LONDRES?! – Praticamente gritei enquanto os outros passageiros se levantavam para sair, que logo voltaram sua atenção para mim que coloquei a mão na boca

– Fala baixo, sua maluca! Sim, Londres, agora vamos. – Ri de Lucy e sua mania de ser mandona

Chegamos ao aeroporto de Londres, nos ajeitamos, tomamos um café e pegamos um táxi. Táxi? Espera, pra onde?

– Lucy! Nós vamos ficar na rua? – Perguntei com os olhos arregalados

– Até parece que você não me conhece né Gabriella – Ela riu de mim e continuou a falar – Meu pai me deu um bom dinheiro e já tirei um apartamento pra gente dividir.

Soltei um gritinho de felicidade, e o taxista olhou pra mim através do espelho, fiquei seria e voltei a olhar a paisagem. O táxi então parou e observei Lúcia pagar o moço. Desci e peguei minha mala e fomos em direção ao hotel em frente.

– É lindo. Ótima escolha Lucy. – Sorri pra ela e entramos

Iríamos ficar no Quinto andar, quarto 120. Peguei as chaves entrei e senti meu queixo cair. Era perfeito! A sala era enorme, as paredes eram nude, meio amarronzadas. Meu quarto era maravilhoso, as paredes brancas e uma cama de casal enorme.

Ótimo – Pensei sorrindo.

Arrumei minhas roupas em 10 minutos e encontrei Lucy na cozinha, indignada pela geladeira e armários estarem vazios.

– EU NÃO ACREDITO! – Ela disse em pausas – GABRIELLA, VOCÊ NÃO ACREDITA!

Segurando o riso. Respondi.

– O que foi?

– Não tem comida nenhuma aqui! Que desgosto, meu Deus.

Não contive a risada, e Lucy me olhava furiosa por estar rindo dela.

– Qual é a graça?

– Vem, vamos ao mercado.

Chegando lá pegamos dois carrinhos, um para ela, e outro para mim. Não é exagero, ok. Lucy come muito. É incrível a capacidade dela não engordar. Estávamos no corredor dos doces, Lúcia pegava caixas de bombom, balas, pirulitos, enfim. Fui um pouco mais a frente onde ficavam as geladeiras para pegar um sorvete, meu sabor favorito - e o único que eu tomo - é creme. E o único pote de sorvete de creme estava na primeira plataforma da geladeira. Ótimo.

Dei alguns pulinhos para tentar alcançar o sorvete mais nada, fiquei na ponta do pé e estiquei meu braço o máximo que pude e não consegui. Até que um braço passa na minha frente e o pega.

– Toma. – Um menino moreno de topete me entregou o pote com um sorriso de canto

– Obrigada. – Peguei de sua mão e retribui o sorriso

– Ô GABRIELLA! ONDE QUE FICA O CORREDOR DE HIGIENE PESSOAL? EU NÃO TO ACHANDO NÃO. – Lúcia gritou me fazendo corar

O melhor é que eu não sabia onde ficava esse bendito corredor de higiene pessoal.

– É... Você sabe onde fica esse corredor? Eu cheguei hoje aqui e não conheço nada. – Perguntei ao garoto e sorri tímida

– Sei sim. Vamos lá eu levo vocês duas. – Disse sorrindo, na moral, o sorriso dele era perfeito. E o cabelo também, e a voz, e ele era lindo.

Ele nos levou até lá e Lucy já começava a fuçar nas prateleiras.

– É... Obrigada, de novo... – Sorri

– Zayn.

– Me chamo Gabriella é aquela ali – apontei para Lucy que lia o rotulo da pasta de dente – é Lúcia. – Zayn deu uma gargalhada e eu o acompanhei

– Tudo bem, Gabriella. Pode me passar seu celular? A gente pode marcar de sair, tem uns amigos que posso apresentar para Lucy. – Zayn colocou as mãos no bolso de sua calça provavelmente nervoso, sorri, como ele era fofo!

– Claro, Zayn.

Passei meu numero a ele, e nos despedimos com um beijo no rosto.

– Vamos Lucy?

– Sim, pegadora.

– Idiota.

Pagamos as compras e pegamos um taxi de volta pra casa.

[...]

– O que você vai fazer pro jantar? Sério Gabi, eu to morta de fome. – Disse Lúcia se jogando no sofá

– Eu? Cozinhar? Você ta falando sério? – Ironizei e ela assentiu – Eu queimo até água.

– Ah, pois vai se virar! Porque fome eu não passo! – Lucy disse empinando o nariz e exatos 3 segundos depois caímos na gargalhada

– Ai, Lucy, você é muito idiota. – Eu ria tanto que já deveria estar na cor de uma lagosta

– Eu né.

– Sim, você. Agora chega, – respirei calmamente voltando ao normal – vamos pra cozinha.

Lucy pegava as panelas e eu separei o molho para podermos cozinhar o capeletti, 10 minutos depois estávamos sentadas comendo igual a duas esfomeadas. Tanto que acabamos com tudo.

– Agora é pedir uma pizza. – Lucy disse pousando as mãos na barriga que continuava magra, e eu engasguei com a coca cola.

– Ficou doida Lúcia? Pizza? Depois de comer tudo isso?

– To brincando Gabs. – Ela deu ombros – Ei, mais e você e aquele menino bonitão lá no mercado? – Sorri ao lembrar de Zayn – Ih.. Tá apaixonada

– Claro que não, Lucy. – Rimos – Ele pediu o meu celular, só isso, não quer dizer que ele vá me ligar... – Disse com uma ponta de frustração – Eu tenho uma leve impressão de que conheço ele de algum lugar.

– É mesmo! – Ela estralou os dedos – Ele não é daquela banda, Ony, One...

– PUTA QUE PARIU! ONE DIRECTION, ELE É DA ONE DIRECTION.

– NOSSA GABS, QUE MÁXIMO! Quem sabe ele não me apresenta pro lindo do Liam, hein. – Ela erguia as sobrancelhas repetidamente com um sorriso malicioso no rosto.

– Depois sou eu que estou apaixonada, né, Lúcia?

– Boba! – Ela disse e começamos a rir novamente. Parei com o meu ataque de riso, olhei pra ela que tinha feito o mesmo, ficamos nos encarando por alguns segundos. Não agüentamos e voltamos a rir de novo.

– Chega vai! Vamos assistir alguma coisa.

Pegamos os colchões e duas cobertas, estouramos pipoca, dois copos de coca cola e dei o play.

– Que filme é? – Ela perguntou enquanto comia uma pipoca atrás da outra

– Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. – Disse calma

– Ah não, Gabi. Você sabe que eu morro de medo de filmes de terror. Vai pode tirando!

– Não, nós vamos assistir esse pronto e acabou!

– Chata. – Ela disse carrancuda voltando a comer a pipoca

– Também te amo.

Adormecemos ali mesmo, e no dia seguinte... Sei lá o que vem no dia seguinte.



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