The Art Of Subconscious Illusion escrita por gleysefuckinglais


Capítulo 6
Hellraiser


Notas iniciais do capítulo

Olá bitches!!
VOCÊS VIRAM A CAPA NOVA?? GOSTARAM?
O capitulo de hoje é o maior que eu já escrevi, super detalhado, e foi muito interessante escrever ele porque era como um filme na minha cabeça :O
Quero dar bem vindo á DuckMalfoyGates, que chegou agora e comentou todos os capitulos *-*
Feliz aniversario atrasado, MATT ANACONDÃO SHADOWS!!
tudo de bom pra você, e que o mito da anaconda crescente seja verdade!
Te amo cara !
CHEGA DE ENROLAR E VAMOS Á LEITURA!
Enjoy it!



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U'know, quando você é adolescente, você está passando pela aquela fase de trasição. Você não é adulto nem criança. Você é a porra de um adolescente. Faz o que eles acham conveniente.

Se você quer sair com seus amigos, você é uma criança, e não tem capacidade de responder por si proprio.

Se você quer brincar, você é um adulto, e precisa começar a ter responsabilidade.

Sua mente fica confusa, e você se torna uma especie de marionete para aqueles que são responsaveis por você.

E quando essa fase maldita está acabando, você é quase a dona do seu nariz, mas eles ainda insistem em te dominar. Então sua mente cria uma especie de proteção, uma armadura contra tudo que você passou. E como um antidoto, uma mecanismo de defesa, surge a rebeldia, a revolta.

Você quer correr atrás do seu tempo perdido, quer sentir a liberdade, e fazer tudo aquilo que falaram pra você não fazer.

"- Não pode porque?"

"- Porque eu estou dizendo que não, oras".

Bom, eu sei que pelo menos metade de todo esse sentimento todo mundo já teve um dia. Mas comigo foi assim, tudo muito intenso. Eu anciava pela liberdade e fui atrás dela, como um cachorrinho que adora ficar na janela do carro com a lingua pra fora, com o vento batendo em sua cara.

Então, quando completei 18 anos eu começei a sair, recuperar o tempo perdido. Ia á festas, viagens, bares, e shows... Conheci muitos caras das bandas, por onde eu passava, os backstages onde eu entrava, as after-partys, fiz muitas amizades, outras inimizades, alguns peguetes, mas teve um cara em especial, que me mudou, colocou minha vida de cabeixa para baixo.

Ah... Como eu amei aquele homem. E doeu, como uma adaga em meu peito, achei que a ferida nunca mais fecharia. Mas eu consegui. Eu segui em frente, por ele e por mim, é claro. A cicatriz ainda está como marca, e eu tenho medo. Medo porque sinto que algo grande está vindo, e estar perto deles talvez não fosse o certo a se fazer.

Mas ás vezes o que parece tão errado, é o seu certo.


I tear my heart open, I saw myself shut

(Despedacei meu coração, me fechando)

My weakness is that I care too much

(Minha fraqueza é se importar demais)

And my scars remind me that the past is real

(E minhas cicatrizes me lembram que o passado é real)

I tear my heart open just to feel

(Eu despedacei meu coração, só pra sentir)


Enquanto eu dirigia, o silencio imperava dentro do meu carro, disputando o espaço com a musica. A Frances estava com o cotovelo apoiado na janela aberta, e suas mãos apoiavam seu rosto. É claro que ela percebeu que eu fiquei desconfortavel com a situação. Quer dizer, nós tinhamos "acabado de conhecer" os caras e estavamos rumando á casa de um deles. Ah, tudo bem, em outra situação eu iria mesmo, de boa, até porque a gente sempre fazia isso. Mas agora era uma situação diferente, envolvia meu passado e meu trabalho. Eu não a culpo, ela não sabia de nada, ninguém sabia.

– Escuta Mee, a gente pode dar uma desculpa qualquer, não precisamos ir com eles - ela quebrou o silencio e eu apenas balançava a cabeça negativamente.

– Que isso Frances, lógico que não.

– Sei lá, eu percebi que você não está afim de ir - ela acenava com as mãos encolhendo os ombros.

– Você sabe que eu falaria se não tivesse tudo bem - já cheguei a comentar que eu possuo um dom nato para a mentira?

– O que você esconde de mim Mee? - olhei de soslaio pra minha amiga e ela encarava a pista.

Eu abria a boca mas não consegui responder. Parei no farol e o silencio estava presente de novo. Eu emparelhei com o carro Matt e abaixei a cabeça quando percebi ele olhando pra gente, mas a France abriu a matraca:

– Cara, acho que não vai dar... - eu acelerei o carro e sai cantando pneu, interrompendo ela a Frances. Ela se assustou.

– Ah sua filha da... Deixa de fogo no ânus! Já falei que tá tudo bem! - esbravegei com ela.

– Vai matar a vó do coração, vadia. - me empurrou, e começamos a rir.

Quando eu ia desacelerar - já que eu ultrapassei o cara que eu tava seguindo - um Dodge prata me ultrapassou buzinando. Nossa reação foi identica, nós arregalamos os olhos e começamos a gargalhar.

– Olha Fran, ele quer correr... - trocamos um olhar cumplice e eu acelerei.

Troquei de marcha, e o velocimetro já marcava 175km/h. A avenida era reta e por ser mais de 1hr da manhã, tinha pouquissimos carros. Eu ia desviando dos poquissimos carros e o vento bagunçava nosso cabelo, enquanto sorriamos e a Frances soltava uns gritos. Logo eu ja estava ao lado do carro do Matt. Ele sorriu maroto e o Arin que estava no passageiro gritava 'Wow'.

Não demorou muito e a BMW do Gates apareceu atras da gente fazendo zig-zag na pista, dando farol alto e buzinando também. Pelo retrovisor conseguia ver o Johnny com o tronco pra fora da janela gritando com as mãos pra cima. A gente só gargalhava e o Shadows mostrou o dedo do meio pela janela.

A brincadeira acabou e eu voltei pra ficar atras do Shadows, enquando seguia o mesmo por ruas residenciais. Ele entrou em uma casa com uma jardim enorme, onde pude ver uma garagem se abrindo. Estacionei meu Camaro na frente da casa, saindo logo em seguida sendo acompanhada pela Frances. Encostamos no carro e eu fiquei girando a chave na mão, enquando observava a gigante casa cinza em minha frente.

A garragem fechou a gente ficou lá esperando. A Frances me olhou desconfiada e perguntou:

– Ele vai deixar a gente pra fora?

– Eu é que não vou lá chamar ele - dei de ombros.

Então o Synyster chegou e estacionou atras de mim, saiu de lá com um engradado de cerveja e apertou o alarme. O Johnny veio correndo em direção a gente me abraçou prendendo meus braços. Dei uma olhada desesperada para os outros dois e eles deram risada enquanto o Johnny falava coisas desconexas. O Syn passou e foi andando pelo caminho do jardim e chamou a gente com um aceno na cabeça.

Caminhamos até lá, eu com o Johnny com os braços na minha cintura e eu com os braços em seus ombros , já que o baixinho era mais menor que eu.

– Aff pensei que vocês iam ficar lá fora pra sempre! - Shadows falou quando aparecemos na enorme sala da casa dele.

– Lógico, você deixou a gente lá! - a Frances falou com tom de incredulidade enquanto eu bufei.

– Se eu entrei era pra vocês entrarem também né!

– Eu não sou mal educada assim!

– Não é falta de educação, tem que se sentir em casa.. - ele conduziu ela pela cintura ao sofá.

Eu fiquei ali observando tudo, alheia a qualquer conversa. Observei o cômodo, amplo e moderno, com alguns quadros muito legais que eu não fiz questão de prestar atenção. Arin mexia no cabelo sentado no tapete, enquanto conversava com o Johnny que estava sentado em uma poltrona. Gates estava no canto afastado da sala, no barzinho, virando uma bebida em um copo. Frances e Shadows ainda conversavam, ela sentada no sofá tangente ao que eu estava, e Matt caminhava de costas ao que parecia ser a cozinha, enquando falava com ela.

A porta foi aberta, revelando Zacky de mãos dadas a uma loira. Gena. Claro que eu sabia, eu já fui super fã dos caras. Eles cumprimetaram todos e logo eu e a loira engatamos uma conversa animada sobre cada uma. A mulher - que de tão maquiada, não sei se compava a mesma a uma pin up ou a um traveco - era muito simpatica.

Bebemos e rimos demais. Vi a Frances e o Shadows em frente ao Home Theater escolhendo cds, e como eu já estava 'mais pra lá do que pra cá' por causa de bebida, lancei uma olhar muito malicioso pra os dois. Ela me mostrou o dedo do meio.

Depois de um tempo, meus olhos pesavam e eu chamei a Frances para irmos embora, mas a fdp 'foi ali e já voltava'. Eu fiquei no sofá cantando com os olhos fechados. Quando senti o assento ao meu lado afundando. Permaneci de olhos fechados.

– 'Tá se sentindo bem Mee? - abri os olhos e encontrei as orbes cor de chocolate me encarando. Levantei uma sobrancelha em indagação ao apelido.

– 'To com sono Gates, a meretriz não vem logo - apontei para uma porta que tinha lá, ele sorriu de lado e eu fiz biquinho com os labios inferiores e fechei os olhos.

– Você não está nem um pouco em condições de dirigir - a voz dele saiu rouca. Ele também estava com sono e bebado.

– Só por causa do sono! - apontei pra ele com o indicador. Ele mordeu meu dedo e murmurou um "Tá" risonho.

– Eu gosto dessa musica - ele comentou quando começou a tocar Hellraiser.

– Eu também - sorri meia rouca.

Ficamos nos encarando. Ele colocou uma mecha do meu cabelo atras da orelha e acariciou minha bochecha. Sorri e fechei os olhos e ele começou a cantar.


I'm living on an endless road

(Estou dirigindo em uma estrada infinita)

Around the world for rock and roll

(Ao redor do mundo em prol do Rock 'n' Roll)

Sometimes it feels so tough

(As vezes me sinto tão violento)

But I still ain't had enough

(Mas ainda não tive o bastante)


Começei a bater a mão na perna no ritmo da musica e quando começei a cantar baixinho a outra parte ele ficou me encarando.


I keep saying that it's getting too much

(Eu continuo dizendo que isso está ficando demais)

But I know I'm a liar

(Mas eu sei que eu sou uma mentirosa)

Feeling all right in the noise and the light

(Sentindo-se bem no barulho e na luz)

But that's what lights my fire

(Mas é isso que está acendendo meu fogo)


Fiz uma careta na ultima frase e rimos enquanto começavamos a cantar o refrão juntos.


Hellraiser, in the thunder and heat

(Renascido do inferno, no trovão e no calor)

Hellraiser, rock you back in your seat

(Renascido do inferno, balançando você em seu assento)

Hellraiser, and I'll make it come true

(Renascido do inferno, e eu vou fazer isso se tornar realidade)

Hellraiser, I'll put a spell on you

(Renascido do inferno, eu vou jogar um feitiço em você)


Tocou com o indicador no meu nariz e cantou serio as duas ultimas frases. Juro que tentei compreender o que aquilo significava, mas ambos fechamos olhos. A ultima coisa que me lembro foi que eu estava abraçada com Synyster Gates no sofá da casa de M Shadows quando peguei no sono.



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Notas finais do capítulo

Entãao??? *-* hahaha
ficou meio dividido né? quer dizer, esse capitulo teve duas partes mas eu não quis dividir..
A primeira musica é Scars do Papa Roach ^^
A segunda musica é Hellraiser do Motorhead e se vocês não conheciam ela se matem, porque essa musicia é foda HAHAHA
REVIEWS??
CHEIRO NO CANGOTE!