The Art Of Subconscious Illusion escrita por gleysefuckinglais


Capítulo 5
Thorny Roses


Notas iniciais do capítulo

Olá Pedro, Thiago e João (ignorem a piada cristã)
É so porque temos poucas leitoras, but that's ok.
Então, foco:
1º- eu demorei esse tempo todo por que estava decidindo algumas coisas em relação ao futuro da fic e talz. Mas o fato de que meus pais pegaram meu notebook e que deu problema na internet também contribuiram....
2º- quando numa FALA tiver alguma coisa em ITALICO, o personagem tá falando em português bele???? (só nas falas galere)
3º- Bitches, a opinião de vocês é importante pra caralho, expressem ela. Sério mesmo, o que voces estão achando? Falem nos reviews nem que seja um 'se mata', porque eu juro que vou considerar todas as opçoes ok? ahahaha
MAS vamos ao que interessa...



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POV Frances

– Tenho certeza que voce ainda vai gastar uma boa grana desse jeito. Eu sou ótima nisso, sempre ganho.

A minha amiga desabilolada falava toda convencida. Todos na mesa soltaram um ' Uhh'

– Um dia nós vamos apostar. E que o melhor venca! - Johnny levou a garrafa de cerveja á boca, dando um ultimo gole e logo em seguida bateu a mesma na mesa, apontou para os meninos levantando-se, acenou com a cabeça para mim e Aimee.

Todos cairam na gargalhada e o anão saiu like a boss da mesa e desapareceu bar adentro.

Estavamos a algumas horas naquele lugar, mas parecia que todos se conheciam a um bom tempo. Os meninos muito receptivos, nos incluiam e qualquer conversa e nos tratavam de uma maneira tão... foda, que eu fiquei encantada.

Mas entre as conversas, risadas e muita bebida, eu não deixei de notar como a Aimee tava agindo estranho. Quero dizer, nós sempre fomos muito amigas, e depois que se mudou para cá, estavamos inseparaveis. Eu a conhecia melhor que ninguem por aqui. Era uma amizade perfeita, mas ela sempre teve os seus segredos.

Vi a Aimee conversando com o Larry e o Zacky, sendo que esse ultimo estava fumando, perto de um pilar perto do bar. Caminhei até eles deixando Arin, Shadows e Synyster na mesa. Quando me aproximava o menager saiu dali e acenou para mim; eu não pude evitar uma careta.

– 'Tá tudo bem, ele tem que ir embora - Aimee com certeza viu um ponto de interrogação na minha cabeça.

– Valeu por me deixar sozinha Crazy - apertei os olhos pra ela, que me envolveu em um abraço sorrindo - hey Zacky, fumaça pro lado oposto por favor - ele me encarou sorrindo e...

– Espera aí, eu lembro de você! Eu não acre... - Ele arregalou os olhos assustado, como se implorasse que eu parasse por ali mesmo, quando o Synyster puxou a Aimee pelo braço:

– Vem comigo.

Eu fiquei boquiaberta, olhando os dois se afastarem indo em direção ao balcão e o Zacky entrou no meu campo de visão.

– Como assim eu não percebi? - falei.

– Hein?! - sorriu levando o cigarro á boca. - Desculpa por ontem, eu realmente não tive culpa, o carro do lado me fechou.

– Tudo bem. Você realmente pegou a Aimee em um péssimo dia - fiz minha melhor cara de seria e abanei com as mãos um 'deixe pra lá'.

– Ela não se ligou ainda não é?

– Obvio que não.

– Deixa assim, vamos ver até aonde isso vai dar. - ele fez uma cara muito sapeca.

– Isso vai dar o que falar - gargalhamos juntos.


POV Aimee

Num minuto eu estava conversando com a Frances e o Zacky, e no outro estava sendo arrastada pelo Syn ao balcao. Ele sentou do meu lado direito e logo pedimos mais bebidas.

– Eai, ficou assustada com os meninos?

– Não. Vocês continuamos os mesmos. - me arrependi pela ultima frase.

– Mesmos? - arqueou uma sobrancelha, e rodou na cadeira, encarando meu perfil.

– Hm, acho que vou me dar muito bem com vocês. - tentei disfarçar, tomei um gole da vodka e rodei na cadeira também, ficando cara a cara com ele - Vocês me fazem sentir a vontade - Ele sorriu.

– Então, me fala mais sobre você.- Sobre mim? Sei lá que diabos falar sobre mim. Na verdade, quem sou eu?!- respondi meia desesperada.

Ele gargalhou, tomou um gole da cerveja dele e começou:

– Ok. Gosta de ir á praia?

– Eu amo ir á praia.

– Curte Misfits? - Sorriu sapeca e eu fiquei espantada como foi direta a pergunta.

– Wow! Demais. Agora me fala aonde você descolou essa bola de cristal.

– Eu sou foda - gargalhou novamente e deu de ombros apontando pra si mesmo, olhou pra cima como se pensasse na proxima pergunta- Hmm, gosta de tatuagens?

– Meio obvio ? - apontei para o meu antebraço esquerdo que era fechado por uma caveira envolta de flores. Ele sorriu e fez um bico com os labios inferiores, numa cara de aprovação.

– ""? O que é isso? - falou minutos depois, fez uma careta e pronunciou o '' com um sotaque engraçado.

Não é. É uma expressão. - falei em português mas tentei enrolar ele.

– Você é de onde? Quer dizer, você definitivamente não é daqui - ele deu um olhar muito sugestivo pelo meu corpo.

– São Paulo. Eu sou brasileira - respondi corada.

– Jura? - os olhos dele brilharam e eu sorri, assenti e encarei meus pés. - Foda! Eu percebi que você era diferente. O seu corpo, o seu sotaque... Realmente as brasileiras...

Eu corei tanto, que pude senti meu rosto queimando. Sorte minha que a luz ali era pouca.

– Nossa, valeu - gargalhei baixinho.

Aquela conversa me dava uma nostalgia, trazendo á memoria todas as boas lembranças do meu passado, do quanto eu aprontei, como me apaixonei por ele, como fui feliz , ele me fazia feliz, e quanto eu sofri depois de tudo aquilo. Era como se nunca mais fosse superar a dor. Eles mudaram muito, e com certeza eles não se lembram daquela noite, porque se lembrassem, com certeza já teriam comentado. Mas não tinha como lembrarem, a gente nem conversou direito, eu fiquei com ele a maior parte do tempo. Isso foi esquecido, e deve permanecer assim, porque eu realmente não estou preparada pra desenterrar o meu passado. Mas quem estaria a fim de sentir dor novamente?

Syn percebeu minha careta e que eu estava mentalmente distante dali.

– Aimee voce tá bem?

– Hm, esqueci minha bolsa na mesa, vamos voltar?

– Tudo bem. - levantou e me puxou pela mão de novo.

Qual era a dele? Era a segunda vez que ele me levava pela mão, como se estivesse guiando uma criança. Eu rolei os olhos e o acompanhei.

Na mesa estava a Frances e o Shadows conversando animadamente, e o Gates sentou junto com eles. Percebi que pararam de conversar quando chegamos á mesa, mas abaixei para pegar a minha bolsa e dei um pequeno sorriso para minha amiga quando nossos olhos se encontraram. Tirei o maço de cigarro juntamente com o isqueiro e pedi licença.

Fui saindo do bar e entrei numa estreita rua ao lado onde havia enormes lixeiros e uma porta que supus ser dos fundos do bar. Não havia ninguém lá, então me encostei numa barra de ferro, puxei um cigarro e acendi o mesmo levando-o á boca. Dei a primeira tragada e joguei a cabeça para trás, tentando livar minha mente das memorias do passado. Fechei os olhos e levei a mãe esquerda á cabeça, pendendo meus cabelos entre os dedos, mas não me permiti chorar.

Meu momento de melancolia foi interrompido por Johnny.

– Aí esta você. Estavamos te procurando. - abri apenas um olho arqueando uma sobrancelha e tentei focalizar o pequeno ser que vinha ao meu encontro. Sorri ao ver aquela criatura fofa encostar ao meu lado e dar um gole na garrafa de cerveja.

– Quantos desse você já fumou? - apontou para o chão onde tinha algumas pontas de cigarro, e fui obrigada a abrir os olhos completamente.

– Esse é o terceiro, não fumei tudo isso não, tá louco?

– Mas é que essa cena foi meio deprimente.

– Falou o cara que acabou de roubar meu cigarro e segura uma garrafa de cerveja. - ele gargalhou e eu o acompanhei.

– Tenho um convite. - me encarou e eu acenei para que continuasse - O bar fecha em 15 minutos. Vamos 'continuar' na casa do Matt.

– Eu tenho que...

– Ela já topou, tá todo mundo te esperando la na frente. - Ele sorriu e eu dei um soco de leve no braço dele. - não tem desculpa, vamos logo.



Now here I go

(Agora aqui vou eu)

Hope I don't break down

(Espero não me desapontar)

I won't take anything

(Eu não vou levar nada)

I don't need anything

(Eu não preciso de nada)

Don't wanna exist

(Eu não quero existir)

I can't persist

(Não posso persistir)

Please stop before I do it again

(Por favor me pare antes que eu faça isso novamente)








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Notas finais do capítulo

Mano, cês são foda. Serio, não me deixem falando sozinha :(
beijos :*