The Art Of Subconscious Illusion escrita por gleysefuckinglais


Capítulo 2
Bring me closer


Notas iniciais do capítulo

Veeeei, sabe aquele orgasmo que o Synyster sente quando toca guitarra? Eu senti respondendo os reviews MASKDNSCNÇLCNQPOI Vocês são fodas. Sem Papagaiada vamo que vamo.



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Jones entrou na sala, com uma expressão seria cumprimentou-me do modo mais formal possível. Sentou-se á minha frente, diante da imensa mesa de vidro da sala de reuniões. Retirou da sofisticada maleta inúmeros papéis. Fitei-o assustada, temendo o que viria a seguir. O advogado começou a falar:

– Sinto muito, Srta Pearl, por sua perda. Mas chegou a hora de tratarmos esse assunto.

Assenti com a cabeça indicando que continuasse. Ele estendeu alguns papéis que estavam na mesa. Quando li, não restavam duvidas sobre o que se tratava. No papel constava que meu pai havia deixado sua empresa em meu nome, e que dali em diante, eu assumiria o cargo de presidente da Parkhouse de HB e seria a acionista majoritária.

– Mr Thompson, é uma honra, sabe, meu pai confiar tudo isso a mim. Toda temporada de férias que passei aqui em Huntington, ele sempre fez questão que eu o acompanhasse em seu trabalho na produtora. Eu realmente aprendi muito, e ele me inspirou à cursar Artes Cênicas, mas, assumir uma empresa desse porte, eu não sei...

– Srta Pearl – me interrompeu educadamente – seu pai com certeza viu a sua capacitação, ele já tinha pensado em tudo. Há toda uma equipe para exclusivamente servir e auxilia-la em tudo que for necessário. Você não estará sozinha.

Meu pai... Sempre pensando em tudo, eu sei que ele nunca me deixará sozinha...


*Flashback ON*

Sempre morei no Brasil com minha mãe e meu padrasto. Tenho uma irmã e um irmão mais velhos, e sim, sou a filha fora do casamento. Eu ‘aconteci’ durante uma crise no casamento dos dois, mas isso não impediu que meu padrasto me aceitasse e que nós tivéssemos um relacionamento saudável.

Aos 12 anos, quando fiquei por dentro de toda situação, comecei a visitar meu pai – que morava na Califórnia – em todas as férias. Fiquei muito ligada a ele, e o relacionamento que com minha mãe as vezes não era tão amigável, com meu pai era maravilhoso.

Quando, naquela noite no bar, recebi a noticia que meu pai havia sofrido um infarto e estava em estado grave no hospital, meu mundo desabou.

Voltei ao meu apartamento, que agora morava sozinha. Peguei uma pequena mala com pouquíssimas roupas e segui, do jeito que estava vestida, ao aeroporto, enquanto no caminho para o mesmo, comunicava á minha mãe tudo o que estava acontecendo.

Quinze horas depois, cheguei em Huntington Beach, e aquela cidade sempre ensolarada e contagiante, estava com o céu nublado e um clima tenso, em total sincronia com meu estado de espirito.

Segui de táxi diretamente para o hospital. Adentrei o mesmo recebendo olhares cômicos (talvez pela minha roupa: camisa, short + salto, maquiagem forte e a pitada brasileira da noite passada, ou talvez pela mala, ou AINDA TALVEZ por tudo isso junto) e se eu não tivesse vivendo o momento mais infeliz da minha vida, certamente rolaria no chão de tanto rir. Mas eu estava ocupada demais para isso.

Depois de toda aquela enrolação, entrei na UTI atrás do quarto do meu pai. A partir daí tudo parece borrado para mim. Meu pai já estava morto, e eu não tive tempo para me despedir dele e ouvir sua voz uma última vez. Eu estava sozinha.

*”Flashback Off”*



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Notas finais do capítulo

Lululu oi de novo galere! HAHAHAHA
Então,gente, esse capitulo foi banana, mas vocês precisam entender a vida da Aimee!
Próximo capitulo tem os picão! (todos vibram)
:*