iMy Place Is On Your Side escrita por iGabriela Nocera


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Heeey Guys!!
Como estão??
Awwn... que liindo. Obrigada pelo comentarios.. estou AMANDO AQUI!! YAAY!
Hoje nao tenho muito o que dizer... é o encontro Seddie. Yay! Como serão as coisas heim?
Vou postar o começo do encontro agora... e a noite eu postarei o final.
Estão preparados para o que está por vir??
Espero que gostem.. e por favor... nao deixem de comentar.



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( Sentimentos de Sam Puckett )


Eu podia ouvir a voz de Freddie lá na sala, o que me deixava ainda mais nervosa. Eu estava em dúvida se ficava com esse vestido vermelho, ou colocava outro. Ele parecia um pouco chamativo e era só um jantar, entre amigos. Nada demais... não queria parecer muito escandalosa. Me olhava no espelho e não conseguia nem pensar. Já troquei de roupas umas dez vezes e nada ficou realmente bom. Ou ficava muito sem graça, ou muito escandaloso, ou eu simplesmente não gostava. Ouvi alguém bater na porta e meu coração disparou. Ah meu Deus... será o Freddie?? 

Sam: Que...quem.. é? - Perguntei nervosa. 

Amy: Sou eu, Amy. Posso entrar? - Ouvi sua voz abafada do outro lado da porta. Suspirei aliviada. 

Sam: Claro. - Respondi. A porta se abriu e logo ela apareceu com um sorriso e uma expressão surpresa. 

Amy: Wooow.... você está linda. - Ela disse se aproximando. 

Sam: Você acha mesmo? 

Amy: Claro... esse vestido vermelho ficou incrível em você.

Sam: Tem certeza que não está muito exagerado? 

Amy: Não... é perfeito, papai vai adorar. - Ela falou animada. 

Sam: Que bom... - Disse sorrindo. Borrifei mais uma vez o meu perfume, dei uma última ajeitada no cabelo e pronto. 

Amy: Eu vou descer, ok? 

Sam: Tudo bem.. eu desço em um minuto. - Disse. Ela assentiu e saiu do quarto. Ótimo, agora relaxe Samantha. É só um jantar com Freddie. Não precisa ficar nervosa, seja você mesma. 

Respirei fundo, peguei minha bolsinha de mão e sai do quarto. Eu ouvia as vozes de Amy e Dylan la na sala. Eles estavam sentados no sofá, comentando sobre os filmes que iam assistir. Freddie estava de costas, prestando atenção neles. Segurei no corrimão e desci as escadas calmamente, atenta para não tropeçar com o salto.

O sapato fazia um barulho ao se chocar com cada degrau, chamando a atenção de Freddie, com o eco que fazia por toda a sala. Ele caminhou vagarosamente ao meu encontro. Seus olhos castanhos brilhavam de um modo intenso e hipnotizante. 

Freddie: Boa noite, Sam. - Ele disse me dando um beijo no rosto. Senti meu rosto queimar quando seus lábios tocaram minha bochecha.

Sam: Oi... - Falei tentando sorrir e não parecer uma idiota na frente dele. 

Freddie: Podemos ir?

Sam: Claro... - Disse. Ele gentilmente abriu a porta para que eu passasse e em seguida saiu, mas não sem antes dar uma espiada em nossos filhos. Revirei os olhos e sorri. - Fica tranquilo Freddie... já disse que meu filho é um cavalheiro. 

Freddie: É bom que seja mesmo. - Ele disse. 

Sam: Deixa de ser ciumento. Além disso, o que eles poderiam fazer? Abby estará aí para qualquer coisa. Ela ficará de olho. - Eu disse tentando deixá-lo mais calmo. 

Hump... desde quando esse nerd ficou ciumento? Isso nunca foi seu estilo, é estranho. Caminhamos até o carro e ele mais uma vez, abriu a porta para mim. Entrei no carro e ele logo fechou a porta dando a volta e entrando também. Freddie ligou o rádio e em seguida já estavamos a caminho do restaurante. 

Freddie: Então... Pucket, onde vamos jantar essa noite? - Ele perguntou com aquele sorriso de lado que me faz delirar. 

Sam: No restaurante onde eu trabalho, é o melhor da cidade. Fiz uma reserva lá.

Freddie: Ah sim... há tempos quero comer algo que não seja eu quem tenha feito. 

Sam: Então prepare-se, porque a comida lá é maravilhosa.... e não digo isso, porque trabalho lá não. Realmente é. - Eu disse. 

Freddie: Acredito em você. - Ele disse, acelerando um pouco mais. Tomei a liberdade de ligar o rádio, escolher uma música. O caminho foi silencioso, exceto quando ele me perguntou sobre o endereço do restaurante, mas fora isso, não conversamos. 

Em exatos 15 minutos, chegamos ao local. Como sempre estava lotado, por isso eu fiz as reservas antes. Freddie e eu saimos do carro e entramos, sendo recepcionados por John, um dos garçons. Ele era um dos mais antigos funcionários, e não digo só em tempo de trabalho não, ele era realmente mais velho do que os outros. Na faixa dos seus 50 e poucos anos de idade. 

John: Boa noite, Srta Puckett! - Ele me cumprimentou. - Boa noite, Sr. - Ele virou-se para Freddie. 

Sam: Muito trabalho, hoje? - Perguntei. Ele sorriu.

John: Como sempre, Srta. Puckett. - Ele falou educadamente.

Sam: Por favor... já disse que comigo não precisa dessas frescuras de Srta. Puckett. É apenas Sam. - Eu falei com um sorriso. 

John: Como quiser...- Ele assentiu. - Bom,  vou mostrar-lhes sua mesa. É por aqui. - Ele falou indo na frente, enquanto nós o seguiamos. A mesa era numa parte mais reservada do restaurante, apenas para casais. Pedi à ele que reservasse uma mesa por ali, pois não teria muito barulho.

 Assim que nos sentamos, John nos entregou o cardápio e saiu, nos deixando a vontade para escolher o que comer. Eu não precisei olhar o cardápio por muito tempo, já que eu era uma das cheffs de cozinha de lá. Sabia de cabeça todos os pratos que tinha. Mas estava indecisa em qual deles eu deveria pedir. É tudo tão gostoso que fica dificil. Freddie o lia minuciosamente, sua expressão era séria, quando ele finalmente o fechou colocando em cima da mesa e voltando sua atenção á mim. 

Sam: O que foi?

Freddie: Você trabalha aqui... o que me recomenda? - Ele perguntou curioso. Pensei por um momento, enquanto seus olhos estavam fixos em mim. 

Sam: Olha... eu recomendo muitas coisas: Frango assado, batatas fritas com cheddar e bacon, lasanha, o salmão daqui é delicioso também. E também as costelas, são incríveis. - Eu disse com agua na boca, imaginando cada prato.

Freddie: Bom...impossível comer tudo isso hoje, mas por mim... podemos voltar aqui mais vezes e provar cada prato que recomendou. 

Sam: Eu acho uma ótima idéia. - Disse. 

Freddie: Bom, eu acho que vou querer provar as costelas. 

Sam: E não se esqueça da porção de batatas fritas com cheddar e bacon. - Falei. Ele concordou e chamou o John novamente. Nossos pedidos foram anotados e logo o garçom nos deixou sozinhos novamente.

O silêncio começou a me incomodar e eu ficava nervosa. Nos fitavamos na esperança de que um dos dois dissessem algo. É meio dificil falar com uma pessoa que não vê há 17 anos. Longos e dolorosos anos, que eu acreditava nunca mais o encontrar. Há tanto para se dizer, mas pouca coragem para perguntar... É, ele me chamou para sair, mas isso não quer dizer nada. Ele pode muito bem só querer a minha amizade, e eu não posso ficar criando esperanças, para que depois eu acabe magoada. 

Freddie: Então... - Ele se pronunciou e por um momento, achei que ele fosse dizer algo, mas ele se calou. 

Sam: Então... você ainda não me contou como foi que veio parar em Los Angeles. - Disse sorrindo. Finalmente as palavras conseguiram sair sem transparecer meu nervosismo. 

Freddie: Bom... eu me formei em cinema, e comecei a trabalhar como produtor técnico em um programa em Seattle.... não era grande coisa no começo, mas isso me abriu portas para trabalhos maiores e conhecidos. Passei um tempo no Canadá e depois me transferiram para Chicago, mas não deu certo. Aí eu recebi uma proposta para trabalhar e New York e acabei aceitando. Tudo isso em apenas 2 anos. - Ele contava calmamente, enquanto eu ouvia atentamente. 

Sam: Nossa... isso deve ser cansativo. 

Freddie: Muito... sem falar que isso afeta o desempenho escolar da Amy. 

Sam: Com certeza... mas ela tem um pai nerd, que eu aposto que ensina tudo à ela! - Disse rindo. Ele sorriu confirmando a minha teoria. 

Freddie: O que eu posso fazer? Tento dar o melhor à ela. Sei que tudo isso é ruim, espero que agora eu tenha encontrado o meu lugar. - Ele disse sério. Não sei porque, mas me senti estranha. Triste. A possibilidade de perder Freddie novamente, me deixava muito angustiada. 

Sam: Mas... há chances de você... se mudar novamente? - Perguntei meio hesitante. 

Freddie: Eu espero que não... gostei dessa cidade, das pessoas, do meu trabalho. Não quero sair daqui. - Ele disse sorrindo. 

Sam: Bom saber... tenho que te atazanar por todos esses anos perdidos. E olha, são 17 anos. - Falei, arrancando-lhe um leve riso. 

Freddie: Mas... e você? 

Sam: Eu? 

Freddie: Sim... como foi na faculdade? Como conheceu o pai do Dylan? - Ele perguntou. 

Sam: Bom... a faculdade foi bem, 3 anos apenas cozinhando e comendo. Aprendendo a culinária de todo o mundo. E olha, eu nunca imaginei que pudesse existir tanta comida diferente na minha vida. - Eu falei, enquanto tomava um gole do meu vinho. 

Freddie: Deve ter sido uma experiencia maravilhosa, né? 

Sam: Com certeza foi. - Eu confirmei. - Quanto ao pai de Dylan, eu não o conheço. - Falei deixando com uma expressão confusa. 

Freddie: Como assim?

Sam: Dylan não é meu filho de sangue. Ele é adotado. - Disse. Freddie me olhou surpreso. Ele não disse nada, então resolvi continuar. - Quando cheguei à essa cidade, eu morava num apartamento pequeno, e um dia, eu acordei com a campainha tocando... quando abri, não havia ninguém, apenas uma cesta, com um bebezinho dentro. Achei até que fosse alguma brincadeira, mas não era. - Falei, enquanto ele apenas me encarava com cara de bobo, e atento ao que eu lhe contava. - No começo, eu pensei que seria melhor levá-lo a policia, mas algo me impediu de fazer isso. Eu não sei... olhei para ele, tão pequeno e indefeso, aqueles olhos verdes me encantaram e eu decidi que daria meu nome a ele. Eu ia cuidar dele, e lhe daria uma familia, ainda que fossemos só nós dois. - Falei baixo, tentando não chorar. 

Freddie: Isso é... maravilhoso. - Ele sorriu. - Quer dizer.. não é qualquer um que faria algo assim. 

Sam: Pois é...

Freddie: E... ele sabe disso?

Sam: Sabe, eu nunca quis esconder isso dele. 

Freddie: Isso é bom. Pelo menos não há riscos de um dia ele descobrir isso sozinho e se revoltar. 

Sam: É... foi por isso que eu pensei em contar á ele. Nunca se sabe o que pode acontecer. 

Freddie: Você fez bem... - Ele sorriu. - E sabe, ele meio que se parece com você.  

Sam: Todo mundo diz isso. 

Freddie: E você nunca soube quem são os pais?

Sam: Não.... e na verdade, pouco me importa. - Disse dando de ombros. Ficamos em silêncio novamente. 

( Ponto de Vista Geral )





A noite estava apenas começando, Sam e Freddie estavam no restaurante, conversaram e depois se calaram. Freddie observava atentamente o local, admirando-o. 

Freddie: Esse restaurante é lindo. - Ele disse, tentando puxar assunto com a loira.

Sam: É mesmo. Eu adoro trabalhar aqui. - Ela respondeu, encerrando o assunto. Aquilo já estava ficando irritante para ambos, eles queriam conversar, mas não sabiam exatamente como fazê-lo. Mais alguns minutos calados e logo o garçom chegou com o jantar. O cheiro das costelas era delicioso e finalmente eles resolveram conversar novamente, enquanto comiam. 

Freddie se lembrou de seu primeiro encontro com Sam, quando eram adolescentes e sorriu ao ver que agora ela se comportava educadamente á mesa. Era estranho para ele, mas isso o encantou ainda mais. O tempo vai passando e eles começam a deixar o nervosismo de lado, e enfim conversam por um longo tempo. Relembram os velhos tempos, contam algumas coisas sobre suas vidas nesses anos longe um do outro. 

Quando percebem haviam se passado 3 horas. Mas ainda era cedo, afinal, é sábado e não teriam que trabalhar no outro dia. Pelo menos Freddie não teria, mas a loira só trabalharia à noite, então teria o dia livre no domingo. Freddie já havia pago a conta e eles estavam saindo do restaurante, quando Sam teve uma idéia. 

Sam: Então... o que acha de dançar? 

Freddie: Dançar?

Sam: É.... conheço uma boate ótima aqui perto. Minha mãe está sempre por lá. 

Freddie: Não somos velhos demais pra boates? 

Sam: Ah qual é Freddie... temos 36 anos, somos jovens ainda. 

Freddie: Mas e as crianças? Não devemos avisá-los?

Sam: Deixa de ser paranóico. Eles estão bem, nem vão se lembrar de nós. - Ela disse séria. O moreno pensou por um momento, se era uma boa idéia. Afinal, ele preferia ir para um lugar mais calmo com ela. 

Freddie: Ta bom, vamos. 

Sam: Você não vai se arrepender. - Ela falou com um sorriso. Eles entraram no carro e Sam foi explicando o caminho. 


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Notas finais do capítulo

BOOMBA!
Finalmente para todos aqueles que estavam ansiosos para saber quem era o pai do Dylan... a verdade apareceu.
E lembram que eu disse que alguém ja havia deixado review com um palpite??
Então.. agora eu posso dizer quem foi que acertou... Sr.Dellavechia! Awn... Parabéns,baby! YAY! kkkkkkkkk
Bom... espero que tenham gostado.... comentem bastante, ok?
A noite eu postarei o final da noite deles. Como será que termina? Até agora deu tudo certinho né.. estão bem amiguinhos e tudo mais. Será que continuará assim?
Enfim... até de noite. Beijos... fiquem com Deus! ♥