My Dear Clove escrita por meerareed


Capítulo 16
Você acha que foi um erro?




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Clove e eu caminhamos por um longo caminho, e como nós outros dias, não encontramos nenhum tributo. Mas mesmo assim, continuamos a caminhar.

Na hora do almoço, como não caçamos nada, mandaram mais comida para gente. Clove, estava sentada encostada em uma arvore, descansando enquanto eu fui desamarrar as cordas dos recipientes prateados que nos mandaram. Levei um para Clove e segurei o meu. Sentei ao seu lado e abrimos os recipientes. Tinha um pacote de carne seca e mais pães. Bem, melhor que nada. Começamos a comer. Quando eu terminei, vi um bilhete. “O que vocês estão fazendo é muito perigoso. Se apaixonar é muito perigoso. Por enquanto vocês estão indo bem, mas o amor pode tirar a melhor qualidade de vocês ai na Arena. A facilidade de matar. – B ”

Assim que leio o bilhete de Brutus, penso no que Patrick, meu amigo do distrito 2. O único amigo que foi se despedir de mim no dia da colheita, falou. “Cuidado com certos perigos da Arena”. O amor e Clove são esses certos perigos. Ele sabia que eu não teria coragem de matá-la.

Olho para Clove, que também estava lendo um bilhete. Provavelmente, o de Enobaria.

- Posso ver? – Eu falo olhando para Clove.

Ela me dá o papel. “Não posso culpar vocês. Vocês se apaixonaram. Isso acontece. Mas tenham cuidado para não se arrependerem disso. – E

Olho para Clove novamente. Ela estava triste.

- Você acha que foi um erro? Você acha que eu vou me arrepender disso? – Ela pergunta.

- Eu nunca vou me arrepender disso. Pode ter certeza. – Eu falo e a beijo em seguida. Quando nós paramos, olho Clove nos olhos. Ela sorri, acaricia meu rosto, sorrir e me beija novamente. Depois eu me levanto, e a ajudo a levantar. Pegamos nossas armas e a mochila e voltamos a caçar os tributos.

***

Como sempre, nenhum tributo. Voltamos para o acampamento cedo. Antes de sair de manhã, preparei uma armadilha perto do acampamento. Conseguimos algum tipo de peru. Clove preparou uma fogueira rente a uma arvore, para que a fumaça acompanhasse o tronco e as folhas, para não chamar tanta atenção ao nosso acampamento. Eu cortei e tirei as penas do bicho e Clove o cozinhou.

- O que você vai fazer quando ganhar? – Ela fala e depois morde um pedaço de carne.

- Nós vamos ganhar dinheiro e honra e depois você vai morar junto comigo. Depois vamos casar e ter uma menina. – Eu falo olhando para ela. Clove sorrir e me beija. O beijo é calmo, mas logo fica quente. Clove tira minha blusa com rapidez, e eu a coloco no meu colo. Tiro sua blusa, a fazendo ficar só de sutiã, depois vou ao seu pescoço e começo a beijá-lo. Clove ofegava.

- Ca... Cato. – Ela falou.

- Fala – Eu falo, mas depois volto mordiscar seu pescoço, descendo em direção ao seu seio.

- É melhor parar. – Ela fala ao meu ouvido. – Panem inteira está vendo isso. Espera até a gente ganhar, ok?

Ela olha para mim e sorrir maliciosamente. Aquele sorriso me deixava louco. E eu simplesmente odeio quando ela tem razão. Tenho que esperar, mas não consigo. Ela já me deixara excitado. Ela, ainda no meu colo, coloca sua blusa e depois me beija docilmente. “Vá dormir, lutador.” Ela fala ao meu ouvido e depois dá um beijo no meu pescoço. Ela se levanta, coloca os óculos, pega 3 facas e se senta no chão, ao lado da mochila.

***

- Porque você não me acordou? – Eu falo.

- Porque eu não queria dormir. – Clove fala – Se eu tivesse te acordado, você teria me obrigado.

- Claro que não...

- Claro que iria! – Clove fala revirando os olhos e indo atrás das sobras do jantar de ontem – Até parece que eu não te conheço, Cato.

Ela pega uma asa de peru que ela tinha guardado e me entrega. Depois ela tira a roupa e toma um banho rápido no lago. E eu fico olhando para ela. Ela realmente me conhecia. Depois ela sai do lago, veste a roupa e se senta do meu lado e me beija.

- Você precisa tomar banho. Tá cheirando a suor – Ela fala sorrindo.

- Vai dizer que você não gosta. – Eu falo me levantando e tirando a blusa.

- Mas é claro que eu não gosto.

- Se vira, baixinha. – Eu falo rindo. Ela começa a rir, mas se vira. Se bem que eu só tava brincando, mas, mesmo assim, tiro minha calça e entro na água. Tomo um banho rápido, me visto e volto a sentar do seu lado. Clove começa a pegar a mochila quando trombetas soam. Clove levanta de uma só fez e fica parada, em absoluto silencio. Novamente, a voz de Claudius Templesmith me dá mais um pouco de esperança. Ele nós convida para um banquete. Clove e eu, assim que ouvimos, damos sorrisos enormes. Sabíamos que hoje teria morte. Só que ele fala outra coisa. “Agora esperem. Alguns de vocês podem já estar rejeitando minha oferta. Mas não é um banquete ordinário. Cada um de vocês precisa de algo desesperadamente. Cada um de vocês vai encontrar esse algo numa mochila, marcada com o número do seu distrito, na Cornucópia ao amanhecer. Pensem bem sobre recusar a aparecer. Para alguns de vocês, essa será a última chance”

Olho para Clove. Ela me olha com um sorriso que vai de orelha a orelha.

- AGORA SIM VAMOS MATAR ESSES FILHOS DE UMA MÃE! -  Eu falo animado. Clove começa a rir e me beija. 


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Notas finais do capítulo

Desculpa a demora, gente. Provas, trabalhos... a vida não tá fácil pra ninguém kkkkkkkk