Our Love Will Never Die escrita por Moranguinho


Capítulo 2
Uma noite quase perfeita


Notas iniciais do capítulo

Gente demorei um pouco mas postei. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/233856/chapter/2

Pov Paulo

            Passara quase um mês que eu tinha me mudado para Houston e estava cada dia mais apaixonado pela Beatriz, ainda mais que ao trabalhar eu a via todos os dias.

            Não sei por que estava sentido aquilo, eu era tão “rápido” com as outras garotas, mas com ela é diferente, toda vez que a olho nos belos olhos verdes minhas pernas ficam bambas e o pior é que não sei se ela sente o mesmo por mim.

             Ainda bem que ela quis ser minha amiga, assim posso chegar aos poucos sabendo mais sobre ela.

Pov Beatriz

            Não consigo parar de pensar em Paulo, ele só pode ter jogado um feitiço em mim, porque não é possível.

            Hoje é sexta feira, e amanha ele me chamou para dar uma volta no novo parque que acabaram de montar perto da praia.

            - Filha posso entrar?

            - Claro pai.

            - Por que você esta o dia inteiro sem comer?

            - Ai não sei.

            - Filha você sabe que pode me falar tudo, para que esconder alguma coisa de seu belo pai?

            - Tabom eu falo. É que sabe o Paulo... Eu não sei o que esta acontecendo comigo, nunca fui de ficar besta por um garoto antes, ainda mais que ele me chamou para dar uma volta com ele amanha, não tenho a mínima ideia do que vou falar ou como vou ficar olhando para ele sem parecer uma idiota.

            - Calma, eu tenho certeza que na hora seu coração falara exatamente o que se deve fazer.

            - Mas o problema é que eu não entendo o que significa “tum, tum, tum” – falei rindo e descontraído aquela conversa.

            - Eu tenho certeza que você vai saber o que significa quando estiver cara a cara com ele. – falou meio malicioso.

            - E pai só você mesmo.

            - Mas filha, preste atenção no que você realmente quer, será que ele só quer amizade?

            - Mas como eu vou saber, não vou conseguir perguntar se ele só quer ser meu amigo.

            - Fique tranquila porque na hora tudo se encaixara perfeitamente e aposto que você não vai ir só você e ele.

            - Não... A Amanda vai com o Micael também.

            - Viu só, ai voce pede ajuda para ela, afinal ela é sua melhor amiga neh?

            - Pior que é. – falei rindo.

            - Então, esta tudo resolvido, e vai comer alguma coisa, porque niguem vai querer sair com uma menina fraca por não comer nada. – falou saindo e deixando um lanche em cima da cama.

Pov Paulo

            Já que Micael esta namorando a melhor amiga da Bia ele me disse que ela esta super feliz com a nossa amizade e que talvez não queira só isso, então hoje vou perguntá-la se que namorar comigo.

            Olhei no relógio e já estava quase na hora do parque abrir então fui pega-la.

            Ela estava parecendo uma linda e irresistível princesa e muito cheirosa, quase não consigo falar oi, mas ainda bem que consigo me controlar muito bem.

            Eu resolvi ir a pé, pois não era muito longe e tinha muito mais tempo para conversar.

            - Então fiquei sabendo que você ama natureza. – que merda de pergunta foi essa que acabei de fazer.

            - Eu adoro e odeio quem a maltrata.

            - Eu também, como pode uma pessoa acabar com ela e com esses bichinhos indefesos que ela nos oferece – falei meio tímido, isso ficou muito gay, mas percebi que ela gostou da resposta.

            Enquanto não chegamos tentei reverter essa conversa gay e falei algumas piadas, era especialista em fazer as pessoas rirem e pelo visto vi que ela também era muito humorada, o que amei ainda mais.

            Passamos o dia inteiro rindo e nos divertindo muito estávamos parecendo um casal perfeito só que para meu azar um casal de amigos e não queria olhar para aquele rosto sem poder beijar aqueles avermelhados lábios.

            - Chegou à hora. – pensei alto.

 - Voce disse alguma coisa? – falou concentrada no mar que estava a nossa frente.    

- É que eu queria te pedir uma coisa. – falei olhando para metade de seu rosto, pois estava virada.

            - Pode pedir, mas não sei se vou fazer. – falou se virando para mim.

            Ai meu Deus, estávamos frente a frente e casualmente começou a tocar Love Story da Taylor Swift. Agora eu quero ver não vou conseguir falar e tive uma ideia.

            - Quero ver se voce corre rápido como disse. – falei pegando o algodão doce de sua mão e sai correndo em direção a praia.

            - Não acredito – falou correndo atrás de mim.

            Não sabia para onde ir então fiquei correndo que nem um trouxa na beira do mar.

            - Espere só ate eu pegar voce.

            - Não é que voce corre rápido mesmo. – falei sarcástico diminuindo o passo.

            - Nunca subestime uma mulher – falou pulando em cima de mim e pegando o algodão doce da minha mão. – quero ver voce me pegar agora. – falou me empurrando.

            - Então é assim - falei correndo atrás dela.

            Agora ela correu de verdade, já estava quase ficando cansado, brincadeira, nunca vou me cansar de estar com ela.

            Agarrei-a por trás e acabamos caindo e eu em cima dela. De novo, sai correndo porque fiquei muito perto de seu rosto e agora para piorar ainda estamos deitados.

- Então... Voce quer namorar comigo? – falei baixinho.

            - O que? Não deu para ouvir nada do que voce disse.

            - Voce quer namorar comigo? – dessa vez quase gritei.

            - O que?! – falou surpresa e assustada.

            - Eu sabia! Eu sou um trouxa de pensar que voce queria namorar comi... – fui interrompido por um delicioso beijo.   

            Fiquei meio paralisado, mas depois correspondi, e a estava passando de um calmo e romântico beijo e ficando cada vez mais intenso e muito, muito quente, até que Mandy e Mick acabaram nos interrompendo.

            - Amiga o que é isso, tem lugares apropriados para isso. – falou rindo.

            - Voce não viu nada ok. – falou tímida me jogado pro lado, levantando e tentando tirar a areia do cabelo.  

            - Calma, estou só brincando, mas foi incrível ver sua cara após ser flagrada com Paulo – falou rindo que nem uma louca. - Então ele finalmente pediu – falou baixinho, mas deu para ouvir.

            - Melhor tarde do que nunca – respondeu dando um sorrisinho tímido.

            - Eu estou aqui sabia. – falei rindo e a abraçando.

            - Esse é meu brother – falou Micael dando um soco em meu ombro.

            - Então vamos já escureceu.

            - Mesmo depois de arranjar o maior gato voce continua certinha. – resmungou Mandy sendo obrigada a concordar em ir.

            - Não quando estivermos sozinhos – falou em meu ouvido.

            - Acho que voce esta errada Mandy – falei dando um sorriso malicioso e a deixando curiosa para saber o que sua amiga me disse.

              Fomos levar as meninas em suas casas e como fiquei com medo de Theodor não entrei, mas tenho certeza que Bia adorou a minha despedida se é que vocês me entendem.

Pov Beatriz

            Não acredito que estou namorando e ainda com aquele lindo, gostoso e maravilhoso. Entrei em casa cantarolando, nada podia me deixar tão feliz e muito menos acabar com a minha felicidade.

            - Nossa filha, pelo visto voce descobriu a tradução do “tum, tum, tum” – falou rindo.

            - Voce estava completamente certo papito do meu coração.

            - Me diga quando eu não estou certo – falou se gabando. – Venha comer ou vai ficar doente.

            - Relaxa pai, já comi muito hoje. – falei subindo as escadas e indo para meu quarto.

            - Toma jeito menina. – falou rindo.

            - Não falei nesse sentido pai. – gritei fechando a porta do quarto.

            E agora o que eu faço? Como será que ele é como namorado, pelo menos ele beija muito bem. Como posso estar tão besta, até parece que nunca namorei na minha vida.

            Estava muito feliz com tudo, estava feliz até pelo formato da minha unha, mas comecei a escutar uns gritos na rua e fui ver o que estava acontecendo.

            Quando vi aquilo fiquei em choque, não sabia o que fazer, Paulo estava apanhando de uma gangue que nunca tinha visto pela região. A única coisa que veio na minha cabeça foi tirá-lo de lá, mas quando estava quase saindo meu pai me puxou.

            - Me solta! – falei puxando meu braço.

            - Se voce for não tem como sair de lá.

            - Não quero saber me solta! – falei saindo correndo.

            Tentei tira-lo, mas quando entrei no meio da roda todos começaram a falar umas coisas estranhas, como, “Essa é a nova, cuidado em”,  “É bonitinha, coitada”, “ Voce não vai fazer com ela o que fez com minha irmã”.

            Porque eles falaram aquilo, o que será que Paulo fez, mas de qualquer jeito tinha que tira-lo de lá afinal não tem como ele me explicar se morrer aqui de tanto apanhar. Peguei seu braço e puxei com toda a minha força e vi meu pai tentando me ajudar e quando me distrai veio uma vagabunda qualquer e me deu um soco me derrubando. Só escutava meu pai tentando afastar aqueles monstros de perto de nós (o que foi fácil porque mau pai é muito forte quase aqueles homens bombados), e bem de longe também escutava Cíntia chamando a policia.

            - Filha voce esta bem – disse se ajoelhando ao meu lado depois que aquele povo foi embora.

            - Estou pai, foi só um soco. – falei sentando no meio da rua - Não digo o mesmo de Paulo. - sai correndo para ver como ele estava.

            - Ele esta bem, a ambulância já esta chegando.

            - Como ele pode estar bem, olha isso, tem sangue até do outro lado da rua. – falei indignada.

            - Não meche nele filha, a ambulância já está vindo – falou tirando a minha mão de seu rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Our Love Will Never Die" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.