If Love Is What You Need A Soldier... escrita por Boneca de Porcelana, rumpelstiltskin


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

agradecemos. :3



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If Love is What You Need, a Soldier I Will Be. 
Prólogo. 

O bar estava lotado de pessoas.  Era bem difícil discernir quem era bandido e quem era mocinho e também, naquele ambiente, não importava. Todos eles estavam tão bêbados que mal conseguiam discernir as palavras a serem ditas, muito menos a que eram ouvidas. A televisão estava em som ambiente e as garçonetes serviam as mesas com rapidez.

            Ninguém estava verdadeiramente atento para as coisas que aconteciam ao seu redor, nem mesmo para os garotos de uma mesa em particular. O bar era o único lugar em que as gangues americanas e latinas do subúrbio de Los Angeles conseguiam conviver em paz, porque os dois chefes gostavam do lugar e dos dois donos do lugar: Hayley Williams e Joshua Farro. Eles eram completamente neutros e não se envolviam com nenhuma das duas gangues.

            A conversa dos três meninos foi interrompida quando o celular do ruivo tocou, e ele atendeu sem muita vontade. Os demais a sua volta lhe olharam e a informação que veio do celular não deixou o ruivo com a melhor das expressões exatamente nesse momento, a televisão com som ambiente parecia invadir os ouvidos dos outros dois que estavam na mesa, porque fixaram os olhos na tela e seus queixos quase caíram.

Interrompemos nossa programação para informar que a polícia acabou de encontrar o corpo de uma jovem garota com uma bala de .40 na testa. O corpo foi encontrado, exatamente como os outros, na mesma esquina da Santa Monica Boulevard, sem documentos e tudo leva a crer que é mais uma do caso em que o assassino desconta sua fúria em garotas de programa. O detetive responsável pelo caso disse que o suspeito mais provável de ter cometido esse crime é um bandido perigoso conhecido como Singer.”

“Ah, porra!” O menino disse, virando um gole do seu copo de chope, mais indignado que irritado. “Por que é sempre mais fácil culpar o Singer pelas coisas mal feitas?”

“Porque você é o cara que faz tudo errado?” O outro que estava na mesa, o loiro, ergueu a sobrancelha, desafiador. Singer apenas se deu ao trabalho de mandar carinhosamente o dedo do meio.

            Três estavam na mesa; um ruivo de cabelos compridos, sardento, que ainda continuava telefone, com a expressão carregada e irritadiça, soltando várias palavras de baixo calão. Seu nome era Alex Johnson. O segundo era o famoso “Singer” por nome real de Alexander DeLeon. Ele era uma incógnita para aquela gangue, mas antes de ser uma incógnita, ele era excelente no que fazia. Seu nome real era Alexander DeLeon mas poucos conheciam essa identidade. Tinha cabelos longos e cacheados, um porte de dar inveja e, pelo fato de gostar de cantarolar por aí, ganhou o tal apelido. O terceiro era Alex Marshall, conhecido como “Pianista”. Não tinha nada a ver com sua sensibilidade, mas sim por causa de que ele tocava piano quando criança e, principalmente, usava esse apelido para não ser confundido com um dos outros dois Alex. Pianista tinha o cabelo curto e liso, mas com uma bonita franja castanha, quase loira, jogada em sua testa.

“Eu tenho cara de quem usa .40?” Franziu o cenho. “Qual é, cara! Eu não tenho porra nenhuma a ver com isso! Porra nenhuma.”

“Tenta convencer o Ryan agora.” Pianista riu, encolhendo os ombros. “É a terceira essa semana!”

            Sequer deu tempo do ‘acusado’ pela imprensa se defender. Johnson desligou o celular e enfiou-o no bolso do casaco. Ao passar a mão pelos cabelos ruivos em sinal de desespero, procurou se acalmar. O bar em que estavam já não se importava com a presença dos três e muito menos com a conversa deles. Vira e mexe Hayley tinha que intervir em uma briga ou outra na mesa de sinuca que tinha por ali.

“Que foi?” Perguntou Singer.

“Eu me fodi legal.” Johnson falou. “Era o Crawford no telefone, falando que o Ryan tá furioso e quer ver a gente. Digo, o Singer e eu. A menina era das minhas e ele quer saber como é que ela foi parar na Santa Monica com um tiro na testa.”

“Mas que porra!” Singer falou. “Eu não tenho nada a ver com isso!”

“E nem eu.” Johnson disse. “Isso pra mim fede a latinos.” O ruivo abaixou o tom a quase nulo, encolhendo os ombros. “Embora a .40 não faça o menor sentido, mesmo sendo os porcos dos latinos!”

“Foi o que eu imaginei também, cara.” Marshall falou. “Vou fechar a conta enquanto vocês vão pro carro. Têm que arranjar uma desculpa bem decente pro Ryan.”

            Os outros dois assentiram e se levantaram. Marsh fez um gesto com a mão para que a garçonete viesse em sua direção. Singer tinha o braço direito apoiado sobre o ombro de Johnson que lhe abraçava pela cintura com certa doçura. Os dois tinham as linhas de expressão carregadas naquele momento, por uma preocupação que parecia não ter fim. Johnson era aprendiz ainda no ramo da cafetinagem e era auxiliado por Ian Crawford, que estava sendo promovido a um nível mais alto. Enquanto Johnson não estivesse completamente pronto, Crawford não faria parte da equipe de elite de Ryan Ross.

“Quer que eu assuma a autoria pro Ry?” Falou DeLeon, Johnson negou com a cabeça.

“Você não tem nada a ver com isso, cara.” Ergueu os ombros. “Aquela vaca morreria de qualquer jeito. Ela não andava cumprindo as metas monetárias que estabeleci e olha que já perdi as contas de quantas vezes avisei, de quantas vezes quebrei algum osso dela.”

“Nem você tem nada a ver com isso.” Alex disse. “Ninguém merece enfrentar o Ryan quando ele está furioso assim.”

            Johnson forçou um sorriso e assentiu. Singer tinha razão sobre Ryan que quando ficava furioso era capaz de qualquer coisa. Ele não tinha medo do chefe, somente uma dose excessiva de respeito! Ryan Ross não havia conseguido ser chefe só por filiação, ele era o melhor em todos os sentidos necessários para ser um bom chefe. Ele só não era melhor em questão de auto-controle quando as ações não saiam segundo suas ordens.

            Matar a garota nunca estivera nos planos de Ross.


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