A Filha Mais Nova De Dionísio escrita por Beatriz_14_


Capítulo 46
Mas eu não quero.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!!



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Pov. Isa

Fui pra barraca do Carter. Entrei e ele estava tendo um pesadelo... Eu acho. Porque ele tava todo suado, se mexendo para um lado e pro outro e gritando algo como “NÃOOOO!!!!.... Não ela!!!! Porque?”. Com certeza um pesadelo. Ou um sonho de semideus. Com quem será ele ta sonhando? E o que ele ta sonhando? Nem sei se eu vou ganhar essas respostas. Pelo jeito que Carter é eu não vou ganhar nem se eu implorasse de joelhos.

Me aproximei dele, cutuquei ele e o chamei. Mas não funcionava. Então eu fui ate minha mala e peguei meu suco de caixinha de caju. Odeio. Mas foi Polux que colocou na minha mala. E já que não ia beber esse suco nojento, em minha opinião. Eu simplesmente derrubei o meu suco no rosto do Carter pra ele acordar. Não ia ser usado mesmo. Qual é o problema?

-- Quem foi o cretino que jogou água em mim? – gritou já levantado.

-- Não é água. – Errou bobão.

-- E?

-- E que você errou é suco de caju.

-- Dane-se se é suco de caju ou água. Você que derrubou, certo?

-- Você não sabe se fui eu que joguei.

-- Ah quale. Ta na cara. Como você saberia que era suco de caju se você não tivesse jogado? – Droga!!! Não da pra empurrar a culpa pro Polux. Maldita boca. Me traiu.

-- Porque fez isso? – falou me fuzilando. Simples. Suco de caju ruim + Carter tendo pesadelo= o suco aproveitado na cara do Carter.

-- Você tava tendo um pesadelo.

-- E?

-- Derrubei pra te acordar. – Ah da. Ele só bufou e começou arrumar as coisas dele.

-- O que você tava sonhando? – Curiosa à vista.

-- Não é da sua conta. – falou frio. Bem... Eu tentei.

-- Por favor? – falei suplicante.

-- Não. – Ok eu interrogo ele mais tarde. Vulgo encho o saco mais tarde.

Com aqueles gritos eu só posso saber que ele estava sonhando com uma menina ou uma mulher sei la do sexo feminino. E sabemos que aconteceu algo de ruim com ela. Ah da.

Sai da barraca dele e humildemente eu fui na barraca do Polux ver se tinha alguma coisa dentro. Só tinha uma mochila. Peguei-a e embaixo eu encontrei uma foto* da garota que o Polux é apaixonado. Qual é o nome dela mesmo? Ah... Melissa. Quer dizer que ele carrega uma foto dela com ele. Interessante. Com certeza eu vou zoar muito dele. Olhei para os dois lados e escondi a foto. No bolso da minha calça. Pra quem quiser saber.  Sai da barraca sem a mochila pra ele não suspeitar lógico. E na ponta dos pés. Olhei para direita e pra...

-- O que esta fazendo? – falou uma voz atrás de mim.

-- Ai meus deuses!!! – gritei e saltei de susto.

Logo em seguida Polux começou a rir da minha cara. Só digo uma coisa. Pelo menos ele não viu o que eu escondi.

-- Você devia ter visto a sua cara!!! Estava hilária!!! – Você não sabe o que te espera.

-- Eu deveria ter tirado uma foto!!! – Com quem câmera pode me dizer?

-- Nem é pra tanto!!!

-- Ok. Você acordou o Carter?

-- Claro. – falei irônica. Mas parece que ele não notou.

[...]

Depois dos meus manos terem arrumado todas as barracas. Nos seguimos com a missão. Estamos caminhando ate as montanhas. Primeiro Polux todo felizão com o mapa. Segundo o Carter com mau humor por culpa do sonho... E de mim. Mas isso é só um detalhe. O Polux não precisa saber disso. E por ultimo, mas não menos importante... EU. Lógico. E ah e eu sou a mais importante. Mas esta muito sem graça essa caminhada. Eu vou anima-la.

-- Poluxxx...

-- O queeee?

-- Você já praticou alguma vez o que vai falar pra ela? Como vai se declarar? - Ah daqui não tem graça. Não da pra ver se ele ficou corado. Fui para o seu lado.

-- Hmm... Não. – Nossa!!! Eu pensava que pelo menos ele tinha praticado o que ele ia falar, mas na hora travava. Mas vejo que eu estava enganada. Nem isso ele fez. Pelo jeito todo esse tempo ele só ficou a observando de longe escondido. Se depender dele, ele ta fudido!!!

-- Nos podemos aproveitar esse tempo que nos temos e praticamos como você vai se declarar.

-- Mas eu não quero. – falou com um biquinho.

-- Mas eu não perguntei se você queria.

-- Malvada.

-- Vamos fingir que eu sou a Melissa e você me fala o que você sente por ela. – ignorei que ele me chamou de malvada. Afinal eu sou mesmo.

-- Eu não consigo fingir que você é a Melissa. – Oras, use a sua imaginação.

-- Você pode tentar, certo? É pra isso que serve a sua imaginação.

[...]

Pelo jeito ele não tem imaginação.

-- Eu não consigo. – Eu percebi. – Vocês são diferentes.

-- Lógico que somos. Ela é mais velha do que eu. – Ah da.

-- Ela é mais alta que você. – Oh não precisava me lembrar de que eu sou baixinha.

-- Respeite a sua cúpida. Você quer a minha ajuda, ne?

-- Sim.  

-- Então me respeite.

-- Baixinha. - Escolhi ignorar.

-- Vamos ver se isso ajuda. – falei colocando a foto da tal de Melissa no meu rosto.

-- Ei essa foto é minha!!! Você me roubou!!!

-- Não é verdade. Eu encontrei no chão.

-- Lógico que é. Eu coloquei embaixo da minha mala.

-- Que estava no chão.

-- Mas você sabia que era meu.

-- E?

-- Isso é errado.

-- Tanto faz. Você quer minha ajuda? – falei e ele bufou.

-- Quero.

-- Então qual você prefere convidar ela pra sair e antes de levar ela pra casa você se declara ou você declara pra ela direto?

-- Eu prefiro... Tanto faz. As duas são difíceis. – Pra você.

-- Eu sei. Eu quis dizer qual é menos difícil pra você fazer?

-- Hmm... Eu não sei.

-- Okay. Eu escolho por você. Vai ser a segunda opção. – Porque da menos trabalho e ele já deveria ter feito isso faz tempo. É só pra acelerar as coisas.

-- Eu achava que era eu que escolhia.

-- Como você disse era. Se eu esperasse você decidir ia levar um milhão de anos. Então eu tomei a decisão por você.

-- Pior que é verdade.

-- Agora pratique a sua declaração. – coloquei de volta a foto no meu rosto.

-- O-oi, Melissa. F-faz dois anos q-que eu s-sou apaixonado por v-você. Você q-quer ser m-minha namorada?

-- Fala serio. É isso que você vai falar pra ela? Que porcaria de declaração. Se você tiver MUITA sorte ela vai aceitar por pena.

-- Para de me zoar!!!

-- Ah e porque você gaguejou?

-- Porque eu estava nervoso.

-- Primeiro ela não é um monstro. Ela não vai te morder. Segundo você estava só praticando comigo. Pra que vergonha? Eu sou sua Irma.

-- Oh você tem que me respeita também. Para de ser tão ma.

-- Eu só tava falando a verdade.

-- Isa!!!!

-- Ta eu vou tentar. – falei a contragosto.

-- Obrigado. – falou irônico.

-- Agora tente de novo. Mas dessa vez melhore essa declaração. Tava um lixo.

-- Oi M-melissa. E-eu te a-amo. Eu a-mo seus cabelos l-loiros, amo-o seus o-olhos verdes-s...

-- Para!!!

-- O que?

-- Primeiro nos precisamos melhorar a sua declaração. Continua um lixo.

-- Dane-se. Me devolve a MINHA foto!!!

-- O que? E se a gente precisar praticar mais? – falei me afastando enquanto Polux se aproximava. Sai correndo na frente.

-- Volta aqui pestinha!!!!

-- Não!!!!

-- Você me paga!!!! – Eu não tenho dinheiro. Desculpe.

-- Não pago não!!!

-- Oh se paga!!! Primeiro rouba a minha foto e depois fica me zoando!!!!

-- Eu só tava te ajudando!!!!

-- Me ajudando? Você tava me humilhando!!!!

-- Quale, você que se colocou nessa situação!!!

-- Mentira!!!

Olhei pra trás e ele esta na minha cola. Olhei pra frente e a gente já não tava mais na floresta. Chegamos às montanhas. Eu parei. Mas como nos desenhos ele não parou e nos caímos no chão. 

-- Porque parou? – falou se levantando.

-- Porque já chegamos ao nosso destino, idiota.

-- Há peguei. – falou arrancando a foto da minha mão. Ah não vale tava distraída. Não contou!!!

Mudando de assunto como vamos saber qual montanha o meu pai esta?


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Notas finais do capítulo

*Melissa:http://coisasdegarotas17.blogspot.com/2011/12/fk-li.html
Gostaram???
Espero que sim!!!