A Filha Mais Nova De Dionísio escrita por Beatriz_14_


Capítulo 43
É para hoje, mãe!!!


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco. Mas aqui esta o capitulo.
Espero que gostem!!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/233747/chapter/43

Pov. Isa

-- Mãeee!!!!!!!!! Abre a porta agora!!!!!! Mãeeee!!!!! –
Continuo gritando, mas parece que minha mãe ficou surda.

-- Já to indo!!!! – gritou de volta. 

-- Vem logo!!!! – Porque não abre a porta logo?

-- Apressada, hein? – Lógico, que eu to apresada!!!! Não te vejo faz... DUAS SEMANAS!!! Nunca fiquei tão longe do que isso da minha mãe!!! Fiquei batendo meu pé impaciente. Fala serio, sou hiperativa e ainda não vi minha mãe faz tempo.

Dois minutos depois...

Cansei e dei um chute na porta que fez cair no chão. Ou seja, eu arrombei a porta. Nossa!!! Eu só tinha visto isso acontecer em desenhos. Uou!!! Consigo fazer também!!!! Sou foda. (Você sabe que eu me acho.).

-- Precisava arrombar a porta? – perguntou minha mãe
indignada.

-- Manheee!!!! – gritei e pulei no colo dela.

-- Pelo jeito minha filhota sentiu minha falta. – falou
minha mãe me pegando no colo.

-- Não sabe o quanto senti sua falta, mamãe. – falei com meu biquinho.

-- Oh, filhota eu também senti a sua falta. – falou. Abracei-a forte.

[...]

-- Mas precisava arrombar a porta?

-- Quem se importa com a porta?

-- EU me importo com a porta. – falou indignada.

-- Pois não devia.

-- Não? Sabia que isso seria um convite para o ladrão?
Roubar todas as nossas coisas. – Okay, ela tem razão. Mas poxa vida eu so queria ver minha mãe. A culpa é minha se ela é lerda?

-- Que seja é você que vai pagar para consertar mesmo.

-- Você que arromba a porta e sou eu que tenho que pagar para consertar?

-- Exato. – falei divertida.

-- Ah... Safada!!!

-- Sou mesmo. – falei divertida dando risadas. Ela só negou com a cabeça e rolou os olhos.

-- E quem são eles? – perguntou minha mãe olhando para Carter e Polux. Acho que ela só percebeu a presença deles agora. Eu ignorei a presença deles um pouco.

-- São meus irmãos, ué. – falei como se ela soubesse.

-- Irmãos? – falou confusa.

-- Quem mais seria?

-- Sei la.

-- Sabe meu papito também teve filhos com outra mulher antes de você.

-- Ahh... Entendi.

-- Eu os apresento pra você. O da direita é o Polux. E o
carrancudo que não vai com a minha cara é o Carter.

-- Como assim ele não vai com a sua cara?

-- Ah... Ele ta com ciúmes que o nosso papito deu mais atenção pra mim.

-- EU NÃO TO COM CIUMES!!! – esbravejou Carter.

-- Aham... Acredito muito. – falei. Ele apenas bufou. Polux riu e disse:

-- Só você, pequena. – Dei meu sorrisinho.

-- Ele pode te chamar de pequena, mas eu não posso. – falou surpresa.

-- Como assim?

-- Toda vez que eu te chamei de pequena você reclama.

-- Ahh... Verdade.

-- Serio? Ela não deixa chama-la de pequena? – perguntou Polux enxerido. Entrou na minha conversa sem pedir. Tem que pedir!!!

-- Não.

-- Oia, eu tenho privilegio de poder chama-la de pequena. Não sabia. – falou divertido.

-- Isa... – falou chateada.

-- Mãe não é nada demais. Mas a gente não veio pra isso. Mãe nos precisamos da sua ajuda. – falei mudando de assunto.

-- Porque ele pode e eu não? – WTF?

-- Do que você esta falando?

-- Você deixa ele te chamar de pequena, mas não me deixa. – falou com cara de cachorro abandonado.

-- Err... Mãe não é hora pra isso. Como eu tava falando nos precisamos da sua ajuda com uma missão. – falei hesitante.

-- Por quê?

-- Porque precisamos da sua ajuda?

-- NÃO. Porque você o deixa e não eu. – falou. Ah... Não. Minha mãe ta com inveja do Polux.

-- Mãe. É importante o que eu tenho a dizer.

-- Mas... Mas...

-- Esquece isso, mãe.

-- Mas, filha.

-- Mãe é importante!!!

-- Mas... – falou com biquinho.

-- Mãe olha pra mim. O papai desapareceu e nos temos que ir atrás dele. Nos recebemos uma profecia e eu tive um sonho que...

-- O que aconteceu com ele? – falou preocupada.

-- Err... Nos não sabemos ainda. – falei hesitante.

-- Eu tive um sonho que dizia que ele estava na montanha do lago Rosu. – falei. Eu omiti a parte que ele estava sendo torturado no meu sonho. Ela já esta preocupada não quero que ela fique mais.

-- E você quer que eu os leve ate la? – perguntou com uma sobrancelha levantada. Foi rápida dessa vez.

-- Exato.

-- Essa missão é perigosa? – perguntou preocupada.

-- Ah da. Obvio.

-- No acampamento eles te treinaram para isso.

-- Bem... Eu sei lutar com um espantalho. Serve?

-- Não. Tem monstros la fora. E se você se machucar. Ou pior se você morrer? – falou desesperada.

-- Eu tenho meus irmãos. Eles me protegem.

-- Tem certeza?

-- Absoluta.

-- Você tem que mesmo participar dessa missão?

-- Sim, mãe. Na profecia dizia que eu tenho que ir.

-- Tem certeza. Vai ver você entendeu errado.

-- Sim, mãe. Eu tenho certeza que eu não entendi errado. – falei cansada disso. Sei que ela ta preocupada, mas quale. Ela suspirou.

-- Ok. Eu vou me trocar e já volto.

-- Pra que se trocar?

-- Eu não vou guia-los com salto alto e terno. Vou me vestir pra ocasião.

-- Bobagem, mãe. Vamos embora.

-- Não é bobagem!!!

-- Oh se é.

-- Não é.

-- Eu to dizendo que sim.

-- E eu que não.

-- Mas, manhee...

-- Se você quer que os guie pra la. Você vai me deixar
trocar de roupa.

-- Ah... Okay. Mas não demora.

Ela sorriu e foi embora.

[...]

Já passou quinze minutos e nada dela. Eu achava que quando eu disse pra ela não demorar ela tinha entendido. Era pra demorar tipo cinco minutos. Nada mais. Pelo jeito não entendeu.

-- É para hoje, mãe!!! – gritei.

-- Oh apressada!!! – disse descendo as escadas.

-- Lógico nos estamos numa missão temos que começar o mais rápido possível.

-- Vamos.

Todos nos entramos no carro dela. E não eu não fiquei na frente. Não preciso comentar que eu não gostei nada disso, né?

[...]

Chegamos e caminhamos ate perto daquele lago. E minha mãe todo tempo ficou olhando para os dois lados como se alguma coisa de repente fosse nos atacar. Estranho...

-- Filha eu paro por aqui.

-- Tchau, mãe. – falei a abraçando. – Você sabe que eu te amo e não precisa ficar com inveja do Polux, né? – falei só pra ela ouvir. Ela riu.

-- Sei filha. – me apertou mais forte. E se afastou. – Se cuida.

-- Prazer em conhecê-los. Tchau. – falou e foi embora.

Porque ela fica olhando para os dois lados? Não é como se alguma coisa fosse pular em cima dela e mata-la. Estranho. Muito estranho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram????
Espero que sim!!!!