Hanko High School escrita por Mika Okamura
Notas iniciais do capítulo
Este capítulo é narrado pelo Jelly. O próximo também, já que este e o próximo falam sobre o passado de Ritsu, a verdadeira identidade de Satsuki, e o que aconteceu oito anos atrás.
Oito anos atrás, um trauma horrível atingiu Ritsu de tal forma que a fez odiar homens...
Foi nessa época que Ritsu desenvolveu sua personalidade tsundere...
035 - The Past of Ritsu!
– Ritsu! Venha, vamos já está na hora de ir! – disse Toya.
Naquela época, Ritsu era só uma garotinha de sete anos. Mesmo com tal idade, ela já entendia muitas coisas sobre o mundo... Mas não entendia outras...
– Onii-chan, olhe estas flores como são lindas! – disse a pequena Ritsu.
– É mesmo. Como elas são muito lindas. – disse Toya.
– Quem dera que a nossa família estivesse dessa forma. – disse Ritsu num tom triste.
É. Quem dera. – disse Toya – Agora, vamos, pois já está ficando tarde.
A casa onde Ritsu morava era um reino bem grande, feito de mármore branco e diamantes. Porém, dava para ver a destruição no palácio.
– As coisas não estão nada boas. – disse Toya. – Precisamos de um novo governante imediatamente!
– Realmente, as coisas estão bem ruins. – falei. – Os conflitos estão crescendo cada vez mais... O que vocês planejam fazer?
– Os nossos ministros acham que é melhor a Ritsu assumir o governo. – disse Toya.
– Mas, não era o filho mais velho que assumia o governo? – perguntei. – Sendo assim, quem deveria governar agora deveria ser você.
– Mas, com todos esses conflitos, agora devemos dar o governo para a Ritsu, pois como ela é mulher, ela deve se casar com o herdeiro da Família Hokan, e ter um filho com ele. – disse Toya.
– Entendo – falei – A Família Hokan é uma família poderosa, não tanto quanto a sua, mas casando a herdeira com o herdeiro deles, as duas famílias virarão uma só, e as duas famílias poderão governar com mais força, e isso acabará com os conflitos.
– Exato.
...
A pequena Ritsu se encontrava em seu quarto, brincando com as bonecas que tem. Então, a porta se abre.
– Estou de volta, minha filha. – disse Kaname Nagashima, o pai de Ritsu.
–Papai! – disse Ritsu, correndo para abraçar o pai. – Você voltou, que bom!
– Sim. Espero que você tenha se comportado direitinho enquanto eu e sua mãe viajávamos. – disse Kaname.
– Sim, me comportei muito bem! – disse Ritsu, toda sorridente.
Naquele dia, todos estavam reunidos. Até parentes distantes.
– Hoje nós lhe apresentaremos seu noivo. – disse Kaya, a mãe de Ritsu. – Satsuki, pode entrar!
Satsuki era um garoto de 10 anos, de cabelos azuis e olho castanho. Tinha um olhar gentil.
– Esse garoto é Satsuki Hokan, da Família Hokan. – disse Kaya. –Quando vocês dois forem bem grandinhos, vocês irão se casar.
– Então serei uma princesa? – pergunta Ritsu, sorridente.
– Sim. Vocês serão felizes. – disse Kaname.
– Muito prazer, Ritsu. – disse Satsuki, sorridente. – Venha, vamos brincar lá fora.
– Sim!
Ritsu e Satsuki foram brincar. Eram duas crianças felizes... Satsuki exibia um sorriso dócil e gentil. Por isso, além do fato dele ser ma criança, que eu não percebi a maldade que se escondia nele...
...
– MAJESTADE! MAJESTADE! – gritava um dos ministros.
– Mas que afobação toda é essa?– pergunta Kaname.
– O Bastão Real sumiu!– disse o ministro.
O bastão real é o símbolo da soberania e do reino. Ele ficava guardado em uma sala de segurança máxima.
– Segundo registros, o ministro encontrou a porta da sala aberta, e foi investigar. Lá, encontrou os guardas mortos, e local onde estava o bastão vazio. – falei.
– Mas que coisa terrível! – disse Kaname, cerrando os punhos. – Quem teria feito algo assim?!
– Provavelmente, foi alguém que quer destronar o rei. – disse Satsuki.
– Você tem razão, Satsuki, com certeza alguém quer me tirar do governo!
– É provável que essa pessoa possa tentar assassinar a princesa, para assim não ter herdeiros. – disse Satsuki. Essas palavras fizeram o rei ficar pálido.
– Jelly! – disse o rei, apontando o dedo para mim. – Você é a pessoa que eu mais confio! Confio em você até de olhos fechados! Por isso, me ajude a proteger a princesa, e a encontrar o ladrão!
– Certo! – respondi.
E assim, se iniciaram as investigações... Mas este é só o início do pesadelo que estava por vir...
CONTINUA
NO CAPÍTULO 036!
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