Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 27
27- mudanças


Notas iniciais do capítulo

Minhas garotas. mais um capitulo especialmente para voces. quero dizer que me emocinei com suas palavras amigas. hiper animei. queria agradecer a todas que estao amando a fic. ela é todas para voces. obrigado. e larissa e Heleenaa Rodrigues. super adoro os seus comentarios.
bjao em todas.



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O resto da semana tem se passado normalmente, mais acho que
normal não é a palavra certa. A criança que cresce dentro de mim não tem me
deixado mais confusa e apavorada por tê-la em meu ventre, mais o medo nunca foi
embora. É um medo velho e obsoleto. O medo de como essa criança reagirá a esse
mundo, a esse distrito e o principal, como ela reagirá a mim, eu que sou uma
assassina e eu quem começou a rebelião que tirou muitas vidas. Eu evito pensar
nisso, pois assim que penso o  medo me
agarra e eu começo a senti-me culpada.



Delly  tem vindo me
visitar todos os dias. Ela ficou 
eufórica quando pode demostrar sua felicidade pela criança crescendo em
mim. Ela tem sido uma verdadeira amiga e eu amo sua companhia. Peeta ainda não
tem voltado para padaria, ele disse  que
queria ficar perto de mim, ele sai apenas o momento para fazer os pães e é
justo no momento que Delly estar comigo. Delly e eu termos feito os
preparativos para o casamento e concordamos que queríamos adia-lo. Não queria
estar com a barriga crescida. Ela iria aparecer visivelmente em menos de 2 meses
e meu aniversario era quase isso. Peeta ligou para Plutarch, Paylor e nossos
amigos dos distritos a fora. Anne disse que veria, pois era o único jeito de eu
ver em como o pequeno Nick era tão parecido com Finnick. Johanna disse que não
sabia o certo, mais sei que era apenas uma desculpa para não dizer sim. Beetee
com certeza viria. Ele e Peeta haviam formado uma grande amizade. E outros
amigos que disseram que fariam uma enorme força para estar presente. Todos estariam
presentes, menos uma. Peeta lembra-me todo dia em ligar para minha e anunciar a
gravidez, mais eu não tenho a menor vontade. Ela não ira ver a criança nascer
ou crescer, então tanto faz.



Eu não tenho me envolvido socialmente, não que eu estivesse
com vergonha, ok,  um pouco. Eu estava
com um pouco de vergonha sim, não queria todos me olhando. Sei que não posso
evitar isso à gravidez toda, mas posso aproveitar os poucos dias que me restam.
Peço para Delly avisar Gale que assim que eu estiver melhor eu me apresento
novamente e peço para ela pedir, implora se for preciso, que Gale venha me
visitar. Mais acho isso pouco provável. Ele deveria estar arrasado e eu por ele.
Apesar de tudo Gale ainda é meu melhor amigo e magoa-lo é a ultima coisa que
queria fazer. Às vezes tenho pesadelos com seus olhos torturados de quando ele
ouviu que eu estava gravida. Queria que ele aceitasse logo como ele aceitou o
casamento, ou fingiu aceitar. Mais a sua visita me faz lembrar que não é isso
que estar acontecendo.



 Minha barriga não dar
sinal que ira crescer. Peeta andava me persuadindo a imos visitar o Dr. Erick
para ele nos informar mais sobre uma gravidez. Eu não fazia questão, mais desde
quando Peeta disse que podia ser perigoso para a pequena criança, eu concordei.
Eu tenho me apegado mais e mais com a criança crescendo dentro de mim. Eu não a
tenho repelido como antes. Eu posso ate pensar nela em meus braços. É estranho
me imaginar mãe. É uma coisa que estou aprendendo aos poucos. Eu a quero, la no
intimo eu sei que a quero. No dia que descobrir eu sentir um medo horrendo por
saber da sua existência, mais agora eu sinto como parte de mim. Não existem
mais jogos para eu temer perde-la. Eu sei que eu farei de tudo para protege-la
de qualquer forma.



Os vômitos têm aumentado significativamente. Quase a todo o
momento que como algo, meu estomago revira e coloca tudo para fora. É uma coisa
cansativa. Comer e despeja-la fora depois.



Peeta tem estado tão eufórico por saber da gravidez.



“-eu queria tanto ter uma família com você” ele diz assim
que consigo achar uma boa posição para descansar em cima de seu corpo. Eu apenas
escuto. “-quando eu disse a caesar que você estava gravida. Isso era o meu
segredo mais oculto que dizia a todos” ele ainda fala enquanto acaricia meu
cabelo. Eu lembrava esse dia tão intensamente. Era o dia que eu fiquei deslumbrada
com as palavras de Peeta. Não zangada ou com ódio delas. Eu simplesmente as
tinha amado. “-e a cada dia que passávamos juntos eu tinha cada vez mais
certeza que era isso que faltava.” Ele diz por fim. Era so isso que faltava
para nosso amor ser completo. Eu sei que isso é completo. Quando se tem tudo, o
amor da pessoa amada, um lar e uma vida digna, oque falta é apenas a mistura
desse amor. O que falta é o fruto da paixão entre os dois.



Peeta tem me ensinado tanta coisa. Desde que o conheci.
Desde a primeira vez. Em que eu estava a beira de um desespero, em que ele me
jogou aquele pão. Ele me ensinou que existia bondade e que eu tinha que
persistir para viver. Ele sempre me ensinando a vida. Quando eu encontrei o
primeiro dente de leão da primavera e o principal de tudo. Ele me mostrou o
verdadeiro amor. Permitiu-me amar e ser amada de verdade. Peeta me dava tudo
que eu achava que rejeitava, mais eram as coisas que mais queria. Tudo isso foi
graças a ele.



Eu queria pedir a ele uma coisa. Mais não sabia como
começar. Eu sei que podia ser perigoso mais eu queria antes que não fosse mais
possível. Já havia passado tanto tempo que eu não entrava na floresta. Sim,
antes eu ia para poder achar um lugar no mundo, um lugar onde eu podia
pertencer e agora eu já tenho esse lugar e estar bem aqui. Peeta é onde sei que
devo estar os braços dele é o melhor lugar do mundo. Mais eu sinto saudades da
floresta. De sentir o ar livre. Eu queria pode ir e ficar sentindo o ar mais
respirável. “-peeta” eu começo. “-você me ama?” eu tento ser sutil. “-é claro
que eu te amo e muito” ele fala urgentemente. “-pois me promete fazer uma coisa?”
pergunto a ele sabendo que ele não poderia mais dizer não. Ele espera o meu
pedido em silencio. “-você me levaria ate a floresta. quero ir lá” digo por fim
expressando em minha voz o quanto eu queria ir la. “-mais eu não acho correto
você ir nesse estado” eu estava perdendo a paciência com ele agora. “-gravidez
não é doença Peeta Mellark” digo um pouco furiosa. “-e além do mais depois que
a barriga crescer é que não vai ser mais possível eu ir ate lá” digo com minha
calma de antes. Ele parece pensar, pensa e pensar. “-tudo bem. Você venceu” ele
diz dando um pequeno suspiro. Eu ergo minha cabeça e começo a beija-lo. Eu
estava feliz. Eu ia ver minha floresta, o lugar em que tanto amo. Começo a
beijar Peeta sem parar, seu rosto todo e em troca ouço sua linda risada.



Assim que terminamos de arrumar uma linda cesta de comida caminhamos
em direção a parte baixa, denominada de seam. Mais agora não existia mais essa
divisão. Fazemos parte de um todo agora. As poucas pessoas que estava fora de suas
casas ainda faziam questão de olhar para mim. Qual é? Ninguém nunca ficou
gravida nessa cidade não? Talvez eles estejam supressos com essa minha mudança.
Bem vindo ao grupo! Nossa porta mal feita tem uma grande utilidade agora.
Embora o acesso seja livre, poucas pessoas tem a coragem de se arriscar indo
muito longe da cerca. Andamos poucos metros de distancia da cerca. So o
bastante para o ar ser totalmente verde. Peeta abre a toalha que trouxemos e
coloca sobre o chão, onde eu sento rapidamente.



Sentir novamente aquele cheiro era magnifico. Era excelente.
Era como o antidoto para uma doença. Era algo extraordinário. Ficamos por um
tempo naquele estado. Em silencio. Eu estive tanto tempo longe que meio me
sentia uma intrusa. Aqui era como uma segunda casa para mim. Foi aqui que
aprendi a viver e manter a mim e a minha família viva. É aqui onde mais me
lembro de meu pai. Quando volto do mundo dos pensamentos Peeta estar a me
olhar. Era incrível como ele era tao bonito e em como sua expressão era tão
serena. “-me desculpe” ele diz. Olho para ele fixamente a procura de mais.
“-por fazer isso com você” ele fala. “-digo, em te deixar longe daqui. Sei que
você ama esse lugar, sei que você se dar tao bem aqui quando em qualquer lugar”
suas palavras são sinceras. “-tenho te prendido muito não é mesmo?” eu não sei
oque responder, ele fazia isso realmente? Não tenho percebido então. “-é que me
preocupo tanto com você e que pensar em algo machucando você ou não estar perto
de você é o pior de todos os pecados”  eu
sei oque ele dizia. “-por isso tento ter você o mais perto possível de mim” ele
me aperta em seus braços. “-pois sei que perto de mim, nada irá te acontecer,
eu não iria deixar nada de ruim acontecer” seus beijos em minha testa
lembram-me a quão verdade era suas palavras. Eu me sentia assim em relação a
ele também. Eu o queria sempre perto de mim. Como se ele se distanciasse e algo
acontecesse. Eu não podia culpar a mim ou a ele por pensar assim, formos
criados com muito medo.



Ficamos deitados, conversando sobre o casamento, em qual tao
próximo ele estar. Ele lembrou que teria que ligar para Portia. Ele e ela
haviam tornados grandes amigos. “-vamos construir uma casa aqui” Peeta me tira
dos pensamentos. Eu viro meu rosto para olhar para ele. “-você gosta daqui e eu
também, então nada melhor do que uma casa aqui.” Ele diz rindo. Eu sei que é
uma brincadeira. Por mais que fosse uma brilhante ideia, não da para morar em
um matagal cheio de animais perigosos, ainda mais com uma criança a caminho. Eu
ri para  ele e ele retribui. O sorriso de
Peeta é como o sol depois da escuridão, como ver o sol nascendo ou se pondo. É
uma coisa linda, impossível de acreditar se não estivesse vendo com meus
próprios olhos. Peeta começa a iludir-me com suas propostas sobre uma vida na
floresta. Eu rio a cada frase pausada dele. É uma coisa gostosa de ouvir. “-então
nossa pequena terá uma floresta so dela” a frase de Peeta faz me para de colher
pedras aleatórias do chão. Olho para ele e ele cora. “-eu quero que seja uma
menina” ele diz olhando para o chão envergonhado. “-voce não tem como saber”
rebato para ele. “-eu tenho esperança que seja” ele diz e ofusca toda frase e
palavra que eu poderia dizer. Esperança. É a coisa que venho vivendo agarrada
há anos. É ela que me mantem viva.



Passamos horas conversando e brincando. Não percebo quando
começa a escurecer. É Peeta quem fala que deveríamos ir para casa antes de
escurecer totalmente e ficamos expostos de mais. Peeta me tem em seus braços,
nas suas costas para ser exata. Eu mantinha minhas pernas traçadas por seus
braços. Eu podia sentir a brisa fria pelo meu rosto. Peeta me carregou assim
ate em casa. Assim que chegamos a varanda da casa e ele me coloca gentilmente
no chão ele cai. Cai sorrindo pelo cansaço. “-por que você não falou que eu
estava pesando?” pergunto me sentindo culpada. “-não” ele fala entre as tomadas
de folego. “-eu gosto de ter você em cima de mim, a sensação é boa” sua
respiração voltava ao normal agora. Rio com seu jeito romântico de terminar
tudo. Ele estar deitado, de costa sobre o piso. Agacho-me e beijo ele de um
jeito gentil. Sinto suas mãos sobre minhas costas e me puxando para ele. Eu
tento lutar, mais é inútil. Quando me vejo estou totalmente por cima dele, e
minha boca totalmente na dele. “-eu posso ficar assim pra sempre” ele diz entre
beijos. Eu sei que ele poderia e eu também. Entoa minha barriga ronca. Ótimo
ela estava com fome. Peeta sorrir e diz. “-mais la dentro de barriga cheia e
quentinho da bom pra mim também” ele me faz rir. Um sorriso que só Peeta é
capaz de arrancar de mim. Um sorriso só dele.



Rio de mim mesma me vendo no espelho do banheiro. Passando a
mão sobre a barriga invisível. Ficando de lado para ver se ela tinha crescido.
Era uma coisa boba de se fazer. Uma pessoa que não me conhecesse diria que era
uma coisa horrível, logo depois, de eu ter rejeitado a criança. Mais eu não
tinha rejeitando a pequena criança, não da forma como muitos têm pensado. Eu
não tenho uma explicação real para isso. Só sei que agora eu a quero e a amo
ela já é parte de mim. Quando eu soube dela eu só fiquei e assustada e
apavorada pelo medo que cultivei por muito tempo. Eu fico confusa com minha
mudança, mais foi como comecei a deixar amar Peeta. Eu fiquei com medo quando
percebi que o amava. Agora sei que o medo foi infantil.



Peeta e eu passamos o resto da noite folheando nosso livro
de memorias. A náusea não me atacou essa noite, por mais que eu tenha comido.
Ela resolveu me deixar em sossego por uma noite. Peeta e eu comentamos sobre
nossos votos de casamento, Delly disse que os votos seria exigência e teríamos
que dar nosso máximo. Ou falando sobre o enxoval da nossa criança. Uma coisa o
beber teria sorte. Ele teria o melhor pai do mundo. Eu sempre soube que Peeta
seria um ótimo pai. Que entre nois dois ele quem deveria ser pai.  Então voou para um dia em que tive um sonho
com Peeta. Para muito tempo atrás, em que acordei sem lembrar oque sonhei.
Agora sei, vasculhando inconscientemente a minha mente, eu sei qual foi o sonho
que tive com Peeta.



Estávamos na arena no nosso segundo hunger games e eu tinha
ido dormir com o pensamento na criança de Peeta. Quando acordei lembro-me de
ter um momento de felicidade relacionado a peeta, um sonho da qual não
lembrava, mais era relacionado a Peeta. Agora vejo que sonho tinha sido e por
que não lembrava dele. O sonho, que deixou em mim uma deliciosa sensação de
felicidade, era sobre e eu Peeta. Em que eu podia dar-me o luxo de poder ser
amada e amar. Em que a criança de Peeta não era só um fruto da minha imaginação
e nem só pertencia a ele. A criança pertencia a mim e a ele. Tanto minha quanto
dele eu me lembro do sonho vividamente e me apego a ele tanto quando da ultima
vez. O lado bom, bom não, maravilhoso é que a realidade não vai me tirar isso, porque
isso é a realidade. Minha vida ao lado de Peeta, nosso casamento, nosso filho,
nosso amor. Nada mais não importa. Agora só é nois três. Eu, ele e a criança
que me alegra com sua existência.


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Notas finais do capítulo

epa, mais um. que bom. tem leitoras adivinhando cada coisa da historia. upiiii lélê.
espero que tenham gostado. o outro capitulo estar quaser pronto e voces vao amar. tem cada coisa que voces vao ficar de queixo caido.
bjinhos.



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