Marcas Da Morte escrita por Cavaleiro Branco


Capítulo 6
Novo Mundo


Notas iniciais do capítulo

Como sei que vocês odeiam enrolação...

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14 de Fevereiro 8h53min

–Cara, comida de avião é um paraíso!

–Felipe, não percebeu que já disse isso três vezes?

–Eu sei Kevin! Mas é tão bom!

Tanto Felipe quanto Heloísa e Kevin estavam se maravilhando com o avião. Nenhum deles tinha entrado em um, muito menos voado tão longe assim.

–Não chame tanta atenção – sussurra Heloísa.

–Estamos em um plane – sussurra de volta – o pessoal não presta lá muita atenção na gente.

–Bem, nisso você tem razão – fala Kevin.

–E alem do mais: Quem iria prestar atenção em um trio de adolescentes que fala dinamarquês? Ninguém ia entender quase nada!

O.K., acho que lhes devo uma explicação...

Os três Assassinos estavam tanto relaxados quanto atentos em um avião, que no momento sobrevoava os Estados Unidos. A ideia inicial seria que a Ordem os transportasse, sem necessidade de disfarçar e coisa e tal. Mas com as novas circunstâncias, tiveram que entrar disfarçados em um voo normal, que partira de Berlim há várias horas atrás.

–Mas, mudando de assunto, estou pronto para a sobremesa!

Como estavam em um voo normal, não podiam em hipótese alguma ir vestindo o traje assassino. Por isso Felipe estava vestindo um jeans meio azulado. Camiseta verde, que estava um pouco ocultada pela jaqueta de couro preto. Os cabelos estavam tipicamente desarrumados. Olhava eletrizado para um pequeno cardápio do avião.

–Eles tem bolo! – se surpreende Felipe.

–É? – pergunta Kevin, curioso – me arranje um também!

Kevin e Felipe estavam um pouco parecidos. Kevin vestia um jeans preto, com uma camiseta estampada com algo que se parecia um planeta ou algo assim. Vestia uma jaqueta azul escuro. Olhava com olhar brilhante para a minúscula foto do bolo no cardápio.

–É de chocolate? – pergunta Kevin

–Pelo que diz aqui é sim – responde Felipe

–Então peça um para mim!

–Tem de morango? – pergunta Heloísa.

Ela realmente estava muito bonita. Vestia uma bela saia azul escuro, com uma camiseta branca de manga comprida, enfeitada de bolinhas azuis. Os cabelos compridos estavam lisos e brilhantes. Diferente dos dois, ela foi a única que preferiu deixar a marca de nascença assassina a vista. Mas até agora não incomodou ninguém.

–Eu acho que tem... – observa Kevin.

–Se tiver eu quero!

–Calma – diz Felipe, mas pronunciou um pouco mais baixo – o mestre não nos deu tanto dinheiro assim.

–Pois é... – diz Heloísa.

–O que mais ele disse mesmo...? – reflete Kevin.

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Um dia antes 9h06min

–Uma missão a longo prazo, mestre?

–Sim, minha cara Heloísa. E presumo que não será das mais fáceis.

Os três Assassinos estavam juntos na sala do Mestre. Kevin chamou Felipe e Heloísa assim como o ordenaram, e ambos estavam ali agora com seus uniformes. Todos estavam um pouco curiosos e aflitos com essa nova missão.

–Mas porque os Estados Unidos pediram que Assassinos europeus fizessem essa tal missão – pergunta Kevin.

–Tanto os americanos quanto nós queremos uma parceria nessa missão. Por isso nos pediram para enviarmos três dos nossos melhores Assassinos jovens.

–E nós seriamos os três melhores? – se surpreende Felipe.

–Claro! De todos os 20 jovens que temos, vocês falam inglês mais fluente! Isso além do fato de vocês três se adaptarem facilmente e saberem se “camuflar” na multidão.

–Sério? – se indaga Heloísa.

–Sim. E por isso eu os estou enviando para os Estados Unidos.

–Se é parceria – observa Felipe – os americanos vão nos ajudar?

–Pelo que me disseram, sim. Vocês receberam a ajuda de um Assassino da idade de vocês que reside na cidade. Ele os ajudará e viverá na mesma escola que vocês.

–Vamos nos disfarçar de estudantes? – pergunta Kevin.

–Sim, e vão morar lá também, já que é um colégio interno. E mais uma coisa:

Ele pareceu ficar um pouco mais sério.

–Essa missão é importante para desenvolver a habilidade de vocês no exterior. Isso além de ser um assunto meio importante para os americanos. Sucesso é essencial.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

–O bolo não é tão caro assim – disse Felipe, irrompendo a silêncio.

–O.K. então – diz Heloísa – compre três pedaços. Mas sem cafezinho do aeroporto.

–Ah... – resmunga Felipe.

–Prefiro o aeroporto – diz Kevin.

–Também prefiro o café – ajuda Felipe.

–Ah... tá bem então. Estou parecendo a mãe de vocês.

–Não, mãe não! – diz Kevin.

–Só irmã chata – retruca Felipe.

–Chata, é?! – diz Heloísa, dando um golpe na cabeça do companheiro.

–Aí!

–Diga que eu sou chata de novo e você vai ter mais um galo nessa cabeça loira.

–Tá bem!

O grupo é surpreendido pela voz da aeromoça, dizendo em inglês que pousariam em alguns minutos.

–Estão prontos, então? – pergunta Kevin.

–Sempre quis ir à Califórnia – diz Heloísa animada.


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Notas finais do capítulo

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