Meu Primeiro Amor! escrita por jullyenne


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

bom nas ultimas semanas passei por coisas muito loucas!!! mais aqui vai mais um capitulo para vcs.
espero que gostem!!!



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        Pov Sam.

       Eu particularmente não gosto de acordar cedo, mas hoje eu tinha um motivo muito forte para fazer o mesmo.

        Estava vestida com a minha roupa preta, eu odiava vesti aquela roupa, toda vez que eu a vestia, significava que alguém tinha partido...

        Como já havia acabado de me arrumar, partir para a casa da Carly, eu sei que esses últimos sete dias tinham sido muito difíceis para ela.

        Sim, já haviam se passado sete dias, sete dias que o Tony havia falecido.

        Ele sofreu uma parada cardíaca no meio do jogo. Ninguém sabe explicar por que isso aconteceu. Só sei que a Carly esta sofrendo muito. Ela o amava, e agora esta sofrendo porque amava.

       Entrei no apartamento dela, Spencer estava sentado no sofá da sala, estava devidamente vestido para a missa de 7 dias de Tony. Ele apenas fez sinal para que eu subisse as escadas.

        Assim eu fiz. Entrei no quarto de Carly, ela já tinha tomado banho, havia varias roupas espalhadas pelo chão do quarto, mas ela ainda estava de toalha.

        - o que você acha desse? – ela perguntou virando pra mim, ela estava com um vestido rosa. Eu olhei para o seu guarda-roupa, todos os seus vestidos pretos estavam lá.

        - como você esta Carly? – eu perguntei me sentando na cama.

        - você não me falou o que achou do vestido Sam – ela respirou fundo – será que saber como eu estou é mais importante que essa roupa? – ela começou a chorar – será que você não entende que eu não quero me vesti assim – ela disse apontando para mim, ela já estava chorando muito.

        Ela se sentou ao meu lado, e me abraçou, soluçava bastante.

        - oh Sam, como eu o amava – ela disse entre o choro.

        - bom, eu acho que você vai ficar linda nesse vestido – eu disse pegando no vestido rosa que ainda estava na sua mão – agora vai se vestir que já estamos atrasadas – ela somente assentiu e levantou.

        Eu sabia que ela não queria falar no assunto.

        O caminho para a igreja foi melancólico. Eu não sabia o que falar, o que fazer.

       A igreja estava lotada de amigos de Tony, a maioria deles da nossa escola. Eu ainda procurei o Freddie, mas não o encontrei, eu não sei porque mas com certeza eu me sentiria melhor se ele estivesse aqui.

        A missa se passou, a Carly não parou de chorar um minuto. E começaram as homenagens para o Tony, varias pessoas estavam falando sobre ele, eu não estava prestando atenção em nenhum.

        Ate que chamaram alguém que me fez acordar daquele transe.

        Eu olhei para o púlpito, e lá estava ele, Freddie Benson, ele olhou para mim e sorriu, desviei o olhar.

        - bom todos sabem que o Tony era um ótimo amigo – ele começou o seu discurso – e que não existem palavras para descreve-lo, então eu achei melhor lembra-lo dessa forma – ele colocou um radio em cima do púlpito e apertou em um botão.

        Assim que começou a tocar a musica, todos na igreja ficaram calados, depois uns estavam cantando, outros chorando.

        Era uma musica muito bonita, mas infelizmente eu não sabia de quem era, só sei que era a preferida de Tony.

        Olhei para a Carly, ela cantava de olhos fechados.

        Então resolvi fazer o mesmo, fechei os meus olhos e apenas me foquei na musica.

        Havia se passado um mês, hoje era o grande dia do casamento do meu pai, eu não queria ir, mas a Melanie meio que me obrigou, eu não vou citar os seus argumentos.

        Estava vestida normal, uma calça jeans e uma blusa vermelha. Melanie ainda reclamou que eu deveria me vestir melhor, mas eu não liguei, queria que o meu pai percebe-se que eu não queria estar ali.

        A Carly havia superado muito pouco a morte de Tony, ela ainda chorava bastante e estava muito sensível, eu ainda a convidei, mas ela não quis vim ao casamento comigo.

        Esses últimos tempos eu tenho falado mais com o Freddie, nos inventamos cada ideia para fazer a Carly rir, mas a maioria não deu certo.

        Assim que a Mel terminou de se arrumar fomos direto para o local onde seria o casamento, era um salão muito lindo, somente usado pelos ricos da cidade. Meu pai fazia parte deles, ele é apresentador de um programa na TV, eu ainda tentava assistir, mas me entediava muito rápido.

        A cerimônia passou muito devagar para o meu gosto, com forme ia acontecendo, varias mulheres iam chorando, sinceramente eu não sabia o motivo para tanto choro.

        E em fim acabou, se eu pudesse sair cantando eu faria.

        Agora teria a festa de casamento, mas eu resolvi fugir e ir para a casa, o caminho era muito longo, mas mesmo assim fui andado.

       No caminho passei no vitamina da hora, comprei uma vitamina e continuei o meu caminho pra casa.

        Cheguei em casa já cansada, havia sido quase uma hora de caminhada, minha mãe estava na varanda o que eu achei estranho, ela quase nunca ficava ali.

        - você não devia estar na festa do seu pai? – ela me perguntou assim que eu me aproximei.

        - estava muito chato, e eu fugi – eu disse dando os ombros – o que você esta fazendo aqui? – não pude deixar de perguntar.

        - estava pensando em certas coisas – ela disse respirando fundo.

        - em que exatamente – ela estava começando me assustar.

        - bom daqui a alguns meses sua irmã vai se casar e você vai para a faculdade – ela respirou fundo – eu estou pensando em vender o casa – ela disse séria.

        - mas você não pode fazer isso – eu estava praticamente gritando –eu cresci aqui, eu gosto daqui, você ficou louca? – eu perguntei muito irritada.

        Mas ela não me respondeu. Será que ela não entendia que eu... amava aquele lugar. Era uma das poucas coisas, mas sim eu amava.

       Ela me olhava com um olhar meio triste, passei por ela e entrei em casa, fechei a porta e me encostei nela, uma lágrima percorreu a minha face.

        - será que você não entende que eu não quero ficar sozinha – eu pude escutar a minha mãe falando, aquilo com certeza não era para eu escutar.

        Um nó se formou em minha garganta.

        Levantei de onde estava e sai correndo para o meu quarto, fui direto para o banheiro tomar um banho.

        Já estava certa de que fazer depois, eu precisava ligar para o Freddie.

        Ele com certeza saberia como me ajudar.


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Notas finais do capítulo

muito drama???
gostaram???
bjs
Jully



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