Histórias Do Acampamento Meio-sangue escrita por Orion


Capítulo 2
Isso que chamo de viagem


Notas iniciais do capítulo

Sam POV



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02 - Isso que eu chamo de viagem (Sam)

Bom eu posso dizer que minha manhã foi realmente estranha. Mas agora eu tinha mais coisa pra me preocupar, eu estava sangrando sangue laranja e meu amigo que pelo crachá se chamava Max, também.

Bom se eu não me apresentei sou Sam Jones vivo aqui em Manhattan desde que nasci, mas sempre mudei de colégio, dizem que eu tenho transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mas o mais estranho ainda é que minhas notas permanecem sempre altas.

Bom agora meu professor hippie estava acordando, até que enfim, pois estávamos revezando o martelo para explodir em pó dourado algumas dezenas de lobos falantes que apareciam de vez em quando na secretaria.

-Ei que? Górgonas? Cadê? Matar? - Berra ele, me assustando, e um lobo me dá um arranhão - Ei pera, vocês estão sangrando sangue laranja, tomem isto!Mas, pode matar se tomar muito!

E ele joga um cantil pra mim, chuto o focinho do lobo que estava me atacando e entrego o martelo para meu amigo. Que começa a lutar contra uns quatro lobos ao mesmo tempo, bebo alguns goles e aquilo recuperou a minha força e fechou meus machucados, tinha gosto de chocolate quente e cookies.

Saio correndo e entrego o cantil para Max que me devolve a marreta. Ele também bebe um pouco, desintegro dois lobos com uma marretada só, direto em duas cabeças quando Michael berra:

-Ei, devolvam meu martelo, era para eu proteger vocês e não vocês me protegerem!

Jogo o martelo para Max e falo para o professor:

-Não é nossa culpa que você foi nocauteado, e a propósito, gostei do suquinho.

-Ah, que seja, tenho uma arma melhor para vocês, espadas de ouro imperial, sempre guardo para reserva, e ele joga duas espadas douradas que cabem exatamente na minha mão. Entrego uma a Max que desintegrava o último lobo da alcateia com a marreta, tínhamos algum tempo antes que novos lobos viessem. Devolvo a marreta para Michael e corremos em direção das escadas de mármore.

-Filhotes repugnantes de deuses, irão morrer nas nossas mãos! - Urrou um animal na nossa frente.  Ah, tudo o que eu queria, mais lobos falantes. Por favor, destruidores de “filhotes de deuses” vocês nunca inovam?

-Vamos destruí-los, corram com a espada apontada a sua frente e segurem firme - Gritou Michael.

Dito e feito, depois quando abri os olhos percebo que atravessamos uma alcateia inteira em uma corrida, que agora viraram pó dourado. Descemos as escadas e disparamos pelo hall de entrada e na porta para a rua Max berra:

-Ei ali tem um conversível, vamos fugir logo daqui!

Michael no volante e eu e Max protegendo o carro de lobos que corriam atrás de nós. Eu desintegro um lobo com um golpe na cintura na mesma hora que Michael fala:

-O lugar de vocês é no acampamento meio-sangue o único lugar protegido para jovens semideuses, ou seja, filhos de deuses e mortais. Semideuses podem ser mortos com armas mágicas e armas mortais, porém os deuses necessitam dos semideuses para lutarem por eles.

Max com cara de intrigado diz:

-Quer dizer que toda essa parafernália grega antiga existe? E como escondem isso?

-A Névoa cobre os olhos dos mortais normais e fazem eles enxergar coisas normais invés de coisas que pareçam mágicas, isto até acontece as vezes com semideuses. Epa pera o que é isto?

Max e Michael olhavam para cima da minha cabeça, quando eu olhei para cima vejo uma coruja de energia.

-Bom isto deve explicar a falta de mãe sua, Sam, você é filho de Atena, deusa da inteligência, estratégia e também da guerra.

Bom, eu não me sentia mais inteligente, nem estratégico. Mas ao olhar para a cabeça de Max ele estava com um martelo vermelho e eu digo:

-Bem pelos nossos estudos de história, martelo é símbolo de Hefesto, deus do Fogo e da forja. Nunca aconteceu que você controlou o fogo ou montou algo realmente bom?

-Bem- diz Max - apenas numa vez em que eu taquei fogo na mochila de um menino extremamente irritante 

-Fogo, bem isto não é normal, mas se você diz, poderemos ver isto no acampamento. Mas agora, temos que fazer uma parada antes de chegar ao acampamento para buscar uma semideusa chamada Marissa, que está ali na frente atirando materiais escolares em alguns lobos falantes à beira da estrada que acabamos de entrar

A menina tinha mais ou menos a minha idade e altura, cabelos cacheados compridos e castanhos, ela tinha olhos escuros.

-Sobe aí se quer sair viva! - berrou Michael e a menina rapidamente pulou a porta do conversível  roubado e sentou. No mesmo instante uma Lira apareceu na sua cabeça.

-Semideusa, seu nome é Marissa, certo? Marissa Torres, bem a mitologia grega não é um mito, e você é filha de Apolo, deus do Sol, do Arco e Flecha e das Artes Gerais.

Ela se convenceu muito mais rapidamente que a gente, Michael entregou a ela um Arco e várias flechas de ouro imperial e ela começou a nos ajudar com os lobos perseguidores. Ela os desintegrava de longe e quando chegavam perto o suficiente eu e Max os desintegrávamos com nossas espadas.

Depois de o que pareceu uma hora de viagem perturbada por lobos onde eu, Marissa e Max conversávamos sobre como deveria ser o tão dito Acampamento Meio Sangue, o único lugar seguro para meio-sangues, que eram a mesma coisa que semideuses.

-Chegamos - disse Michael estacionando o carro na grama do lado de uma colina.

Estávamos escalando a colina quando avistamos um dragão em volta de um pinheiro no topo e o que deveria ser de acordo com as histórias gregas, o Velocino De Outro pendurado em um dos galhos.

Estávamos a beira de um vale cheio de construções antigas gregas, mas elas não tinham sinais de desgaste, estavam novas.


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Notas finais do capítulo

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