Apenas Uma Noite. escrita por casslopez


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem ♥



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“–Agora ela está quieta. –eu disse saindo de seus braços e do box, peguei uma tolha e me enrolei nela. Edward me seguiu. Ele colocou uma tolha na sua cintura e se aproximou de mim novamente.

–Bella, sua mãe ligou agora pouco. –ele disse enquanto se apoiava na bancada, nossos olhares de encontraram no espelho. –É seu pai. Ele sofreu um acidente de carro.”

POV Bella.

Virei meu rosto rapidamente para poder olhar Edward. Eu olhei para ele e pisquei algumas vezes, repitindo mentalmente sua fala na minha mente.

–O que você disse? –eu perguntei assustada. Estava torcendo para ter ouvido tudo errado. Por favor, que meu pai esteja bem.

–Se arruma e depois eu falo. –ele disse pegando meu pulso. Com força eu tirei sua mão do meu pulso e olhei irritada para ele.

–Diga-me, agora, Edward. –eu gritei. Ele bufou e revirou os olhos.

–Seu pai sofreu um acidente, ele está bem. –ele disse calmo. –Eu não deveria ter te contado agora...

–E quando iria me contar? –eu disse irritada, saí do banheiro e corri para o closet, caçando algo para vestir. Vesti a primeira coisa que eu achei decente, uma calça jeans e uma blusa. Edward estava no quarto se arrumando, eu me senti mal por ter gritado com ele.

Saí do closet e Edward estava me esperando em pé. Ele se aproximou de mim e pegou as minhas mãos.

–Bella, ele está bem... Você não precisa sair de casa.

–Ele é meu pai, Edward, eu quero ver como ele está. –eu disse revirando os olhos.

–Bella, você não pode fazer muito esforço, nossa filha pode nascer a qualquer hora...

–Hey. –eu coloquei minhas mãos sobre seu rosto e lhe dei um breve selinho. –Ela está bem, e eu também. Eu só quero ver meu pai, Edward, por favor.

–Ok. –ele disse e eu sorri abertamente para ele. Eu sabia que não podia sair de casa mas eu queria ver meu pai, queria saber se ele estava bem, com meus próprios olhos.

Eu sabia que assim que eu chegasse no hospital Carlisle iria brigar comigo por eu ter saído de casa, eu não ia ligar, eu só queria ver meu pai.

...

Assim que chegamos no hospital, eu e Edward subimos ao andar que a recepcionista disse que meu pai estava. Ele estava em observação, eu não sabia se isso era ruim ou não. Chegando em frente a porta eu olhei para Edward e ele abriu a porta para mim.

A primeira coisa que eu vi foi a perna engessada do meu pai sobre uma grande almofada. Olhei para seu rosto e meus olhos lacrimejaram. Ele estava com alguns arranhões pelo rosto, olhei para seus braços e tinha alguns curativos sobre eles. Edward beijou minha bochecha e se aproximou do meu ouvido.

–Eu vou estar lá fora. –ele sussurrou e logo saiu do quarto, deixando meu pai e eu sozinhos.

Com calma, eu me aproximei da cama onde ele estava, seus olhos nunca deixando os meus. Eu cheguei perto dele e coloquei a minha mão sobre a dele, que estava apoiada na cama, ao lado de seu corpo.  

 –Filha... –ele disse sorrindo para mim. Ele olhou para a minha barriga e riu baixinho. –Tão lindo...

–Pai. –eu coloquei minha mão sobre seu rosto e senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha. Ele colocou a mão na minha barriga e sorriu.

–Está grande. –ele murmurou e eu sorri. Limpei minha lágrima e coloquei minha mão sobre a dele na minha barriga.

–Está mesmo. Ela quer sair já. –eu disse sorrindo.

–Ela será linda, assim como você. –ele disse colocando a mão no meu rosto. Eu sorri fraco e engoli meu choro.

–Como você está, pai? –eu perguntei.

–Sofri um acidente, tirando isso eu estou muito bem. –ele respondeu rindo. Eu revirei meus olhos e ri de seu bom humor.

–Como... Como aconteceu? –eu perguntei temendo pela resposta. Eu não queria ouvir sabendo que eu poderia fazer ele lembrar de algo que ele não gostaria de falar. Para minha suspresa, ele começou a rir e colocou suas mãos sobre sua barriga. Eu aproveitei e sentei em uma cadeira ao lado da cama.

–Eu estava indo comprar umas coisas no mercado, eu estava na rua do mercado e um cachorro atravessou a rua correndo e eu desviei dele. Quando eu desviei para a direita, um carro não me viu e acertou o meu lado, o do motorista. Ele arrastou o carro por uns 3 metros... O cara do outro carro está bem, só foi um susto para ele, e eu... bem... –ele apontou para sua perna e riu. –Quebrei a perna.

–Pai... –eu disse rindo dele, seu humor estava bom para quem sofreu um acidente. –Quanto tempo você vai ficar aqui?

–Alguns dias, o doutor disse que eu tenho que ficar aqui para receber a medicação certa e blá blá blá.

–Pai, quando Edward me contou eu quase pari a minha filha. –eu disse rindo. Ele suspirou e riu fraco.

–Então vocês estão fortes mesmo... –ele disse sorrindo para suas mãos. –Eu não achei que isso duraria.

–Pai, eu amo Edward. –eu disse automaticamente.

–Eu estou vendo... –ele murmurou e colocou a mão na minha barriga com um pouco de dificuldade. –Ele está fazendo de tudo mesmo. Soube que ele já está na faculdade...

–Sim, de medicina. –eu disse orgulhosa.

–E você? Vai fazer faculdade? –ele perguntou acariciando minha barriga. Ele levantou a minha blusa e encarou a minha pele branca. Eu sorri.

–Vou sim, pai. –eu respondi. Eu peguei sua mão e a acariciei. –Pai, eu te amo.

–Eu também te amo, minha filha. –ele colocou a mão no meu rosto e limpou minhas lágrimas que teimavam em cair. –Eu estava esperando você voltar para casa...

Eu franzi a testa e ele riu.

–Eu achava que vocês não iriam durar muito tempo, vocês são tão novos, eu achei que logo um de vocês iria desistir e eu estaria te esperando em casa. –ele disse rindo fraco. –Eu me odeio por ter expulsado você de casa, eu me odeio mesmo. Como eu pude expulsar você quando você mais precisava de mim?

Ele suspirou e eu revirei os olhos.

–Pai, você estava nervoso...

–Eu sei mas eu deveria ter escutado vocês. Eu queria poder voltar no tempo e mudar tudo, talvez você ainda estivesse morando em casa e não estaria me deixando.

–Pai, eu não estou te deixando.

–Está, aos poucos... Quando a minha neta nascer você e Edward vão ser pais e logo estarão se mudando para longe com a minha neta.

–Pai, é claro que um dia eu e Edward vamos seguir nossas vidas juntos mas eu sempre estarei com vocês de algum jeito. Eu amo você e a mamãe, vocês são tudo para mim.

–Filha, me desculpa por ter te expulsado de casa, eu me odeio por ter feito isso, sinto tanto sua falta. –ele pegou a minha mão e a beijou. –Me perdoe, eu não quero que você passe o resto da sua vida me odiando e que sua filha não tenha um avô.

–Pai, eu não de odeio. –eu disse acariciando sua mão na minha. –Eu te amo, você é muito importante para mim, eu nunca vou te odiar.

–Estou perdoado? –ele sorriu fraco e eu sorri.

–Você precisa se desculpar com o Edward e não comigo. Você não deu uma chance para ele, você não o ouviu. –eu disse e vi sua expressão mudar de feliz para envergonhado.

–Eu preciso mesmo. –ele sorriu amarelo e eu ri. –Bella, querida, você vai voltar para a sua casa?

–Pai, a minha casa é onde Edward está. –eu disse fraco e ele sorriu.

–Edward está te tratando bem mesmo. Ele será um ótimo pai.

–Sim, ele será. –eu disse sorrindo e uma lágrima caiu sobre a minha barriga. Charlie passou a mão na minha barriga novamente e eu me levantei da cadeira, facilitando seu carinho na minha barriga. A sensação era boa.

–Quando irá nascer mesmo? –ele perguntou admirando minha barriga.

–Logo. –eu respondi rindo. Ele levantou o rosto e me olhou assustado.

–Logo? Você não deveria estar aqui. –ele disse bravo. –Isabella, volte para a casa de Edward agora. Você devia estar em casa em repouso. Sua mãe me avisou...

–Eu estou bem pai. –eu disse rindo de sua reação. Ele estava tão preocupado.

–Vá para casa. Eu estou bem, obrigada por vir me visitar. Agora volte para casa. –ele ordenou e eu ri mais. Ele estava desesperado.

–Ok, pai, se isso te fizer feliz. –eu me curvei sobre ele e beijei sua bochecha. –Eu te amo.

–Eu te amo muito minha filha. –ele sorriu e beijou minha testa. –Ande logo antes que Carlisle descubra que você está aqui.

–Ok. –eu ri e saí do quarto.

Assim que fechei a porta Edward apareceu e ficou ao meu lado. Eu respirei fundo e laçei meu braço com o seu.

–Ele está bem, eu fiquei tão preocupada com ele... –eu ri e começamos a andar para o elevador. –Ele quer se desculpar com você.

–Sério? Isso é bom. –Edward disse rindo. –Eu desculpo ele, eu teria feito a mesma coisa com a minha filha... Mas é claro depois eu iria correr atrás dela e pedir perdão.

–Eu não deixaria você expulsar ela. –eu disse olhando séria para ele. Ele riu  eu também.

...

Edward abriu a porta para mim e eu respirei fundo pela décima vez. Eu começei a sentir tontura perto de casa, Edward queria voltar para o hospital mas eu disse que se eu dormisse talvez iria melhorar.

Edward me segurou pela cintura e me guiou até o nosso quarto. Ele me ajudou a sentar na cama e ficou ao meu lado, segurando a minha mão sobre a minha coxa.

–Eu não aguento mais, Bella. –ele disse rápido. Eu olhei para ele confusa e ele bufou. –Você precisa fazer a cesariana... Você está colocando a sua vida e a da nossa filha em jogo.

–Edward, nós já conversamos sobre isso...

–Você está fazendo tudo isso sozinha. –ele disse irritado. –Eu não quero perder você.

Ele se ajoelhou e segurou minhas duas mãos.

–Isabella, por favor, eu não vou aguentar te perder.

–Edward...

–Por favor, faça essa cesariana.

Eu olhei para os lados e novamente para ele. Ele estava assustado. Eu sabia que Edward iria ser contra ao parto normal assim que eu optei por ele meses atrás. O obstetra disse que eu conseguiria fazer o parto normal então eu optei por ele.

Coloquei minha mão sobre seu rosto e sorri fraco.

–Eu te amo, Edward. –eu murmurei.

–Bella... Por favor.

–Edward, eu não vou deixar você. Se eu não conseguir... Você terá uma parte de mim.

Ele colocou as mãos sobre a minha barriga e a beijou.

–Eu quero vocês. Por favor, Isabella.

Eu fechei meus olhos e respirei fundo. Eu sabia que Edward iria ficar melhor se eu aceitasse fazer a cesárea.

–Tudo bem, eu faço. –eu disse fraco. Eu o amava muito para vê-lo sofrer desse jeito.

–Oh meu Deus. –ele disse sorrindo e beijou minha barriga novamente. Ele se levantou e ficou ao meu lado novamente. Me puxando para seus braços, ele beijou meu cabelo e acariciou minha barriga. –A cesárea será daqui a dois dias.

Virei meu rosto e encarei ele com os olhos arregalados. Ele tinha planejado tudo isso. No fundo eu queria poder sentir uma pontada de raiva dele mas era impossível, ele só queria o meu bem.

–Se eu pudesse me levantar eu iria correr atrás de você e te bater. –eu disse séria e ele riu fraco. –Edward, eu sei que fui eu que decidi o parto normal mas você não pode simplismente marcar uma cesárea sem o meu consentimento.

–Me desculpe, eu marquei porque o obstetra disse que entre uma semana você iria dar à luz. Aliás, conversei com ele e ele disse que iria fazer você mudar de ideia de qualquer jeito.

–Só você mesmo. –eu disse rindo e ele me abraçou, me fazendo deitar na cama.

Ele se deitou ao meu lado e me puxou para seus braços.

–Durma, meu amor. –ele sussurrou no meu ouvido. Eu fechei os olhos e me aconcheguei em seus braços.

Abraçei ele forte e respirei fundo, sentindo o cheiro bom que ele tinha.

–Eu te amo, Edward.

–Eu também, meu amor. Mais do que você possa imaginar.


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Notas finais do capítulo

VISH, estamos na reta final de AUN.
Espero que vocês tenham gostado deste cap. Desculpa pela demora, eu estava com o cap "pronto" ontem mas eu não sabia como termianr ele. (risos)
FALTA MENOS DE 1 MÊS PARA AMANHECER PARTE 2!!!! EU CHOREI TANTO QUANDO PEGUEI MEU INGRESSO KKKKKKKKKKK ♥
EU VOU NA PRÉ ESTREIA, E VOCÊS?
xoxo, Cass.
Qualquer pergunta: ask.fm/santanagostosa
ROBSTEN IS UNBROKEN ♥