Ours Blood escrita por The Fallen Angel


Capítulo 3
Capítulo II - Ciúmes.


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo, mais um capítulo. *u*
Mal podia esperar para postar, HUAHSUAHSUAHU.
Obrigada pelos Reviews. (:
Boa leitura.



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    As pessoas não paravam de chegar, quanto mais tarde ficava mais gente chegava. Quando o relógio bateu, marcando 23:00, as pessoas começaram a ir para o lado de fora da casa, no jardim eles tinham mais espaço para pular e gritar.

     Apenas uma pessoa estava entrando e não saindo. Scott estava com um coturno, calça jeans clara e uma camiseta preta. Ele foi a minha direção, e como se não tivesse visto Patch, passou os braços pelas minhas costas e me levantou do chão.

     - Scott! – Protestei já quase me sufocando.

     Ele tinha mudado, muito. Scott agora tinha mais corpo, estava mais alto e sua voz estava quase mais grossa que a de Patch.

      Beijou minha bochecha e notei que meu namorado o fuzilava com os olhos e mexia-se desconfortável.

     - Obrigada. – Sorri e retribui o beijo na bochecha, tomando cuidado para não encostar nele. Patch era um pouco estourado e ciumento em relação a Scott, e eu tinha medo do que ele poderia fazer, mesmo no meio de tanta gente.

     - Vamos dançar? – O mesmo perguntou mantendo os olhos em Patch.

     Eu simplesmente não entendia esses dois, eles pareciam querer mostrar um ao outro quem era o melhor. Para mim, isso era ridículo.

     - Não sei... – Tentei dar uma desculpa, mas ele me puxou pelo braço e levou-me até o meio da sala, onde muita gente dançava, apesar de mais da metade estar lá fora.

     - Só essa. – Ele colocou minhas mãos em seus ombros e depois colocou as dele em minha cintura. Para minha sorte era uma música lenta que estava tocando.

      Mordi o lábio e olhei para Patch, que continuava na mesma posição, mas agora fitava as mãos de Scott em minha cintura como se esperasse ele as abaixar um pouquinho para poder dar um soco no mesmo. Voltei a olhar para o garoto a minha frente.

     - Até que você sabe dançar. – Ele disse para mim e sorriu.

     - Ah, claro. Muito. – Eu também sorri. Scott se aproximou mais de mim e apertou as mãos em minha cintura, eu sabia o que ele queria fazer.

     Seu rosto foi se aproximando do meu, e eu recuando.

     - Scott...

     - O que foi? – O mesmo sorriso surgiu em seu rosto e ele continuou a se aproximar, eu sentia seu hálito quente em meu rosto.

     - Scott, por favor, não. – Eu tirei as mãos dos ombros dele e o olhei com desaprovação.

     - Por que não?

     - Porque você sabe muito bem o que o Patch vai fazer.

     - Quero correr o risco. – Suas mãos foram rápidas e seguraram meu rosto, no outro segundo sua boca já estava na minha.

     Eu tentei dar um passo para trás e empurrá-lo, mas ele era enorme eu nunca teria chance de afastá-lo. Minhas unhas quase furavam a pele dele, mas ele não recuava, até que eu o senti ir para trás e vi o motivo.

     Patch segurava-o pela camisa. Scott se soltou e deu meia volta para encarar Patch, os dois eram quase da mesma altura e agora estavam frente a frente.

      Só ai percebi que a festa toda tinha parado, todos estavam em volta de nós três, e o DJ, até parou a música para ouvir melhor.

      - Não encoste em mim. – Scott quase rosnou para Patch.

     - Eu avisei para você não tentar nada com ela.

     - Ah, eu não devo ter ouvido essa parte.

     - É tão difícil perceber que ela não quer nada com você? – Agora Patch estava sendo sarcástico.

   Os dois avançaram um para cima do outro. E Scott levou o punho fechado ao rosto de Patch, que segurou a mão do mesmo no ar.

     - Parem com isso! – Eu fui em direção a eles, mas Patch já estava dirigindo um soco ao rosto de Scott, que ao levar, deus dois passos para trás com a mão no nariz, que agora sangrava.

    - Seu filho da... – Scott avançou em direção a meu namorado e eu pulei para o meio dos dois antes que se socassem, de novo.

    - Parem, OK?

    - Nora, saia da frente! – Um menino que estava bem no meio da rodinha de pessoas gritou.

    - É, nós queremos ver a briga! – Uma menina do fundo gritou e levantou os braços.

    - Patch, para, por favor. – Olhei bem para ele e coloquei a mão no ombro dele empurrando-o para trás. 

    - Saia daqui, Scott. – O mesmo rosnou para o outro e Scott saiu em direção ao banheiro. Virei-me para Patch e respirei fundo. A música voltou a tocar e todos voltaram a dançar.

    - Desculpe. – Ele me colocou contra a parede e segurava minhas mãos.

    - Não devia ter batido nele, Patch!

    - Ele te beijou! Aquele... – Ele parou, sabia que sua frase se completaria com as palavras “nefilim nojento”, mas parou.

    - Acha que eu pedi por aquilo? – Tirei minhas mãos da dele e fui procurar Vee. Ela ainda dançava com Talitha e pulou quando me viu.

    - Eles brigaram por você! Que fofo!

    - Não é fofo. – Eu resmunguei e puxei para perto. – Acabe com a festa.

    - Nem pensar!

    - Vão para outro lugar. Pra mim chega. – Ela bateu o pé e saiu de perto de mim, deixando-me só com Talitha.

    Vee ficou ao lado do DJ e cochichou alguma coisa, ele deu o microfone á ela.

    - A festa foi transferida para á praia! – As pessoas vaiaram, mas aos poucos, foram saindo da casa.

   Demorou mais de meia hora para tiraram todos as luzes e som da casa, Vee organizava tudo e dizia aonde todos deviam se encontrar na praia. Não vi mais Scott, muito menos Talitha, que tinha ficado realmente magoada quando contei tudo o que aconteceu.

    - Você devia ficar com o Scott. Esse Patch não presta! – Ela insistiu o resto da noite até que saiu e foi para a praia.

    Patch finalmente veio atrás de mim, quando quase todos já tinham ido embora.

    - Nora.

    - Sim?

    - Vee me pediu para levá-la até á praia...

    - Pode ir, vou ficar bem. – Eu queria um tempo para ficar sozinha, mas parecia que por ser meu aniversário, aquilo era proibido.

    - Escute... Ele começou, OK? Scott te beija e espera que eu faça o que?

    - Não sei, mas bater nele, Patch?! – Mordi a língua para me fazer ficar quieta, não queria brigar com ele.

    - Acho melhor resolvermos isso depois, anjo.

    - Também acho melhor. – Ele já ia se virando quando o puxei pela mão e o beijei. O mesmo colocou as mãos em minhas costas apertando-me contra ele.

    - Não quero te perder, anjo. Nunca. – Patch sussurrou em meu ouvido e me deu um selinho de leve, coisa que ele fazia raramente. E cedo de mais, se afastou de mim e saiu da casa.

    Dei uma volta, vendo o estado da sala de estar. Toda cheia de lixo, copos, garrafas. Ainda bem que Dorothea vinha amanhã. Minha mãe nem me ligou para desejar “Feliz aniversário”, mas eu não me importava mais com ela, era até bom se não ela faria o maior drama, dando desculpas esfarrapadas.

    Tirei os salto e deixei-os no pé da escada, com um saco de lixo numa das mãos, sai catando as garrafas de cerveja. Se Dorothea as visse seria capaz de chamar a policia para Vee.

     Aproveitei tirando mais alguns lixos do chão, agora o cômodo parecia razoavelmente arrumado. Fui paraa cozinha e abri a porta dos fundos. Com um pouco de esforço, levantei a sacola e coloquei dentro da lixeira.

    Um vento frio passou por trás de mim e eu me virei na hora. Não tinha ninguém, nem vento nenhum.

    Olhei mais um pouco e passei a mão em meus braços arrepiados, apertei o passo e fui em direção à porta aberta da cozinha.

    Uma mão me pegou pelo pescoço e jogou-me contra a parede, levantando-me a centímetros do chão. E esse alguém, definitivamente, não era humano. 


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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? (:
E respondendo perguntas, os vampiros já vão aparecer, a partir do próximo capítulo.



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