Ours Blood escrita por The Fallen Angel


Capítulo 22
Capítulo XXI - V***** mágica de nefilim.


Notas iniciais do capítulo

OI OI. Nome esquisito, né? Mas acredito que vão amar o capítulo.
Obrigada pelos reviews, queridas e queridos. Mas onde estão os outros leitores? u-u
Quero agradecer á Pamella Williams que é uma fofa e sempre está me dando umas duras pelo msn.
Deliciem-se. ;3



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- Você deve estar com fome. – Eric disse depois de ter me ajudado a levantar e insistido para que eu vestisse uma de suas jaquetas.

Inconscientemente, coloquei a mão em minha barriga. Não tinha comido nada além daquele sanduíche que Britney me preparou.

- Um pouco. – Admiti e dobrei as mangas da jaqueta. Tinha ficado incrivelmente grande em mim, caia na metade de minhas coxas e nos braços, faltavam mais de uns 17 centímetros.

- Vou buscar algo para você comer. Enquanto isso... - Ele se virou para mim, dando uma olhada de cima a baixo. - Vá jogar uma água no rosto.

Revirei os olhos e segui para o bar. Deviam ser 23:00horas e o movimento só tinha aumentado. Tive que me espremer pelos corpos suados e quase seminus que dançavam no ritmo de uma batida contagiante. Arrisquei dar uma olhada para o canto do bar em que ficava o trono de Eric.

Pam não estava mais ali.

Suspirei, um pouco aliviada. Eu não gostava do jeito que ela me tratava, muito menos do jeito que me olhava. Aquilo não era uma “competição” para ver quem levava Eric para casa, ele era só meu amigo. Mas claro que isso não significava que eu não gostava dele de outra forma.

As placas de Néon indicavam o banheiro feminino e masculino. Olhei para trás e vi Eric saindo pela porta da frente do bar, ele realmente precisava sair só para comprar alguma coisa? E agora eu estava começando a ficar um pouco obsessiva. Pensei.

Só a idéia de me separar de Eric, nem que fossem por alguns minutos – que provavelmente era o tempo que ele gastaria indo até a cidade e comprando alguma coisa pra mim – me causavam uma estranha sensação de vazio, e eu não queria nem pensar no que isso significava.

A porta do banheiro parecia estar emperrada, então empurrei com mais força, e quando eu vi o que tinha lá dentro, minha primeira reação foi fechá-la rapidamente atrás de mim.

Pam estava lá. Ela, mais três corpos inertes no chão, e um garoto que estava sentado em cima da pia enquanto ela praticamente rasgava o pescoço dele.

- Pam! – Eu gritei e tapei o nariz. O cheiro do sangue estava forte dentro do banheiro, já que o chão estava todo coberto dele.

- Ah, olhe quem está aqui! – Pam berrou, mas pude ouvir um pouco de sarcasmo em sua voz. A vampira deu mais um único chupão no pescoço do garoto e jogou o corpo no chão, junto com os outros três.

- O que você fez?! Vamos nos meter em encrenca, de novo. – Disse e senti o banheiro girar por um instante. Recuei contra a parede para me segurar.

- Como se isso importasse para você, sua putinha.

Fiquei boquiaberta por uns segundos. Ela tinha me chamado de que?

- Quem sempre vai se ferrar é o Eric. Você acha que ele deixaria alguém encostar na preciosa Nora? – Pam pronunciou meu nome com um certo nojo, e deu alguns passos em minha direção.

Sua boca estava manchada de sangue, assim como o resto. O cabelo estava preso para o lado, com muito gel, usava uma calça roxa bem apertada, um espartilho preto e seu scarpin preto era a única coisa que não estava suja. Sua maquiagem estava toda borrada, e de seus olhos saiam... Sangue?

Fiquei ainda mais encolhida contra a parede. Se ela me atacasse, ali, num banheiro fechado, sem ninguém para ouvir, eu não teria chance nenhuma.

Ela apontou o dedo para mim.

- Eu estou tão cansada! – Mais lágrimas de sangue caíram de seus olhos. – Já estou tão cansada de você e da sua vagina mágica de nefilim e esse seu nome estúpido!

- Pam, fique calma! – Coloquei as mãos na frente do corpo, como num gesto de paz.

- Vá se ferrar!

Recuei novamente para a parede quando ela deu mais alguns passos. Ela jogava os braços para cima, enquanto falava.

- Há séculos eu assisto Eric seduzir modelos e princesas e cuspir seus ossos quando acaba! – A vampira avançou contra mim, e num rápido golpe, ela me pegou pelo braço me jogando na pia. - Como alguém como você pode tirá-lo de mim?

Eu tinha certeza que minha cabeça estava sangrando, eu sentia algo quente escorrer pelos meus cabelos e uma dor forte me deixando ali no chão, encolhida como um ratinho.

- Eu não estou tentando tirá-lo de você, Pam. – Disse baixinho e coloquei a mão em meu ferimento.

- Não? Vai mentir que não sente algo por ele?! Aliás, quem não sente? – Sua voz já estava ficando mais fraca, e ela se concentrava mais em não deixar que suas lágrimas de sangue caíssem em sua roupa.

Abri a boca para responder, mas Pam, como um vulto, veio para perto de mim e colocou a mão em minha boca.

- E ontem á noite que você chegou bêbada e quase implorou para que ele te comesse? – Sua voz estava começando a ficar fria e seus olhos ganhavam um certo brilho quando olhavam para meu pescoço.

Arregalei os olhos. Eu não tinha feito aquilo. Tirei a mão dela de minha boca para poder falar.

- Eu... Eu não fiz isso. – Saiu como um sussurro, o que só a incentivou á me deitar na pia. Ela subiu em mim e suas presas aumentaram de tamanho.

- Você estava bêbada. Realmente acha que Eric ia te deixar lembrar de tudo o que aconteceu?

Meus olhos já estavam cheios de água. Eu tinha traído Patch, porque tinha bebido demais. O que estava acontecendo comigo? Eu estava virando uma puta.

E Eric? Ele tinha cedido á meu pedido, mas tinha sido gentil o bastante para apagar aquilo da minha memória. Ele sabia que eu me culparia pelo resto da vida.

- Você não é muito melhor que eu, Nora Grey. – Pam falou baixinho em meu ouvido antes de avançar para meu pescoço.

Eu pude sentir o vento frio de quando suas presas quase rasparam em minha pele, eu quase pude sentir elas penetrando em meu pescoço. Mas não aconteceu.

Num instante Pam estava no chão com uma cara de pânico, e Eric estava em pé na minha frente numa postura que dizia que ele estava pronto para atacar.

- Pam, o que você fez?! – Eric deu uma olhada nos corpos no chão e rosnou: - Porra.

As lágrimas voltaram a escorrer pelo rosto dela e a mesma levantou-se arrumando sua roupa.

- Vai mesmo arriscar sua vida por ela, Eric?! Ela é uma criança! – Apontou para mim com sua unha vermelha incrivelmente grande. – Vai estragar a vida dela!

Até a ultima frase ser dita, pareceu que nada tinha afetado Eric, mas com as palavras “estragar a vida dela”, ele olhou para mim como se escolhendo entre ficar comigo ou me deixar naquele instante.

- O melhor que poderia fazer é apagar você da memória dela!

- Por que todo esse drama, Pam? – Eric voltou á olhar para a vampira e deu um passo, fazendo ela recuar um.

- Você disse que ia ser só eu e você dessa vez. – Pam foi ao seu encontro e abraçou Eric. Ele não correspondeu o abraço.

Desci da pia e, ainda com a mão em meu machucado, fui andando com calma em direção á porta. Queria sair dali o mais rápido possível. Eu senti o vento passando pelo meu corpo, quando Pam, agilmente, me levantou do chão e empurrou-me contra parede.

Suas mãos que apertavam meus braços com força – provavelmente deixando dois roxos enormes – e num piscar de olhos, Eric estava com uma mão em seu pescoço e a outra perto do seu peito esquerdo, em frente a seu coração. E eu não tinha duvida nenhuma de que ele faria aquilo.

- Eric, para! – Gritei, me levantando do chão e coloquei a mão em meu braço. – Por favor, não faça isso. – Olhei bem em seus olhos e quando ele soltou Pam e virou-se para mim, eu timidamente voltei com minha mão para meu ferimento.

Seus olhos brilhavam num tom de azul perfeito e suas presas voltaram ao devido lugar num barulho de lâminas.

- É... Melhor eu ir embora. – Levantei a mão cheia de meu sangue para ele. Eric levantou o próprio pulso e o mordeu.

- Melhor do que um médico. Posso garantir. – Levantou uma sobrancelha e aproximou seu pulso de minha boca.

Hesitei e continuei plantada no chão, olhando as gotas de sangue saírem aos poucos de sua ferida.

- Como soube o que estava acontecendo? – A pergunta me veio á mente e eu disse num sussurro.

- Seu sangue está dentro de mim e vice-versa, Nora. Posso sentir quando está em perigo.

Mordi o lábio e aproximei-me dele, peguei seu pulso e dei um único chupo. Tinha gosto de metal, mas logo depois virou um gosto incrivelmente bom e eu tive vontade de tomar mais.

Tomei até Eric me empurrar com um pouco de brutalidade para trás e virar-me para olhar minha cabeça.

- Eu disse. – Eric falou e levantou Pam com força.

Passei a mão pela minha cabeça e estava intacta, como se o ferimento nem tivesse estado ali. Comecei a me sentir mais cheia de força e entusiasmada.

- Limpe essa bagunça. E nem pense em chegar perto dela. Entendeu? – O Vampiro disse para Pam, e ela bateu o pé no chão como uma criança.

Senti alguma coisa vibrar, minhas mãos foram imediatamente para meu bolso esperando encontrar uma mensagem de Patch. Mas só achei uma de Vee.

AMIGA, ESTÁ ROLANDO A MAIOR FESTA! PORTLAND, BABY. TEM QUE VIR PARA CÁ AGORA E PROVAVELMENTE VAI TER QUE ME LEVAR PARA CASA”.

Bati em minha própria testa. Era típico de Vee sair para beber e eu ter que bancar a motorista, mas ela tinha que ir logo para Portland? Logo onde o vampiro idiota e sua namorada vadia estavam hospedados?

Eric olhou para mim, curioso. Concentrei-me em digitar uma mensagem.

“NÃO SAIA DAÍ, ENTENDEU? EU JÁ ESTOU INDO”.

– Quem é? – Eric veio para perto com a intenção de pegar meu celular. Eu o guardei antes disso.

- Uma amiga. Tenho que ajudá-la.

- Bom, eu vou com você. – Deu os ombros e saiu do banheiro, deixando Pam colocando os corpos em cima de seus ombros. Fui atrás dele.

- Eu não preciso de uma escolta. Só vou buscar minha amiga numa festa.

- E onde fica essa festa?

Ótimo, ele já estava com as chaves do meu carro na mão.

- Portland. – Disse num sussurro e ele abriu um sorriso.

- Definitivamente vai precisar da minha ajuda.

- Você vai se meter em encrenca. – Afirmei. Era claro que ele já sabia disso, mas quem parava Eric Northman?

- Temos algumas horas de viagem pela frente. Coloque o cinto. – Eric me lançou um olhar divertido e entro em meu carro no banco de motorista, entrei no carona, mas não coloquei o cinto. Ele não podia mandar em mim e, infelizmente, no momento era o único protesto que eu podia fazer.




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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? Alguma coisa? D: -q



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