Ours Blood escrita por The Fallen Angel


Capítulo 18
Capítulo XVII - Nunca mais chego perto de bebidas.


Notas iniciais do capítulo

Duas coisas importantes.
1 - Tirem as crianças da sala e os adultos também.
2 - Não me odeiem e nem parem de ler a Fic. Isso ia acontecer uma hora ou outra. :)
Espero que gostem, boa leitura.



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   Vee não tinha culpa de nada.

   Principalmente porque ela não sabia o que estava se passando na minha vida durante as ultimas semanas. Mas mesmo assim me levar para um bar no meio da tarde foi um pouco exagerado.

   - Isso vai ser demais! – Vee disse enquanto me puxava pelas ruas de Coldwater. – Parece que eu nã ote vejo á anos!

    Eu não protestei, o fato de estar com minha melhor amiga pareceu melhorar toda aquela situação em que eu tinha me metido.

    Entramos num bar que ficava bem no centro da cidade, apesar do relógio marcar 15:30 o lugar estava cheio, com pessoas de todos os tipos. Numa mesa quase na entrada, um grupo estava de terno e com maletas sobre a mesa. Mais para o meio do estabelecimento, um grupo de homens com camisa de times locais se amontoavam para chegar mais perto da TV e no canto mais afastado e “sombrio”, alguns adolescentes de roupas pretas se revezavam em colocar a cabeça em baixo da torneira de uma torre de chope.

    - Você freqüenta esse lugar? – Perguntei, surpresa.

    - Há essa hora não. Mas semana passada vim aqui com Talitha. – Vee se sentou num dos bancos altos que tinham no balcão de bebidas e apontou para outro banco á sua frente.

   Sentei-me nele e coloquei as mãos em meu colo. 

    - Ah, sério? – Tentei fazer o assunto durar mais um pouco, não queria que chegasse a parte em que ela pergunta do meu namoro ou de minha mãe.

     - Uhum, estamos saindo muito essas semanas. Desde que Nora Grey foi abduzida por Patch Cipriano. – Vee disse com calma e levantou a mão sinalizando para o barman.

    -  Vee, não quero falar sobre ele. – Pigarreei quando o homem se aproximou de nós e com uma voz assustadoramente grave disse:

    - O que vão querer?

   Vee pareceu pensar sobre o assunto e depois apoiou o queixo no punho fechado.

    - Duas cervejas, por enquanto.

    O homem colocou as mãos de baixo do balcão e voltou com duas cervejas já sem as tampas, logo ele se retirou e minha amiga se virou para mim novamente.

     - Tudo bem então. – Vee tomou dois enormes goles de uma vez só. – Scott perguntou de você, parece que está sendo disputada.

    Xinguei baixinho. Tinha me esquecido totalmente de Scott, a ultima vez que o vira ele estava todo machucado numa cama de hospital. E é claro que isso me fez lembrar Eric, grande surpresa. E se eu contasse para Vee? Tirando a parte de que ele era um vampiro com mais de mil anos.

     - Vee. – Brinquei com a garrafa em minhas mãos e tomei quase até a metade antes de continuar. – Eu conheci um cara... – Eu mal terminei de falar quando ela quase teve um ataque.

     - Outro cara?! Me conta tudo! Anda, anda! Desembucha! Quando vai terminar com o Patch? – Coloquei as mãos nos ombros dela para fazê-la se sentar de novo.

     - Calma, OK? E eu não vou terminar com o Patch... Eric é só um cara de quem eu acho que... – Eu me recusei a soltar aquelas palavras, eu me recusava a pensar de que me sentia assim.

    - Eric? Nome sexy. – Ela disse com os olhos se iluminando. – Conte mais. Quantos anos ele tem?

   Mais de mil. Pensei. Mas só ai percebi que não sabia a verdadeira idade de Eric.

    - 23. – Soltei, ele era não tinha cara de 18 como também não tinha cara de 30.

    - Um cara mais velho! – Vee se abanou com um papel que estava em cima do balcão.

    - Patch é mais velho.

    - Só um ano! – Ela deixou bem claro antes de terminar com sua cerveja. – Como ele é?

     - Acho melhor pararmos de... – Comecei, mas ela me impediu colocando a mão em minha boca e se apoiando conta o balcão. – Precisamos de algo mais forte aqui!

    Resmungando, o barman veio arrastando os pés e parou na frente de Vee. Ela sorriu.

     - Que tal vodka?

   O homem colocou copos, de tamanho normal, em cima da mesa e os encheu com vodka. Mal agradecemos e ele saiu para o lado dos homens que estavam assistindo um jogo de futebol.

    - Agora pode me contar. – Vee me empurrou um dos copos e eu tomei uns três goles sem me importar com minha garganta pegando fogo.

    - Ele é... Lindo.

   Tomei o copo todo depois dessa confissão.

    - Detalhes! – Exigiu, minha amiga.

    - Loiro, olhos azuis, alto, muito alto.

    - Adoro homens altos.

    - É, eu sei bem disso. – Murmurei e coloquei o copo na mesa. O Barman tinha deixado a garrafa em cima da mesa, reenchi meu copo e comecei a tomar outra vez.

    - Ele é do tipo badboy como Patch, ou é meigo e carinhoso?

    - Badyboy, com certeza. – Tomei mais de minha bebida, eu já estava começando a ficar tonta, mas era bom esquecer de tudo por um tempo.

    - Então vai fundo, amiga. – Ela levantou o copo e nós brindamos antes de secar os copos de novo.

  Uma hora tinha se passado desde que entramos no bar, já estávamos completamente tonta e abobalhadas. Tivemos uma imensa dificuldade em pagar a conta e quando conseguimos, saímos para a rua cantando Chasing the Sun.

    - Sabe do que nós precisamos? – Vee disse entre um soluço e outro, ela tinha tomado menos que eu, mas tinha bem menos experiências com álcool.   

    - Mais vodka? – Disse enquanto tentava chutar uma pedrinha no meio da calçada.

    - Isso ai. – Depois disso entramos em uma conveniência e compramos mais duas garrafas, duvidava que ia conseguir tomar aquilo ali sozinha, mas tomei e tomei tentando chegar a um ponto de que nem meu nome eu lembraria mais.

    Terminamos sentadas num banco de parque. As pessoas passavam olhando com superioridade, indiferença. Nós ainda estávamos com as garrafas na mão e já tínhamos sido expulsas de um shopping e um restaurante.

     Minha cabeça martelava e pulsava, parecia que ia explodir a qualquer momento, e minha visão estava embaçada. Não queira levantar daquele banco, mas já estava anoitecendo, a escuridão já estava tomando conta do parque. Então com uma força de vontade enorme, levantei e puxei Vee comigo.

    - Você tem que ir para sua casa, já está anoitecendo.

    - O que?! E você?! – Gritou enquanto cambaleava alguns passos a minha frente.

    - Tenho que pegar algumas coisas na minha casa.

   Isso se eu conseguir chegar lá.

    - Tchau, meu amor. – Ela gritou de novo e mandou um beijinho antes de se virar e bater tão forte na janela de um táxi que eu fiquei surpresa de não ter quebrado.

    Esperei ela estar dentro no carro até tomar meu rumo. Continuei a tomar a bebida até a um ponto que eu não conseguia nem mais andar, joguei-me com tudo numa calçada e fiquei ali, sentada.

   Uma folha parou em meu cabelo e eu tentei tirá-la enquanto ria igual uma idiota. Deitei-me na calçada e respirei fundo tentando parar de sorrir. As pessoas xingavam e reclamavam de ter que passar pela grama, eu só fechei meu olhos e pousei minhas mãos na barriga sentindo a noite tomar conta.

   Alguém cutucou minha perna e eu abri apenas o olho esquerdo.

   Eric estava em pé com as mesmas roupas que estava em meu sonho da noite passada, mas agora com uma expressão de diversão.

    - Eu devia tirar uma foto disso.

   Ri alto sem ao menos saber o porquê.

    - Vamos, serei sua babá hoje á noite.  – Ele brincou.

   Tomei mais alguns goles de minha garrafa antes de responder, rindo.

    - O babá mais gostoso do mundo. – Apoiei-me nos cotovelos e mordi o lábio inferior numa tentativa de ser sexy.

    Eric pareceu surpreso de inicio, mas logo voltou a sua típica cara sarcástica.

    - Vamos logo. Levante-se. – Ele ofereceu uma mão.

   - Me carregue. – Dei mais alguns goles antes de deixar a garrafa no chão e abrir os braços para que ele me pegue.

   Eric levantou-me como se eu fosse uma pluma, passou um braço por minhas costas e outro por minhas coxas apertando-me contra ele. Sua pele gelada me deu arrepios, mas eu passei os braços pelo seu pescoço fazendo nossas bocas ficarem próximas. Ele ignorou e na velocidade de vampiro, ele começou a correr, tanto que num minuto estávamos no Fangtasia, para ser mais exata, no escritório de Eric.

   A música estava alta do lado de foram o cheiro de bebida e fumaça artificial tomava conta do cômodo, eu pouco me importei, me concentrei em olhar alguns enfeites e posters que estavam pelo escritório.

   - Onde está Pam? – Perguntei de repente.

   - Tomando conta do bar. – Ele apontou com o indicador para a porta de metal.

   - Legal. – Eu coloquei um cacho atrás de minha orelha e segui aos pulinhos em direção a Eric, ele revirou os olhos. – Estamos sozinhos então.

  Passei os dedos por seus braços e lentamente fui tirando sua jaqueta de couro.

   - Se você não contar as aproximadamente 100 pessoas no bar. Claro. 

   Sorri quando consegui jogar a jaqueta dele no chão.

   Eu desejava Eric, ali, naquele instante.

   Coloquei a mão na mesa dele e num movimento rápido, o mais rápido que uma bêbada conseguia fazer, eu joguei todas as coisas que estavam em cima dela no chão.

   - Nora... – Ele começou e eu coloquei meu dedo indicador em seus lábios.

   - Shhhh. – Rodei algumas vezes segurando a barra de meu vestido e finalmente sentei na mesa. – Sabe... Um vampiro mal como você se aproveitaria de uma garota indefesa como eu.

   Ele me fitou absorvendo cada detalhe de meu corpo, seus olhos se demoraram em minhas pernas.

   - Me beije, Eric. – Sussurrei e por um minuto fiquei com medo de que ele me dissesse não e fizesse uma cara de nojo antes de sair porta á fora, mas ele se aproximou de mim rapidamente e colocou uma mão em minha nuca, nossos lábios se roçando de leve.

   Eu sorri e deitei na mesa.

    - Faça sexo comigo. – Disse com a voz tranqüila e rouca, ainda tentando ser sexy. Minha cabeça doía, mas eu tinha certeza de que queria Eric. Coloquei a mão na barra do vestido e o levantei.

    - Não fale para eu fazer coisas das quais você vai se arrepender depois. – O vampiro colocou a mão sobre a minha e puxou o vestido de volta. – Você está bêbada.

    - Você não me quer? – Falei numa voz fingida, aproveitei para colocar sua mão em minha coxa.

    Eric fechou os olhos e apertou minha perna.

    Ele também me queria.

    - Não me tente, Nora Grey. – Ele disse, mas sua mão fez exatamente o contrário, seguiu para minha virilha e a apertou.

    - Aproveite a chance, Eric. – Arfei. Puxei-o pela camisa e Eric cedeu facilmente indo para cima de mim. Várias partes estratégicas de nossos corpos estavam coladas

    - Pena, não vai ser sua primeira vez. – Lamentou e passou a mão pela lateral de meu corpo.

    - Faça logo. – Seus lábios tão próximos dos meus que eu não agüentava de tanta ansiedade para tê-los colados nos meus.

    Eric finalmente me puxou pelo cabelo com força e colou sua boca com a minha. Sua língua pediu passagem e é claro que eu cedi na hora. Ele me beijava com força, sugando de um jeito bom, e tão feroz. Uma mão foi para o meu quadril e levantou-o para que seu membro, já rígido, encostasse me mim.

    - Eu não podia ter me apaixonado por você, humana.

    - Tarde demais para dizer isso, não acha? – Tirei a camisa dele, seu peito era pálido e musculoso como o resto do corpo. – Você me ama, Eric.

    O beijei de novo e de novo, suas mãos eram rápidas e logo já me vi sem vestido. A calça de Eric estava perigosamente baixa.

    - Você me quer. – Mordi o lábio inferior de Eric, ele fechou os olhos com a sensação.

    Nesse ponto já estávamos sem roupa alguma, e ele pronto para o penetrar, e ele o fez. Na velocidade de vampiro, o que só fez gritar igual uma louca. Suas presas saíram e ele as enfiou em meu pescoço, gritei mais ainda, mas não foi por dor.


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Notas finais do capítulo

Reviews? HAUHSAUSHUAHU Ficaram doidinhas, não é? u_u



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