Colstcant escrita por Kuroi Namida


Capítulo 4
We Know


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo pequeno!! apreciem a leitura1! deixem comentarios!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/232847/chapter/4

Ficamos por mais de meia hora caminhando pelas ruas da cidade, totalmente sem saber pra onde continuar. No caminho pudemos nos conhecer melhor, e saber mais um sobre ou outro. Falei sobre o que eu fazia em Sighdow, enquanto os outros contavam pelo que haviam passado nos últimos meses presos nas instalações do prédio de onde havíamos fugido.

Sarah e seu irmão Joseph haviam sido separados de sua família quando uma explosão em uma das cidades vizinhas ocasionou na evacuação da mesma.  Eles foram direcionados para um setor seguro longe dos limites da cidade, e no meio do caminho descobriram que um dos ônibus de evacuação não havia chegado no destino como previsto. Neste ônibus seus pais eram transportados junto a outros habitantes. Imaginamos que era de onde Nate havia sido trazido tambem. O local exato de onde ele havia sido trazido não era conhecido totalmente, na verdade, nunca soubemos muito sobre de onde ele viera, e se tinha alguma família. Não sabíamos nada alem do seu nome.

Já Robert, o homem que encontramos com eles, apenas foi transferido para a instalação, a duas semanas depois dos dois. Ele já chegara no local com ferimentos por todo o corpo, o que teria sido causado por uma tentativa frustrada de fuga dele, do prédio. Os responsáveis o teriam pego e o impedido de fugir. E lhe dado tambem uma correção para que não tentasse fugir novamente e para que ele servisse de exemplo para os próximos que pensassem em tentar.

Minha mão já estava doendo muito, provavelmente pela ferrugem dos ferros em que a machuquei. Mas não quis alarmar os outros, então caminhei por mais uma hora, ate que não agüentei mais as fisgadas que sentia no ferimento. Nate notou que eu não estava nada bem, então decidiu parar:

_Tudo bem, já estamos longe o suficiente. Agora é melhor agente cuidar deste seu ferimento antes que isso piore.

_Ta, isso ta doendo muito mesmo.

_Depois de cuidar do machucado dela, precisamos decidir se vamos continuar caminhando sem destino por aqui. –(Disse Robert olhando ao redor enquanto eu me sentava em uma pilha de blocos, de um prédio derrubado). Ou se vamos encontrar um rumo.

_E verdade! –(continua Sarah enquanto Nate apanha um kit de primeiros socorros colocado pelo Dr. Parkman na mochila). Não da pra gente continuar caminhando sem rumo, aqui em baixo pode ser perigoso.

_Assim que eu cuidar do ferimento dela, continuamos a andar. Vamos achar um lugar seguro, e depois agente pensa no que vai fazer.-(responde Nate tratando do meu ferimento).

_Agente não tem idéia do que vai fazer. –(Eu disse em voz baixa, procurando não deixar que os outros nos ouvissem). Aqui em baixo, pode não haver nada, nenhuma saída. Não podemos ajudar.

_Eu sei. Mas, tambem não da pra deixar eles pra traz.

_Ta certo, eu não to dizendo que agente deva deixá-los, mas... e se não der pra ajudar? E se não pudermos ajudar nem a nos mesmos?

_Eu não sei. Mas voltar não é uma opção.

_Eu sei. Nem pensei nisso. Principalmente depois do que eles disseram.

Depois de cuidar do meu machucado, decidimos seguir em frente. Logo chegamos próximo aquilo que deveria ser um antigo metro. Mas descendo as escadas a cada degrau ficava mais e mais escuro. Então decidimos pegar duas lanternas. Entreguei uma delas a Robert, e fiquei com a outra. Robert desceu primeiro logo seguido por Sarah e Joseph. Mais atrás deles fomos Nate e eu.

Descemos alguns degraus com muito cuidado, pois estavam todos cobertos por cimento e partes que haviam se desprendido do teto. Estava muito escuro mesmo la embaixo, e cada vez menos era iluminado pelas luzes das lanternas. Sarah e Joseph se afastaram um pouco de Robert ao descer. Era mais assustador ali embaixo do que la fora. Segurei a mão de Nate que estava bem ao meu lado. Respirei fundo e continuamos a descer, degrau, apos degrau. Ouvimos um grande barulho que vinha do final do túnel da escadaria... paramos... aguardamos... depois continuamos a descer.

La embaixo seguimos por um trilho dos trens. Andamos por algum tempo, ate que a lanterna de Robert começou a falhar.

_Ela vai voltar a funcionar, você so precisa dar uma batida de leve na ponta logo depois de girar a lente! –(Indiquei a ele enquanto olhava ao redor). Essas coisas sempre dão defeito!

_Certo! Certas coisas nunca mudam, não importa em que século você esteja! –(Brincou ele).

_Joseph?? –(Chama Sarah pelo irmão). Joseph onde você ta?

_O que foi? –(Virei a lanterna para o rosto de Sarah).

_Eu não sei onde Joseph se meteu... JOSEPH??? Onde você ta não tem graça. Isso não é hora...

_Calma ele deve estar perto... Joseph??? –(Gritei para que ele pudesse vir).

Ouvimos mais uma vez um barulho, e neste momento a lanterna de Robert apagou completamente. Seguido disso, notei que a mesma havia caído no chão. Virei a minha lanterna ao redor, procurando por ele, mas não o encontrei.

_Robert?? Robert tudo bem? –(Gritei preocupada).

_Joseph???? –(Grita Sarah).

_O que ta acontecendo?? Nate? –(virei a lanterna para o rosto dele). O que ta acontecendo?

_Eu não sei. Fica calma, fica perto de mim. –(Ele se aproxima de mim, e passa o braço ao redor da minha cintura enquanto olha ao redor).

_SARAAAAAH... –(Ouvimos um grito vindo de longe, era a voz de Joseph).

_JOSEPH Onde você esta??? –(Responde Sarah)

Logo a voz dela tambem some, e olhando ao redor não encontramos ninguém. Apenas Nate e eu ainda estávamos ali. Sozinhos.

_Nate, eu to com medo, o que ta acontecendo?

Ouvi um barulho vindo pelas nossas costas, me virei para olhar rapidamente. Mas não havia nada. Continuei procurando ao redor, mas não havia nada o que ser visto. Novamente ouço um barulho, mas não era alto, me virei e caminhei logo a frente. Dessa vez Nate havia sumido tambem. Dei dois passos a frente e tropecei em algo, quando me abaixei pra ver o que era, vejo a mochila que ele estava carregando no chão. Mais uma vez um barulho, e dessa vez parecia muito perto. Me levantei pra olhar ao redor, mas tudo que vi foi uma sombra, quando me virei pra olhar as minhas costas, senti alguém me segurar, não pude ver nada alem de um braço grande sendo passado ao redor do meu pescoço e me imobilizando fazendo assim com que eu deixasse a lanterna cair ao chão. Não demora muito ate que desmaiei devido a pressão do braço em volta de meu pescoço.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Colstcant" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.