Because Of You escrita por Firefly Anne
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura! ;)
XIV: Pequena Felicidade.
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Bella segurou a mão de Edward enquanto o seguia rumo à entrada do quarto de motel Em seu subconsciente se perguntava quantos casais de amantes passavam por ali todos os dias em busca da satisfação sexual. Sempre acreditara que motéis — em sua maioria — fossem lugares reservados aos amantes que, não podendo obter prazer em seu lar, pagava por um quarto onde pudesse libertar a sua imaginação. Todavia, ao chegar cada vez mais próxima à temida porta branca, sentia o peito quase sair por sua boca. Edward segurando a sua mão fazia círculos em sua palma com os dedos tentando, com o gesto, fazê-la mais calma sobre o lugar que iriam, em breve.
O ruivo estendeu a mão em direção à fechadura, passando o cartão magnético na porta e fazendo-a abrir automaticamente. Instantaneamente as suas narinas foram preenchidas com o mais sofisticado aroma de amêndoas. Ainda estando confusa sobre o que estava fazendo ali, deu um passo a frente.
O “Apartamento Supremo” era algo maior que o luxo. Mesmo que o seu nome fosse... incomum; até mesmo deselegante. O piso era de uma madeira vermelha e brilhante, quase escorregadia. Um espaço grande que logo na parede da frente havia uma cama semelhante àquelas usadas em macas de hospital. Um balcão de mármore sustentava a TV de quarenta polegadas e o aparelho de som. Uma planta artificial fora montada próxima ao balcão e, ao lado da cama, notou uma cadeira de funções estrangeiras.
Bella tirou o grosso casaco para fora dos seus ombros, segurando-o na mão. Logo atrás Edward observava as reações da namorada sobre o apartamento que escolhera. Enquanto Bella ia explorar o que havia após a porta francesa, o ruivo seguiu até a TV para saber qual era a programação. Se não desse certo, eles podiam assistir enquanto o tempo pago no motel circulava. Porém, arrependera-se ao encontrar quatro opções de filmes pornôs.
Do outro lado da porta francesa encontrou uma banheira, cadeiras para descanso e uma sauna. Bella tirou os sapatos e se sentou à margem da banheira, colocando apenas os seus pés dentro da água morna.
— Até que é um lugar bonito — Edward sentou-se ao seu lado, porém sem inserir qualquer parte do corpo à água. A parede que estava logo à frente era de pedras artificiais que as adornavam. Ali eles podiam observar o céu de Port Angeles, pois era uma área descoberta.
— Você já esteve aqui alguma vez? — Bella não o encarava, seus olhos estavam nos pés brincando com a água.
Ele estava logo atrás de si. As mãos estavam em contato com seus braços e ele afastou o cabelo de seu ombro para explorá-lo com a boca, sugando a pele macia e cheirosa que tinha a capacidade de deixá-lo zonzo entre o desejo e a sensatez. Tinha vontade de fazer tantas coisas com Isabella, ensinar-lhe as coisas que ele gostava e mostrar-lhe todas as vertentes do prazer; mas era constantemente lembrado de que as coisas com ela tinham que ser levadas com calma, para não assustá-la.
— Se eu já trouxe alguma garota aqui, é isso o que você quer saber?
Incapacitada de raciocinar coerentemente, Bella somente meneou a cabeça de modo afirmativo.
— A verdade? — deslizou a alça da camiseta. Beijando a pele nua de seu ombro. Pôde então perceber que ela possuía vários sinais marrons naquela região. Mordeu-lhe sensualmente a pele que acariciava com a boca. — Só uma ou duas. Mas nunca aqui. Você é especial, então merece o melhor.
— Então eu sou a primeira?
— A primeira e última — garantiu deslizando a outra alça da camiseta. Sentou-se com as pernas afastadas, trazendo Isabella para perto de seu peito, colando-os. Adentrou as mãos pela blusa da Swan, arrancando gemidos e arqueadas como resposta.
Primeiramente passeou as palmas por todo o abdômen liso da Swan, subindo em direção aos seios cobertos com um sutiã. Edward mudou-as em direção as costas, encontrando o fecho da peça íntima e abriu-o. Deslizou as alças do sutiã verde retirando-o mesmo ela estando com a blusa de alças. Atacou voluptuosamente o pescoço de Isabella, sendo cuidadoso para não deixar nenhuma marca em sua pele tão sensível. Adentrou novamente as mãos pelo tecido da blusa, seguindo o caminho em direção às mamas da adolescente. Fechou a sua palma sobre os delicados seios, apertando-os carinhosamente; rodeou com o polegar o mamilo forçando-o a ficar túmido e arrancando gemidos satisfeitos de Isabella. A menina colocou as suas mãos na perna do rapaz para não perder o equilíbrio e despencar em seus braços.
— Está gostando? — seus lábios estavam presos ao pescoço da garota, por isso a sua voz saíra abafada e rouca.
— Sim... — murmurou torpe enquanto tinha os seus seios novamente amassados pelas mãos experientes e hábeis de Edward Cullen.
— Você as quer em outro lugar? — perguntou em uma voz sensual, fazendo menção a escorregá-la em direção ao cós da calça jeans.
— Como...? — forçou os olhos a se abrirem, observando a mãos do Cullen brincar com o cós do jeans.
— Aqui — abriu o primeiro botão da calça. Ela enrijeceu. — Relaxe, Bella — comandou em seu ouvido. Abriu o segundo botão e deslizou o zíper. — Eu preciso que você erga o quadril — ela obedeceu. Ele abaixou o jeans para fora do seu corpo, fazendo com que um emaranhado de tecido grosso estivesse apertando a perna da Swan. A morena deslizou a calça para longe de si.
Fechou os olhos para o que se sucederia na sequência. As mãos passeavam pelo abdômen, cintura, seios e pernas da garota, provando a sua aceitação. Os dedos dele roçaram o seu Monte de Vênus e sentiu-a estremecer com o contado. Passou a palma por cima de sua intimidade coberta por uma calcinha de cor estrangeira.
Distraindo-a com mordiscadas em sua orelha, Edward afastou o tecido de algodão tendo os seus dedos em contato pela primeira vez com a intimidade de sua Isabella. A Swan praticamente engasgou e arregalou seus olhos ao senti-lo lá.
— Shhhhhh — murmurou em sua orelha. — Relaxe, você vai gostar.
E porque confiava cegamente em Edward Cullen, ela relaxou. Sentindo todas as vibrações em seu corpo sempre que seus dedos experientes passeavam por toda a sua intimidade — como se a conhecesse até de olhos fechados. Desfrutava de sensações que nunca foram lhe apresentadas — arqueava o corpo em busca de sempre mais contato. Via-se tendo a sua boca domada com exclamações e prantos em formas de gemidos em busca de algo que nem mesmo a menina inocente desconfiava. Quando ele inseriu um dedo em seu interior, não resistiu e gritou. Não de desconforto ou dor, mas porque era boa a sensação de ser preenchida. A adoração em seu interior fez com que curvasse a cabeça, apoiando-a ao ombro de Edward. De olhos fechados e a boca levemente aberta, ela era a definição do pecado. Recuando sempre que estava próximo a avançar, o rapaz forçou a entrada de um segundo dedo, tendo a sua perna cativa dos dedos de Isabella. Adorada, sentia-se como uma deusa sendo cultuada. Escrava da paixão desenfreada sentiu um formigamento oriundo na base da genitália, não suportando todo aquele misto de emoções, seus olhos tornaram-se lacrimosos à medida que algo desconhecido avançava com a força de um furacão assim como as investidas de seu adorador em sua intimidade prevaleciam a todo vigor. Arqueava o quadril em busca de algo, murmurava palavras e gemidos intercalados e, tão rápido como um raio numa madrugada chuvosa, tudo se acalmou ao sentir um alívio em seu ser. A testa estava completamente suada, seu peito subia e descia e a respiração era ofegante.
Quando se sentiu mais calma, perguntou em sua voz arfante:
— O que foi isso?
Sorrindo com a inocência de sua garota, Edward beijou-a atrás da orelha antes de responder: — Você acabou de ter um orgasmo.
(...)
O período de quatro horas fora cumprido com exaustão por parte do recém-casal de namorados. Depois de amá-la na banheira, Edward a carregou até a cama despida de um lençol para adorar mais uma vez o corpo de sua amada. Cada beijo trocado era como uma promessa, cada investida em seu interior era uma declaração de amor. Agora cônscio, despejou-se na borracha do preservativo que era oferecido em grandes quantidades pelo motel. Não iria falhar novamente e colocar o sossego de ambos em risco com algo não planejado.
— Eu sou capaz de comer aquela pizza inteira — Isabella tinha o seu queixo apoiado no ombro de Edward. — Estou morrendo de fome! — argumentou percorrendo com o nariz o pescoço do namorado. — Namorado — sussurrou bobamente como uma adolescente encantada.
— O que disse? — perguntou Edward, curioso.
— Nada. Você está ouvindo coisas — o rapaz pegou a caixa gigante da pizza e seguiu para o carro.
— O que vou contar a Renée para explicar o meu cabelo molhado? — pegou a sacola com o refrigerante para ajudá-lo com o peso.
— Não sei... que estava na praia... — abriu a porta do Volvo para que ela entrasse.
— Sim, ótimo argumento — rolou os olhos, enfiando-se dentro do veículo.
Edward acomodou-se ao banco do motorista, capturando uma fatia da pizza para comer.
— Quando voltaremos aqui? — perguntou malicioso, lembrando-se detalhadamente de quando estavam unidos de corpo e alma.
— Você só pensa em... Sexo? — murmurou envergonhada.
— Não, Bella. Você também ocupa uma grande porcentagem dos meus pensamentos.
— Seu platonismo... — encarou-o sob os cílios.
— Exatamente. Mas que agora é real. — murmurou em resposta.
Deitou a cabeça no vidro da janela, fazendo do seu braço um apoio. Fechou os olhos tendo seu imaginário invadido por lembranças nítidas de horas atrás quando estava jogada sobre o colchão estranho sendo adorada e tendo declarações de amor sussurradas ao pé do ouvido. Um sorriso idiota rasgava a sua face. Nunca imaginara que Edward pudesse ser tão... gentil.
— Você vai ficar com dor no pescoço — Cullen lembrou tocando em sua perna.
— Quero dormir — murmurou manhosa. — Parece que um trator passou cima de mim duzentas vezes.
Edward sorriu torto.
— Vem, pode encostar-se ao meu ombro, eu não mordo... Se você não quiser.
— Quando chegarmos a Forks, por favor, me acorde.
— Okay, eu vou acordar a Bela Adormecida.
— Eu estou falando sério — apontou o dedo para ele.
— Eu também.
Bella bocejou sonolenta.
Encostou-se ao ombro do Cullen, segurando forte em sua cintura e bebendo de seu perfume másculo. Fechou os olhos e tentou adormecer. Quando acordou havia um pouco de sol no horizonte, e estavam em uma área onde havia muitas palmeiras e gramas.
— Já chegamos? — não conteve um bocejo.
— Estamos em La Push — avisou, tirando o cinto de segurança.
— La Push? Eu não aguento deixar meus olhos abertos — resmungou.
— É rápido, prometo — puxou-a para si, mordendo a ponta do seu nariz.
A praia da reserva Quileute àquele horário da tarde encontrava-se milagrosamente vazia. Apenas alguns surfistas que se arriscavam a surfar nas ondas do Pacífico. Em frente ao mar, Edward e Isabella se encontravam sentados lado a lado. Seu casaco estava abandonado dentro do Volvo, e a camiseta era fina o bastante para fazê-la tremer de frio. Notando o estado da adolescente ao seu lado, Edward retirou o próprio casaco e colocou-o sobre os ombros da amada que deitou a cabeça em seu peito enquanto os pés chutavam a areia. Permaneceram abraçados e curtindo o silêncio confortante entre eles por minutos a fio. O barulho das ondas encontrando as pedras soava como uma canção de ninar.
— Último ano da escola, Bela — começou Edward. As mãos do rapaz passeavam pelo joelho coberto da menina massageando o local. — Você já escolheu a universidade que vai estudar?
As cartas de aceitações nas universidades tinham chegado a alguns estudantes há uma semana.
— Eu não quero ficar longe de Renée ou deixá-la sozinha, mesmo ela tendo me garantido que não ficará sozinha. Tem o Billy, mas ele mora longe. Então eu pensei em Washington. E você?
A brisa gélida do mar atingiu o casal de adolescentes. Por estar próximo a Bella, Edward sentiu o corpo trêmulo da menina ao seu lado, e a puxou para um abraço com o intuito de esquentá-la. Beijando o topo da cabeça dela, respondeu:
— Provavelmente eu responderei a Princeton.
— Nova Jersey — refletiu. — Isso é uma loucura, Edward! — uma ruga de confusão formou-se na testa do rapaz. Bella apontou para ambos como se aquela fosse a resposta para todas as perguntas.
— Você está errada — replicou com firmeza. — Nós somos certos. Tão certo quanto 1+1 é igual a 2. Só você não entende isso.
— Eu quero ir embora, Edward — levantou-se sujando os pés com a areia.
Edward seguiu a namorada de volta ao carro. Seguiram para Forks em silêncio. Ao deixá-la em frente a sua casa, não recebeu um beijo de despedida muito menos palavras de carinho. Ela apenas lhe desejou “boa-noite” e escorregou para longe de si.
Ao chegar em casa, Renée estava na sala principal fazendo a leitura de uma revista com técnicas de bordado. Ergueu as vistas para a filha, e com um sorriso maternal interrogou-lhe:
— Você estava com Rosalie? — cansada, Bella apenas jogou-se no sofá. Precisava comunicar algo à mãe.
— Com Edward — respondeu.
Renée fechou a revista que lia, dando atenção a filha.
— Vocês dois têm saído bastante... Não sabia dessa sua amizade com o filho do Dr. Cullen.
— Mãe, eu preciso contar uma coisa a você. Mas você tem que prometer que não irá pirar.
— Você por acaso...
— Não. — negou. — Eu não estou fazendo mais aquilo, você sabe.
— Então o que você precisa me contar? — esperou paciente o que a filha lhe diria.
— Edward... ele meio que me pediu em namoro.
— “Meio” que a pediu em namoro? — havia uma ruga de confusão na face da mãe de Bella.
— Nós estamos namorando.
— Oh!, isso é realmente uma coisa maravilhosa! Por isso que vocês têm saído juntos? Eu fico tão feliz por você, meu amor.
— Mas, tem mais. — resmungou.
— Mais?
— Nós... fizemos sexo. Edward não usou... você sabe, proteção. Duas vezes.
— Isabella... — Renée suspirou antes de levantar-se. — Que irresponsabilidade!
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Obrigada por todos os comentários. Eu realmente amei ler todos eles. ♥
Sem previsão para o próximo capítulo. Mas eu aviso no meu group: http://www.facebook.com/groups/anniekfics/
Bom a carnaval a todas! *-*
Beijos, beijos.
Annie.