No dia seguinte, tive que terminar de desempacotar as minhas coisas já que estou em minha nova casa. Aquele baú ainda me dava curiosidade de descobrir o que tem dentro, mas em lugar nenhum consigo achar aquela maldita chave. Estava chovendo e parte dos caixotes molharam, perdi algumas coisas e uns papéis de casos velhos desde que eu era advogado. Aquilo não me dava importância já que estava mais preocupado em abrir o baú do que arrumar minha casa.

[...]

Subi até o sótão e levei aquele pesado baú para a sala. Tentei de tudo mas não consegui abrir aquela maldição, não tinha dinheiro pra comprar uma chave. Estava falido.

A campanhia toca, o frio estava de tremer os ossos. Uma senhora estava na porta;

– Com licença, o senhor é John Malkovich? - Indagou ela, com uma voz ameaçadora;

– Sim, sou eu mesmo. Porque a pergunta. - Retruquei pra desconhecida.

– Não precisa ser tão grosso, só vim lhe dizer que entregaram uma corresponência com seu nome na minha casa.

– Ah, obrigado senhora...

– Rossvelt, meu nome é Sarah Rossvelt.

– Obrigado Sra. Rossvelt.

– Não me chame de Senhora, tenho a idade pra ser a sua mãe. - Respondeu ela para mim com agressividade.

– Tudo bem. Obrigado Sarah!

Fechei a porta e resmunguei, sobre a aquela maldita velha.

[...]

Por coincidência na correspondência que a senhora(me desculpe) , Sarah me deu tinha uma chave dentro.

– Será que era a chave do baú - Indaguei-me a fim de descobrir isso. Então fui para a sala e misteriosamente a chave abriu o baú e um ar malévolo rondou-me e senti a presença de um espectro maligno.

No baú, tinha uma carta e maliciosamente uma espada (se aquilo era pra ser uma espada) que estava suja de sangue. A carta era de uma garota chamada Alice, a mesma pessoa que morava na casa. Ela estava pedindo por socorro (mas, do quê). Será que eu deveria ajudá-la?