Doce Londres escrita por Diinh Oliveiraa


Capítulo 10
Investigação


Notas iniciais do capítulo

É eu demorei um pouco para postar o cap *-* mas já estou de volta. Postarei com mais frequência logo.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/232485/chapter/10

E então, a expressão sorridente de Elisa se transformou em uma expressão surpresa.

– Bem, eu conheço. - respondeu Elisa. - Mas ele somente me mandava cartas, nunca nos conhecemos pessoalmente.

– Sobre o que diziam as cartas? - perguntou Holmes.

– Diziam sobre a morte de meu marido. - respondeu cabisbaixa.

– Será que mais alguém da casa sabe disso? - perguntou Catherine olhando ao redor.

– Não, ninguém sabia que eu recebia essas cartas. Eu não acreditava no que as cartas diziam, e por isso, ninguém ficava sabendo. Além de que eu estava evitando um enorme escândalo.

– Poderíamos ver as cartas? - perguntou Holmes.

– Bem, eu queimei todas após ler. - respondeu Elisa, dessa vez, olhando diretamente nos olhos de Holmes.

– E só para confirmar... - interveio Catherine. - Nenhuma empregada sua aqui sabe sobre Stanley Green, sabe?

– Bem... Não que eu saiba. - respondeu Elisa pensativa.

– Eu e a Inspetora vamos investigar, então. - disse Holmes. - Poderia nos arrumar um coche?

– Poderia saber para onde vão? - perguntou Elisa.

– Investigar pelas ruas de Londres. - respondeu Holmes. - Mas começaremos na minha casa.

– Ah, tudo bem. - respondeu Elisa saindo da presença da dupla.

– Ah! Esqueci-me de avisá-la... - disse Holmes, fazendo Elisa parar. - Watson chegará daqui a pouco. Diga-o para me encontrar no meu apartamento da Baker Street.

– Tudo bem, senhor Holmes. - disse Elisa voltando a andar.

– Obrigada! - exclamou Holmes.

– Bem, nós dois sabemos que investigamos de modos diferentes. - começou Catherine, após Elisa Denovam sair de perto.

– Totalmente diferentes. - concordou Holmes.

– E isso quer dizer que eu vou investigar separadamente de você.

– Creio que não, Inspetora. - disse Holmes. - Tenho que ficar ao seu lado, para evitar que algo aconteça com você.

Sherlock... - iniciou Catherine em um tom diferente. - Eu já passei por muitas coisas ruins. Não sou como Lestrade, que vive cercado de policiais e, contudo, eu devo encarar as consequências da minha profissão. Portanto, não preciso de babás.

Dizendo isso, Catherine foi andando até as flores.

– Mas se você se machucar, não seria mais útil. - protestou Holmes, seguindo-a.

– De um jeito ou de outro, serei.

– Creio que seja para as tarefas mais inúteis, que eu poderia fazer no seu lugar.

– Poderia. Acertou em cheio no jeito da palavra. Mas não se preocupe, eu não vou me machucar tão brevemente, pois eu sei me cuidar.

Catherine queria poder sorrir por "vencer" Holmes com sua arrogância. Já Holmes, estava começando a se irritar com Catherine, ele não conseguia trabalhar com gente impossível como ela, mas ele não sabia que Catherine o odiava com todas as forças possíveis, pois Catherine sabia "maquiar" a situação com excelência.

Logo, A senhora Denovam e Gerald aparecem.

– Vocês querem ir até a cidade, huh? - confirmou Gerald.

Catherine e Holmes se olham pelo canto do olho e respondem afirmando com a cabeça.

– Sigam-me até meu coche. - disse Gerald.

Eles seguiram Gerald de boca fechada. Foram até uma garagem onde havia o coche que os havia levado para a cidade no dia anterior. Eles entraram e se sentaram de frente para o outro. Logo, Gerald começou a fazer o coche andar.

– Sabe Inspetora, sinto que começamos a investigar com o pé esquerdo. - disse Holmes, quebrando o silêncio. - Queira perdoar-me.

Catherine deu um suspiro e olhou para a janelinha do coche.

– Que seja, eu te perdôo. - respondeu Catherine, de mal humor.

– O que aconteceu momentaneamente? De repente, você parece que faz as pazes comigo e depois parece que está em guerra comigo! - perguntou Holmes.

– Tenho absoluta certeza de que você não gostaria de saber. - respondeu Catherine olhando para Holmes.

Holmes deu um suspiro e Catherine voltou a olhar pela janelinha do coche. Fizeram uma viagem silenciosa até a Baker Street. Quando chegaram, o coche parou e Catherine foi umas das primeiras a se levantar para sair dali, mas foi impedida por Holmes, que segurou seu braço.

– Gostaria que investigasse comigo e não sozinha. - pediu.

– Posso saber o motivo? - perguntou Catherine, arqueando uma sobrancelha.

– Poderíamos descobrir muitas coisas juntas, e além de que você poderia se machucada ou até morta.

Catherine revirou os olhos.

– Tudo bem, vamos investigar juntos. - concluiu Catherine.

Holmes soltou o braço de Catherine e eles saíram do coche.

– Obrigada Gerald! - agradeceu Catherine.

– Poderia nos buscar aqui em torno das cinco horas da tarde? - pediu Holmes.

– Perdão, tive ordens de vir buscá-los ao meio-dia, que é o horário de almoço na mansão Denovam. - respondeu Gerald.

– Tudo bem, obrigado, Gerald! - respondeu Holmes.

Gerald fez um gesto com a cabeça e saiu. Catherine e Holmes ficaram vendo Gerald e o coche dobrar a esquina.

– Vamos entrar para concluir algumas coisas? - convidou Holmes.

– Como quiser. - respondeu Catherine dando de ombros.

E então, eles entraram no apartamento da Baker Street.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo cap!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Doce Londres" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.