Miku falava ao telefone apressadamente.

- Não acredito Luka. Justo você! Você, a pessoa que eu mais confio. – dizia ela, em lágrimas. – Ou melhor, confiava!

- Miku, do que você está falando? – perguntou Luka.

- Minha letra sumiu. – falava Miku. – E, eu acho que você que a pegou.

- Por que pensaria isso de mim? – perguntava Luka, ao telefone.

- Simplesmente porque a única pessoa para quem eu mostrei a música foi para você. – falou Miku, ou melhor, gritou.

Luka começou a chorar também.

- Mi-Miku, eu te juro que eu, eu, eu – soluçou. – eu não peguei a música.

Rin abraçava Luka para reconforta-la.

- Luka, escute aqui – dizia entre soluços. – você nunca saberá o quanto essa música é importante para mim. Eu achei que você me entenderia. Por que você a roubou Luka? Por quê?

Luka caiu no chão, Len correu e pegou uma água (N/A tipo, Len criativo level one hundred). Gakupo tirou o telefone de Luka.

- Miku, sou eu, Gakupo. – falou ele.

- Gakupo, onde a Luka está? – perguntou Miku.

- Ela está muito longe de você. – falou ele no telefone. – Miku, - disse saindo da casa de Rin e Len. – você sabe que a Luka tem epilepsia, deve tomar mais cuidado.

- Acha que vou poupá-la? – perguntou.

- Acho que devia pensar um pouco na sua amiga além de si mesmo. Luka acreditaria em você até o fim do universo, mas vejo que você não.

Miku segurou o telefone com raiva. Ele só falava aquilo por que gostava dela. E Miku não tinha culpa se ela era uma ladra de letras.

- Olha, eu estou indo aí. Eu quero minha letra de volta e vou até o fim nisso. – falou Miku, desligando.

Ela chorou também. Uma mistura de emoções passava por ela. Raiva, dor, traição, tudo em uma fusão.

Miku largou o celular em casa. Não demoraria a voltar. A menos que Luka não “soubesse” onde a letra estava.

Ela pegou uma sombrinha, por via das dúvidas e foi direto para a casa de Rin.

Ela começou a bater na porta e Rin atendeu-a.

- Quer laranjas? – perguntou.

- Onde Luka está? – perguntou Miku.

- Por favor, Miku. Não quero que vocês duas briguem. São minhas melhores amigas. – dizia Rin impedindo a passagem de Miku.

- Também não quis que isso acontecesse, porém aconteceu, e, por favor, Rin, não quero ficar brava com você também. – disse Miku.

- Deixe-a entrar Rin. – falou uma voz embargada.

Miku viu que o estado de Luka era horrível. Gakupo estava atrás dela, e atrás dele estava Len. Parecia uma grande muralha. Miku ficou com raiva de todos. Luka estava errada e eles estavam a protegendo.

- Onde está a minha letra? – perguntou Miku.

Luka apenas apontou para um grande computador.

- Estou falando sério Megurine. Onde está? – perguntou.

Luka continuava com o braço apontado para o computador.

Miku desistiu e foi para um computador. Sua letra estava lá, em um site chamado euqueroberinjela.com. Miku não sabia onde enfiar a cara. Ela se virou e Luka não estava mais lá. Nem Gakupo.

- Len, pode vir comigo? Tenho uma boa ideia de quem pegou minha letra. – disse Miku. Len concordou.

- E eu? – perguntou Rin.

- Acho melhor você ir atrás dela. – falou Miku.

- É, é melhor mesmo, já que você não faz isso. – falou Rin, saindo enfurecida.

Miku se virou para Len.

- Algo a acrescentar?

- Tenso. – disse ele. – Muito tenso.

Miku saiu da casa seguida por Len.

- Quem pegou? – perguntou Len.

- Ora, quem mais gosta de berinjela além de Gakupo? – perguntou Miku.

Len pensou um pouco, porém desistiu.

- Não sei.

- Aquela menina de cabelos verdes. Melhor amiga de Meiko. Amante do amante de berinjelas. – falou Miku, tentando fazer com que fosse óbvio.

- Você não está falando da Gumi? – perguntou Len, entendendo finalmente.