Minha vida é como todas as outras, eu estudo em uma escola aqui perto de casa, moro com meus pais e meus irmãos, faço aula de canto e tenho sonhos incríveis, alguns, acho até impossíveis, mas " never say never! " Minha melhor amiga é a Babi, nós somos muito ligadas apesar de brigarmos as vezes por conta de ciúme, ela gosta do meu irmão, mas que não dá muita bola pra ela, e quem gosta mesmo dela é o Théo, mas ele me fez jurar que nunca contaria nada à ela... e meu irmão? bom, ele gosta da Isadora, uma menina da nossa escola.. ela é muito bonita e tudo mais, mas é muito arrogante e se acha melhor do que todo mundo. e eu? bom, eu namoro com um garoto chamado Pedro, ele é lindo e super fofo comigo, eu o amo muito.

Minha mãe, me contou como ela e meu pai se apaixonaram, foi em um show dele. Sim, meu pai foi um cantor famoso, muitos dizem que eu puxei o talento dele e a simpatia da minha mãe, mas continuando... Ela disse que não era fã dele, mas que levou a amiga dela no show porque ela era muito fã dele... Minha mãe não lembra o que aconteceu, mas só sabe que quando meu pai e ela se viram bem de perto, foi amor a primeira vista... Eles enfrentaram muitas coisas para ficarem juntos e deu certo... o que isso me ensinou é que, nunca se deve desistir do amor, ele vence qualquer coisa...

Levantei cedo no sábado, tomei um banho e desci pra tomar café, minha mãe já estava na mesa, finalmente eu conheceria o Brasil, aquele pais maravilhoso, minhas malas já estão prontas há dias, eu estou muito ansiosa.

– bom dia! disse assim que a vi

– bom dia querida! disse ela me dando um beijo na testa.

– que horas é nosso vôo mesmo? perguntei sorrindo.

– Tay! - eu já lhe disse um milhão de vezes, é hoje ás duas da tarde.

– ebba. Disse sorrindo e começando a tomar meu café.

– nossa! Disse ela revirando os olhos.

Terminei meu café e subi, peguei as minhas malas e as troxe pra sala, deixei tudo pronto, e fiquei no sofá vendo tv. Estou lá deitada quando a campainha toca.

– amiga. disse ela, assim que eu abri a porta.

– Oi amiga. - entra. - aconteceu alguma coisa? perguntei sentando no sofá, logo depois ela se senta do meu lado.

– é que eu vou sentir sua falta...

– awn, amiga. - eu também vou sentir muito a sua falta.

– seu vôo sai hoje né?

– sai sim amiga, hoje de tarde.

– poxa... - mas boa viagem amiga, tudo de bom lá, aproveita por mim e aqui não se esquece de me ligar todos os dias pra me contar as novidades.

– pode deixar, vou te ligar todos os dias. disse sorrindo.

– amiga agora eu tenho que ir.

– mas já? disse abaixando a cabeça.

– hey. - levanta esse olhar. - eu vou ficar bem e quero ter certeza que você também vai ficar... - se não eu viajo até lá pra te buscar em.

– ah. - eu te amo amiga. disse abraçando ela forte.

– eu também te amo. - agora preciso ir.

– ta bom. disse me levantando. a levei na porta e me despedi dela. Voltei pro sofá e continuei deitada até a hora do almoço, que logo chegou, Graças a Deus! achei que a hora nunca ia passar. Almocei e subi para escovar meus dentes, o escovei, me arrumei, passei um perfume, fiz um make leve e desci para esperar os outros se arrumarem. Logo Laura, Marcelo, mamãe e papai, desceram com as suas malas e nós em fim, fomos para o aeroporto. Ficamos um tempinho lá até dar á hora de partimos, logo chegou, e nós embarcamos, eu dormi a viagem inteira e quando acordei faltava bem pouco para nós desembarcarmos no Brasil.

– Tay. Disse a Laura.

– que foi? Perguntei ainda meio sonolenta.

– o Justin está aqui no Brasil, sabia?

– quem é esse? Perguntei esfregando os olhos.

– aquele que canta "Baby", que eu vivo falando dele pra você e que...

– ah, lembrei. - ele está aqui?

– uhum.

– que coisa em.

– não está feliz? - só de imaginar que podemos cruzar com ele na rua. Disse ela toda empolgada.

– não. Disse por impulso, a Laura sempre me disse desse menino, apesar de eu não gostar nem um pouco dele, nunca disse nada apenas escutava ela dizer com um olhar muito apaixonado, mas sempre ficava em silêncio ou dava respostas curtas.

– mas você me disse que gostava dele...

– eu disse isso é? Perguntei coçando a cabeça.

– era mentira?

– não, não, não era. Disse mentindo claro.

– já chegamos?

– não sei... - pai, já chegamos? Perguntei virando para trás.

– já, olhe pela janela. Ele disse olhando para a mesma e sorrindo. Virei para frente e olhei pela minha janela e fiquei maravilhada com o que eu via que lugar lindo. Não sei descrever... Mas parecia um paraíso. Logo o avião pousa no aeroporto, descemos do avião e pegamos nossas coisas, depois pegamos um taxi e fomos pro hotel onde ficaríamos. Chegamos ao hotel, e ele ficava em frente á praia, e era tudo lindo, eu estava amando cada vez mais esse lugar... Chegamos no nosso apartamento e ele era a coisa mais linda que eu já vi... Gente parece que tudo aqui é lindo, nossa! Então, fui pro quarto onde ficaria, arrumei minhas coisas e fui tomar um banho, estava bem quente aqui, então coloquei um short jeans e uma blusa normal e uma rasteirinha, sequei meu cabelo e fui ver onde o pessoal estava, queria dar uma volta por ai.

– pai?

– aqui no quarto.

– vamos dar uma volta?

– não posso agora filha.

– mãe?

– nem eu. Disse ela enquanto desfazia a sua mala.

– tá bom, eu vejo se a Lalá ou o Celo querem ir. Disse bufando enquanto saia do quarto deles.

– Lalá?

– que foi?

– vamos dar uma volta?

– to vendo tv agora Tay, chama o Marcelo.

– aff!

– Marcelo?

– fala Tay!

– vamos dar uma volta?

– to podendo agora não, chama a Laura.

– tá, eu vou comigo mesma! Disse saindo de casa e batendo a porta. Entrei no elevador e desci, passeei pelo salão principal, até chegar à saída, quando estava prestes a sair, alguém me chama.

– senhorita Swift?

– eu. Disse me virando, quando olhei era o mordomo que tomava conta de mim quando eu era menor, ele teve que ir embora porque sua mãe havia ficado doente.

– Robert. Disse o abraçando.

– que saudades minha pequenina Tayzinha. Só ele me chamava assim. - nossa! - como cresceu. Falava ele com suas mãos em meus ombros, me olhando.

– pois é já faz anos que não te vejo. - senti muito a sua falta... - e sua mãe como está?

– faz tempo mesmo - bom... Ela morreu...

– ah, sinto muito Rô.

– está bem, já faz tempo... - o lado bom é que, eu fiquei com toda a herança dela e do Papi, e agora estou morando aqui nesse hotel.

– ah que legal. - opa! - quer dizer, acho.

– eu vou me casar, sabia?

– que legal Rô. - com quem?

– Elisa.

– depois me apresenta á ela.

– claro. - você também está morando aqui?

– não, vim passar só uma temporada. Disse sorrindo.

– hum. - mas aqui.. onde a senhorita estava indo sozinha?

– eu ia dar uma volta pra conhecer a redondeza.

– mas sozinha?

– ninguém quis ir comigo.

– eu vou com você.

– ah obrigada. - ai você pode me mostrar essa área aqui perto do hotel e quem sabe outro dia uns lugares legais aqui da cidade.

– você vai adorar o Rio De Janeiro.

– já estou adorando.

– então você vai amar isso aqui, porque você não viu nem a metade. - eu vim pra cá para passar férias, conheci a Elisa e me apaixonei perdidamente pela cidade e claro, por ela também.

– entendo. Disse sorrindo.

– vamos então. Disse ele e nós fomos. Começamos andando pela praia, que era linda de morrer. Sentamos na areia e ficamos conversando até que uma bola de futebol americano me acerta. Virei e um menino de óculos escuros vinha em minha direção correndo.

– me desculpa! Disse ele.

– não foi nada! Por hábito disse em inglês, depois me toquei que não estou mais no Canadá, então me corrigi falando em português.

– é de que parte do Canadá? Perguntou o menino.

– Stratford. Como ele sabia que eu era do Canadá?

– não acredito. - eu sou de lá também! Agora tá explicado porque ele sabe que eu sou de lá.

– sério? - legal. - aqui sua bola. Disse entregando á ele.

– obrigada e desculpa de novo!

– que nada. Disse sorrindo e me sentando de novo, coloquei meus óculos escuros e voltei a olhar o mar.

– desculpa, te incomodar de novo, mas qual é o seu nome? Disse ele se sentando do meu lado.

– Taylor. – Taylor Swift - muito prazer, e o seu qual é?

– Justin. - Justin Bieber. - o prazer é todo meu.

– ah! - já ouvi esse nome antes...

– pois é. - tem muitos Justin's por ai. Disse ele se levantando.

– mas só tem um que é um astro pop internacional que faz muitas menininhas suspirar. Disse o Robert sarcástico.

– ah, não acredito. - você? - a Laura vivia me falando de suas músicas, turnês, namoradas... Disse já cheia daquele papo todo. - mas nem prestava muita atenção... - só sei que ela te ama muito!

– todos amam. Disse ele, que garoto nojento.

– menos eu. Disse me levantando, e um menino vem chamar o Bieber.

– porque a demora Justin? Perguntou o menino.

– vamos embora Robert. Disse pegando na mão dele e sai andando. Por algum motivo eu estava com muita raiva daquele menino, se que ficasse muito tempo perto dele eu poderia fazer algo que eu me arrependeria depois... Fui pro hotel e tomei outro banho e fui ver um pouco de TV. logo a noite caiu então fui ver o que iriamos comer hoje no jantar.

– mãe?

– fala filha.

– o que vai ter pro jantar?

– não sei filha, eu e seu pai, estávamos pensando em ir comer no restaurante do hotel.

– pode ser uma boa. Disse sorrindo. - ah, sabe quem eu encontrei hoje aqui no Hotel?

– quem? Perguntou ela.

– O Robert, lembra dele?

– claro filha, ele cuidava de vocês enquanto eu e seu pai trabalhávamos... Ele era um anjo em nossas vidas, mas teve que i embora por causa da mãe... E a mãe dele como está?

– bom, ela faleceu... E ele está morando aqui no hotel agora, e pelo que ele me disse vai se casar.

– sério, que bom. - ele merece toda felicidade. Disse ela sorrindo.

– mãe quando nós vamos ir comer? - eu to com fome. Disse fazendo caretas.

– então vai se arrumando ou sei lá, para nós irmos. - já vamos descer. - avisa seus irmãos.

– ok. Disse e sai dali, fui e falei com os meus irmãos e coloquei um vestidinho simples, e a mesma rasteirinha que fui à praia. Sentei no sofá junto com a Laura que já estava pronta, logo o Marcelo chega e se senta também, e logo o pai e a mãe chegam também e nós descemos todos juntos pelo elevador. Chegamos no andar e fomos andando, depois meu pai pediu uma mesa, nos sentamos nela e pedimos o que iriamos comer, nossos pratos estavam demorando um pouco a chegar, então eu fui no banheiro. Na saída do banheiro sem querer esbarro em alguém.

– me desculpa. Disse me virando pra ver quem era. - ah, não. - você de novo? - está me seguindo garoto?

– claro que não menina, tá maluca? - eu sou hospede aqui.

– devo estar ficando mesmo, por estar aqui perdendo meu tempo com você. Disse e comecei a andar, mas ele pega no meu braço.

– deixa de ser metida garota.

– me solta. Disse puxando meu braço, fazendo eu me soltar.

– desculpa. - Taylor, não é?

– não importa. Disse e sai andando, só que ele começa a falar:

– acho que começamos errado. - que tal começarmos de novo?

– garoto. - presta bem atenção. - eu não sou sua fã, não sou fissurada em você, não te amo como "todos os outros". - então não adianta tentar... Ele me interrompe

– mas você nem me conhece. - porque você acha que eu acho que é fissurada em mim?

– porque você é mimado... - metido... - um chato...

– não precisa mais continuar com os elogios. - acho que começamos errado, que tal começarmos de novo? Perguntou ele, assenti com a cabeça... Ele se virou e fez como se tivéssemos nos encontrando agora.

– Oi. - meu nome é Justin. - e o seu menina bonita? Disse ele olhando pra mim. Não aguentei a cena e tive que rir, ele riu comigo, mas depois eu respondi.

– Taylor. - e...

– prazer Tay. - sei que o prazer é todo seu. Disse ele me interrompendo.

– ai... Eu tentei, mas com você não dá. - até nunca mais seu chato! Disse e sai andando, voltei pra mesa com a cara emburrada, todos me olharam.

– o que aconteceu filha? Minha mãe perguntou.

– nada. Disse seca.

– não é o que parece anjinho. Disse meu pai.

– como eu disse, não é nada. - perdi a fome. - vou subir. Disse me levantando da mesa e indo até os elevadores. Apertei o botão dos dois elevadores que tinha ali, mas eles estavam no ultimo andar, então demoraria alguns minutos para ele chegar aqui.

– Oi! Disse uma voz atrás de mim, eu não acredito esse garoto não desiste nunca? Que droga!

– o que você quer agora? Perguntei me virando, mas quando eu vi, não era quem eu pensava que era.

– desculpa hora ruim?

– não, não é isso. - me desculpe. - sou a Tay. - Taylor. Disse estendendo minha mão.

– prazer Tay. - sou o Chaz. Disse ele beijando minha mão, o que me fez ficar sem graça. Meu elevador chega, e eu entro e ele também.

– seu andar? Perguntou ele, em frente aos botões do elevador.

– nono.

– sério? - o mesmo que o meu.

– qual é o número do seu quarto?

– 1560. Respondi.

– bem do lado do meu. Disse ele sorrindo, e que sorriso.

– ah. - vizinhos então. Disse sorrindo também.

– você vem de onde Tay?

– Canadá, Stratford.

– Jura? - eu também. - estou aqui com um amigo, estamos descansando, aliás, ele está porque vive viajando. - e você, o que te traz aqui no Brasil?

– eu nasci aqui, mas fui pro Canadá quando ainda era um bebê, então sempre quis conhecer aqui. - e finalmente estou podendo realizar meu sonho.

– que legal.

– chegamos. Disse e a porta do elevador abriu. Saímos do elevador e ele me deixou na porta de "casa", nos despedimos com um beijo no rosto, entrei e me joguei no sofá. Logo a imagem daquele garoto idiota veio em minha mente, que raiva que eu to dele. Arrrrrrrrrrr,. Levantei do sofá e fui mexer um pouco no not, entrei no facebook, e fiquei lá jogando umas paradas. Logo me cansei e fui colocar meu pijama, depois escovei meus dentes e deitei na minha cama, não demorei muito e cai no sono.