Capitulo O3 – Nocturne

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Justin P.O.V

Estacionei meu carro e desci, não era um lugar luxuoso, era mais para um pub. Dei alarme e entrei, olhando pra cada rosto naquele lugar. Entrei e vi uma morena linda pra caralho. Ela me analizou e sorriu acenando em seguida.

Ganhei na loteria

Fui ate a mesa onde ela estava bebendo uma vodka e me sentei, a olhando. Era perfeita.

- Você é a I’m a free bitch baby?

- Me chame de Deborah – murmurou me olhando nos olhos. Tenho que pegar.

Deborah P.O.V

Lindo, tinha jeito de quem era podre de rico... Tudo o que eu precisava. Tenho certeza que ele não me pagaria mal. Acenei pra ele e veio andando ate mim, dava pra sentir seu perfume de longe, tinha um sorriso no rosto de deixar qualquer uma louca. Sentou-se.

- Você é a I’m a free bitch baby?

- Me chame de Deborah – murmurei o olhando nos olhos, ele sorriu – O que queria conversar?

- Wow – murmurou olhando pro meu decote. Sorri.

-O que queria conversar? – tornei a perguntar ajeitando o decote. Ele mordeu o lábio inferior.

-Preciso dos seus serviços. – disse tudo em um embromado de palavras.

-Agora? - arqueei a sobrancelha.

-Também. – riu malicioso se ajeitando na cadeira. – Vou te explicar... – fiz sinal para que continuasse. – Daqui dois dias meus amigos do colegial irão se reunir em uma casa de praia...

-E? – perguntei confusa, cara louco, quer que eu faça um ménage?

-Todos vão com suas respectivas esposas, e se eu chegar sozinho e na galinhagem vão me zuar até a morte, quero que se passe por minha mulher. – foi logo direto ao ponto.

-Olha, vou logo lhe falando eu quero uma boa grana por isso viu? – vou aproveitar para pedir uma bolada. O cara está desesperado, vai me pagar o quanto eu quiser.

-Estou disposto a pagar o que for! – assentiu. – Qual é seu preço?

-Um milhão de dólares. – um sorriso delicioso brotou em meus lábios ao ouvir as palavras que acabei de dizer.

-O que? Você está louca? Um milhão?

-É isso ou procure uma vadia que queira mentir com você de graça. – falei séria.

-Tudo bem... Eu pago... – disse entre dentes. – Mas hoje você vai ter que me mostrar que vale esse preço. – passou a mão na minha perna por debaixo da mesa, depois apertou forte minha coxa.

-Espero que você tenha fôlego. – ri.

- Então vem comigo pra descobrirmos – sorriu se levantando.

-Quero ver – sorri – Amor – rimos juntos.

Desativou o alarme do carro. Abriu a porta pra mim, entrei e sorri. Pelo menos era cavalheiro. Entrou no carro e deu partida, ligando o som em seguida. Tocava uma musica eletrônica legal. Tirou sua mão da marcha e colocou a mão na minha coxa, apertando forte. Sua mão subia ate até a barra do meu vestido e descia de novo.

Inclinei meu corpo ate ele e comecei a beijar seu pescoço, mordisquei sua orelha e desci minha mão ate seu membro. Ele ofegou, eu sorri.

- Vou parar o carro – murmurou

- Dirija – murmurei colocando a mão dentro da sua camisa e arranhando seu abdômen.

- Desse jeito fica difícil – freou o carro bruscamente. Puxou-me pela cintura e colou nossos lábios com uma força descomunal. Colocou as duas mãos na minha bunda e apertou, me puxando pra frente, senti seu membro super duro debaixo da calça. Suas mãos apertavam meu corpo de encontro ao seu, enquanto nossas línguas travavam uma batalha em nossas bocas.

Desceu seus lábios ao meu pescoço e ombro, sugando-o, suas mãos foram ate meus seios, os apertando algumas vezes. Sorri e gemi baixo.

- Vamos pro banco de trás – sussurrou.

Sai do colo dele e fui pro banco de trás, joguei meus sapatos no chão e o cara passou pro lado de trás. Puxou-me pra cima do seu corpo, colocou a mão dentro do meu vestido e começou a subi-lo.

- Perai – disse quando terminei de tirar sua blusa xadrez – Qual o nome do meu marido mesmo? – arqueei a sobrancelha.

- Justin Drew Bieber – sorriu.

O puxei pela nuca e colei nossos lábios com pressa. Mordiscou meu lábio inferior e entre abri os lábios, dando-o passagem com a língua. Chupei sua língua e ele sorriu apertando minha bunda. Puxava meu vestido pra cima e acariciava meu corpo, me fazendo ficar louca. Ele era bom!

Tirei sua camisa, a jogando em qualquer lugar. Passei minhas mãos pelo corpo dele. Desgrudamos-nos, tirou meu vestido o jogando em qualquer lugar. Tirou os tênis e as meias com os próprios pés e me empurrou, me fazendo deitar.

Sugava meus seios com força, brincava com eles, em fazendo ficar louca. Puxei sua calça com os pés e ele riu abafado. Se sentou e tirou a calça, a jogando do meu rosto. Sorri e tateei o bolso, pegando uma camisinha em seguida, jogando pra ele. Engatinhei ate ele e tirei a boxer que usava, peguei seu membro pela base e dei um selinho na cabeçinha, passei a língua envolta dela. Ele riu baixo. Peguei o pacotinho de camisinha e o rasguei com os dentes mesmo. Colocando-o.

Justin me empurrou com força e cai deitada. Subiu pelo meu corpo dando beijos e leves mordidas nas minhas coxas, me fazendo ficar doida. Tirou minha calcinha e começou a brincar com meu clitóris, me deixando louca.

Estava sentindo que ia gozar rápido. Justin era muito bom naquilo. Parou de me estimular e resmunguei. Quando decidi abrir os olhos ele me beijou, com bastante desejo e luxuria. Suas mãos foram ate minha coxa, puxando pra sua cintura. Enlacei minhas pernas envoltas da sua cintura e senti ele me penetrar devagar.

- awwwn – murmurei ainda com nossos lábios colados.

Ele estocava cada vez mais rápido e forte, finquei minhas unhas em seus braços e ele gemeu alto. Afundou sua cabeça em meu pescoço, distribuindo alguns beijos, lambidas e mordidas ali. Mexia minha cintura o ajudando nos movimentos. Sentiria que rapidamente atingiria o clímax. Ele aumentou o ritmo.

Gemi alto e senti que havia gozado. Justin continuou entocando. Alguns segundos depois soltou um gemido alto e apertou minha cintura forte. Os movimentos foram ficando lentos ate pararem de uma vez. Deixou seu corpo descansar sob o meu e sorri.

- Quando será meu pagamento e quando tempo somos casados mesmo? – murmurei ofegante e ele riu baixo.

- Metade amanha e o resto depois da viagem. Apenas moramos juntos – deu um beijo no meu pescoço, sentia sua respiração descompassada no meu pescoço.

- Vou ter que morar com você? – perguntei confusa.

-A partir de amanhã, precisamos nos conhecer melhor, e vai que algum daqueles doidos aparece na minha casa?

-Entendi... – sussurrei deslizando meu dedo indicador em seu peito nú. – Preciso ir para casa, amanhã tenho que trabalhar. – levantei pegando meu vestido.

-Mas eu vou te pegar amanhã!

-E o que eu vou falar para o meu patrão?

-Peça férias! – falou como se fosse simples.

-Tudo bem, dou meu jeito. – bufei revirando os olhos.

-Acho melhor te levar então. – coloquei minha roupa íntima e pedi para o Justin abotoar meu sutiã, eu senti o quanto ele ficou excitado, mas estou exausta para mais um pega. Coloquei o vestido com um pouco de dificuldade sentada no banco, Justin também se vestiu, depois passamos para o banco da frente novamente.

-Onde você mora? – perguntou.

-Não precisa me levar pego um táxi.

-Eu insisto. – apertou minha coxa forte.

-Tudo bem! – suspirei.

-Onde você mora?

-Pensão Augustana.      

-Nossa você mora lá? – perguntou com uma cara de nojo.

-E o problema é meu! – respondi seca.

-Adoro garotas bravas. – mordeu o lábio inferior.

-Dá para ir logo? – perguntei séria.

-Calma, estou indo.

Justin começou a dirigir, e tentou puxar assunto, talvez para conhecer melhor sua esposa.

-Além de gostosa o que mais você é?

-Trabalho em um mini mercado.

- Faz o que? – olhou pra mim por alguns instantes.

- Trabalho no caixa e você, faz o que? – perguntei mudando de assunto

- Sou dono da Universal Music – sorriu largo. Afastei-me indignada, como assim ele era dono da Universal Music?

- Ta de onda né?

- Não mesmo! – apertou minha coxa – Herança.

Conversamos mais um pouco até pararmos na frente daquela bosta de pensão que eu durmo. Revirei os olhos e peguei minha bolsa-carteira. Respirei fundo e forcei a tranca da porta

- Isso dá ate amanha? – perguntou Justin me entregando uma bola de dinheiro.

- Lógico que dá – disse revirando os olhos – Até demais. Vai vir me buscar quando?

Olhei pela janela e a velha desgraçada, cara de limão azedo me olhava. Sorri de canto. Voltei minha atenção a Justin, que me devorava com os olhos. Mordi o lábio inferior. Abri minha bolsa carteira, joguei o dinheiro lá dentro. A fechei e coloquei sob o porta-luvas. Justin colocou as pontas dos dedos no meu queixo e me puxou mais pra perto dele. Colando nossos lábios em seguida. Nossas línguas se movimentavam devagar, o beijo era lento, era gostoso. Entrelacei meus dedos em seu cabelo, o puxando pra mais perto. Suas mãos desceram ate minha cintura, a apertando demasiadas vezes. Parti o beijo dando selinhos nele. Mordi meu lábio inferior e sorri.

- Eu te busco amanha as duas ok? – murmurou sorrindo de canto.

- Tudo bem – peguei minha bolsa-carteira e dei um selinho nele, saindo do carro em seguida.

Entrei na pensão e a velhota já veio pro meu lado. Respirei fundo. Sorri cínica.

- Oi querida! – sorri.

- Cadê meu dinheiro? – disse azeda.

Peguei minha bolsa carteira e tirei a bola de dinheiro sorrindo, enquanto olhava pra velha desgraçada. Os olhos da criança ate brilhavam. Era como se tivesse ganhado na loteria. Puxei mizeros trezentos dólares e joguei na cara dela, enquanto gargalhando alto.

- O idiota te pagou bem – disse contando o dinheiro.

- Meu noivo me deu! – a corrigi guardando o dinheiro – Amanha mesmo irei embora dessa espelunca! Sabe por quê? Porque ele é rico. – Passei por ela, que me olhava estática – Beijinhos.

Subi as escadas até meu quarto. Abri a porta a trancando em seguida. Despi-me e fui tomar um banho relaxante. O que não demorou muito, pois, estava ansiosa pra sair daqui. Não aguentava mais essa humilhação. Arrumei minhas coisas e coloquei em algumas malas. Coloquei minha maquiagem no nécessaire. Olhei no relógio e eram mais de três da manha. Bocejei. Deitei e em poucos segundos apaguei.