-Melro, cala a boca e vai atrás dos seus doces – Disse Damon, não acreditando no estado psicótico que o Melro estava e também de sua capacidade de fazer algo pior.

-Acho melhor você calar a boca, ou você seria tão besta de continuar? – Ele riu, chegando cada vez mais perto dele, ainda com o facão.

-Você nunca teria coragem de fazer nada, Melro. Simplesmente é um louco sem limite – Suspirou, e o Melro retribui com um sorriso psicótico.

Melro apontou a faca, quando então iria enfiar no Damon, ele conseguiu segurar a mão dele evitando um acidente maior. Os dois faziam força, um para acertar e outro para não acertar. Essas forças se contrariaram fazendo o facão deslizar e acabou fazendo um pequeno corte no rosto do Damon. O facão cai no chão, e logo ele passa a mão no seu rosto, vendo a sangue, realmente o Melro não estava de brincadeira, rapidamente pegou o facão.

-Você quer isso não é mesmo? – Encarou-o sério, apontando a facão – Mas eu cansei disso... - Disse, e passa ao lado dele indo á direção da porta de saída. Melro o impede segurando o braço dizendo:

-Como eu disse... “Vamos começar o jogo”, e o jogo começou... Se continuar assim com a MINHA Bea, eu vou ter que terminar o jogo de uma forma bem mais trágico, você não quer isso né? – Riu – Espero que tenha pegado o recado!

Ele ignorou-o e saí, indo para o banheiro cuidar do seu corte. E claro, estava assustado com a reação do Melro, gosta tanto assim de Beatriz? Ou se isso pode chamar de “gostar”? Pensou, enquanto passava uma água no seu machucado.

Logo depois de um tempo, o Erick tinha planejado de fazer um jogo em sua casa usando o seu imenso jardim, como um labirinto onde em grupo teriam que achar a saída correta, no sorteio se formaram os seguintes grupos: Agnes e Melro, Beatriz e Damon. Os outros resolveram não participar, assim ficaram se divertindo em outras partes da casa, principalmente na piscina. Lá estava a Akane, Yumi, Jacqueline, Yoko, Night, Azazel, Bello e o Leonardo. Mas enquanto no jogo, o Erick disse:

-Bem, podemos começar? – Perguntou, com um sorriso no rosto.

Os quatro que estavam participando, deram um sinal de “Sim”, e ali que começava o jogo.

Em um caminho, estava o Damon e a Beatriz.

-Parece que o mundo está conspirando para que nós fiquemos juntos para sempre, não é fofinha? – Sorriu maliciosamente.

-H-Hãm... Até parece né... – Falará, desviando o olhar dele, ela não conseguia olhar nos olhos dele, depois de aquele beijo havia acontecido.

-Mas então, como achamos a saída? Sei que você é bem inteligente, mas não seria nada mal se eu ficar preso com você aqui... – Riu.

-Ah... Eu acho que podemos tentar por ali... – Apontou o seu dedo indicador para o caminho esquerdo.

-Vamos então!

Entrando naquele caminho onde a Beatriz havia indicado, realmente era o certo, mas infelizmente tinha vários caminhos, que fez os dois ficarem mais confusos.

-Uma palavra resume tudo isso: Impossível – Suspirou, colocando a sua mão a sua testa e massageando.

-D-Damon! Não seja tão pessimista... É só apenas pensar – Sorriu sem graça, como se fosse fácil, mas para ele não era.

-... Você precisa saber como fica linda sendo inteligente – Sorriu, fazendo-a corar.

-Ah... O-Obrigada pelo elogio... – Riu, e logo percebeu que havia um pequeno corte no seu rosto, o corte quando estava “conversando” com o Melro. Chegará um pouco mais perto dele colocando levemente a mão no corte – O que houve aqui?

-! A-Ah, não é nada... – Retirou a mão delicada dela, fazendo a preocupada – Já deu para perceber que eu não nada bom em cortar as coisas direito – Mentirá rindo sem graça. Não queria contar o que havia acontecido sobre ele é o Melro.

-Oh, entendo... – Sorriu – Mas tome cuidado, a faca é perigosa – Deu um passo para trás e continuou a sua caminhada.

-... – Observou ela, com um olhar preocupado – Sim.

Como o mato estava um pouco úmido, dificultava de andar. A Beatriz estava tentando andar com calma, para não escorregar, mas logo acabou se escorregando e torceu a sua perna.

-E-Ei! Esta tudo bem? – Se assustou, ajudando ela se alevantar.

-A-Acho que... Não, o meu pé esta doendo – Suspirou, olhando para o seu pé.

-Consegue andar?

-Não...

Após dessa resposta, ele pegou-a no colo delicadamente e começou a andar. Que fez a corar.

-E-Ei! N-N-Não precisa fazer isso! – Gaguejou, tentando descer do colo.

-Lógico que precisa você não consegue andar – Riu – E aproveitando vamos sair desse jogo cansativo, ok? – Deu uma piscada a ela, e foi para o outro local que era a fora da trilha.

-Ma-Mas... – Decidiu ficar quieta, pois não iria adiantar.

Depois de um tempo, finalmente encontrou um lugar para descansar um pouco. Era um ótimo lugar, silencioso, havia flores muito bonitas, e no meio tinha uma árvore gigante, que fazia uma sombra gigante.

-Oh, aqui é um ótimo lugar não? Bem, vamos ficar aqui! – Sorrirá, colocando delicadamente no chão, e foi para o perto da árvore, se sentando perto da árvore, esperando a mesma atitude da Beatriz.

-Sim, é um ótimo lugar – Sorriu, sentando ao lado dele.

Vendo aquele sorriso meigo e inocente dela, ele pensou nas atitudes do Melro e como ela poderia estar em um grande perigo se continuar a tendo amizade com ele. Encarou-a sério, até que ela chamou sua atenção.

-Damon? Esta tudo bem? Ficou sério de repente... – Perguntou.

-Oi? Ah, não é nada... Apenas viajei um pouco! – Sorriu disfarçadamente, o que fez a ficar curiosa.

-Hm... Eu acho que você queria perguntar algo para mim? Aconteceu alguma coisa? – Insistiu e, no entanto com o seu sorriso confortável ele resolveu dizer.

-Bem... – Suspirou – Digamos que o Melro... Acho que não séria muito boa você ficar tendo muita amizade com ele.

-... Eh? Por quê? Aconteceu alguma coisa entre vocês? – Ligou os pontos quando viu o clima tenso que estava entre eles quando ela foi levada pelo Bello no churrasco.

-Oh... A-Apenas é um conselho, fofinha! Mudando de assunto, tenho uma pergunta para você – Ele afirmou, se ajeitou deitando-se na gama e apoiando a sua cabeça nas coxas dela. Mas no fundo era um jeito de não aprofundar mais naquele assunto.

-Hm? Pode perguntar... – Disse ela um pouco recuada.

-Bem, o que acha de mim? – Perguntou, com um sorriso no rosto.

-O que eu acho... ? Bem... Eu acho você... Legal, divertido... – Sorriu um pouco corada.

-Só isso? Achei que você iria falar atraente, sexy... Mas tudo bem, talvez você ainda não descobrisse isso não é fofinha? – Sorriu sedutor para ela.

-... – A palavra que ela iria dizer foi intrometida por um relâmpago – ! A-Acho que é possível de chover! Melhor voltar Damon, antes que comece os trovões – Exclamou, e rapidamente o Damon se levantou.

-T-Trovões... ? S-Sim... Melhor irmos mesmo... – Disse ele um pouco corado, coçando a nuca, parecendo que queria esconder algo.

-Hm? Você tem medo de trovões? – Sorriu com um sorriso meigo.

-E-Eu? Claro que não, por que teria? – Sorriu disfarçado, na verdade ele não gostava de trovões, era uma das coisas que mais detestada.

-Entendo... Bem, vamos então?

-Sim, vamos... – Suspirou-se, assim começaram a voltar para a casa do Erick.

Em quanto no grupo de Melro e Agnes, o clima não era nada bom, os olhares trocados eram sombrios, como se uma iria atacar o outro. E tinha certeza que não haveria nada de equipe enquanto aquilo durava.

Os dois encontraram dois caminhos, um dois era o certo, o Melro se afirmou que o certo é o da esquerda, e a Agnes direita, isso trouxe discórdia.

-É por aqui, mas sei que as pessoas como você que não tem senso de lugar, espero que se perca e morra! – Falou rude, não se importando pela ação que a Agnes teria e foi caminho.

-É, vamos ver! – Exclamou com um sorriso “simpático” e indo para o caminho que supôs de ser o certo.

Cada um foi para o caminho diferente, mas o que eles não esperavam que, os dois caminhos dariam na mesma, fazendo os se encontrarem novamente.

-Éh... Me perdi... Né? – Riu.

-Ah, droga... Como eu iria agradecer ao Deus se você tivesse perdido, batido a cabeça em algum lugar e morresse... Aí seria mais uma fora do meu caminho, e seria mais fácil de chegar perto na Bea... – Disse com um tom sem interesse na conversa, os seus olhos alaranjados estava sem brilho.

-Ah... – Se irritou – Tipo, você acha que vai poder se livrar de mim para poder fazer o que quiser com a Bea? Vá sonha vá! – Riu, e logo acrescentou – Mais já chegamos a esse ponto, vamos esclarecer as coisas, suas intenções com a Bea? – Perguntou, arqueando uma das suas sobrancelhas.

-Agnes preocupada com a sua amiga de infância fofinha, ótimo, mas você é muito inútil... – Riu, não são aquelas risadas normais, era... Risada psicótica – O que acha que vai conseguir só fazendo questionários para mim? Nada, apenas... NADA – Lançou um olhar assustador, que fez a se irritar mais ainda.

A Agnes gostava muito da Beatriz, e sabia que ele não era das melhores para a tua amiga. Depois que de ser chamada de inútil, o seu sangue subiu e chegando ao seu limite.

-Eu sou inútil... É? – Riu, dando um clima de suspense, mostrando algo que iria vir depois. E assim foi. Ela deu um chute com técnica e com força na barriga do Melro, fazendo-o ir para longe, ele não esperava por isso, mas ela tinha uma grande habilidade em karate.

-Oh... Mas não é que serve para alguma coisa? Pena que não é o suficiente – Levantará, ignorando a perda de fôlego e logo em seguida mostrou o seu sorriso psicótico.

-Não é o suficiente? Será... ? – Tirou duas facas do seu bolso, ao qual eram grandes e perigosas.

-Oh! Trouxe uma para mim? Obrigada! – Correu a direção dela, segurando um dos seus braços e torceu, fazendo que ela soltasse uma das suas facas que ela tinha – Olha esta bem afinada... Vai poder fazer um estrago lindo! – Riu.

-Digo o mesmo Melro! – Apontou-o, retribuindo um sorriso sarcástico.

Assim começou a guerra de sangue.  Agnes era habilidosa e Melro privilegiado com a força. Espirrando sangue para todo lado, fazendo vários cortes, nos braços, nas pernas... E nos rostos. Até que ela chegou perto e apontou o para ele, assim se ele fizesse qual quer movimento, poderia ser um grande erro. Ela resolveu disfarçadamente deixando a faca cair perto do punho dele, assim fez um pequeno corte, que ele se assustou. Enquanto ela pegava rapidamente a faca, ele aproveitou e puxou o seu braço e a fixou em uma das árvores.

-Agnes... Quer desistir? Ainda tem tempo... – Sorriu psicoticamente, os seus olhos estavam sombrios, ainda mais que a sangue quente escorria pelo seu rosto e pingava ao chão.

Até que, ouviram passos de alguém chegando ao local que os dois estavam, deveria ser o outro grupo, pensou o Melro, desviando o olhar para onde estavam vindos os passos. Assim a Agnes aproveitou e deu um chute com as suas ultimas forças nele, que fez o se desgrudar dela e caiu ao chão.

-Hm... Por acaso, Damon, você sabe onde estamos indo – Perguntou, com uma voz delicada e calma.

-Claro que eu se- - Pausou, arregalou os seus olhos – Mas o que... – Avistou uma cena horrível, vendo os dois, machucados e sujos de sangues. E logo a Beatriz viu, e também se assustou.

-O... O que... – Arregalará seus olhos, colocando as suas mãos na sua boca.

-Bea! – Melro se levantou com certa dificuldade, e depois deu um sorriso alegre.

-O que houve aqui?! Por que estão machucados?! – Gritou, com uma voz tremula.

-Melro... ! Agora você fez isso com uma MULHER?! Que covardia! – Aquele Damon também ficou assustado, pois ele nunca viu o seu meio-irmão desse estado.

-Ah Bea... Damon... Bem... – Suspirou, limpando a sangue da sua boca – Vamos embora daqui Bea, eu acho que o jogo já acabou – Sorriu forçada.

-M-Mas... O que aconteceu? Conte-me, por favor! – Jogou um olhar preocupado.

-Ah isso? Deve ser os cachorros do Erick, deixaram soltos e eles nós atacaram, enfim estou bem – Suspirou, na verdade queria falar o que aconteceu de verdade para a sua amiga, mas na frente do Melro não, e, também se não ela iria ficar aterrorizada.