Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 46
Memorável


Notas iniciais do capítulo

Elena Momsen, obrigada pela recomendação. *-* Estou muito feliz com todos os comentários que recebo também. Vocês me incitam a melhorar cada vez mais esta trama. Obrigada mesmo!
Uma observação básica: Katherine morreu mesmo gente kkkk Volta não, só nos pensamentos do Damon. Bem, Rose é uma personagem enigmática, eu amava a Rose em TVD e ainda amo ( ela é Delena *-*) aquela linda... kkkkk Logo todas vão entender os sonhos o Damon. Lyan você arriscou bem seu palpite, mas foi exato, mas foi quase lá kkkk
Espero que gostem desse capítulo.
Boa leitura!
p.s.: Gente eu não reli o capítulo antes de postar, to meio correndo, então... perdão pelos erros. Espero que dê pra entender.



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–Quem era amor? – perguntou Elena ao entrar no quarto e encontrar Damon gargalhando.

–O Stefan. – Damon disse divertido. – Acho que ele tem uma queda pela sua amiga loira. – Elena ergueu uma sobrancelha e semicerrou os olhos soltando um riso especulativo.

–Caroline? – perguntou com cautela pra Damon e o rapaz assentiu, ainda sorrindo muito.

–Ele estava me falando que passou a manhã toda com ela. – Elena sentou-se no sofá ao lado de Damon, deixando as sacolas que trazia jogadas na mesinha em frente aos dois. Ela encarava Damon confusa.

–O que ele fazia com ela? – Damon deu de ombros.

–Aparentemente meu irmão estava sozinho em casa, sem mulheres para lhe ajudar, estamos no meio da semana, ele teve que se virar pra dar conta do jantar de hoje
à noite. – Elena caiu na risada.

–Entendo. Bem, a Carol com certeza vai ajudar. – Damon sorriu concordando com sua noiva.

–Teve um bom passeio? – Damon perguntou enquanto puxava Elena pra um abraço.

–Seria melhor se você estivesse comigo. – ela bufou – Está se sentindo melhor? – Elena perguntou fazendo carinho no rosto dele. Damon havia acordado um tanto febril, preferindo ficar no quarto e se poupar pra viagem, Elena não tinha saído ainda para fazer compras e certamente sua mãe e Caroline a matariam se não levasse algo de Paris. Ela foi com Jeremy.

–Estou melhor sim, a temperatura cedeu. – Ele falou calmo. – Agora acho melhor nós nos prepararmos para a viagem. Fell está ciente dos horários? – Elena assentiu abafando um riso.

–Porque você chama ele assim? Sei que lembra do nome dele, mesmo que diga o contrário. – Damon deu de ombros.

–Esse lhe cai bem. Faz mais sentido pra mim. Ele é difícil de tragar. – Elena acenou negativamente com a cabeça, mantendo o riso. Damon não tinha jeito. – Vamos tomar banho? – Ele falou encarando Elena com malícia.

–Sim, vamos, mas eu vou primeiro e sozinha, pois do contrário vamos nos atrasar para o voo. – Damon fez um bico meigo. – Nem adianta senhor meu noivo, não vai me convencer.

–Argh! Esqueço como você é teimosa. Meu filho não pode puxar isso. – disse Damon a soltando.

–Nosso filho Damon, nosso! E sou tão teimosa quanto você, certamente ele vai ser teimoso. – Falou Elena se levantando. – Eu vou, depois você vai, beijo. – Elena piscou soltando um beijo num gesto provocativo.

Damon acenava em negativa, cerrando os olhos. – Você...

Eram quase dezesseis da tarde quando Damon ligou pro irmão avisando que estavam embarcando no avião. Jeremy, Elena e ele deveriam chegar em Londres por volta das dezoito horas – caso não houvesse nenhum atraso – Stefan tranquilizou o irmão dizendo que estava tudo indo bem, ele mesmo estava se certificando de tempos em tempos com a Caroline, ligando pra ela. Damon brincou com o irmão, falando que era tudo uma desculpa dele para ouvir a voz da moça, Stefan bufou desligando a chamada.

Dentro do avião o voo estava tranquilo, Damon estava satisfeito por ter Jeremy bem distante das poltronas dele e de Elena, obviamente o amigo da moça tinha em mente que foi tudo friamente calculado, assim como Damon sabia que ele tinha certeza disso, mas estavam todos bem com a situação. No meio da viagem Elena sentiu-se mal, queixava-se de tonturas e enjoo.

–Pensei que já estava livre desses enjoos. – ela bufou em desagrado.

–Bem, você está com quatorze semanas amor, geralmente só param mais a partir da décima sexta semana em diante. – Damon explicava enquanto fazia carinho nela, que tinha a testa suada pelo mal estar.

–Amor... – ela gemeu.

–Que foi? – Perguntou Damon meio inquieto, embora fosse médico, um avião em pleno voo era um lugar péssimo pra passar mal.

–Se incomoda em ficar um pouco mais distante? Seu cheiro está piorando tudo. – Elena falou engolindo bile, extremamente incomodada. Damon respirou fundo, soltando um riso.

–Claro que não. Lembre-me de trocar de perfume, acho que você não gosta mais deste. – ele sorriu divertido, se afastando dela.

–Doutora Smith me falou que tem grávidas que enjoam durante toda a gravidez. – Elena falou num tom de pergunta.

–É verdade. Katherine era assim, embora ela tivesse uma gravidez bem calma, sofria com enjoos. – Damon falou com naturalidade, encarando Elena e viu o semblante de sua noiva mudar, ficar tristonho. –Ei! – ele falou levantando o queixo dela, fazendo-a o encarar. – O que foi meu amor?

–É que... – ela relutava.

–É que... ? – Damon tentava incentivar.

–É tudo tão novo pra mim, cada sensação e a experiência, às vezes me esqueço que você já foi casado e que já foi pai uma vez e que desfrutou dessas coisas com sua mulher e nada é novidade como pra mim e... Não sei, me sinto.... Frustrada. – ela suspirou no final.

–Elena, eu sou médico amor, nada é novidade pra mim, nem com a Katherine.

–Eu sei, e odeio o fato de você ser médico também neste caso, pois você é bem frio a tudo. – Damon gargalhou.

–Você não está falando sério. Eu? Frio? – gargalhou ainda mais.

–Para Damon. – ela repreendeu mais irritada. Cruzou seus braços e encarou o banco a sua frente.

–Meu amor, toda vez que você faz uma expressão de desagrado eu tremo. Não sou frio, apenas tento manter a calma e me lembrar do que sei e te ajudar sem pirar. – Elena ainda não o encarava, ele chegou mais perto dela e segurou sua mão. - Olha pra mim Elena! – ele ordenou e aos poucos ela cedeu. – É uma experiência nova pra mim também meu amor. – ela bufou em negativa.

–Você já passou por tudo isso. Enjoos, tonturas, chatice, insegurança, sensibilidade, tudo.

–Verdade. Mas...

–Mas o que? – ela o encarou impaciente.

–Você é o amor da minha vida. A mulher que mais amo no mundo, esta experiência é diferente, eu estou mais experiente que antes, já passei por muita coisa, já fui casado e como você disse não é minha primeira gravidez, posso ser médico, mas não sou especialista nisso, sei do básico, vamos aprender muita coisa juntos, pois cada gestação é única e a sua meu amor, é a mais especial pra mim. Dentre todas as que eu tiver contato na vida, como homem ou médico. – Elena o encarou fuzilante. Como outras que eu tiver como homem? Ela pensou refletindo a fala dele – Me refiro a trabalho e a outros filhos que possivelmente teremos tá? – Damon falou risonho após notar a cara dela.

Elena suspirou, Damon sabia que ela tinha entendido tudo, mas ele ainda sentia um clima ruim.

–Bem, eu tenho que considerar uma coisa. – ele falou pensativo encarando o nada e chamando a atenção de Elena ao soltar a mão dela.

–O que? – ela perguntou impaciente, voltando a cruzar os braços.

–Katherine, era menos insegura que você. E é claro ela não choramingava tanto. – falou seriamente, Elena abriu a boca perplexa e lhe deu um soco no ombro.

–Seu idiota! – bufou irritada.

–Au! – ele soltou em meio a um riso. – Doeu. – falou esfregando o ombro. – Sabe que estou te irritando, pois adoro o seu bico, mas adoro mais ainda quando você o desfaz com um sorriso. – Elena ainda bufava, Damon se reaproximou dela, tentando fazer um carinho em seu braço, ela se esquivou. – Vamos lá minha linda... Um sorriso. – Elena se negou com a cabeça, Damon se aproximou mais, sussurrando ao pé do ouvido dela. – Só um.- Falou num tom melodioso, Elena sentiu seus pelos se eriçarem.

–Para Damon. – A voz dela era um sussurro, Damon levou a mão até o queixo dela, virando o rosto dela devagar.

–Sorria pra mim vai. – falou soprando na face de Elena que vibrou ao sentir a respiração do rapaz.

–Não, para. – ela relutava com os olhos fechados, tentando resistir, Damon lhe deu um selinho, ela se esquivou depois disso.- Não, sai! Ainda estou enjoada.

Damon a segurou pela cintura, surpreendendo Elena que arregalou os olhos. – Passa! – ele falou com firmeza e a puxou para um beijo quente, quando Elena precisou de ar finalmente se afastando dele, tinha em sua face um riso de satisfação. – Assim está melhor. – falou Damon ao notar a linha torta no rosto dela. – Você é única Elena, assim como tudo o que vem de você. Não pode ser comparado a nada do que vivi, nunca. – Falou firme a encarando.

–Desculpa! – Elena falou rendida - Estou fora de mim. – ela o encarou sem jeito.

–Aceito muita coisa de você, mas não tenha ciúmes da minha falecida esposa. – ele pediu sorrindo fraco, Elena riu sem jeito.

–Tudo bem. – ela falou risonha.

–Certo, vem aqui! – Damon estendeu o braço pra ela, que hesitou um pouco.

–Ainda sinto seu perfume. – ela falou franzindo a testa.

–Certo, mas estou aqui. – ele disse docemente sentando-se novamente um pouco afastado. Elena sorriu com o gesto. Ela não via a hora de chegar em casa.

...

Estava tudo quase finalizado, só faltava mais uns poucos detalhes na sala no hall, a casa estava linda. E senhora Salvatore havia me ajudado um pouco depois de voltar do interior e como Stefan me falou, Rose me ajudou bastante do decorrer da tarde. Tudo estava ficando como eu imaginei, bem no estilo dos noivos, simples e sofisticado, o que eu adorava.

–Eu perdi alguma coisa? – eu ouvi a voz do senhor Salvatore no hall, eu estava de costas pra entrada assim como a senhora Salvatore, que imediatamente foi ao encontro dele, Stefan estava ao seu lado, Acabavam de voltar das empresas.

–Bem, a única pessoa que pode explicar tudo isto está chegando de viagem, disse Maria risonha, respondendo ao marido.

–Stefan me fez sair mais cedo do trabalho, disse que Damon quer todos juntos pro jantar. O que há de tão importante?

–Não sei querido. – respondeu Maria.

Stefan e eu nos encarávamos sorrindo. A noite seria muito agradável e com grandes surpresas.

–Onde está Rose? – Stefan me perguntou, depois que seus pais saíram da sala.

–Subiu pra estudar um pouco, antes de descer. Ela me ajudou bastante, mas depois falou que precisava e... – notei o olhar dele em mim de uma forma constrangedora. – Que foi? – perguntei sem jeito e nervosa.

–Nada! – ele respondeu rapidamente. – Apenas prestando atenção. – Falou risonho e eu dei as costas a ele, voltando a me concentrar no que fazia, estava arrumando umas flores num vaso. – Vou subir, tomar um banho e pegar os pombinhos no aeroporto. Confirmou com os pais da Len?

–Sim. – falei ainda de costas pra ele.

–Ótimo! Te vejo mais tarde então.

–É.

–Certo... – ouvi ele hesitar mais uns segundos e depois se afastou. Eu soltei minha respiração, estava extremamente nervosa perto dele.

–Relaxe Caroline, relaxe. – eu dizia pra mim mesma. Eu não podia perder o senso, não mesmo.

...

Chegamos finalmente em Londres. Jeremy se foi logo que instantaneamente, sua prima o esperava. Damon e eu estávamos esperando por Stefan, eram dezoito e trinta da tarde.

–Cansada amor? – Damon me perguntou cuidadoso.

–Um pouco. Estou louca por um banho.

–Onde se meteu meu irmão? – Damon perguntou meio irritado, ligando outra vez para Stefan.

Eu estava bem cansada, ainda meio zonza e enjoada, mas havia diminuído bastante, pude tomar meus remédios assim que peguei minha mala de volta, a doutora Jenna havia me prescrevido para enjoos, claro, ela era obstetra também, eles estavam começando a funcionar.

–Ele este chegando, estava preso no trânsito. – Damon falou sentando-se ao meu lado, tocou minha testa. –Sente-se melhor? – me perguntou com preocupação.

–Sim, os remédios melhoraram um pouco os sintomas. – ele sorriu.

–Amor, sei que é cansativo este jantar de hoje, mas não quero adiar nem mais um segundo. – ele me encarou convicto.

–Tudo bem meu amor, também não quero adiar mais isto. – Damon me abraçou e alguns minutos depois Stefan surgiu diante de nós.

–Finalmente! – reclamou Damon ainda sentado ao meu lado.

–Desculpem, fiquei preso. – ele tentou se explicar. – Tudo bem Len? – me perguntou com a testa franzida, eu devia estar um tanto pálida ainda.

–Apenas cansada Stef. – respondi docemente.

–Fizeram boa viagem? – Perguntou pra Damon que se levantou para o abraçar, eu permaneci sentada.

–Soim irmão, seu sobrinho é que deu trabalho pra mãe. – Damon tinha na face um sorriso magnífico ao dizer seu sobrinho a Stefan, que sorriu abobalhado.

–Verdade, eu me esqueci por um momento. Como anda este bebê? – Ele se inclinou, tocou minha barriga sorrindo.

–Como disse o pai, dando trabalho. – falei risonha.

–Vamos amor? – Damon estendeu sua mão para mim, eu me levantei e entrelacei meu braço ao seu. – Você carrega as malas titio. – Falou Damon sorrindo de lado.

–Que maldade amor, são muitas. Ajude seu irmão. – falei fingindo irritação.

–Calma, estou brincando. Stefan você leva as de Elena e eu as minhas. – piscou pra mim.

–Assim está melhor. – falei piscando pra Stef.

–Também acho. – respondeu ele risonho.

–Vamos? – disse de novo Damon.

–Vamos! – Stefan e eu respondemos juntos.

...

Não demoraram muito a chegar, quando estavam diante da mansão Salvatore, eram dezenove e trinta da noite, o jantar estava marcado para às vinte e uma horas, então Elena e Damon teriam tempo para se arrumarem adequadamente. Ao descer do carro Elena avistou Caroline, vindo em sua direção bastante empolgada.

–Elena! – ela gritou estendendo os braços para abraçar a amiga.

–Carol. – Elena retribuiu o gesto.

Damon encarou o irmão neste momento, ele olhava para as duas amigas abraçadas diante deles meio abobalhado, Stefan desviou seu olhar encontrando o de Damon que sorriu debochado e soltava beijinhos pro irmão. Stefan revirou os olhos bufando, o irmão não mudava.

–Senhorita Forbes. – Falou Damon para Caroline, indo na direção dela.

–Damon! – ela largou Elena e agarrou Damon em um abraço forte. Damon que estava de costas pro irmão, ergueu Caroline e a girou, ficando de frente pra Stefan e piscando enquanto colocava a moça de volta no chão. Stefan franziu o cenho em desagrado e Damon gargalhou vitorioso. Elena observava a cena gargalhando sem parar.

–Olhe só quem chegou! – gritou a senhora Salvatore, descendo as escadas da entrada da mansão, com um largo sorriso no rosto. Foi direto abraçar Elena. – Minha querida! Como é bom vê-la outra vez aqui. Ao lado de meu filho. – ele sussurrou a última parte apenas para que Elena ouvisse, depois beijou o rosto dela e se virou para abraçar o filho. – Meu anjo! – falou abraçando Damon.

–Olá mãe. – Damon sorriu para Elena que observava tudo alegremente.

De repente se ouviu uma voz vinda da entrada, Elena perdeu o riso na mesma hora.

–Salvatore! – Era Rose, que resolvera dar o ar da graça. A tensão tomou conta do lugar, enquanto ela se aproximava cada vez mais dos recém chegados, todos ali lembravam bem do último encontro entre Elena e Rose.

–Delamarick! – Damon respondeu com um riso fraco.

–Que bom que chegou inteiro. – Rose falou indo direto pra cima de Damon, eles trocaram um abraço breve e um discreto beijo no rosto. – Como vai Elena? – ela se virou para encarar Elena que forçou um riso.

–Muito bem, obrigada! – Elena estava se mordendo, mas sabia que logo mais a noite, ele poderia se vingar da aranha – como costumava chamar Rose – pois ela certamente ficaria menos “animada” para com Damon assim que eles anunciassem o noivado e também sua gravidez. Ela não via a hora.

–Bem, vamos entrar? – Interrompeu sabiamente Maria, temendo o pior. Todos assentiram e entraram.

–Nossa! Caroline, eu nunca imagino que podes melhorar, mas... Uau! Você sempre me faz abrir a boca. – observou Damon ao entrar na casa. Logo no hall se notava o bom gosto da moça.

–Olhe só quem apareceu enfim. – Disse Joseph, estendendo os braços para o filho.

–Pai. – falou Damon indo em sua direção.

–Como está? – perguntou o senhor Salvatore.

–Bem, pai. Muito bem. – eles ainda estavam abraçados, quando Stefan pigarreou pro pai, Que notou enfim Elena.

–Minha filha, como tem passado? – ele perguntou para a moça, a chamando para um abraço.

–Muito bem, obrigada!

–Bem, acho que precisamos subir e nos arrumarmos pro jantar. – falou Caroline, Joseph soltou Elena.

–Certamente senhorita. – Falou Joseph para a moça. – Eu estou ansioso para saber o motivo de toda esta agitação aqui hoje! Sei que não é só pela volta de vocês dois. – Falou apontando para Damon e Elena que estavam abraçados.

–Então vamos. –falou Damon.

Logo todos foram se aprontar para o jantar. Às vinte uma horas em ponto, os pais de Elena chegaram. Damon os recepcionou ao lado da mãe, Stefan e Joseph esperavam no escritório e logo se juntaram a eles. Rose estava na cozinha e Caroline estava ajudando Elena e claro aproveitando para conversar sobre tudo o que aconteceu em Paris.

Finalmente todos estavam sentados à mesa. Foi um jantar agradável. Após o jantar, todos permaneceram na mesa e Damon chamou a atenção de todos. Elena sentiu um frio invadir sua espinha. Tinha chegado a hora.

–Bem, eu sei que voltei de viagem trazendo comigo muitas perguntas a serem respondidas. Creio que é o mesmo com Elena. Todos vocês sabem que terminamos o namoro recentemente e devo dizer que estou bem feliz em dizer em primeira estância que estamos juntos novamente. – Ele falou soltando um riso, era algo óbvio, Stefan e Maria, assim como Miranda e Caroline bufaram – Eu estou nervoso, então... Enrolar é uma tática pra ficar calmo. – todos gargalharam.

–Não enrole muito meu amor. – disse Elena, sabendo que isto o deixaria pior, ela sorria ao encarar ele nervoso.

–Não está ajudando... – Damon meio que cantou e todos sorriam ainda mais. – É aparentemente tenho o dom da comédia. – ele falou meio ranzinza.

–Nem imagina o quanto. – Debochou Stefan.

–Deixem ele falar- repreendeu Maria.

–Obrigada mãe! – respirou Damon. – Enfim, eu tenho consciência de que recentemente, fui jurado de morte. – Damon falou olhando pra Grayson que gargalhou abertamente, Maria e Joseph olharam para o filho confusos. – Vocês nem imaginam como. – Damon falou tentando responder ao olhar dos pais. – Continuando... Sei que sofri ameaças de morte recentemente e quero deixar claro que não tive culpa. – Foi a vez de Elena sorrir, a culpa era dela. – Em uma tentativa para concertar minha suposta burrada, fui até Paris, atrás desta bela dama. – ele falou se virando para Elena. – E agora, que ela está aqui diante de seus pais e dos meus, diante de nossas famílias, quero anunciar que... Espera vou fazer isto direito. – Damon falou ficando de pé. – Na verdade quero pedir ao senhor Gilbert, que é como um pai para mim – A senhora Gilbert sorria e chorava para o marido que tinha os olhos fixos em Damon. – Que ele me conceda a mão de sua filha em casamento. Eu espero que com isso, a ameaça de morte seja anulada.

Todos na mesa estavam paralisados, Grayson olhava para Damon, assim como Joseph, Maria e Rose pareciam um tanto atordoadas, porém Maria estava muito mais feliz, visivelmente.

–Papai... – falou Elena – Aceleraria mais a sua resposta se eu lhe contasse que já aceitei. – ela ergueu a sua mão esquerda mostrando o belo anel que Damon lhe dera.

–Ai meu Deus! – Gritou a senhora Salvatore ao encarar o anel.

–Grayson! – gritou Miranda.

Grayson olhou para a filha que sorria abertamente, encarou Damon que se mostrava apreensivo, depois encarou seu amigo de anos, o senhor Salvatore e por um breve momento uma ideia veio em sua mente, a que desde o inicio eles escolheram o filho errado. Ele sorriu com o pensamento. Era sempre Damon. Tudo estava fazendo sentido.

–Claro que concedo meu filho.

Damon respirou aliviado e Maria puxou palmas entre todos. Grayson levantou-se erguendo sua taça. – Brindemos a vocês dois!

Joseph seguiu o amigo e logo todos fizeram o mesmo.

–Aos noivos! – Maria falou empolgada e todos responderam em mesmo tom.

–Isso me pegou de surpresa filho. – falou Joseph quando todos voltaram a sentar.

–Não sei por que papai. – falou Stefan.

–Foi meio rápido. – falou Joseph.

–Bem papai, então o senhor vai pirar quando eu falar a data. – Damon falou e até Elena o encarou curiosa.

–Que data escolheu meu amor? – Perguntou Maria ao filho.

–Na próxima semana. – Todos abriram a boca. Caroline surtou.

–Está maluco Damon? – a moça perguntou perplexa. – Como organizar um casamento em menos de duas semanas? Elena! – ela encarou a amiga que se mostrava mais perplexa que ela.

–Como na próxima semana Damon? – Perguntou o senhor Salvatore.

–Pai, quero uma cerimônia simples, apenas nossas famílias e alguns amigos ma is íntimos de Elena e meus, além de alguns poucos sócios de nossas empresas que considero.

–Pra que tanta presa meu amor? - perguntou Maria.

–Bem, em duas semanas farei minha última sessão de quimio, eu quero me casar logo e tem que ser antes dela, não quero estar doente no meu casamento.

–Você pode casar após a sessão Damon, qual a pressa? – Rose falou enfim e Elena a encarou mortalmente. Não era da conta dela.

–Bem, é o que eu prefiro. – Damon a respondeu educadamente.

–Ainda sim não entendo nada amor. – Maria insistia. – Vocês merecem uma festa linda, Caroline disse tudo, não teremos tempo para tal coisa em duas semanas.

–Menos. – frisou Caroline irritada.

–Menos! – assentiu Maria.

–Não temos tempo mãe. – Damon falou impaciente.

–Damon, acho que todos estão com a razão meu amor, podemos esperar até depois de suas última sessão. – Elena falou calmamente.

–Não temos tempo Elena. – Damon falou mais irritado. – Seus pais sabem bem o que quero dizer. Quanto mais rápido melhor.

–O que quer dizer? – perguntou Joseph ao filho totalmente atordoado. – Que pressa toda é esta?

–Certo, vamos ao segundo comunicado do dia. – Disse Damon se levantando outra vez. – Mãe, pai. Vocês serão avós. – Joseph abriu a boca, Maria perdeu o ar encarando Miranda. –Elena e eu estamos esperando um filho. –Damon falou soltando um riso. – E eu quero me casar com ela o quanto antes, não quero ninguém falando de minha mulher. Sabemos como isso vai ser se esperarmos mais. Elena e eu nos amamos, ela está esperando um filho meu, estamos bem adiantados, então eu tenho pressa. Muita pressa. – terminou de dizer, voltando a se sentar.

–Damon Lionel Salvatore. – Maria falou batendo na mesa. – Como você fala isso assim?

Damon deu de ombros, Elena estava corada. Rose branca feito cera e Caroline e Stefan abafavam risos. – Como eu deveria falar? Vocês estavam perguntando o porque da pressa, eu respondi.

–Céus! – Joseph colocou a mão na cabeça. – Me digam que sabiam disto. – ele perguntou para Grayson e Miranda.

–E de onde acha que surgiu a ameaça de morte pai? – perguntou Damon sorrindo. Grayson o seguiu. – Quero deixar claro que é tudo culpa desta mocinha aqui, que não me contou de imediato.

–Damon! – Elena o repreendeu.

–Pura verdade. – ajudou Caroline

–Cala a boca Car. – Stefan e a Carol sorriam sem parar.

–Acho que estou sobrando aqui. – Falou Rose se levantando da mesa – Se me dão licença. – Todos assentiram e ela se foi.

Elena sorriu bem satisfeita. “Já vai tarde.” Pensou ela sorridente.

–Minha nossa! Quanta coisa. – Mareia tentava assimilar.

–Bem, concordo com o Damon agora quanto a data. – Falou Miranda e Grayson assentiu.

–Eu também. – Disse Maria.

–Nós também. – Corrigiu Joseph. – Que noite hein?! Vocês anunciam um noivado e um neto na mesma noite. Ainda bem que temos um médico na família, posso enfartar agora? – Era tão raro o senhora Salvatore fazer piada com algo que todos riram muito com sua fala.

–Sem enfartes papai. Apenas diga o quanto está feliz por nós. – Damon pediu piscando.

–Estou muito feliz! – Joseph respondeu.

–Todos nós estamos, eu vou ser tio. – disse Stefan todo empolgado.

–Querida, como você está? De quanto tempo? Está tudo bem? – Maria bombardeou Elena com perguntas.

–Mãe teremos tempo pra isto. – Damon interrompeu antes que Elena pudesse abrir a boca. – Por hora vamos curtir o restante da noite enquanto os pais de minha noiva não a levam de volta pra casa. – Elena sorriu em alívio, ela estava bem cansada, tudo poderia ser conversado depois, com mais calma.

...

O resto da noite se seguiu tranquilamente, Caroline começou a tagarelar com Miranda e Maria sobre todas as providências para a festa de casamento, enquanto os homens bebiam no escritório. Quando os Gilbert’s estavam para ir embora, Damon e Elena conversaram um pouco na entrada da mansão, estava um pouco frio, Damon abraçava sua noiva por trás.

–Eu achei que você iria desmaiar quando foi pedir minha mão ao meu pai. – Elena falou risonha, sentiu o sopro quente do riso de Damon em seu pescoço.

–Passei bem perto disto. – ele respondeu sereno. -Pensei que me pai fosse ter um treco quando falei de nosso filho. – Ele sorriu ainda mais com a lembrança. Elena virou para encará-lo.

–Te vejo amanhã? – ela perguntou com doçura.

–Você tem consulta com a Jenna amanhã, eu estarei no hospital para acompanhar você. – ele falou sério. Prendendo Elena pela cintura.

–Falo depois da consulta. – Elena falou manhosa enquanto mexia na gola do casaco dele.

–Não posso amor. Tenho plantão amanhã, já te expliquei. – Elena fez bico.

–E depois de amanhã? – ela perguntou meio irritada.

–Apenas no horário de almoço. Tenho que organizar muitas coisas no hospital. – Elena bufou.

–Desse jeito nos veremos só no altar. Isso se você puder ir ao seu casamento. – ele se queixou cruzando os braços. Damon começou a gargalhar. – Não achei graça. – disse Elena fazendo birra.

–Vou te ver na sexta e ou estar com você durante toda a tarde de sábado e todo o domingo. Está bom assim? – Damon perguntou encarando a emburrada.

–Vou ficar com saudades amor. – ela fez manha, voltando a mexer na gola dele.

–Eu também ,mas você tem muitas coisas pra resolver com a Caroline, ela vai saber ocupar sua mente, tenho certeza. Com o casamento e estas coisas todas.

–Eu sei, mesmo assim... Não gosto de ficar longe de você, não me concentro direito, nem como também.

–Isso não amor. Tem que pensar no nosso filho também. Vamos lá Elena. É só por mais estes dias. Logos será minha mulher e vai me ver todos os dias e acordará ao meu lado todos os dias, até quando eu for um velho enrugado e você ainda manter sua feição de moça linda, você vai cansar bem rápido de mim, acredite.

–Nunca vou me cansar de você. E não é assim tão velho Damon. Apenas uns anos. – Damon gargalhou.

–Claro. Anos suficientes. – eles sorriam e logo depois um beijo doce tomou conta do clima. Damon apertava a cintura de Elena ao passo que Ela apertava sua nuca, o beijo estava se tornando urgente, quando a voz de Caroline os interrompeu.

–Vamos Elen... Nossa! Desculpem. – a moça falou sem jeito ao ver Damon jogando a cabeça pra trás em frustração, Elena sorria das reação dele, Damon detestava ser interrompido.

–Tudo bem Carol. – falou Elena.

Logo depois Miranda e Grayson apareceram na entrada da casa, acompanhados por Stefan e os senhores Salvatore. Todos se despediram adequadamente. Caroline foi a última a entrar no carro dos Gilbert’s, Stefan a abordou antes, Damon ainda o esperava na porta da mansão, seus pais já haviam entrado.

–Só queria agradecer pela ajuda. – ele falou prendendo a moça com o braço.

–Não há de quê. – ela respondeu sem jeito.

–Estava tudo maravilhoso, eu não conseguiria sem você. – falou com pura emoção no olhar.

Caroline apenas sorriu, Stefan soltou seu braço devagar, ela acenou para Damon e se despediu de Stefan, entrou no carro e logo todos se foram. Stefan ficou esperando o carro sumir das vistas, sorriu bobamente e ao levantar o olhar notou Damon risonho diante dele.

–Sem comentários. – Ele pediu passando pelo irmão e abrindo a porta.

–Nem ia falar nada. – Damon abafou um riso e o seguiu.

Subiram juntos até seus quartos sorrindo como tolos. A noite foi tudo o que deveria ter sido. A semana seria bem longa. Havia muito a se fazer, mas Damon e Elena só pensavam em estar juntos e desta vez para sempre, ao lado de seu filho, como uma família. Nada podia dar errado. Eles estavam absurdamente felizes.



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Notas finais do capítulo

Até amanhã... Beijos!