Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 33
Conflitos


Notas iniciais do capítulo

Eu espero que vocês gostem deste, foi bem surpreendente as reações de todos, eu fui escrevendo e as coisas foram tomando rumos diferente do que eu tinha em mente inicialmente...
Boa leitura!
Desfrutem, em breve o tratamento do Damon vai começar e vai ser pauleira...



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Eu me acordei devagar, o sol invadia o quarto ainda acanhado, olhei pro relógio ao lado da cama, em cima da mesinha de canto. Cinco da manhã. Caroline demorou muito a dormir, ela passou o resto da noite e o inicio da madrugada se lastimando, ora irritada consigo mesma, ora desiludida, chorando. Foi horrível ver ela assim, eu peguei uns remédios que eu sempre tenho na bolsa, para dormir, e dei a ela. Depois de mais alguns minutos ela dormiu, mas já era muito tarde, eu apenas cochilei. Não queria mais ficar na cama, olhei Caroline dormindo serena e resolvi descer. Estava chegando ao final das escadas quando notei um barulho vindo da direção da cozinha. Eu fui averiguar. Era Damon.

–Acordado esta hora? – eu perguntei e ele deu um pulo pelo susto me encarando confuso.

–Bem, geralmente me acordo a estas horas para ir ao trabalho – eu soltei um riso, ele tinha razão - Mas você... O que foi?

–Sem sono. A noite foi bem difícil. – ele me deu as costas outra vez, estava fazendo alguma coisa junto ao fogão, talvez um café. – Acho que sabe melhor que ninguém o por que. – ele nada falou, não me encarou, estava quieto, depois de uns segundos ele me perguntou sem me olhar.

–Caroline está bem?

–Ela demorou a dormir, estava agitada, mas eu dei uns remédios e ela está descansando. Ele se virou com um recipiente nas mãos e despejou o líquido em uma xícara respondendo:

–Quem bom, pelo menos isso!

Ele sentou-se e começou a tomar o líquido devagar, estava muito quente, mas ele não pareceu notar. Eu fui em sua direção sentando de frente a ele. Ele me encarava friamente.

–Aceita? É chá de hortelã com mel. – ele falou dando outro gole, neste momento eu notei olheiras abaixo de seus olhos.

–Sim, obrigada! – eu respondi e ele se levantou e foi pegar outra xícara, me serviu e voltou a sentar-se. – Você parece que também não dormiu direito, está com olheiras.

–Foi um dia agitado, fiz muitas coisas com o Stefan, cansei corpo e mente, geralmente não durmo muito bem depois de dias assim. – Ele falava sem me encarar, concentrando seu olhar na xícara ou na janela da cozinha. Aquilo estava me inquietando, não sabia o porquê de tanto clima afinal.

–Certo, eu sei que você está doido pra dizer eu te avisei, então fala logo! – ele me encarou um tanto sério demais.

–Não vejo por que. Você já deve estar mal o suficiente, não vou piorar, afinal quando se perde um ídolo é ruim pra substituir, é por isso que eu não tenho nenhum. – ele falou duramente, soltando um riso de sarcasmo no final. Antes que eu pudesse responder, um grito terrível invadiu toda a casa. Era Stefan, ele descia as escadas feito um maluco gritando pelo irmão. Damon se apavorou dando um pulo da cadeira. Saiu correndo na direção dos gritos. Fui atrás.

–O que foi? – perguntou Damon segurando o ombro de Stefan que tentava falar e respirar, enquanto se inclinava pra gente apoiando uma de suas mãos no joelho. Damon e eu o olhávamos mais que assustados.

–A Rebekah... não acorda... eu... – ele tentava respirar.

–Fala direito, não estou entendendo. – Damon pediu.

–Vem comigo agora! Vem! – Stefan puxou o irmão escada à cima, eu segui os dois e ao passar em frete aos outros quartos vi Caroline assustada na porta do nosso, assim como Klaus. Stefan guiou Damon até o seu quarto, fazendo todos nós o seguirem.

Ao entrar no quarto notei Damon debruçado sobre Rebekah a examinando, Stefan tinha as mãos na cabeça e andava de um lado pro outro. Eu não estava entendendo nada, Caroline estava do meu lado e Klaus ao entrar no quarto, foi se sentar ao lado da irmã segurando a sua mão.

–O que ela tem Damon? – Klaus perguntou preocupado, Rebekah estava branca e não se movia. – Ela está fria.

Damon nada respondeu, estava sentindo a pulsação de Rebekah. Ele encarou Stefan e pediu pra ele ir pegar alguma fragrância forte em seu banheiro, segundos depois Stefan voltou e Damon pegou Rebekah apoiando-a em seus braços, eu tremi com a cena e desviei o olhar, não gostava daquilo, mesmo sabendo que era necessário, ver ele envolvendo outra com seus braços...

–Damon...? – Klaus insistiu.

–Ela está em coma alcoólico, sua irmã é fraca com bebidas. – ele disse friamente, ainda balançando o frasco em suas mãos de um lado pro outro de frente ao nariz dela. – Stefan me ajuda aqui a virar ela? – Stefan foi ajudar o irmão a colocar Rebekah de lado, era a posição melhor para ela caso ela vomitasse e asfixiasse com o próprio vômito.

Stefan se posicionou nas costas de Rebekah, para que ela não saísse da posição.

–Mantenha ela assim, vou me trocar. – Damon falou levantando. – Klaus e os outros deixem o Stefan com ela, estamos todos indecentes aqui. – ele olhou pra mim diretamente agora e eu notei que estava com meu roupão aberto, mostrando minha camisola um pouco sexy demais, eu fechei o roupão imediatamente e prendi um riso. Ciumento. – Eu volto em seguida. Desafrouxe as roupas dela. – ele olhou pra Stefan agora, que assentiu.

Todos saímos do quarto, Damon foi direto pro seu, ele nem me olhou mais. Eu notei Klaus envolver Carol com os braços e ela se desviar quase que na mesma hora, ele a olhou confuso, mas seguiu pro seu quarto logo depois. O dia seria longo.

...

Alguns minutos depois todos estavam de volta ao quarto de Stefan. Damon deu todas as recomendações, Rebekah deveria ir ao hospital, seria melhor ficar de observação lá e mais adequado também.

–Os níveis de glicose de Rebekah são fracos e ela precisará de muito açúcar no sangue, pra se recuperar mais rápido, no hospital terá remédios mais apropriados. – Damon terminava de explica a Klaus e Stefan, Elena e Caroline estavam observando de longe.

– Eu vou com ela.- disse Klaus e Stefan o seguiu.

–Alaric, vai estar esperando por vocês, já avisei a Andie. – Damon completou.

–Eu deixo você em casa antes minha bela. – disse Klaus para Caroline que respirou fundo e respondeu rápido.

–Damon vai nos levar, Elena e eu. Pode ir tranquilo. – Klaus encarou Damon que assentiu.

–Me liguem se precisarem de algo. – Damon falou. – Entendeu Stefan? – Stefan assentiu.

Minutos depois a ambulância chegou, Stefan foi com Rebekah e Klaus seguiu o veículo com seu carro. Caroline subiu para o quarto deixando Damon e Elena a sós na sala.

–Nossa que loucura. Não sabia que ela era tão fraca com bebida assim. – Elena puxou assunto, porém Damon estava distante, sentado no sofá, paralisado. – Damon? – ela insistiu meio temerosa, ele estava estranho.

–Rebekah sempre foi fraca com bebida e ontem ela extrapolou um pouco. – ele respondeu de forma seca. Elena visivelmente irritada sentou-se ao seu lado.

–O que você quer que eu diga Damon? – ela perguntou cruzando os braços e dando de ombros. – Que você tinha razão e eu estava sendo uma idiota? – ele a encarou agora, se virou para Elena e se aproximou mais dela, que estava parada, sem reação, ele envolveu o rosto dela com as mãos e a beijou.

Elena inicialmente não correspondeu ao beijo, pelo simples fato de não esperar por ele, esperava tudo, menos ele. Aos poucos ela cedeu e intensificou o beijo, entrelaçando seus dedos nos cabelos de Damon, mais alguns segundos e ele os afastou.

–Klaus não merece uma discussão entre nós. Este final de semana era mesmo um desastre, eu sabia desde o início. Sinto muito pela Caroline, ela não merecia ouvir aquilo. Eu sabia que ele é um idiota, mas aquilo foi demais até para o que eu esperava. – Elena o olhou cabisbaixa.

–Me desculpa, eu estava sendo muito idiota, falando de maneira ridícula com você em relação a ele. – Damon soltou seu rosto e segurou sua mão, olhando firme em seus olhos.

–Ah! Elena, não quero discutir com você esta semana, quero desfrutar dela ao se lado, enquanto ainda posso fazer isto com plenitude. – Elena tremeu com a fala dele.

–Não fala assim. – ela suplicou com a voz embargada.

–É a verdade! Tempos ruins virão. – ele se levantou agora e a encarou. – Vamos para sua casa. Chame Caroline. – ele foi em direção a ela e lhe deu outro beijo, doce e sutil. Foi em direção às escadas deixando Elena atordoada e estática com sua reação. No meio das escadas ele vira e lhe fala:

– Elena! –ela o olhou como que acordando se um transe. – Eu te avisei! – Ele falou sorrindo e piscando pra ela, que imediatamente correu atrás dele até as escadas e o abraçou.

–Eu te amo! – Elena falou com as mãos nos ombros de Damon.

–Te amo! Agora vai chamar sua amiga, te espero no carro. Cinco minutos! – eles trocaram outro beijo e subiram juntos,Damon deixou Elena com Caroline e foi pegar algumas coisas antes de descer.

...

Já estavam todos na mansão Gilbert, quando Stefan ligou para o irmão avisando que Rebekah estava bem melhor. Elena e Caroline contaram para a senhora Gilbert o que o Don Juan Klaus aprontou. Elas ficaram conversando na sala e Damon com Grayson no escritório.

Logo chegou a hora do jantar, todos conversavam amigavelmente, Caroline estava meio distante e bastante pensativa, ela passou a tarde inteira imaginando sua próxima conversa com Klaus. Elena e Miranda a aconselharam muito. Depois do jantar Damon chamou Elena para uma conversa com ele no jardim.

–Amanhã eu vou começar a me preparar pro tratamento. Será uma semana puxada. – ele falava enquanto segurava a mão de sua namorada e encarava o chão.

–Sei disso. Pode contar comigo! – Elena falou sorrindo, Damon a olhou, correspondeu o sorriso e disse:

–Sei disso! – soltou um riso torto.

Ambos olharam para frente, Elena baixou a cabeça e suspirou. Damon a olhou apreensivo.

–Algum problema? – ele perguntou parando de andar e a encarando preocupado. Elena encontrou o olhar de Damon e respondeu:

–Só estou triste pela Carol, ainda não acredito no que eu ouvi. Fui tão ingênua. – Damon então pareceu irritado.

–Esquece isto Elena! Já passou, supere! Afinal você foi apenas mais uma que ele conseguiu “tocar” – ele frisou com as mãos – com seus dotes de Don Juan. Digamos que ele descobriu como te envolver. Esquece esse babaca.

Damon recomeçou a andar irritado deixando Elena pra trás. Ela soltou um riso, ele tinha razão e falou isso de uma maneira engraçada, ele realmente não gostava da admiração que Elena nutria por Klaus, mas agora ele sabia que isso se perdeu, porém ouvir ela falar a toda hora o aborrecia, pois ele não sabia se era mais incomodo pra ela descobrir que ele era um cafajeste ou perder um amigo tão admirável. Elena correu segurando o braço de Damon.

–Hey! Você falou sem discussões... – ela levantou a sobrancelha com um ar de superioridade. – Deixe de ser ciumento!

Damon envolveu Elena pela cintura, colando os corpos dos dois, estava frio, mas não que isto não fosse bom para eles agora.

–Pare de falar de Klaus! – ele ordenou e em seguida a beijou intensamente. A respiração de Elena estava trêmula, fazia um tempo que Damon não a pegava daquela forma, ela soltava gemidos entre o beijo, ofegava e o puxava mais para si. As Carícias estavam esquentando e Elena interrompeu o beijo para respirar.

–Vamos entrar! – Damon sugeriu. – Você está gelada, mesmo com o casaco, não é noite para um passeio. E digamos que eu não posso me expor tanto assim. – ele piscou para Elena que ainda parecia sorver o momento anterior. – Elena?! – Damon tinha as mãos segurando à namorada que parecia não estar ali.

...

O beijo foi tão maravilhoso, eu estava com saudades dele. Quando o ar me foi necessário eu o afastei. Eu o ouvi falar algo sobre frio e exposição, mas eu não entendia nada, pois eu fiquei tão atordoada com aquele beijo, atordoada mesmo, na verdade eu estava tonta. Escutei Damon chamar meu nome, então eu o encarei, mas eu não o vi, só um borrão como se fosse um vulto. Eu perdi as forças e curvei meus joelhos quase indo ao chão. As mãos ágeis de Damon me seguraram a tempo.

–O que é isso Elena? – ele me perguntava aflito, tentando me manter de pé. Eu não conseguia falar nada. – Pelo amor de Deus, dá pra você parar com esta mania de perder a fala toda vez que passa mal? Preciso saber o que está sentindo... – ele falou levando uma de suas mãos ao meu rosto, prendendo seu olhar no meu. – Elena, meu amor, foque! O que você tem?

Eu não sabia o que responder, porque eu mesma não entendia, tudo ficou pior quando um vento frio bateu em meu rosto, fazendo o perfume de Damon inebriar meus pensamentos ainda mais, porém não foi algo bom, foi ruim. Eu detestei sentir o perfume dele. Um asco me subiu e eu senti a bile queimar minha garganta.

–Vamos entrar! – eu falei finalmente, quase que suplicando, ele me olhava tenso, mas me levou até dentro da mansão.

Não encontramos ninguém na sala, deveriam estar em outro local da casa, ainda era cedo. Damon me sentou no sofá. Meu estômago estava embrulhado.

–Está melhor? – ele me perguntou enquanto acariciava meu rosto. – Nossa você está pálida! É sua pressão?

–Não sei, me senti estranha. – eu falei me dirigindo até seu ombro e repousando minha cabeça lá. Damon me abraçou e começou a acariciar meus cabelos. – estava tão bom aquele carinho, eu estava me sentindo um pouco melhor, até que o cheiro dele invadiu outra vez o meu ser e eu gemi em desagrado me soltando de seu abraço.

–O que foi? – ele me perguntou confuso.

–Seu cheiro. – eu falei me afastando um pouco mais dele e cruzando os braços enquanto franzia a minha testa. Estava muito forte mesmo e eu estava odiando. Ele me encarou ainda mais confuso.

–O que tem ele? – ele me perguntou abrindo os braços e dando de ombros.

–Está um tanto forte demais e me fazendo mal. – eu respondi fazendo careta e Damon arqueou as sobrancelhas.

–Está enjoando meu cheiro? - Ele me perguntou perplexo e eu assenti. – Certo, isto é no mínimo estranho... – ele falou soltando um riso debochado.

–Não tem graça! – eu o repreendi e ele riu ainda mais.

–Não te graça mesmo não. Quero dizer, eu tinha planos pra nós dois esta noite em seu quarto... – ele falou malicioso – mas com você enjoando meu cheiro, vai ficar difícil. – ele gargalhou no final.

–Há, há, há! Então tome um banho! – eu respondi emburrada – E de preferência não ponha perfume. – ele gargalhou ainda mais, mas ao notar que minha cara não melhorava, ele perdeu o riso, principalmente porque eu estava ficando muito tonta outra vez. Ele se reaproximou de mim.

–Você precisa descansar. Sério meu amor, você está muito abatida e foi do nada. – ele falou voltando a preocupar-se.

–Eu sei, mas também preciso de você. – eu falei manhosa voltando a me deitar em seu colo e outra vez senti seu maldito perfume. – Depois que você tomar um banho é claro. – ele sorriu e me fez sorrir.

Ficamos mais um tempo na sala sentados, aos poucos meu mal estar foi passando, mas eu me mantinha meio que afastada de Damon. Meus pais vieram se despedir. Nos avisaram que Caroline já havia se retirado para dormir, nós entendíamos bem o porquê. Falamos pros dois que íamos nos deitar em seguida.

Meu pai ainda era meio travado com esta nova situação, ele e minha mãe sabiam que Stefan e eu não dormíamos juntos, mas com Damon era diferente. Minha mãe me ajudava muito neste assunto. E depois de algumas conversas meu pai não via nenhum mal em me ver dormindo com meu namorado em nossa casa. Minha mãe falava pra ele que era por que eu amava a Damon de verdade e quando é assim isto é inevitável. Era a pura verdade. Era uma necessidade.

Já no meu quarto, fomos tomar banho separados, para sermos mais objetivos e não demorarmos tanto. Logo estávamos juntos na cama e eu estava descansando no peito de Damon enquanto recebia seu carinho em meus cabelos.

–Você está pronto pra o que vem pela frente?- eu perguntei meio que viajando em minhas próprias palavras. Eu não parava de pensar na doença dele.

– Estou! – ele me respondeu e depois beijou minha testa.

–Estarei com você! – eu disse o encarando.

–Eu sei! – ele sorriu e me deu um beijo, era pra ser só um selinho, eu acho, ele já ia se afastar, mas eu o prendi, levando minha mão a sua nuca, intensificando o beijo, quando finalmente me soltei dele ele falou:

–Acho que o meu cheiro está melhor agora não? – ele soltou sou riso torto único.

–Completamente! – foi só o que eu falei e então me joguei em cima dele outra vez.

Estávamos urgentes, Damon sentou-se na cama, me levando com ele e me virando, deixando-me de costas pra ele, ele começou a beijar meu ombro, sua respiração me causava arrepios, suas mãos seguiram da minha cintura até os meus braços, chegando ao meu ombro e descendo até o feixe do meu sutiã, que ele abriu e depois retirou aquela peça de roupa de mim, deixando meus seios expostos, começando a massageá-los. O sangue de meu corpo fluía em minhas veias com fúria, eu estava delirando a cada toque, cada nova sensação. Era incrível como todas às vezes com Damon eram únicas, como se fossem a primeira. Ele mordeu o minha orelha, eu ouvia o som de sua respiração que me traduzia desejo e tesão, eu sentia seu corpo colado no meu, uma de suas mãos desceu até a minha calcinha, tocando por cima da peça o meu clitóris, eu soltei um gemido inevitavelmente sexy, Damon gemeu em resposta, porém o seu foi mais agoniado. Ele passou a massagear aquele local e os meu seio, que ainda tinha preso em sua outra mão, me fazendo rebolar no corpo dele sentindo toda a sua excitação. Damon começou a se mexer atrás de mim, seus movimentos imitavam estocadas, ele estava ensandecido de desejo, eu joguei minha cabeça pra trás, encostando-a no ombro dele, ele depositava beijos e chupões em meu pescoço, sem parar os movimentos. Eu estava tão excitada, então eu gemi em seu ouvido.

–Agora Damon, não aguento mais. – ele praticamente soltou um urro, me pegando pela cintura e me jogando na cama.

Ele retirou sua camisa, sua calça e sua cueca, enquanto eu o observava, se inclinou em cima de mim e aos poucos, enquanto beijava meu colo e pescoço, foi retirando minha calcinha. Quando finalmente estava nua, assim como ele, Damon levou sua mão até a entrada da minha vagina, eu pulei com seu toque, meio inesperado. Ele sorriu e maliciosamente falou:

–Apenas checando... – eu o olhei semi cerrando os olhos e balançando a cabeça em negativa.

–Você é tão... Ah! – ele me penetrou antes que eu terminasse de falar e completou a frase pra mim.

–Gostoso?! - ele riu sacana. E começou a se mover devagar dentro de mim.

–Safado! – eu falei meio atordoada, ele estava rebolando deliciosamente dentro de mim.

–Mas você gosta disso e só sou assim com você, dentro de quatro paredes. – ele me falava junto ao meu ouvido com a voz extremamente sexy, eu revirava os olhos e gemia fraco.

–Sim eu gosto, gosto muito.

Ele então me encarou outra vez e começou com movimentos mais ritmados e fortes, aos poucos fui perdendo o controle de meus movimentos, começamos uma dança agoniada, ansiando pelo prazer. Eu comecei a gemer mais descontroladamente, eu sentia o ápice se aproximar. Eu encontrei o olhar de Damon neste instante, ele tinha uma expressão indescritível na face.

–Elena, você gemendo desse jeito... É tão gostoso... – sua voz era um gemido, embargado pelo prazer, eu o ouvi, mas não pude responder. Apenas pude exclamar uma palavra quando senti o orgasmo me invadir:

–Damon...

Eu o senti vibrar em cima de mim, ele não falou nada e apenas me deu um beijo maravilhosamente quente, que encerrou aquele ato com chave de ouro. Ele deitou-se ao meu lado, ofegante.

– Eu te amo! – ele disse e quando eu o encarei ele me olhava com uma força extremamente atrativa em seu olhar.

–Eu te amo mais. – eu respondi sorri e fui repousar em seus braços.

Ficamos um tempo calados e não me lembro bem da última coisa que eu falei, nós adormecemos juntos. E foi maravilhoso.


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Notas finais do capítulo

Beijos e até breve!