Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 25
Suspeitas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo... GENTE SÓ UMAS COISAS: Damon tá doente. Fato #1. Ele pode ficar bom ou não. Fato #2. Eu sou dramática, mas sou bem romântica também. Fato #3. Então... RELAXEM... ;) Boa leitura!!!



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O dia tinha tudo para ser bom, resumidamente falando, mesmo depois do aborrecimento de ontem, a nojenta da Rebekah levando pra casa a peça mais linda da noite. Damon viria para casa mais cedo, pois seu plantão só era até o início da noite. Eu estava na sala com Caroline e meus pais, estávamos organizando tudo para direcionar os cheques para as instituições. Damon já estava pra chegar o esperávamos para o jantar.



-Ainda noto uma carinha triste em você minha filha. – meu pai falou me fazendo encará-lo. Caroline e minha mãe se olharam, elas sabiam o porquê. Meu pai percebendo a troca de olhares entre as duas as encarou
confuso. – O que eu perdi? O leilão foi um sucesso, não foi?



-Nada papai. – eu falei. Ele encarou minha mãe exigente.



-É que Elena gostou muito da última peça. – minha mãe explicou ao meu pai.



-Aquela que você disputava com a Rebekah? – ela assentiu e ele me encarou. – Porque não arrematou então? – ele falou meio irritado.



-Esquece papai. Conheço a Rebekah, nunca iríamos terminar aquilo. Ela sabe ser uma chata insistente.



-Assim como você às vezes... – a voz doce e implicante de Damon invadiu a sala fazendo todos nós o encararmos. – Desculpe, eu entrei
sem bater.



-Tudo bem! – falou meu pai.



-Como está meu querido? – minha mãe falou com um riso magnífico no rosto.



-Muito bem, obrigado! Senhor Salvatore, Caroline, meu amor... – ele falou vindo me dar um beijo na testa, e se sentando ao meu lado. – Ainda pensando no colar? – ele me perguntou e eu levantei subitamente, já estava ficando irritada e não queria mais falar naquilo, peguei alguns cheques que estavam com Caroline e fui em direção ao escritório.



-Ei! – Damon me alcançou antes que eu saísse da sala. – Não precisa sair amor. Você realmente tem que aprender a perder. – ele falou
sorrindo e me puxando de volta pro sofá, escutei todos na sala rindo junto com ele o que me irritou mais.



-Eu sei perder Damon... – falei muito irritada. – Eu só acho um desperdício aquele lindo colar nas mãos dela. – eu cruzei os braços
ainda com os cheques nas mãos. Damon os tirou de minhas mãos dizendo:



-Bem... – ele falou colocando os cheques em uma mesa de canto ao seu lado e se levantando, eu o segui com o olhar, assim como todos na sala. Ele foi em direção de sua mochila, que tinha deixado no chão, num
canto qualquer da sala. Eu o observava curiosa. – Ela realmente não merece, eu concordo.



Ele estava com a mochila na mão e voltou a sentar-se do meu lado, ele abriu a mochila bem devagar enquanto continuava:



-Então eu acho que você vai ficar com uma cara mais alegre quando souber que não foi ela que arrematou. – eu olhei confusa. Claro
que foi ela. Ele colocou a mão em sua mochila e começou a tirar algo de lá. – Na verdade ela estava apenas fazendo um favor para um amigo. – ele disse piscando pra mim, eu o encarei ainda mais confusa e ouvi Caroline gritar atrás de mim.



-Ai meu Deus! – Só então eu notei uma caixa nas mãos de Damon.



-Digamos que eu a convenci. – ele falou enquanto soltava um riso lindo. Meus pais começaram a sorrir. Eu ainda não entendia, estava atordoada. Eu encarava ele e a caixa totalmente confusa e ele disse:



-Eu comprei para você meu amor. Fui eu quem arrematou o colar. Apenas pedi pra Rebekah fazer, porque queria que fosse uma surpresa.



Eu levei minhas mãos à boca e me virei para Caroline e minha mãe, que juntas com meu pai não paravam de sorrir. Eu o encarei novamente, ele abriu a caixa e me revelou o belo colar.



-Posso colocar? – ele me perguntou sorrindo.



-Claro que sim! – eu falei tão emocionada. Virei-me e afastei o cabelo para que ele pudesse colocar o colar em mim. Depois me virei e
lhe dei um beijo mais que apaixonado. Eu o amava cada dia mais. –Você não existe sabia?



-Claro que eu existo e sou todo seu... – Eu lhe dei outro beijo neste instante e apertei seu rosto contra o meu compulsivamente. Estava eufórica.



-Nossa! Tanto por um colar? – ele falou fazendo bico. – Mulheres...



Todos sorrimos e depois de mais alguns minutos fomos jantar. Damon explicou como combinou tudo com Rebekah, Caroline e minha mãe o babavam com elogios, dizendo como foi romântico, porém malvado. Papai se divertia.



...



Eu consegui o que queria, surpreender Elena e a deixar absurdamente feliz. Aquele colar ficava muito bem nela, combinava com sua beleza. Mais tarde quando estávamos sozinhos sentados no jardim, curtindo um pouco mais a noite antes de eu voltar para casa eu encarava aquela bela mulher em meus braços. Embebida em harmonia e satisfação.



-Espero que a história dele mude conosco. – ela falou distraída enquanto encarava o céu acima de nós, especialmente estrelado e brincava com o pingente de seu novo colar.



-Não entendi! – eu a fiz me encarar, eu não havia entendido mesmo. Ela impaciente disse:



-Não lembra? Ele é uma recordação de um amor que não deu certo! Não quero que tenha o mesmo significado pra nós. – eu finalmente entendi, então beijei sua testa e disse:



-Não acredito que terá. – Ela ergueu a cabeça e eu a beijei com doçura, aos poucos o beijos ficou quente e eu tive que afastá-la, tinha que ir embora.



-Hum... Não amor. – ela pediu manhosa.



-Eu tenho que ir. – eu a encarei ela entortou os lábios em reluta. –Trabalho cedo amanhã amor.



-Eu sei. – ela cedeu e fomos para dentro da casa.



...



No caminho de volta pra casa eu pensava nela o tempo todo, em como ficou feliz com o colar. De repente eu perdi o humor ao lembrar
do que ela falou sobre a história dele. Eu havia dito que seria diferente
conosco, mas a verdade é que eu estava ficando tão preocupado que não fosse assim... Eu estava com medo, com medo de ver o resultado dos exames que eu fiz hoje com Ric. Elena não imaginava que hoje eu passei o dia no hospital mais como paciente do que como doutor, isto explicava o meu horário de saída. O que eu tinha em mente não era nada bom e poderia mudar o desfecho de nossa história com certeza, mas eu não queria pensar nisso agora. Sofrer por antecipação. Eu desviei os maus pensamentos, amanhã eu teria um resultado prévio de tudo e ficaria mais tranquilo. Eu estava bem.



...



Damon chegou em casa e encontrou o irmão na sala com a namorada.



-O que a donzela achou da surpresa? – Rebekah perguntou debochando.



-Ela adorou. Muito obrigado! – Damon agradeceu.



-Quando precisar... – Rebekah sorriu insinuativa, Damon e Stefan reviram os olhos juntos. Damon se despediu dos dois, perguntando
também por seus pais, que já haviam ido dormir segundo Stefan, então foi pro seu quarto, ele estava morrendo de cansaço, na verdade a cada dia estava mais cansado.



...



No outro dia ele saiu bem cedo para o hospital, ao chegar lá foi pra sua sala e encontrou-se com Andie, ela tinha uma cara péssima. Aquilo não era nada bom.



-Bom dia! – ele falou meio hesitando, ela o olhava com tristeza. – O que foi?



-Alaric está te esperando na sala dele. – Damon arqueou a sobrancelha, Alaric havia estado à noite passada de plantão então já
deveria estar em casa e não mais ali.



Eles saíram juntos até a sala de Alaric, que ao ver Damon o pediu que sentasse. Damon estava realmente assustado agora, o clima estava mais que estranho, estava densamente insuportável.



-Certo... Vocês dois estão me assustando. – Damon falou hesitante sentando-se devagar totalmente atordoado e encarando os dois.



-Damon eu estava de saída, ao final do meu plantão, mas a enfermeira veio me entregar seus exames. Eu havia pedido pressa então... – ele olhou para Damon entregando o envelope. – Eu já dei uma olhada, assim como Andie.



Damon começou a ler os resultados encarando Ric a cada nova linha de conclusões que o exame acusava.



-Eu já solicitei uma biópsia de medula para você. A equipe está te esperando, Andie irá com você. – Alaric falou cruzando os braços e encarando o amigo. Damon tinha os olhos fixos no papel. – Eu sei que você entende o porquê.



Damon então o encarou engolindo em seco.



-Quanto mais rápido confirmamos tudo melhor Damon. Tempo é algo importante. -Andie falou com um olhar terno e preocupado.



-Eu entendo. – Damon falou com a voz um tanto embargada, notava-se o nó em sua garganta. Ele guardou o papel no envelope outra vez.



-Vamos cuidar de tudo Damon. Você terá tudo o que precisa.



A conversa estava acabada. Alaric foi embora logo depois. Ele teria que estar de volta ao hospital logo mais à noite. Andie foi com ele, mas só para acompanhá-lo, estaria de volta para junto de Damon logo. Eles tinham que agilizar tudo.



...



Eu ainda estava baqueado. Os resultados dos exames estavam dentro das minhas expectativas, mas como elas não eram as melhores eu
estava devastado. A anormalidade na minha composição sanguínea era
aterrorizante. Os números estavam mais críticos do que eu julgava. Eu notei que minha imunidade estava mais baixa ultimamente sim, que poderia ser uma alteração no número dos meus glóbulos brancos, mas nada como o que o exame descrevia, aquilo era um pesadelo. Um pesadelo do qual agora eu lutaria desesperadamente para acordar. Eu não queria estar nele. Eu não estaria nele. Não agora, não é justo.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã... Não me ameassem... kkkkkk Beijos!