Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 23
Fim de semana


Notas iniciais do capítulo

Saindo o capítulo de hoje. Curtam! Eu tentei caprichar nessa "folga" do Damon. Boa leitura!



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Eu acordei com os raios de sol que invadiam o quarto e incendiavam meu rosto. Eu dormi como uma pedra. Estava muito bem disposto. Ouvi alguém bater na porta e deixei entrar.



–Bom dia! – Era Elena. Ela estava meio desequilibrada com uma bandeja enorme com café da manhã. Eu levantei e fui ajudá-la ela estava
para derrubar tudo aquilo.



–Bom dia! – eu falei lhe dando um beijo no rosto e pegando a badeja de suas mãos. – Nossa! Pra que tudo isso? – Ela me olhou maliciosa.



–Trouxe pra você e também pra mim e como estou comendo por dois... – ela me olhou com muito mais malícia no olhar e acariciando sua barriga. Eu gelei. Comendo por dois? Ahn?!



–O- o.. O que? – ela soltou uma gargalhada malvada ao me ver gaguejar e eu entendi a piada respirando enfim.



–Seu bobo, ficou branco de medo!!! – ela não se segurava de tanto que ria. Foi maldade! Eu soltei a bandeja em cima da mesinha perto da janela e fui em sua direção.



–É assim então? – eu falava num tom de ameaça. – Brincando comigo assim, quando for de verdade não vou acreditar. – eu me aproximava mais e ela levantou os braços me mostrando às mãos numa expressão de defesa. – Achou engraçado não foi?



–Muito... – ela ainda ria descontrolada e assustada comigo.



–Vamos ver o que me diz disto então... – eu ataquei Elena a jogando na cama e a enchendo de cócegas.



–Não... Damon... Pára... hahahaha... Ai! Amor... por favor.... hahahaha.



–Não foi engraçado? Então ria mais!!!!



Quando eu percebi que ela estava começando a sentir mais dor que cócegas eu parei, ela respirava descompassadamente, causando em
seu colo um movimento de vai e vem muito sexy, liderado pela euforia do
momento. Seus seios chamaram ainda mais a minha atenção com estes movimentos acelerados. Nossos olhares se encontraram e o sorriso desenhado na face dela aos poucos se desfez e eu acariciei seus cabelos, tão lisos e sedosos e então a beijei docemente. O beijo aos poucos se intensificou, minhas mãos estavam urgentes em seu corpo. Como eu a desejava. Ela arfava em minha direção pedindo por mais. Ela levou suas mãos à base de minha camiseta e a tirou com minha ajuda e começou a acariciar minhas costas e arranhar também, ela estava cada vez mais ousada. Eu comecei a puxar sua camisola a deixando só de calcinha,
meus lábios percorriam aquele belo corpo, desfrutando de cada centímetro, sentindo seus tremores. Elena entrelaçou seus dedos em meus cabelos e o puxou com força. Eu soltei um resmungo, doeu.



–Ei! – Falei depois de resmungar. Ela ignorou minha queixa e me empurrou se pondo em cima de mim. Eu a encarava meio assustado.
Quem era essa?



Elena começou a puxar minha calça enquanto beijava e mordia minha barriga. Depois num gesto urgente se livrou de minha cueca e
começou a acariciar minha masculinidade com as mãos. Eu a encarei nesse instante, meu olhar dizia: “Elena... O que você vai fazer?”. Como se eu não soubesse. Ela sorriu vendo minha expressão e me beijou sem “me largar” e então foi descendo seus lábios por meu corpo até chegar onde ela queria e me engolir por inteiro. Minha nossa! O que foi isso?!
Elena estava me deixando maluco com sua nova atitude na cama. Meu desejo só aumentava.



...



Eu senti que eu o surpreendi, bem como eu queria. Sentir Damon assim, surpreso, rendido, entregue e me desejando cada vez mais me
fez sentir realizada, eu estava adorando aquilo tudo. Ter aquele homem quase que submisso ao seu desejo por mim. Uau! Que delícia! Após alcançar o ápice do prazer, Damon soltou um gemido que parecia mais um rugido e se pôs em cima de mim. Eu sabia que ele iria querer retribuir com o mesmo, mas me surpreendi. Ele arrancou minha calcinha e depois me pegou no colo, me tirando da cama e me carregando em direção ao banheiro do quarto. Ligou o chuveiro e nos pôs embaixo da água quente. Fez-me envolvê-lo pela cintura com minhas pernas e afogou sua face em meus seios os sugando com violência, depois seguia pelo meu colo e pescoço, distribuindo beijos, sugadas e mordidas, me enlouquecendo com seu desejo. Eu tinha minhas mãos em suas costas, as arranhando, estávamos ambos insanos de excitação. Em um movimento rápido Damon penetrou em mim. Eu gemi com o movimento, ele me encarou me beijando com voracidade e iniciando movimentos de vai e vem em mim
os aumentando aos poucos. Chegamos ao ápice juntos. Terminamos nosso banho. E seguimos pro quarto pra tomar nosso café.



...



Que loucura aquela transa. Todo aquele prazer, toda a ousadia de Elena, o que ela se propunha a fazer e descobrir comigo. Tudo era
maravilhoso quando eu imaginava que era comigo que ela estava descobrindo todas as maravilhas de uma vida sexual ardentemente satisfatória. Modéstia totalmente à parte. Eu adorava despertar estes desejos nela e era incrível como ela conseguia me surpreender e me causar tanto desejo sendo tão jovem e inexperiente nisso. Que mulher. Tínhamos que nos recuperar desta loucura.



–Nossa este café está muito mais atraente agora. Estou realmente faminta. – Ela me falou vindo em minha direção com a bandeja na mão e
já vestida com sua camisola, eu estava só com a calça.



–Bela forma de começar minha folga! – eu falei rindo torto e a puxando para outro beijo após ela apoiar a bandeja na cama. Começamos
a comer, estava tido delicioso, o suco a geleia com o pão, os queijos e
yorgutes, as frutas, mas o melhor de tudo, nosso momento a dois. Perfeito! Tudo era perfeito com Elena ao meu lado, feliz, sorrindo. Terminamos o café e decidimos ir nos arrumar pra descer, afinal estávamos na casa dela, e não podíamos passar o dia inteiro no quarto. Uma pena! Mas não era de bom tom. Ela se foi levando a bandeja e eu fui me vestir. Teríamos um dia agitado.



Descemos juntos e nos encontramos com os pais dela, que estavam a nossa espera. Conversamos os quatro. Caroline não estava na casa, como todo o fim de semana ela ia até o apartamento de Klaus. Eles estavam cada vez mais firmes. Elena e eu decidimos sair para cavalgar juntos, nós adorávamos isto. O sol estava ótimo e o dia lindo!



–Eu te chamaria pra uma corrida, mas eu decidi fazer você descansar este fim de semana, sem esforços. – ela me falava com um riso
provocante na face.



–Que desculpa mais desenxabida senhorita Gilbert. – eu devolvi a expressão de provocação.



–Você precisa descansar... O que posso fazer? Você pode perder outro dia.



Após cavalgarmos entramos para o almoço e Elena já fazia planos pro resto do dia. Filmes durante a tarde, à noite conversar sobre o evento dela após o jantar, tudo sem se desgrudar. Eu adorei tudo, sentia muito a falta dela, eu quase não a via. Tinha que aproveitar. Eu aproveitaria.



–Por que vocês mulheres choram quando veem estas cenas melosas? – eu queria saber. Elena estava se derretendo e ensopando o meu peito enquanto assistia à “Tudo Por Amor”, mas um romance extremamente meloso. Não que eu não gostasse apenas não sabia o porquê do choro.



–Você não pode ser tão insensível. Eu choro porque eu entendi a essência da história. – ela me falou chateada sem nem me encarar, com
os olhos na tela.



–Eu entendi sim, ela quer ficar com ele e não desiste dele, mesmo ele sendo um idiota e afastando ela, ela acredita nos dois, e quer investir neles, porque tem futuro. Mas porque você está chorando?



Elena me encarou com os olhos cheios de lágrima, paralisou o filme bastante irritada e falou:



–Você realmente não entendeu. Não é só isso. Ela quer mostrar o quanto o que eles sentem um pelo o outro é forte e que eles podem
superar qualquer coisa juntos, se lutarem pelo o amor dos dois. Ele está
desistindo, desesperado pela doença e ela quer que ele perceba que juntos eles podem tudo. Eu faria o mesmo por você. Não desistiria de você. Com nosso amor, juntos, somos fortes, mas separados, não somos nada. Só duas pessoas perdidas e nada mais.



Está certo, isso é forte e faz chorar. Eu peguei o controle das mãos dela, liberando o filme e a abracei, aninhando o corpo dela ao meu.



–Você tem razão minha linda! Eu não sei se teria a mesma força que ela, mas com certeza eu lutaria por você até não poder mais, por nós.



Ela me encarou e me beijou docemente. A tarde voou e a noite veio linda sobre nós. Jantamos descontraidamente com os pais dela, falando de tudo. Coisas de nossa infância, eu praticamente cresci com eles também, pelo relacionamento de Stefan e Elena. Tínhamos histórias ótimas pra relembrar. Saber mais coisas sobre Elena, coisas que eu não sabia. Ao final Elena e eu fomos falar sobre o evento, ficamos na sala, sentados juntos da lareira ao chão.



–O leilão está quase todo organizado. Estou esperando os últimos lotes chegarem. Eu espero cumprir minhas metas. –Ela falava com o
ouvido em meu peito enquanto o acariciava.



–Vai conseguir amor, tenho certeza. Nem que eu mesmo tenha que arrematar todos os lotes. – ela sorriu com minha frase e bocejou.



–Vamos dormir? É tarde! – eu falei lhe dando um beijo na testa. Quando fui me levantar do chão senti algo me puxar de volta, minha
vista escureceu e eu cambaleei, senti as frágeis mãos de Elena tentando me amparar.



–Ei! Calminha... Bebeu nas minhas costas? – ela falou ironicamente preocupada.



–Acho que sim... – eu estava meio atordoado.



–Vem senhor sono, você precisa dormir. - Ela me puxou e eu consegui me erguer, a tontura foi cedendo aos poucos. Despedimos-nos na porta do quarto dela.



–Não tem chance de eu entrar com você? – arqueei uma sobrancelha com malícia e ela sorriu meio dengosa.



–Não... Sem farras noturnas, você precisa relaxar.



–Quero ter mais um pouco da versão Elena de hoje cedo. – eu fiz bico e ela me beliscou no braço, segurei sua mão e então lhe puxei pra
um beijo quente. Ela me empurrou depois de uns segundos.



–Cama senhor Salvatore. Já!! – eu fiz outro bico e então sorri divertido e a beijei outra vez, de uma maneira mais doce. Eu estava com sono e quase caindo por isso, mas se ela quisesse... Com reluta eu a
larguei e então me despedi.



–Boa noite Elena!



–Boa noite Damon!



–Já estou com saudades. – sussurrei da porta de meu quarto. Ela sorriu.



–Te amo! – ela me disse com doçura.



–Eu te amo! –respondi e então ela entrou e eu fiz o mesmo em seguida. Estaria com ela amanhã outra vez.



...



Pela manhã Damon me chamou para sairmos, fomos fazer um passeio pelas ruas de Londres, de mãos dadas, muito romântico. Eu amo estar com ele, me faz sentir realizada. Eu estava muito feliz. Almoçamos fora, em um bistrô que eu adoro. Tomamos um bom vinho, nos beijamos, nos acariciamos docemente, eu não conseguia me afastar dele e as horas voavam ao seu lado. Encontramos com Klaus e Caroline. Eu percebi que Damon ainda não se agradava muito de Klaus, assim como eu também não era fã da irmã dele, a nojenta da Rebekah.



–É um ótimo dia para sair com mulheres tão lindas não é Damon? – Klaus perguntou para Damon que neste momento estava olhando a bela
paisagem a nossa frente enquanto envolvia minha cintura por trás, ele tinha o queixo na minha cabeça e virou pra encarar Klaus, que estava de mãos dadas com Caroline.



–Verdade. Mas principalmente pra passear com a mulher que amamos. Não é? – A ironia na voz de Damon foi tão ácida, que Caroline e eu ficamos sem jeito e Klaus deu um riso torto que dizia: “Au!” e sorriu
sarcasticamente. Damon continuou:



–Está começando a ficar tarde Elena, tenho que deixar você em casa pro jantar e resolver algumas coisas. – eu o encarei agora confusa. Ele não iria jantar comigo?



–Não vai ficar pra jantar comigo?- ele me direcionou um belo sorriso.



–Eu volto depois do jantar. Prometo! – ele beijou minha testa.



–Nós também temos que ir não bela? – Klaus falou para Caroline.



–Sim é verdade. Elena amanhã bem cedo temos que sair e ver os últimos detalhes do leilão. Já é na quarta feira.



–Verdade. Está bem!



–Vamos amor? – Damon disse meio impaciente e eu assenti com a cabeça. – Klaus... Caroline... tenham um bom fim de tarde e uma noite ótima.



–Obrigado! – Klaus respondeu.



Caroline e eu nos despedimos, e eu fui em direção a Damon que já estava de costas pra nós, ele realmente estava com pressa. No carro ele ficou calado, eu estava falando sobre muitas coisas, e ele me ouvia e
respondia uma coisa ou outra, secamente. Ao chegar em casa eu pensei que ele me deixaria lá sem nem sequer descer do carro. Já que estava tão apressado, mas ao invés disto ele me seguiu, quando desci do carro e ativou o alarme.



–Não tem que sair amor? – eu perguntei confusa. Ele me encarou meio que disfarçando e disse:

– Lembrei que já resolvi o que precisava, cabeça cheia. Sabe como é.



Eu o encarei e soltei um riso, torto eu entendi tudo.



–Você realmente não gosta de Klaus não é? – ele franziu a testa pigarreou meio sem jeito e desconversou.



–Bom eu posso sair se preferir... – ele falou apontando para o carro com um riso torto lindo.



Eu agarrei sua cintura e disse que não, então entrelacei meus dedos em seus cabelos e o beijei. Nós entramos, meus pais nos esperavam para o jantar. Eu sabia que Damon não ia querer dormir aqui está noite, porque amanhã cedo ele tinha que ir para o hospital e ele preferia da casa dele. Minha mãe sabia disso e assim como eu tentava argumentar que era bobagem e que ele podia ficar, mas o senhor teimosia é incrível na arte de dizer não. Meu pai ria com nossas tentativas então resolvi apelar. Estávamos na sala, juntos, eu pisquei pra minha mãe antes de partir pra chantagem. Eu falei que ia até meu quarto pegar a lista dos lotes para o evento e ao me levantar do sofá, cambaleei de propósito gemendo e levando a mão até minha testa, senti as mãos de Damon na
minha cintura quase na mesma hora, preocupado e me sentando, papai estava inquieto com a cena e mamãe soltou um meio riso pra mim que estava discretamente a encarando.



–O que foi amor? - Damon falou me encarando aflito e acariciando meu rosto. Meu pai esperava a resposta.



–Não sei, eu me senti tonta de repente. – falei fracamente e soltando outro gemido, eu estava me tornando uma bela atriz.



–Você tem que se deixar querida, tem se dedicado tanto a este evento, deve ser estresse. – minha mãe falou e Damon a encarou assentindo a teoria.



–Vá se deitar minha filha e descansar. – papai falou e então eu fiz menção para levantar com Damon seguindo meu movimento, pronto para
me amparar e então resolvi tombar novamente. Foi isso que Damon precisou.



–Ok! Eu te levo até o quarto. – ele disse me pegando no colo, eu envolvi meus braços em seu ombro e descansei a cabeça abaixo de
seus pescoço, sussurrando: -Eu preciso de você! – ele nada falou, eu vi que meus pais nos seguiam.



Damon chegou a porta de meu quarto, minha mãe abriu para ele, que me deitou na cama e acariciou minha testa preocupado.



–Talvez seja uma boa ideia ter você aqui esta noite Damon, por segurança. – Meu pai falou causando em minha mãe um riso meio “Isso!”
eu quase cai no riso vendo a expressão dela, depois a notei piscando pra mim.



–Tem razão Grayson, creio que seja o melhor Damon querido. – Mamãe completou a ideia.



Damon não tirava os olhos de mim preocupado, eu estava fazendo uma cara horrível de abatimento, e respirando pesadamente.



–Acredito que sim, farei isto, por precaução. Ficarei com você meu amor! – Damon me falou com doçura e eu soltei um riso bem forçado, quase como se doesse fazer isto. Que atriz.



Damon ficou um pouco mais no meu quarto e então mamãe disse para ele e papai saírem, ela iria me ajudar a tomar banho e me arrumar pra dormir, eles assentiram ,nos deixando sozinhas.



–Minha filha, você é muito malvada. Tadinho de seu namorado! – Ela ria ao me encarar vestindo a camisola.



–Acho que eu sei a quem puxei não é? Olhe quem fala!



Rimos divertidas, papai veio depois de alguns minutos e mamãe tratou de tirá-lo de lá, dizendo que eu precisava de descanso. Ambas sabíamos que Damon ainda viria ao meu quarto, eu contava com isto. Na verdade este era o plano. Alguns minutos após meus pais irem se deitar, eu o escutei bater na porta e o deixei entrar, estava na cama numa posição de doentinha. Que maldade, mas era por uma boa causa, estar mais tempo com meu amor.



–Como se sente? – ele perguntou sentando-se ao meu lado e acariciando meu rosto, eu cedi a carícia beijando sua mão.



–Um pouco melhor. – falei soltando um riso fraco.



–Você me assustou. Seus pais tem razão... Precisa descansar.



–Fica aqui comigo? – pedi tirando a mão dele do meu rosto e repousando nossas mão em minhas coxas. – Até eu dormir?



–É claro! – ele sorriu se aproximando mais de mim e me envolvendo com seus braços quentes me fazendo repousar a cabeça em seu peito
largo.



Damon fazia cafuné em minha cabeça, estávamos em silêncio, então eu comecei a acariciar seu abdômen de uma maneira mais
insinuativa, o senti vibrar com meus carinhos, então eu levantei a cabeça e segui para o seu pescoço o beijando e mordendo lá, minha mãos foram ficando mais urgentes e ele começou a ofegar, bem devagar, acariciando minha cabeça com um pouco mais de urgência eu o ouvi gemer e então o encarei, ele me olhou meio confuso e eu o beijei com fúria. As mãos de Damon seguiram para a minha cintura, ele me puxava para ele com desejo, eu seguia com beijos em seus lábios e pescoço, seu perfume me deixava louca. Ele aos poucos me afastou para me encarar confuso.



–Meu amor você... – eu o interrompi colocando as mãos em seus lábios.



–Apenas me beije Damon! – eu voltei a beijá-lo urgente, e comecei a tirar sua camisa. Ele relutou com as mãos, voltando a nos afastar.



–Elena... – ele disse ofegante – não sei se é uma boa ideia a pouco você... – ele parou de falar ao me ver sorriu maliciosa. Eu acho que ele enfim entendeu. Damon era muito inteligente e me conhecia bem, mesmo
isto sendo novo pra mim, ele sabia do que eu era capaz quando queria uma coisa.- Você... Elena... – ele sorriu torto e meio que me repreendendo com o olhar. – Você ainda vai me matar!



–Eu conto com isso as vezes sabia? – eu falei vitoriosa voltando a o beijar com fúria. Ele se afastou de mim outra vez e disse:



–Quando for de verdade eu não vou acreditar. – ele falou
jogando seu corpo em cima do meu e segurando meus braços com força, eu levantei minha cabeça para o beijar e em um movimento rápido que o surpreendeu, eu inverti as posições, lhe dei outro beijo que o fez tremer e disse:



–Duvido! Você sempre vau acreditar!



Então Damon me puxou pela cintura, se pôs em cima de mim novamente e enquanto beijava todo o meu corpo soltava frases desconexas: “Sua maluca.” “ Você me mata. “ “me deixa louco.” Ele era puro desejo assim como eu. Damon explorava cada parte de meu corpo, suado e delirante, me causando as mesmas coisas. Fizemos amor na minha cama. Depois eu levante e fui até o banheiro, ao abrir a porta para sair me assustei com Damon me empurrando pra dentro dele e me prensando contra a pia, me fazendo o envolver com minhas pernas, seguimos nessa loucura até de volta pro quarto e Damon me colocou no
chão, em cima do tapete e nos amamos outra vez.



Eu estava exausta aninhada em seus braços e repousando em seu peito, nossas respirações fortes e arrastadas, eu sentia o coração dele,
vigoroso e acelerado.



–Eu te amo! – ele me falou.



–Idem! – ele meio que travou, senti seu corpo tenso abaixo de mim.



–O que? – ele perguntou paralisado.



–Quer dizer digo o mesmo ou assim como eu. – ele se levantou se apoiando no cotovelo direito, me fazendo me apoiar no meu esquerdo.



–Não. Quer dizer idem! – ele falou franzindo a testa com desaprovação. Eu não pude evitar rir o que o irritou mais. – Não demorei
tanto tempo pra dizer a alguém que a amo, pra depois ouvir algo estranho assim como resposta. Então ele se levantou, indo em direção a minha cama e me deixando lá no chão de cara. Eu levante logo depois, ele estava sentado na cama com a cara fechada.



–Amor... Que é isso? Foi só uma expressão! Eu falei várias vezes “eu te amo” sem obter sequer esta resposta. – eu falei massageando
seu ombro. Ele segurou minhas mãos, me fazendo parar e falou se virando pra mim e ainda mais irritado.



–Isto é uma vingança então? – ele falou e logo depois se levantou procurando sua calça.



Eu o segui o agarrando por trás e dando beijos em suas costas enquanto acariciava seus cabelos negros.



–Meu amor, para! Desculpa, não sabia que ia te irritar assim. Vem aqui! Pare com isso. – Eu falei tentando o por de frente pra mim, ele relutou e eu sendo mais fraca sabia que não ia conseguir, agora fui eu que
me irritei, aquilo era uma bobagem e não era pra tanto não. –Ok! Como quiser! – o soltei e fui em direção a cama de deitando, e me envolvendo com os lençóis, logo depois me virei dando as costas pra direção que ele estava.



Demorou uns trinta segundos pra eu sentir ele na cama novamente e logo depois, seus lábios beijando meu pescoço e ombro, ele então falou com sua voz rouca irresistível:



–Me desculpa! Hein? Hein minha linda? Isso foi infantil! – ele falava me causando arrepios com seu hálito quente sobre minha pele. – Me perdoe! – sua mão estava na minha coxa e a outra ele encaixou abaixo
de meu pescoço, me fazendo virar a cabeça aos poucos pra sua direção, eu estava com os olhos fechados e então senti seus lábios quentes no meu, sua mãos invadiu o lençol e tocou minha pele, seguindo por minhas coxas até chegar em minha cintura, enquanto a outra ainda estava na minha face prendendo meu rosto ao dele, então ele desceu pela minha
cintura e seguiu com os lábios até meu pescoço entanto alcançou minha
feminilidade com a mão me fazendo gemer desesperadamente, eu o ouvia gemer em resposta, ele mordia minha orelha, eu estava desesperada de prazer, me virei para ele o puxando para junto de mim, e após mais algumas trocas de carícias o senti dentro de mim novamente. Foi maravilhoso. Passamos boa parte da noite assim, nos recuperando e nos amando outra e outra vez mais. Até que nos rendemos ao cansaço.



–Tenho que acordar cedo hoje. – ele disse sorrindo enquanto acariciava meus cabelos. Já era madrugada alta.



–Idem! – eu respondi e ele sorriu.



Adormecemos assim, abraçados, foi uma noite única, como todas as que eu passava ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, desculpem os erros. Até breve!
p.s.: Obrigado pelos comentários. Beijos!