Força De Um Amor escrita por MayLiam


Capítulo 19
Tempestade parte final


Notas iniciais do capítulo

Voltando... Desculpem a demora e boa leitura!!!!



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O casal adentrou a habitação numa demonstração gigantesca de paixão, desejo e saudades. Damon não queria mais estar longe de Elena, ele encaminhou aquela bela mulher até a cama, e então interrompeu os
beijos para admirá-la por um momento, seu olhar estava doce, intenso. Elena o encarava da cama confusa.

–O que foi? –Ela perguntou meio assustada. Ele estava imóvel e agora só se ouvia a tempestade ainda furiosa e insistente.

–Vou te dizer uma coisa que você já deve saber muito bem Elena. –Damon falou sentando-se na cama ao lado dela.

–O que é? – Ela falou soltando um riso malicioso.

–Você é mulher mais linda que eu já vi na vida.

Ela meio que desviou o olhar sem jeito, corando, depois o encarou aos poucos e disse:

–Posso te dizer o mesmo. O homem mais belo que já vi.

Damon soltou um riso fraco, e então segurou o queixo dela, prendendo seu olhar ao dele.

–Sério. Seu olhar, que ajudado pela cor que possui, me lembra doçura, sua pele, a cor dela, seus cabelos... – ele segurou alguns fios enquanto falava - Eu já te falei isso, mas nunca canso de repetir. Seu
semblante sempre me inspira paz, me sinto bem ao seu lado, completo, como se não precisasse de mais nada. Tenho tudo o que preciso com você Elena, senti muito a sua falta.

Ele a beijou então e pode sentir as lágrimas de Elena. Lágrimas que eram de pura alegria e satisfação. Elena separou seus lábios do contato e então ela sorriu para Damon e disse:

–Senhor Salvatore... Sempre com as palavras certas. Como responder a isto? –Damon, soltou um riso malicioso.

–Bem, depende senhorita... – ele a pegou pela cintura se deitando ao seu lado. – Você pode começar com não interrompendo meus beijos.
– Ele sorriu novamente.

–Eu te amo! – Disse Elena.

Damon voltou a beijá-la, o beijo se intensificou e com ele as carícias, aos poucos ele foi se livrando da camisola de Elena, ela o seguiu retirando sua camisa. Alguns outros movimentos depois ambos já estavam
nus. Damon foi o primeiro homem na vida de Elena e ela queria que fosse o último, ambos concordavam com isso. Cada vez que fizessem amor, para ela seria a primeira, a perfeita, a melhor. Damon era um homem experiente, fazia com que ela se sentisse plena na cama, única. Ele tinha a dosagem certa do romantismo e da luxúria. Seus toques eram correntes elétricas, seus lábios um suporte para o prazer.

–Elena... – Damon parou de trilhar o caminho desejo que seguia. – preciso terminar meu curativo.

–Hum... Tenho um quite no meu banheiro, deve servir. – Ela falou beijando o pescoço dele a o fazendo fechar os olhos com a sensação.

–Eu não queria interromper este momento, mas o ferimento não para de sangrar. – Elena ainda seguia com os beijos.

–Tudo bem - ela disse entre os carinhos – não demore!

Damon levantou e seguiu para o banheiro, minutos depois ele estava de volta, Elena estava envolvida nos lençóis e encarava Damon que vinha em sua direção sorrindo. No meio do caminho ele perdeu o riso e meio que se desequilibrou, seu movimento foi acompanhado por mais um forte trovão e Elena sentou-se na cama preocupada.

–Damon? O que foi meu amor?

Damon estava apoiado na mesinha próxima à cama de Elena e tinha uma das mãos na nuca. Na sua face uma expressão de dor.

–Enxaqueca. Tenho sofrido muito isso ultimamente.

Elena se levantou e seguiu até perto dele o abraçando por trás e beijando suas costas, fazendo carícias em sua cintura.

–Se você estiver muito cansado...

Damon se virou com a sua fala a encarando em negativa e então a pegou pelo colo e a levou de volta pra cama, afogando sua face nos seios
de Elena a fazendo tremer e gemer, gemer alto demais.

–Eu te amo tanto! – Elena sabe-se como conseguiu falar em meio aos delírios causados pelos toques que Damon lhe dava.

Damon seguia com as carícias, seus lábios estavam na barriga de Elena. Damon lhe deu um riso fraco a encarando e disse:

–Estou te achando mais ansiosa que da última vez. – Ela franziu o cenho da testa sem entender muito bem. – A diferença é que sua ansiedade agora é de pressa, não de medo. – Ele riu maliciosamente e Elena corou.

–Porque você sempre sabe como me deixar sem jeito?

–Não sei. Você se rende fácil.

E então ele a beijou novamente, com doçura, o beijo aos poucos foi ficando intenso, mas então Damon afastou seus lábios do de Elena, ele estava trêmulo e respirando descompassadamente.

–O que foi? – Elena o encarou assustada.

–Nada... – A voz dele saiu quase como um gemido, sussurro.

Elena levou as mãos até o peito dele, parecia que algo iria pular dali de dentro.

–Damon, querido... Seu coração está batendo muito rápido.

–Eu sei. – Ele falou tão baixo entre sua respiração desigual, ainda vibrando muito e meio que cedendo o apoio das suas mãos na cama, quase que caindo sobre Elena. Ele soltou um gemino e se virou, saindo de cima dela e indo sentar-se na beira da cama, Elena o seguiu.

–Damon... Querido... O que você...

Elena olhou pra Damon, ele arfava o corpo respirando muito mal, puxando o ar e tremia demais, estava tentando falar algo, mas não conseguia.

–Meu amor respire e fale comigo ok?

Damon tentava, estava gesticulando com a mão trêmula em direção de Elena, mas nada saia. Elena se assustou ainda mais.

–Ok, ok! Só respire então, apenas respire!

–Eu te amo. – Ele falou rápido e baixo demais.

–O que? – Elena perguntou confusa.

–Ai meu Deus... Me dá... Um segundo... – Ele disse alterado ainda tremendo muito e então repetiu. – Eu te amo, eu te amo e eu te amo!

Elena estava muito confusa, ela o encarava assustada não sabia o porquê daquele ataque.

–Você não entende Elena. Eu nunca disse isto a ninguém. – Ele falou demonstrando mais calma, mas ainda tremia muito.

Então Elena se deu conta de algo que até agora não havia dado tanta importância. Damon nunca respondera quando ela dizia “Eu te amo”, ele realmente nunca falou isso pra ela. Ela soltou uma risada alta e ele a encarou raivoso.

–Ah! Elena... Por favor... Não ria! – Ele falou dando as costas pra ela.

Elena o abraçou por trás lhe dando beijos na nuca, ele ainda estava trêmulo, jogou a cabeça pra trás a encostando no ombro dela. Elena acariciou seus cabelos e disse:

–Nunca disse eu te amo? Pra ninguém? – Damon apenas mexeu a cabeça afirmando isto, ele tentava normalizar a respiração.

–Não! – Finalmente falou.

–Pros seus pais? – Ele balançou sua cabeça em negativa. - Stefan? – outra negativa. – Sua ex-mulher?

–Não! – Damon estava com os olhos fechados e só respondia do jeito que podia.

–Minha nossa meu amor, você é meio perturbado. –Elena falou não contendo o riso e Damon se afastou do abraço dela.

–Pára de me zuar! – Ele disse indo se deitar na cama, Elena o seguiu.

–Você é um lindo sabia? –Ela falou deitando ao lado dele enquanto lhe dava beijos no peito o fazendo gemer.

Damon agarrou Elena com fúria, ele a beijava, ela arfava por mais, os lábios dele estavam explorando o corpo dela por inteiro, até que chegaram na sua intimidade e Elena delirou ainda mais com a nova experiência, ela queria dar o mesmo prazer a Damon, mas não fazia muita ideia de como fazê-lo sem parecer idiota demais, preferiu não arriscar por hora.

E então os corpos estavam juntos como um só, o amor foi mais uma vez consumado, não só uma vez, eles se amaram aquela noite como nunca em suas vidas. Havia mais que desejo e vontade, havia entrega, rendição, aceitação, mas acima de tudo havia um homem e uma mulher que se amavam, um amor tão forte e arrebatador que não conseguiria ser mais contido, escondido, ignorado.

A tempestade aos poucos foi silenciada assim como os dois amantes. Em meio a lençóis e carícias singelas, havia agora dois corpos, duas mentes e dois corações reagindo um ao outro como um só. Enfadados pelo gozo de um sentimento tão belo.

–Por que você me perguntou sobre a Andie Elena? – Damon soltou esta pergunta no ar, enquanto acariciava os cabelos de Elena e encarava o nada. Que agora ela estava com a cabeça entregue ao colo dele, como
se ouvisse o coração de seu amor.

Ela o encarou ainda com a cabeça no peito dele. A conversa não a agradava agora, franziu a testa, sentou-se na cama envolvendo-se nos lençóis e Damon a seguiu. Eles se encaram agora.

–No dia do acidente. – Elena começou – Eu havia pedido ao Stefan para me ajudar a te encontrar. – Damon a encarou seriamente agora,
embora ele já soubesse daquilo, parecia que havia mais a se saber. Ele não interrompeu. – Eu fui até o El Mare e fiquei te esperando, quando finalmente avistei seu carro e ia sair em sua direção após te ver descer... –Ela parou, uma lágrima escorreu.

–Você me viu com a Andie. –Damon completou.

–Sim. - Elena baixou a cabeça, depois olhou para o outro lado do quarto, fugindo do olhar de Damon e continuou. – Você estava com ela, sorrindo, depois te tanto tempo sem me ver, ignorando minhas tentativas de reaproximação. Eu fiquei tão mal com a cena, senti medo e raiva, medo de pensar que havia te perdido, após tanto tempo te querendo, raiva por achar que você havia me esquecido tão rápido e que não sentia amor por mim, não com a mesma intensidade que eu sentia por você.

Elena tagarelava e Damon levou sua mão ao rosto dela e a fez o encarar.

–Eu imaginei isso uma ou duas vezes. –Elena estava confusa agora. –Stefan me ligou e me disse que você havia estado lá àquela tarde. Quando você acordou e não quis me ver eu logo pensei que fosse orgulho pelo o que eu fiz ou disse, mas com o tempo eu passei a considerar a possibilidade de você ter me visto com ela. Você acredita mesmo que não tenho nada com ela Elena?

–Eu acredito. Apenas lembrar-me daquela tarde me fez mal.

–Desculpe perguntar. – Ele falou a abraçando e beijando sua testa.
– Eu realmente não quis estragar a noite. Não tenho nada com ela Elena, é uma amiga antiga e querida. Ela me ajuda muito no hospital, eu estou meio enferrujado.

Elena sorriu e ele a seguiu.

–Eu devo muito a ela Elena. – Elena o olhou interrogativa. – Ela me deu força pra entrar naquela sala e te ajudar. Andie confiou em mim quando eu mesmo não o fiz. Eu adoro muito ela.

Elena fez um aceno com a cabeça, fazendo um sinal de que entendia, porém seu olhar estava frio e meio triste.

–Ela te ajudou e estava com você num momento decisivo, ela é madura, te entende, vocês tem uma história juntos e...

–E eu sou completamente apaixonado por você. - Ele falou colocando a mão no queixo dela e então a beijando e a puxando para si. –
Eu não quero mais ninguém minha linda, apenas quero estar com você e poder dizer a todos que você é minha, o mais breve possível.

Elena se rendeu aquele homem mais uma vez. O dia já estava raiando.

(Elena)

Eu estava descansando minha cabeça no colo de Damon novamente, ele havia adormecido e eu seguia acordada, sentindo seu cheiro, ouvindo seu coração, envolvendo meus braços naquele corpo tão quente e aconchegante, o sentindo tão meu. Eu o encarei agora, sua face corada, seus lábios carnudos, ele trazia uma expressão serena, eu poderia o admirar pelo resto de meus dias. Foi então que ouvi o barulho de alguém batendo na porta.

–Ai meu Deus... – Esquecemos completamente onde estávamos. No meu quarto, na minha casa.

Elena! Abra a porta eu trouxe o seu café!

Era a Caroline. Nós ficamos realmente loucos.

–Damon! – eu o chamei apressada. – Damon acorde!

Ele se mexeu enfadado e resmungando algo que não entendi. Eu acariciei seu peito insistindo.

–Vamos meu amor, acorde é a Caroline na porta.

–Então vai abrir. –Ele falou meio bravo, se virando pro outro lado da cama se cobrindo da cabeça aos pés.

–Damon, por favor, levanta, ela não pode te ver aqui. –Eu o chacoalhava. – Amor...

–Argh! Tá o que eu faço então? Evaporo. – Ele falou se rendendo irritado, acho que ele não tem bom humor pela manhã.

–Shh! Não grita! Vai pro meu banheiro!

Ele levantou, procurou seu short e o vestiu, me encarando com raiva e totalmente sonolento, não pude evitar rir da cara dele, estava ótima.

–Só um segundo Caroline. – Eu corri pelo quarto tentando o deixar mais arrumado, pelo menos o bastante para parecer que apenas eu dormi ali e que realmente só dormi. Procurei minha camisola e então fui até
a porta.

–Desde quando você se tranca nesta casa? –Ela me perguntou séria. – Estou a um tempão aqui sabia? Isso pesa! – Eu ri sem jeito.

–Me desculpa! -Ela levou a bandeja até a mesinha de meu quarto.

–Nossa o que ouve aqui? A terceira guerra mundial?

–Não exagera! - eu devia imaginar que tinha que caprichar mais na minha ‘geral’. Caroline é muito perfeccionista. – Eu apenas não dormi bem com a tempestade de ontem.

–Hum...Sei... Damon já pode sair daí por favor? Eu trouxe o café da manhã!

Eu fiquei vermelha enquanto Caroline me encarava vitoriosa e se divertindo. Ela sabia do Damon no meu quarto. Que legal! Damon saiu do banheiro meio lesado ainda. Totalmente vermelho ele seguiu quarto adentro sem camiseta, coçou a cabeça.

–Bom dia! – Nós duas estávamos rindo agora. – Bem isso é meio constrangedor, então alguma das duas engraçadinhas pode me passar a
camisa? – Ele falou apontando a camisa sobre a poltrona. Droga! Eu sabia que tinha esquecido algo.

– O que houve com a sua mão? – Caroline falou espantada enquanto encarava o curativo.

–Acidente doméstico! –Damon respondeu.

–É melhor se vestir logo senhor Salvatore, a senhora Miranda está já chegando aqui. – Caroline falou entre risos.

–Eu vou me vestir sim e voltar pro meu quarto.

–Não vai tomar café? – Caroline estava mais que cínica agora.

–Não, muito obrigado! Estou bem satisfeito no momento.

–Damon... –Eu falei sem jeito, aquilo foi malicioso. Ele veio até minha direção me deu um beijo, rápido e delicado, então foi até a Carol e lhe deu um beijo no rosto. Ela corou e me encarou perplexa com a ação
dele. Ele piscou pra nós duas da porta e se foi. Lindo!

–A noite foi boa senhorita? – Caroline pura malícia.

–Maravilhosa! – eu respondi sorrindo e me jogando na cama. Foi uma noite perfeita e ela iria se repetir muitas e muitas vezes. Ao menos se dependesse de mim.

–Vamos, se arrume, coma e desça. O dia está lindo! – Ela piscou pra mim e saiu. O dia estava apenas começando e eu estaria com Damon hoje, mal podia esperar.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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