(Elena)

Damon me conduziu até o quarto da pequena cabana. Caroline fez um belo trabalho na cabana, mas no quarto...

Tudo estava tão perfeito, maravilhoso mesmo. Um ambiente tão rústico e envolvente. Ela havia distribuído algumas velas pelo local, fazendo assim que luz não fosse necessária, apenas as das velas. Havia um leve aroma de jasmim no ar e alguns arranjos de flores campestres que teu tanto adoro.

Damon me conduziu até a cama, me sentando nela, ele também estava observando tudo. Eu só conseguia admirá-lo agora, seu olhar correndo pelo quarto e o meu repousando sobre ele.

-Nossa! Caroline sabe realmente como arrumar um quarto. Uma casa enfim. – Ele comentou, me trazendo de volta de minha viagem particular.

-Sim! Ela é muito boa nisso. – Eu sorri nervosamente me recordando do porquê estarmos ali.

Ele se aproximou, sentando-se finalmente ao meu lado. Olhou-me fixadamente e eu logo fugi do seu olhar. O que ele estava fazendo? Eu já deveria estar mais que vermelha nesta hora.

-Você é tão linda Elena... – Ele me falou com uma voz tão doce, que até parecia música.

Eu não respondi, apenas sorri fracamente, um riso ainda mais sem jeito. Ele levou uma das mãos até meu cabelo, colocando-o atrás de minha orelha, depois acariciou a pele de minha bochecha. O toque me fez vibrar. Ele me queimava com seu olhar, seus olhos tão lindos, perfeitos, estavam me prendendo naquele contato, naquela troca de carinho. Pouco a pouco ele se aproximou de mim e me deu um beijo, o beijo mais doce que eu já havia recebido na minha vida.

-Você é tão cheirosa. – Ele falou.

-Você pode estar confundindo os cheiros, meu perfume é jasmim, mas hoje com a pressa e nervosismo eu esqueci de colocar. – Droga! Pura verdade, que eu acabara de lembrar – Você deve estar sentindo o cheiro do quarto.

-Não, Elena, estou falando do seu, já senti o do quarto, mas o seu é diferente, é o da sua pele. Você tem cheiro de fruta, conheço mulheres que daria todo o dinheiro que tem para ter uma pele como a sua. É um cheiro só seu, natural, delicioso. Que combina perfeitamente com sua pele absurdamente macia.

Damon estava me enlouquecendo aos poucos, ele falava em meio a beijos no meu pescoço, suas mãos em minha nuca, ele aspirava “meu perfume”, soltava gemidos entrecortados pela fala, ofegava. Eu estava totalmente entregue agora. E então ele me encarou, meus olhos estavam embaçados pelas lágrimas, após ouvir aquela fala tão linda. Ele deu um riso fraco e então uniu nossos lábios em um beijo. Damon desceu uma de suas mãos até minha cintura, apertando ela, o gesto me fez envolver meus braços em volta de seu pescoço e o beijo se intensificou. Ele se inclinou sobre mim me deitando aos poucos, ao sentir os travesseiros em minha
cabeça foi que percebi seu movimento, ele começou a trilhar um caminho
excitante com sues lábios em meu corpo, descendo pela linha do meu maxilar, chegando em meu pescoço, atingindo meu ombro. Eu apenas segurava sua nuca e meu corpo arfava na direção de seu rosto. Ele levou as mãos até os botões de minha camiseta, abrindo- a o suficiente para expor ainda mais meu ombro, encontrando a alça de meu sutiã e a puxando deixando assim finalmente aquela parte do meu corpo totalmente exposta. Ele depositou mais alguns beijos, e seguiu para o meu colo, depositando beijos quentes em meu decote. Cada toque dos lábios de Damon em minha pele me provocavam um choque, como se uma pedra de gelo a tocasse, era uma sensação maravilhosa e excitante. Ele me ergueu da posição voltando a me sentar, continuou beijando o meu pescoço enquanto abria o resto dos botões, finalmente se livrou de minha camiseta, e me vi apenas de sutiã em sua frente. Tremi com a situação, minhas mãos que estavam no seu ombro instintivamente o soltaram, eu o empurrei um pouco fazendo ele parar com os beijos e me envolvendo com meus braços num  movimento de defesa, esfregando minhas mãos neles, num movimento de baixo pra cima.

-Estou com frio! – Eu falei. Totalmente desconcertada e trêmula.

Ele sorriu pra mim e começou a desabotoar sua camisa, se livrando dela e exibindo seu peito completamente nu pra mim. Paralisei com a ação, ele era muito lindo, que corpo perfeito, sem exageros, apenas... Lindo! Ele então se posicionou atrás de mim na cama, envolvendo suas mãos em minha cintura, abaixo de meus braços cruzados, e entre beijos em meu pescoço e ombro ele falou:

-Isso se chama nervosismo minha linda. – Eu tremi com o calor de seu hálito tão perto de minha orelha. – Você está nervosa, só isso. Confia em mim?

Ele estava me entorpecendo, eu não conseguia pensar direito, suas mãos estavam acariciando minha cintura, me puxando mais para o seu corpo, me fazendo sentir toda aquela verdadeira obra prima de um jeito absolutamente intenso.

Vendo que eu não respondi, apenas respirava descompassadamente, Damon travou os nossos movimentos com um abraço muito forte, me prendendo contra seu peito.

-Você pode sentir? – Ele me perguntou deixando-me confusa inicialmente. Até que eu senti uma agitação em minhas costas, na altura dos meus seios, eram latejos acelerados e descompassados, foi ai que entendi. Eram as batidas do seu coração.

-Sim! - Eu finalmente respondi.

-Estou tão nervoso e ansioso quanto você, porque é a primeira vez que farei amor com a mulher da minha vida e quero muito que ela adore isto. Sinto-me ainda mais pressionado sabendo do que eu sei. Não quero fazer nada errado Elena. Confia em mim? –Ele repetiu a pergunta.

-Confio! – Como se eu pudesse dizer algo diferente depois de ouvir aquilo.

-Então apenas me deixa tentar ser perfeito para você. – Ele me falou ainda ao pé do ouvido, logo depois me virou, me fazendo encará-lo. – Você é tão linda e é minha agora. Minha linda!

Então ele me beijou, intensamente, meus braços cederam da posição enfim, tocando seu peito e subindo para seu pescoço enquanto ele me puxava cada vez mais para si, acariciando minhas costas, ofegando. Minha nossa! Que sensação incrível tudo aquilo. Damon entrelaçou seus dedos em meus cabelos, deitando minha cabeça um
pouco para o lado e recomeçando o caminho pelo meu corpo, eu não o parei desta vez. Não pararia mais. Novamente senti a cama em minhas costas e Damon sobre mim, ele desceu suas mãos até minhas pernas, abrindo elas e se colocando no meio delas, ergueu minha perna esquerda, tirou minha bota de montaria, fez o mesmo com a direita, sem parar de me beijar, subiu pelas minhas pernas apertando minhas panturrilhas e coxas, chegou a minha cintura, começou a se livrar de minha calça, terminando todo o seu trabalho. Eu agora estava apenas de roupa íntima diante dele. Ele se afastou de mim, levantando-se da cama, me admirou por uns segundos, então se livrou do resto das suas roupas. Minha nossa!  O que era aquilo? Difícil de descrever acredite. Apenas... Fenomenal!

-Quero que você me diga quando estiver incômodo demais, seja meu toque ou algo mais forte. – Ele soltou um riso torto de sedução. Eu corei pra variar e não respondi – Elena? – Ele insistiu.

-Entendi. – Foi só o que saiu.

Ele voltou a se deitar, me ajeitou em baixo dele, me aninhando ao seu corpo, eu o abracei, acariciando suas costas. Mais um beijo. Uma troca intensa de olhar. Outro beijo. Mais carícias, mais arrepios. Eu estava cada vez menos tensa, cada vez mais entregue, excitada e atordoada também. Damon me causava uma verdadeira explosão e mistura de sensações. Como eu o amava.

(Damon)

E então ela estava ali, diante de mim, cada vez mais entregue, cada vez mais envolvida. Seu corpo era lindo, sua pele deliciosa e seus beijos e carícias me levavam a lugares que eu nunca imaginei explorar, lugares de emoções guardadas dentro de mim. Emoções fortes, que eu nunca havia sentido antes e que agora não conseguiria viver sem. Nunca mais. A doçura de Elena, sua rendição, seu olhar, suas lágrimas vertendo seu rosto, era tudo um sonho. Ela estava emocionada e me causava o mesmo apenas por estar ali. Se entregando. Eu a ergui outra vez, depositando beijos em seu pescoço e ombro, me livrei de seu sutiã e encarei aquele corpo mais uma vez. Minhas mãos estavam em seus seios, ela vibrava muito ao meu toque, ofegante, vermelha, linda.

-Perfeita! – Eu finalmente disse após sorver toda aquela visão. Ela corou.

Segui beijando seu decote, acariciando seus seios, ela tinha as mãos emaranhadas em meus cabelos e arfava cada vez mais contra meu rosto. Desci pela minha imaginária que dividia seu corpo chegando ao seu umbigo e dando pequenas mordidas no local. Arranquei dela gemidos um pouco mais altos que os anteriores. Subi seguindo o mesmo caminho com beijos, encontrei seus lábios, aqueles doces lábios, e me embebi em seus vários sabores, que inebriavam meus sentidos, eu gemia de tanto tesão. Que mulher maravilhosa. Deitei ela na cama e já retirei sua calcinha num movimento alucinado, logo em seguida me livrei de minha cueca, Elena não parava de me encarar e nem eu a ela, nossos olhares se cruzavam sempre, de uma maneira muito intensa, meu corpo gritava pelo dela, me
coloquei entre suas pernas e mergulhei outra vez em seu decote,descendo até seu umbigo enquanto acariciava seus seios, Elena era só sensações, ela parecia estar querendo entender tudo o que sentia, poder descrever, mas era nítido que eram coisas demais, ela ofegava gemia.

-Elena... – Disse completamente alucinado.

-Sim?! – Era uma pergunta resposta.

-Você está pronta pra mim minha linda? - Eu perguntei.

Ela não respondeu, apenas me olhou, eu estava delirando agora. Desci as mãos até sua bunda, ela tremeu bruscamente com este novo toque. Apertei, depois soltei e segui pela sua coxa esquerda, toquei a parte interna de sua coxa até que a surpreendi tocando sua feminilidade. Um grito de surpresa a atingiu e eu sorri vitorioso.

-Sim. Você está! – Eu respondi por ela ao sentir como estava molhada.

-Damon... – Ela perecia relutar, ainda um tanto nervosa.

-Você só tem que relaxar Elena, não quero te machucar.

Eu esfregava meus dedos nela, fazia movimentos que a estimulavam ainda mais, ela gemia e arfava seu corpo para mim. Eu estava tão excitado, com tanto tesão naquela mulher, ela só conseguia me deixar ainda mais louco gemendo daquele jeito. Eu com certeza estava pronto pra ela. Retirando minha mão de sua parte íntima eu não conseguia mais prolongar aquele momento e aos poucos, eu me vi a penetrando. Elena estava realmente muito molhada, o que me deixava louco, era
muito gostoso, quando finalmente me senti preenchê-la por completo ela soltou um grito e fez uma expressão de dor.

-Te machuquei? – Eu perguntei travando.

-Não. Continua, não pare mais.

Eu sorri com a resposta e sem querer ser desobediente comecei e investir com  movimentos lentos. Eu estava com o controle. Elena apenas me seguia se acostumando com o contato, rebolando abaixo de maus
quadris e pouco a pouco ficando mais urgente diante de mim. Ela arranhou minhas costas após eu dar uma estocada mais forte, eu grunhi com o gesto. Que delícia! Os movimentos foram ficando mais intensos e os nossos gemidos mais altos e respirações mais desconexas. Ela estava chegando tão perto, eu podia sentir e isto estava me deixando enlouquecido, eu estava perdendo o controle agora. Tudo ficou pior quando Elena, desceu suas mãos até a minha bunda e a apertou e
depois repetiu o gesto com a outra e começou a forçar meu quadril contra o dela, pedindo desesperadamente por mais. Eu não ia aguentar muito tempo.

-Elena...
espera... espera! – Eu falava transtornado, se ela continuasse assim eu gozaria antes dela e não queria isto mesmo – Para linda... Ah! Elen...

Ela não parecia me ouvir, eu senti o corpo dela se agitar de uma forma descompassada, ela praticamente gritava agora.

-Ah! Damon... Não... C-consi-go. Ai! Ah!

Então foi demais pra mim, foi demais pros dois. Em um último grito de prazer Elena estava entregue a espasmos, ao sentir o primeiro eu perdi totalmente o controle, meu orgasmo estava fulminando de dentro pra fora.

-Ah! Que delícia... - Eu gemia perto dela, afundando meu rosto em seu ombro e ainda a ouvindo gemer – Ai! Elena... Como você... É... Gostosa. Nossa!

Eu estava fora de mim. Havia atingido o ápice. Completamente descontrolado. Senti lágrimas em minha face agora colada a dela. E ouvia um pequeno riso de escapando de sua garganta. Eu havia feito tudo certo?

(Elena)

Meu corpo havia assumido vontade própria, ignorando meus comandos, ignorando minha sensatez. Eu nunca imaginei sentir algo tão complexo a e ao mesmo tempo tão abrasador em minha vida. Damon havia me levado a uma viagem inimaginável. Perfeito. Único. Não podia ter sido com mais ninguém.

-Elena?! – Ele me encarou, afastando nossas faces que estavam unidas. – Tudo bem minha linda?

-Maravilhoso. Eu amo você! – Disse entre lágrimas. Ele me beijou docemente – Foi perfeito Damon. Como não seria com mais ninguém. – Eu disse nos afastando e o encarando firme. Ele sorriu largamente, eu pude notar uma lágrima cair.

-Pra mim também minha linda. Perfeito! – Ele falou me levando de volta a seu peito.

Não havia mais nada a dizer, eu descansei em seu peito, um lugar que desde o começo deveria ter sido meu. Agora que eu o tinha ali, eu não iria me afastar jamais. Aconteça o que aconteça Damon nunca poderá se afastar de mim. Eu simplesmente não conceberei isso, lutarei contra qualquer coisa que quiser tirá-lo de mim. Ele é meu. Sempre foi. Isso nunca irá mudar.