Doce Amargo escrita por WaalPomps


Capítulo 4
Cap. 3 – Entrelaçados


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeei, como hoje terei compromisso a noite, vou postar agora. Muito obrigado pelos reviews, queria ter tempo de responder a todos :/
E esclarecendo: Louise é filha de Samcedes; Ann e Nate de Klaine.
Até lá embaixo ;@



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_ Pra que mesmo eu tenho que ir? – perguntava Elizabeth pela 10ª vez.

_ Porque eu vou jantar na casa do meu novo sócio e nada mais correto do que minha noiva e namorada há dez anos ir comigo. – respondeu Ian, amarrando a gravata e revirando os olhos – Vamos querida, você vai se divertir. Puck tem 40 anos, mas age como se tivesse 30. E dizem que a esposa dele é adorável, assim como os dois filhos.

_ Já que não tenho escolha... – disse a jovem saindo do banheiro – Feche meu vestido, por favor.

Quarenta minutos depois, já estavam na Mercedes de Ian, saindo de seu apartamento na zona nobre de Manhattan e indo em direção a uma área mais nobre e exclusiva.

_ Eles moram em uma mansão? – perguntou a menina e o noivo riu.

_ Qual a surpresa? Nós morávamos em uma até algum tempo atrás... Agora estamos no apartamento porque a que eu comprei está em reforma.

_ Você comprou uma mansão? – perguntou ela descrente, e ele confirmou.

_ Há menos de três quilometro da que vamos visitar agora. Se quiser, podemos passar lá antes... Estamos adiantados.

_ Eu adoraria ver nosso futuro lar. – disse ela forçando um sorriso. O noivo sorriu de volta e fez um retorno, entrando numa pequena rua lateral, ladeada por arvores.

_ Não é nada tão grande e extravagante, mas achei que fazia seu estilo. – disse ele, parando o carro. Ela olhou a casa, que realmente parecia modesta perto das demais da região e sorriu. Ele realmente a conhecia.

_ É linda amor. Podemos entrar? – pediu ela e confirmou.

~*~

_ Amor, dá esse maldito nó para mim? – pediu Puck, entrando no banheiro onde a esposa se maquiava. Ela riu e ajudou o marido, antes de dar-lhe um selinho.

_ Veja se as crianças estão prontas? – pediu ela, voltando a se arrumar.

_ Se a Isabelle falar comigo... – resmungou ele – Já faz uma semana, to perdendo a paciência com essa frescura dela.

_ Eu vou conversar com ela mais tarde. – prometeu a esposa – Mas por hora, vamos apenas torcer pra ela se comportar.

Ele saiu resmungando e ela voltou ao espelho, terminando a maquiagem. A semana não estava sendo fácil. Isabelle tentará fugir de casa, com raiva dos pais, dizendo que eles ligavam mais para um cadáver do que para ela.

Suspirou cansada e voltou para o quarto, pegando o porta-retratos ao lado da cama. Passara a semana pensando em quando engravidará de Belle, como havia sido difícil. Depois da gravidez na adolescência, Quinn não pensava em ter filhos novamente, ainda mais depois da morte traumática da filha. Mas ela sabia o quanto Puck queria ser pai, então aquiesceu.

~*~

Já passavam das 22h e ali estava ela, sentada no chão gelado do banheiro de seu apartamento. Puck estava em reunião e tinha ligado, avisando que tardaria. Ela tinha tempo, mas o que lhe faltava era coragem.

Ali estavam as quatro caixinhas, da mesma marca que havia usado dez anos antes, enfileiradas lado a lado. Sua bexiga estava explodindo e ela sabia que não ia aguentar muito tempo. Mas estava com tanto medo.

_ Quinn? – a voz de Rachel veio da sala e ela suspirou aliviada.

_ Aqui em cima! – gritou e ouviu os passos e barulhos na escada. Logo, Rachel entrava segurando os dois filhos pela mão.

_ Nathan e Caroline, se vocês não se comportarem, não trago mais vocês na tia Quinn. – ralhou a morena com as duas crianças de três anos – Muito bem Q, qual a emergência?

A loira apontou as caixinhas e Rachel suspirou. Sentou as duas crianças na cama da amiga e ligou a TV, voltando ao banheiro. Pegou um potinho e deu para Quinn, que foi as pressas urinar. Quando a loira voltou, todos os testes estavam abertos.

Seguiram as recomendações e sentaram lado a lado na porta, observando os dois pequenos enquanto esperavam o resultado.

_ E se eu estiver grávida Rachel? – sussurrou a loira, sentindo as lágrimas escorrerem. A amiga apenas suspirou e lhe estendeu a mão.

_ Você vai ser uma boa mãe Quinn... – assegurou a amiga – Agora é diferente, você não tem mais 16 anos. Você esta casada, tem uma vida estável...

_ Mas e se eu acontecer algo com meu filho Rachel? – sussurrou ela – Eu não vou suportar amar alguém como eu amei a Beth e ter essa pessoa arrancada de mim. Eu tenho medo de não amar o bebê, pelo que aconteceu da primeira vez.

A morena suspirou e levantou, ouvindo soar o alarme que o tempo acabará. Quinn nem ao menos se mexeu, observando Rachel andar e olhar quatro bastões com uma expressão vazia.

_ Negativo. – disse a morena e Quinn começou a chorar.

_ Q-q-que bom né? Porque, afinal, eu nem ao menos queria estar grávida. Eu não... – chorava a loira, tremendo – Os quatro deram negativo?

_ Na verdade os quatro deram ‘positivo’. – disse a morena, sorrindo – Mas eu queria ver sua reação.

_ Péssimo momento pra lembra que seu nome veio de Friends, Hudson! – ralhou Quinn, sorrindo – Isso quer dizer que...

_ Que você vai ser mamãe Quinn! – disse Rachel se ajoelhando em frente a amiga – Que tem uma vida crescendo aqui dentro – tocou o ventre liso da outra – E que será muito amada e cuidada, por você e pelo Noah.

_ Quinnie? – a voz do marido veio do andar de baixo e Rachel sorriu, beijando o rosto da amiga e pegando os filhos. No corredor, ela encontrou o amigo – Rachel?

_ Oi Noah. – disse ela, enquanto as crianças tentavam pular para o colo do tio – Vou indo. Parabéns tá?

E se foi, deixando o rapaz confuso. Parabéns? Será que tinha esquecido alguma data importante? Por isso Quinn estava estranha naquela manhã? Quando entrou no banheiro e viu-a ajoelhada, o rosto ensopado, teve certeza que tinha feito merda.

_ Desculpa. – disse ele, num fôlego só. Ela olhou-o curiosa, como se perguntando onde ele havia batido a cabeça e ele disse – Seja lá o que eu esqueci desculpa.

Ela apenas riu, balançando a cabeça e estendendo a mão. Ele sentou ao lado dela e a abraçou. Ela pegou quatro bastões do chão e colocou sobre as pernas dele. Primeiro ele ficou confuso, mas depois, quando a ficha caiu, começou a chorar.

_ Você tá falando sério? – sussurrou ele e ela assentiu, pegando a mão do marido e colocando sobre a barriga – Eu te amo Quinn. Por Deus, como eu amo você... Ou melhor, vocês.

~*~

_ Chegamos. – disse Ian, tirando Beth dos seus devaneios. A casa dos Puckerman era bem maior que a deles, mas não conseguia deixar de pensar que a sua tinha mais charme.

Desceu do carro tremendo com o frio, e logo o noivo a abraçou, enquanto subiam as escadas até a porta da frente. A jovem apertou a campainha, pois a mão livre do noivo carregava a garrafa de champanhe.

_ Peter, desce do sofá menino. – dizia Quinn, enquanto ela e Puck iam abrir a porta – Isabelle finja estar feliz pelo menos.

Pararam em frente à porta de mãos dadas, enquanto esperavam os dois filhos pararem atrás deles. Quinn abriu a porta com um grande sorriso no rosto.

_ Bem vindos. – disse ela, mas logo seu sorriso sumiu. A boca de todos os presentes se abriu involuntariamente diante da semelhança gritante entre as duas mulheres.

Mas para Beth foi algo mais forte. Sua cabeça começou a rodar, confusa. Ela já havia visto

aqueles dois. Como um sonho. Ou um sonho de um sonho. Aquele homem, Noah... Ela deu um passo à frente, como se fosse tocá-lo, mas acabou desmaiando no caminho.


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Notas finais do capítulo

TCHAM TCHAM TCHAM TCHAAAAAAAM!! HAHAUHAUHUA
Até amanhã ;@