You Are Not Alone escrita por Debby Poynter Malik


Capítulo 1
Capítulo 1




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Debby Pov:
- Nãooooooooooooo!!!!!!! – gritei eu, acordando sobressaltada e transpirada por todos os lados.- Mana, estás bem? – perguntou Thais entrando no meu quarto – tiveste aquele pesadelo novamente?- Sim… - respondi.- Acalma-te, vou buscar-te um copo de água… - disse ela.- Ok mana, obrigada. Que horas são?- São 5:30 da manhã.- Tão tarde…ou tão cedo… 
Depois ela foi buscar-me o copo de água. Eu “antigamente” tinha estes pesadelos frequentemente, mas já há um ano que não os tinha… até que hoje voltei a tê-lo…é uma coisa muito esquisita… aparece um homem com uma faca enorme bicuda e muito afiada à minha frente, e estou num local desconhecido… e de repente espeta-me com a faca no coração… Costumam dizer que sonhar com a morte dá sorte, mas não acredito nessas coisas, até porque se há coisa que não tenho é sorte… as minhas colegas dizem que sou uma sortuda por ter dinheiro, mas às vezes, o dinheiro é o nosso pior inimigo…Eu, os meus pais, podem ter muito dinheiro, mas isso não substitui o seu amor e carinho para comigo, eu sei que eles nos amam, a mim, à minha irmã, e à estúpida da minha prima, mas eles estão sempre fora, nunca estão em casa, ainda agora não estão cá, acho que estão numa das suas viagens de negócios, e então é a Thais que fica a cuidar de mim e da Lara, apesar da Lara já ter 18 anos, comporta-se como uma criança de 10.
- Toma Mana. – disse Thais voltando da cozinha com o copo de água na mão.- Obrigada.- Oh querida, eu ainda não percebi porque quando tens pesadelos, é sempre os mesmo…- Oh Thais, isso queria eu saber…- Pois, é que é muito estúpido… parece uma espécie de sinal de algo… costuma dizer-se que sonhar com a morte, é sinal de sorte.- Pois, eu já ouvi muita coisa dessa, e não acredito em nada disso, eu agora quero é deitar-me e tentar dormir descansada, sem nada assombrar minha mente.- Está mana, tens razão, vá dorme bem, eu vou para a minha cama… a Lara nem com o teu berro acordou…- Oh, essa nem que um comboio lhe passa-se por cima acordava…
Deitei-me… passadas algumas horas…. Já eram oito da manhã, e eu tinha de me levantar para ir para o colégio.
- Debby, Lara…. Toca a Levantar! – gritava Thais subindo as escadas.- Eu já me levantei! – gritei eu.- Eu também! – gritou Lara, e depois fomos as duas em direcção da casa de banho, até que puff, fomos uma contra a outra…- Eih, eu cheguei primeiro oh… - disse Lara armada em criança.- Ai minha mãe do céu… e eu é que tenho 14 anos… vai lá ou estúpida…- Tu não me voltas a chamar isso. – disse ela dando-me um estalo, e nós íamos andando à pancada, até que Thais chegou e interveio…- Miúdas, PAREM! Fogo, estou farta dos vossos conflitos… caramba, uma pessoa não pode viver em paz, sem confusões… Por favor Lara tu tens 18 anos…vai lá vestir-te que a Debby já vai.- Mana, já sei o que vais dizer…. Mas eu estou farta dela… e depois eu é que sou a má da fita, porque sou a mais nova né…- Oh pirralha (em tom de brincadeira) eu amo-te sua tonta, ninguém disse que és a má da fita, só que tens de compreender o lado dela e o seu feitio… ela tem 18 anos, e perdeu os pais com 4 anos… é muito doloroso para ela.- Pois mana, tens razão, desculpa.- Não tens de pedir desculpa, até porque ela também tem de ter consciência que não te pode tratar assim… mas vá, mudando de assunto,  como vão as coisas no colégio?- Oh, a mesma seca e porcaria de sempre. As miúdas, sempre a falarem daquela banda… fogo, já irrita, a sério estou mesmo farta… tipo eles até têm músicas porreiras e tal, mas só o facto de que sempre que aquelas miúdas abrem a boca é para falar deles, faz com que eu Odeie essa banda até à ponta dos meus cabelos.- Eih calma…é só uma banda, e não és tu que dizes que a música é a tua vida, e a tua melhor amiga e não sei quê…- Oh, uma coisa não tem nada a ver com a outra… elas estão sempre a falar da banda, porque os membros dessa são muito giros e não sei que mais e blábláblá…  - Vá, já chegue de conversa, vai mas é despachar-te, para não chegares tarde ao colégio…
Seguidamente, fui para o WC despachar-me e a Lara e a Thais foram tomar o Pequeno-almoço… a Lara também era assim, porque ela andava numa escola publica, com gente rufia e calões e ETC… Mas quando queria até era porreira.
Chegada ao colégio:
Inês, que estava ao portão do colégio, vê-me chegar e corre na minha direcção.
- Debby, olha ouve esta música dos Mcfly, é linda chama-se The Last song…- foi a 1ª coisa que disse quando me viu… e eu só pensava “ se não te calas com os Mcfly já, é a ultima canção que vais ouvir é…”, mas sorri-lhe apenas.- Então, que achas? – pergunta ela.- É bonita realmente…- Bonita é pouco…a música é perfeita… - dizia ela, olhando deliciada para o ecrã do IPod.
Depois, fomos para as aulas, e ela e as outras raparigas não se calavam com os Mcfly…Eu só estava desejando que chegasse a hora de ir para casa, até que finalmente chegou…
Já em casa: 
- Thais! O almoço quando é que está pronto?! – perguntei eu esfomeada.- Já está quase. – respondeu.- Fogo, tu já és gorda, e ainda queres comer mais?! – dizia Lara a rir-se, mas eu não liguei, pois eu era superior aos seus comentários, e sabia que ela dizia aquilo sem pensar…
Depois, fomos finalmente almoçar, e a seguir ao almoço a Lara foi com as suas amigas ao Shopping, e eu e a Thais ficámos por casa.
- Trim trim… - Toca o telefone de casa e Thais vai atender… depois desliga o Telefone.- Então mana, quem era? – perguntei eu.- Era o pai a dizer que ele e a mãe, em principio só voltam para o mês que vem, porque tem de ir mostrar não sei o quê a uns clientes de França.- Fogo… eles nunca estão presentes…- Pois amor, mas é o trabalho deles, é o ganha pão deles, é o que têm de fazer para nos sustentar…- Pois eu percebo, mas podiam arranjar um tempo para as filhas…
Thais Pov:
A Debby podia ter 14 anos apenas, mas se havia alguém muito inteligente era ela, e nos momentos certos, ela sabe sempre o que dizer, e ela tinha toda a razão, e isso preocupava-me, tinha medo que ela fizesse alguma asneira por os nossos pais nunca estarem presentes, mas apesar disso, sabia que ela era responsável e forte, por isso confiava nela a cem por cento.


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