Assombrada escrita por LittleMonster


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo . Espero que gostem ^^



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– Mamãe? - Pergunto, me aproximando da janela em frente a cama.

Ela se levanta, sai de frente da cama, e sorrir com as mãos sujas de sangue. Só então, percebo os corpos dos meus irmão em cima da cama com facadas por todo o corpo. Sinto um enjou com a cena. Fico paralizada. Ela me olha com um olhar pertubado e doentio.

Dou passo para trás quando percebo a faca em suas mãos.

– Não precisa ter medo. Vai ficar tudo bem, querida. - Ela sussurra, chegando mais perto. Algo dentro de mim dizia para eu sair correndo, mas meu corpo não mexia um músculo.

Como que em câmera lenta, ela vem pra cima de mim com a faca em punho. Não sei como, mas consigo desviar. Ela cai e quando volto a olhar seu rosto de anjo, está retorcido em puro ódio.

Saio correndo, desço as escadas e tento desesperada abrir a porta.

Ela para no topo da escada com as faca suja de sangue, e vai descendo degrau por degrau com um sorriso de um caçador encurralando sua presa. Consigo abrir a porta quando ela estava no último degrau.

Ela corre, sai da casa, me alcança e agarra meu cabelo.

Viro meu corpo para cima do dela. Caímos no chão.

Vou me arrastando para longe dela. Ela agarra minha perna e dá uma mordida.  Dou um grito de dor quando sinto um pedaço de carne sendo arrancado da minha perna. Por impulso dou um chute em sua cara com minha perna livre. Me levanto e saio correndo. Entro na mata escura, tropeço em uma pedra e caio.

Ousso uma risada e um arrepio percorre meu corpo.

– Não adianta fugir, Lucy! A mamãe vai te achar! - Depois fica tudo em silêncio. Me levanto e continuo correndo. Já ofegante chego em frente a um lago. De longe avisto uma casa do lado aposto ao lago.

Pra chegar na casa e pedir ajuda eu teria que passar pelo lago.

Entro no lago e começo a nadar.

Já estava na metade do lago quando olho para trás e vejo ela nadando em minha direção. Me desespero e recomeço a nadar mais rápido.

Chegando ao final do lago dou impulso para sair , quando sinto mãos agarrar minhas pernas, me puxando de volta.

Ela bota todo o peso do seu corpo sobre o meu. Fazendo meu corpo afundar.  Ela solta meus pés, mas suas mãos agora estão em meu pescoço.

A última coisa que lembro é do rosto de Margareth de baixo d, água.

– E o que acontece depois? - Ele pergunta, esperando mais.

Olho para o senhor de óculos e cabelos grisalhos á minha frente e volto a realidade. Estou na sala do meu psícologo Dro. Berner Linstowi.

Ele parece esperar minha resposta.

Respiro fundo e digo:

 – Nada. Não consigo me lembrar do que aconteceu depois. É sempre o mesmo sonho e para sempre na mesma parte

– Já tentou falar sobre isso com seus tios? Quem sabe eles....

– Eles sempre fogem do assunto.- falei, frustrada - O que acontece é que eu acordo no hospital com minha tia Bette e meu tio Kevin. Eles me levam para morar com eles aqui em Nova York. Eu cresço, me formo em advogacia, e depois de 13 anos de terapia, os pesadelos voltam a me atormentar e aqui estou eu. De volta á terapia!

– Calma, Lucy - ele diz, me servindo um copo d, água. - Se isto está lhe atormantando, por que não vai direto na raíz do problema?

– O quê? O que o senhor quer dizer com isso?- perguntei, sem entender.

– O que eu quero dizer, Lucy, é que isso é só uma forma do seu inconciente de lhe dizer que falta uma parte da sua memória. Uma parte que você deveria ter para seguir em frente. Se você não consegue se lembrar do que aconteceu depois, porque não volta ao lugar que aconteceu? - ele suspira - É claro eu não estou dizendo que deva fazer isso se não quiser, entende?

Me ajeito no divã, desconfortável com o assunto.

– É só que eu nunca havia pensado...nisso. - digo, pensativa.- Não sei, já faz muito tempo. Isso pode mesmo me ajudar? Quer dizer, com os sonhos? Pode faze-los parar?

Ele sorri.

– Quem sabe? Talvez te ajude a se lembrar de algumas coisas da sua infância, antes do que aconteceu. Agora infelizmente seu tempo acabou....-  disse se levantado.

– É, tem razão. Eu vou pensar sobre isso. Obrigado, doutor Berner.- Me levanto e vou em direção a porta com ele.


– Tudo bem, Lucy. - ele sorrir - Só faça o que achar melhor e se não funcionar, volte na próxima terça, ok?- abre a porta para mim.

– Pode deixar. E obrigado mais uma vez.- saio pela porta.

– Tudo bem. Marie, por favor, quando o senhor Martnes chegar, o mande entrar, sim? - Ele diz se dirigindo a secretária, me ingnorando e logo em seguida batendo a porta na minha cara. Ótimo.

Fico parada em frente a porta, me viro pego minha bolsa e saio do prédio. Ando pela rua pensando sobre o que o Doutor Berner disse.

Voltar á Florence poderia mesmo me ajudar com esses pesadelos?

Se, sim, então como eu lidaria com a verdade? Eu superária e seguiria em frente? Não sei. Eu definitivamente, não sei a resposta para tudo isso. E a última coisa que eu preciso agora, é mais fantasmas me perseguindo.

 Sento em um banco da praça e fico vendo crianças brincarem.

De repente uma menininha loira me cutuca e aponta para o outro lado da praça. Eu só posso está louca, porque tive a impressão de ter visto dois meninos com roupas sujas de sangue, exatamente no lugar onde ela apontou. Olho mais uma vez, mas eles não estão mais lá. Estranho.

Me levanto e olho para os lados, procurando a garotinha, mas ela também não está. Olho ao redor. Está de noite e não há ninguém na praça.

Pego minha bolsa e saio andando. Fico parada esperando um táxi.

 A rua está deserta e não passa nenhuma alma viva.

Desisto de esperar e recomeço a andar. Viro a esquina, e tenho a sensação de está sendo seguida. Apresso o passo. Sinto um dezespero.

Como se alguém estivesse em perigo. Paro e prendo a respiração.Vou me virando lentamente.

Quando viro, dou de cara com uma mulher loira com uma faca na mão e com o vestido sujo de sangue.

 Caio para trás e fecho os olhos, esperando pelas facadas.

Mas nada acontece. Abro os olhos e não há ninguém. Me levanto olhando de um lado para o outro. Limpo minhas roupas e continuo andando.

 Chego ao prédio do meu apartamento. Entro correndo.

Subo as escadas e abro a porta apressada. Me jogo na cama do quarto e começo a chorar.

Pra mim já chega! Se tem alguma coisa me assombrando, eu vou descobrir o que é. Está decidido. Eu vou voltar para aquela cidade maldita e vou descobrir o que aconteceu depois...









 


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Notas finais do capítulo

Se alguém ler, por favor, comente, ok?