POV Finn

Era 20h30, mais ou menos, eu e Rachel estávamos dormindo com vários livros e cadernos a nossa volta, encima da cama, meu celular tocou me acordando. Samantha.

-Oi, alô! – disse limpando os olhos.

-Finn? Acordei-te amor? – Samantha perguntou.

-Quem é Finn? – Rachel acordou e perguntou, coloquei o dedo sobre seus lábios e ela deitou a cabeça sobre meu ombro.

-Finn, quem está ai com você?

-Quantas perguntas. Samantha você não me acordou – menti – e Rachel está aqui, estamos fazendo o trabalho que te falei semanas atrás quando você atendia minhas ligações.

-A Adolescente fútil metida à vadia. – Samantha exclamou.

-Quem é adolescente fútil metida à vadia? – Rachel ouviu o que Samantha disse.

-Finn manda essa ai sair da sala. – Rachel puxou o celular da minha mão. Confusão.

-Primeiro você não é ninguém para me chamar de adolescente fútil metida à vadia e segundo, você quis dizer quarto ao invés de sala certo?

-Você está no quarto do meu namorado?

-Estou, e você não imagina o quanto está divertido, Finn é tão incrível no que faz, nosso trabalho está simplesmente P-E-R-F-E-I-T-O!

-Samantha? – peguei o celular de Rachel – Samantha não é nada do que você ta pensando.

-Você nunca deixa garotas entrarem no teu quarto Finn. Eu deveria imaginar que você se apaixonaria. Ela é mais nova que eu, ela é bonita e adorava se exibir. E quando nos falávamos, você parou de chamá-la de fútil, passou a elogiá-la. Você está apaixonado.

-Claro que não Samantha, eu amo você, não sinto nada por ela. – falei sem pensar. Rachel me lançou um olhar triste e magoado, arrumou suas coisas. – Rachel espera; Samantha já ligo pra ti.

-Esperar? Pra que? Pra ouvir você dizer que não senti nada por mim outra vez? – Rachel estava quase chorando. – não obrigada. – ela pegou a bolsa e saiu do meu quarto. Só me dei conta que ela tinha saído mesmo quando ouvi passos na escada.

-Rachel espera, por favor. – desci atrás dela.

-Não Finn. Você já fez o que queria. Já fez adolescente fútil metida à vadia se apaixonar por você, é isso que todos os garotos querem fazer as garotas bobas sofrerem. – Rachel desabou em lagrimas.

-Não quero te fazer sofrer Rachel, quero que você fique. – me aproximei dela.

-Por que eu ficaria? – as lagrimas escorriam em seu rosto.

-Porque estou pedindo. – segurei suas mãos e me aproximei mais – é você que eu quero Rachel. – nunca fui tão sincero comigo mesmo, se eu a perdesse meu mundo acabaria. – é contigo que eu quero ficar.

POV Rachel

-Não Finn – tentei me afastar dele, mas Finn me segurou pela cintura e colou nossos corpos. –eu não significo nada pra você.

-Desculpa, eu não queria dizer aquilo. – Finn estava prestes a chorar também.

-Mas disse, e pareceu ser a verdade.

-Não é verdade. Olha Rachel, não sei o que você fez comigo, só sei que estou apaixonado por ti.

-E Samantha?

-Não sei. Mas eu ficarei com você. E pra te provar isso, quero te mostrar uma coisa – Finn me pegou em seus braços e subimos para seu quarto, me deitou na cama – espero que você goste, não faço isso há muito tempo mesmo.

-Ah Finn, o que é? Fiquei curiosa. – sentei na cama e fiquei observando-o – o que vai fazer, conta vai. – Finn foi ate seu armário e pegou um violão. – ah não, você cantar pra mim? – ele sorriu e sentou na minha frente.

-I’ll stand by you, conhece? Sorri concordando- ótimo. –Finn começou a cantar. I’ll stand by you nunca foi tão linda. Finn fazia tudo ficar mais lindo. Os olhos dele brilhavam, seu sorriso estava radiante, e sua voz... Era simplesmente perfeita.

Oh, why you look so sad?

Tears are in your eyes

Come on and come to me now

Don’t be ashamed to cry

Let me see you through

Cause I’ve seen the dark side too.

When the night falls on you

You don’t know what to do

Nothing you confess

Could make me love you less.

Finn cantava olhando diretamente nos olhos de Rachel.

I’ll stand by you

I’ll stand by you

Won’t let nobody hurt you

I’ll stand by you.

So,

If you’re mad, get mad

Don’t hold it all inside

Como on and talk to me now

But hey, what you’ve got to hide

I get angry too

But I’m lot like you

When you’re standing at the crossroads

Don’t which path to choose

Let me come along

Cause even if you’re wrong…

I’ll stand by you

I’ll stand by you

Won’t let nobody hurt you

I’ll stand by you.

Take me in into your darkest hour

And I’ll never desert you

I’ll stand by you.

And when

When the night falls on you baby

You’re feeling all alone

You won’t be on your own.

I’ll stand by you

I’ll stand by you

Won’t let nobody hurt you

I’ll stand by you.

Take me in into your darkest hour

And I’ll never desert you

I’ll stand by you.

I’ll stand by you.

Won’t let nobody hurt you

I’ll stand by you.

Won’t let nobody hurt you

I’ll stand by you.

I’ll stand by you.

Won’t let nobody hurt you

I’ll stand by you.

-Então Rachel, o que você achou? – Finn me encarou e eu abracei-o.

-Finn, você é o cara certo. – de alguma maneira eu sabia que ele era mais que especial, que era ele que faria o momento mais lindo da minha vida ser perfeito. – você Finn. É contigo que quero ter minha primeira vez. – Finn me olhou surpreso.

-Serio? – sorri e ele entendeu – agora?

POV Finn

-Acho que sim. – guardei o violão e joguei os livros no chão. – vem Finn. – a mordida no lábio e aquele “vêm Finn” me enlouqueceram. Inclinei-me sobre ela e a beijei.

-Espera Chel – parei de beijá-la – não quero que seja assim, você merece mais – deitei ao lado dela e coloquei-a deitada sobre meu peito. – você merece que seja perfeito – essa historia de perfeição na hora do sexo eu vi nos filmes, deve ser importante mesmo para “todas” as garotas querem que seja especial. E em relação a Rachel, TUDO tem que ser perfeito. Tudo.

-Como você consegue ser tão lindo e incrível e perfeito? – o olhar de Rachel emanava um brilho diferente que não sei explicar o que significava.

-Como você consegue ser assim mocinha?

-Você me faz querer ser uma pessoa melhor Finn.

-E você me faz querer fazer parte do teu mundo outra vez.

-Como assim? Tipo voltar a ser quarterback?

-É, mas ainda não sei se eu saberia me comportar com a popularidade de novo.

-Finn, não precisa fazer isso, não quero te obrigar a fazer nada que não queira.

-Quero está à altura de ser visto ao lado da capitã das cheerios. – tentei parecer bem confiante ao falar isso. – Rachel você precisa ir, ta tarde.

-Tem certeza que preciso ir agora? – Rachel fez bico.

-Não. Fica mais um pouco. – não sei que horas ela dormiu, mas eu passei boa parte da noite a observando, observando seus sorrisos, as mordidas nos lábios, as vezes que ela se inclinava e me abraçava mais forte.

Rachel Barbra Berry: minha nova paixão, meu novo motivo de sorrir. Samantha foi, ainda é minha namorada há quase dois anos, ela foi a garota no qual perdi minha virgindade, perdemos juntos, talvez seja por isso que me sinto mal em terminar com ela, mas a Rach é diferente de Sam, porque Sam é madura, tem a cabeça feita e estar a quilômetros de distancia de mim, e a Rachel...ah Rachel, ela mudou minha vida, ela mudou seu jeito de se comportar por mim e de um modo meio estranho, errôneo talvez, mostrou que realmente gosta de mim e eu correspondo aos sentimentos dela, estamos apaixonados, e ela quer perder a virgindade dela comigo. Linda, gostosa, popular, incrível e minha.

Acordei quase 9h da manhã, Rachel ainda dormia sobre meu peito não tive coragem de acordá-la, então a tirei lentamente de cima de mim, não sei como nem quando tiramos nossa roupa, quase toda, Rachel estava de sutiã e short e eu sem minha camisa, perdi a melhor parte da noite. Tomei banho e desci, minha mãe estava sentada no sofá, provavelmente me esperando.

-Pode começar a me explicar. – minha mãe (Carole) exigiu.

-Mãe não é nada do que você está pensando – quis que minha voz parecesse natural, mas pelo contrario, eu parecia mais nervoso do que quando a vi sentada me esperando. – somos amigos, só isso.

-Amigos? Filho, hoje cedo, fui te acordar, o que eu vi? Uma garota seminua deitada dormindo com você, e vocês são só amigos?

-Mãe ela não esta seminua.

-Então qual palavra deve-se usar? Ela está só de sutiã e com um micro short. E há poucos minutos, vocês estavam dormindo abraçadinhos, você sem camisa e com a mão na bunda dela, e ainda quer que eu acredite que vocês não têm nada?

-Ok mãe – arfei – estou apaixonado por ela, estamos apaixonados. E sobre esta noite, não aconteceu nada, ia, mas não aconteceu, juro.

-Finn, e a Samantha? Nunca gostei da idéia de você namorar com uma garota que está do outro lado do mundo – ela metaforizou – mas não é certo o que você está fazendo.

-Eu sei mamãe, vou conversar com ela hoje, quero ficar com a Chel, e a senhora não sabe, mas já conheci os pais dela, Hiram e Leroy, Leroy não foi muito com a minha cara por causa do ocorrido na casa de Rach, mas Hiram foi bem legal comigo.

-Hiram e Leroy Berry? – minha mãe perguntou.

-Finn, você sabe onde minha blusa foi parar? – Rachel perguntou descendo as escadas, ela trajava uma camisa azul de botões, minha, ela era tão pequenina, a camisa mais pareceu um vestido. - a perdi, não sei... – Rachel perdeu a fala a ver minha mão. – Carole?

-Rachel Berry. Suspeitei no instante que Finn falou o nome de seus pais. – Rachel e Carole se abraçaram – não percebi que era você quando fui ao quarto de Finn logo cedo. – Rachel me olhou e arregalou os olhos enquanto abraçava minha mãe. Minha mãe sentou na poltrona onde já estava sentada e Rachel sentou no meu colo e me abraçou. – fico feliz em saber que você será minha futura nora. Mas não quero netos agora, mocinhos. Finn conheço os pais de Rachel há algum tempo, trabalhamos juntos.

-Pode deixar Carole, eu e Finn teremos muito cuidado quanto a isso não é amor?

-Claro que sim. – me senti envergonhado no meio daquela conversa – e ainda nem começamos nossa vida... Você sabe mãe.

-Ótimo. Agora fiquem ai os dois, que eu vou preparar o almoço. – Carole se levantou – Rach, você ficará para o almoço certo?

-Não sei, meus pais devem está preocupados, não liguei para ele ontem à noite.

-Eu ligo pra eles e aviso que está aqui. – minha mãe se virou e foi para a cozinha. Minha mãe e Rachel são quase amigas, ela nunca falou nada por causa de Samantha, pois se eu não a namorasse me apresentaria a Rachel, acho. É bom elas se conhecerem, Rachel é quase minha futura namorada, FUTURA NAMORADA sem o quase, eu estou completamente apaixonado por ela.

POV Rachel

-Me ajuda a procurar minha blusa Finn? – levantei e o puxei – por favor.

-Posso te ajudar a vestir se quiser.

-Então vem – subimos e eu tranquei a porta. – para você me vestir precisamos achar a blusa primeiro.

-Sem problemas – não demorou muito para Finn achar minha blusa. Ainda não sei como fiquei sem ela, mas não me esforcei para lembrar. Antes que Finn percebesse me vesti. Havia um espelho médio na parede a frente da cama de Finn, eu me olhava nele, arrumando os cabelos. Finn parou atrás de mim com a mão em meus ombros. Puxei meu cabelo para trás das orelhas.

-Você é tão lindo Finn.

Finn apertou meus ombros e me puxou para junto de si.  Depois me olhou nos olhos através do espelho, ele se curvou para esfregar o nariz em um dos meus lóbulos e sussurrou: - Você é linda. Virei e fiquei de frente para Finn, ele sorriu me envolveu em seus braços e me beijou. O gosto do seu beijo era tão bom quanto seu cheiro. Deslizei meus braços em direção aos seus ombros largos, me debruçando ainda mais sobre ele. Encaixávamo-nos perfeitamente bem. Finn era bem mais alto que eu, mas eu gostava disso, ele me fazia sentir pequena, feminina e protegida, e eu também gostava muito disso. Fiquei brincando com os dedos na nunca dele, onde seus cabelos ficavam mais grossos. Minhas unhas roçaram na pele macia da sua nuca, e percebi que Finn estremeceu ao ouvir um gemidinho vindo do fundo de sua garganta.

-Rachel, você é muito gostosa. – ele murmurou junto aos meus lábios.

-Você também – sussurrei em resposta. Apertei meu corpo contra o dele e o beijei mais forte. Finn sentou na beirada da cama e me colocou em seu colo com minhas pernas envolta da sua cintura. E então, por impulso, puxei a mão dele que estava na parte de baixo das minhas costas e levei ate a lateral de um dos meus seios. Ele gemeu outra vez e o beijo ficou mais intenso e mais quente. Finn desceu a mão e a enfiou dentro da minha blusa, depois subiu e segurou meu seio por sobre o sutiã de renda rosa. Estava adorando senti-lo tocando meu seio. Era muito bom. Seus lábios e sua língua diziam exatamente o que ele queria e que também sabia como fazer. Mexi-me em seu colo para ele se sentir melhor e aquele pequeno e inocente (quase inocente) movimento fez nossas bocas se desviarem. Minhas pálpebras ficaram pesadas quando ele beijou meu pescoço seguindo uma trilha invisível feita por ele mesmo ate alcançar meu ombro. Foi quando percebi o que ele realmente estava sugerindo e senti uma onda de medo me envolver o corpo. Finn queria sexo. Eu não queria fazer isso, tá eu queria, mas só em tese. Perder minha virgindade com Finn era tudo que eu mais queria, mas agora?Hoje? Meio sem jeito, me afastei um pouco dele: - nós não podemos. - Me senti uma completa idiota.

Finn me olhou envergonhado: - fiz algo errado Rachel?

-Não Finn, você não fez nada errado. – lagrimas ousaram cair dos meus olhos – desculpa Finn.

-Você não é uma vadia e pelo que estais pedindo desculpa?

Levantei e aumentei o tom da voz:- Finn, eu estou me sentindo um lixo, você tem namorada, e eu te seduzi, fiz você trair a Samantha.

-Vem cá – Finn me puxou novamente para seu colo- entende uma coisa Rachel Berry, você não me seduziu você me conquistou. E você não me fez trair a Samantha, você me mostrou que é de você que eu gosto. Rachel é com você que eu quero ficar.

-Te adoro.

-Eu também – Finn segurou meu rosto e me deu um beijo rápido, e depois beijou meu pescoço, mordi meus lábios ao sentir. – prometo que vou parar.

-Não precisa parar totalmente. Porque eu gosto de sentir teus beijos pelo meu corpo, gosto de – passei a língua sobre os lábios dele – te enlouquecer. Mas acho não estou preparada pra transar, muito menos com um cara que é quase comprometido.

-Eu vou terminar com a Samantha hoje então serei somente teu Rachel Barbra Berry. Mas agora temos que descer para almoçar. Descemos, o almoço estava ótimo, foi bem divertido e agradável.

-Tenha cuidado Rachel. – Carole me abraçou despedindo-se.

-Mãe, vou deixar Rachel no carro.

Finn puxou e encostou-me no carro: - Fica mais um pouco. –ele segurou minhas mãos e levou-as para sua nuca.

-Você sabe que preciso ir. – sorri e acariciei seu rosto – e você tem uma ligação a fazer.

- Chel, já estou com saudades – Finn me deu um selinho demorado.

-Segunda nos veremos de novo.

-Vou te seqüestrar.

-Nem ouse Finn, meus pais te matam.

-Sem problemas – entrei no carro e Finn sentou no meu colo, mordi meus lábios fortemente. – eu vou com você.

-Finn você está me esmagando.

-Estais me chamando de gordo Rachel?

-Claro que não, mas olha teu tamanho para o meu.

-Minha pequena – ele me beijou novamente – ate segunda então.

-Até segunda-feira bebê – Finn saiu do meu colo e eu voltei para casa.

Estava feliz demais pra passar o resto do dia em casa sem fazer nada, liguei pra Santana e fomos para o shopping – Compras sempre nos ajudam a relaxar- comprei varias roupas (mais compridas que o normal) e centenas e centenas e centenas de acessórios.