Você sempre Será escrita por HelenaSantos1510


Capítulo 13
Capítulo 13: It´s over


Notas iniciais do capítulo

Vocês se lembram de que antes da Kori ir falar com Naruto ela conversou com Sasuke antes?

Pois é, desde a última conversa de Kori e Sasuke (Neste capítulo ainda) e a ida de Kori á casa de Naruto, passou-se 1 semana.

Capítulo dedicado a minha amiiiga liinda d+, Hii-chan!!! (Hina_chan)Amoo-te amiiiiga!!! Obrigada por sempre estar comigo! =D



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Kori havia adormecido ereta, com as costas apoiadas na cabeceira da cama. Não pode calcular o quanto estava ferida, pois a dor era demasiadamente traiçoeira. Abriu os olhos, e deixou que os verdes opacos e gastos analisassem o que estava ao seu redor. Ela sentia que algo estava fora do lugar e com certeza ela poderia fingir não notar, que talvez tudo aquilo fosse culpa dela. Nada daquilo deveria estar acontecendo, claro, quer ver seu relacionamento destruído aos poucos? Muita duvida e ela pensou, que não estivesse pronta para aquilo. Amava Naruto, como nunca gostou de outro homem, mas seria melhor parar. Consideraram-se os cacos de vidro espalhados pelo chão. Será que valia a pena ir tão longe?

 

 

O coração apertou, e as lágrimas caíram soltas. Kori geralmente odiaria estar sendo fraca, entregando-se a momento vãos, já que eles haviam de passar.  Porém, ela não se importou em demonstrar como estava acabada por dentro, através das lamurias que soltava aos ventos, abraçada as pernas, enquanto o sol entrava livremente, transpassando a cortina e trazendo a luz envolvente e quente. Decidira que não poderiam mais ficar sem esclarecer alguns prontos, e ela realmente dizer o que a sufocava. Outra vez, deixou-se levar pelo ódio, e inevitavelmente sua raiva insistia para ir a algum lugar, ser extravasada. Lembrou das fotos da mãe, e sua alma gritou. Não de ódio, apenas de pena. Era deprimente e ao mesmo tempo gritante aquela situação que se desembaraçava com tentativas inúteis de ver uma salvação. Ela e Naruto há algumas semanas não se viam. Sasuke passou em seu quarto noite atrás, exatamente quando ela se deixava desmoronar, sofrer em paz era melhor do que sofrer em meio a uma multidão, afinal o silêncio pode ser pior do que palavras insanas de pessoas que não sabem a verdade dos fatos e falam por falar. Sua garganta queria explodir. Sua voz falhava. Tudo estava errado e ele via, através de gestos, meias palavras que no primeiro momento não faziam sentido para logo depois, se encaixarem em uma resolução. Ele aparecera outra vez e ela se acostumou a não fechar a porta.

- Kori, podemos conversar? – perguntou Sasuke entrando no quarto, observando a menina que lhe fitava desanimada.
- Claro, entre Sasuke – pediu Kori. Dessa vez, ela sentia que precisava falar, se preparar. Estava cansada de ver os cacos se partirem, assim como ela o fazia.


Ele apenas a observou outra vez, Mirou aquele ser tão descontente. Sabia que a filha não estava bem, era obvio demais, apenas queria deixar que ela resolvesse seus problemas. Hinata e Kori haviam ficado amigas e certas vezes, a morena chegara a lhe contar algumas coisas que reparava em Kori. Queria poder ver a felicidade brotar das cinzas.

 

- Pai...


E então ele se assustou. Kori nunca o chamou de pai, sempre pelo nome. Rebelou-se por não poder fazer nada há muito, já que tentara compreender muitas vezes em seu quarto, o por que das coisas terem chegado ao ponto que chegaram. Claro que sofria junto com Kori. Apenas não se deixava abalar, sempre estando junto à filha. Havia presenciado algumas brigas dela com Naruto, os momentos que discutiam e sempre Sakura estava presente. Aquilo era confuso demais. Poderia ser um psicólogo, mas também tinha seus males indecifráveis. Só queria poder ver a antiga Kori de volta. Já possuía tantos problemas em relação a Hinata e Kiba. O divorcio que não saia, já que o mesmo recusava-se a assinar o maldito documento. Não acreditava muito em Deus, sendo que naquele espaço ele não era benelovente e onipresente.

 

 

A rosada jogou-se nos braços do pai, assim que o Sasuke sentou-se a sua frente. Não sabia o por que do corpo reagir sem avisar, somente queria colo, amor de pai. Enlaçou os braços no pescoço de Sasuke e sentiu o perfume amadeirado. Parecia fazer uma eternidade que não sentia o calor de Sasuke assim, tão sincero e quente. Os dias apenas se passavam e ela se apagava, assim como as folhas se queimam ao fogo. Era euforia, medo, Meu Deus, ela então ficou confusa em relação a si própria. Ele logo correspondeu a aquele gesto desesperado. Kori empenava o ar de puro instinto. Um sorriso se fez e tudo pareceu ter solução. Ela chorava e liberava mais daquilo que reprimia somente para ela. Kori, somente Kori. Naquele momento, ela conseguiu formular que amava Sasuke, pois este estava sendo seu alicerce. Não que nunca havia sentido amor pelo pai, mas demonstrá-lo não era muito comum de sua parte. Ele então se sentiu culpado pelo pouco tempo que tinham, pelo poucos minutos que passavam juntos.

 

- O que eu faço? Pai, pelo amor de Deus, ajuda-me – pedia descontroladamente, apertando-o.
- Ora, pequena – disse carinhosamente – Lembrava das palavras soltas?
- Sim, apesar de não entender como podia saber tão vem quando usá-las. – respondeu tentando se acalmar. – Minha mãe está em tudo para ele... Não entendo...
- Sakura? – indagou fingindo surpresa. – Ela morreu Kori, não pode fazer nada contra o que vocês construíram até agora, juntos.
- Claro que pode, pai – disse distanciando-se dele – Ele a amava, e eu me pareço tanto com ela, é como se ele estivesse com ela, Sakura, enquanto a Kori parece... Sumir...
- E você se rebaixou ao segundo plano? – perguntou estupefato, batendo os pés contra o piso.
- Eu o amo, pai – sentenciou desgostosa – Não sei como posso, apenas sinto.
- Também amo Hinata, mas não permitiria que me tratasse como algo imaginário. Você tem que primeiro amar a si mesma. Viu o que ele fez com você? Vai deixar se destruir assim? Não é assim que a minha filha se porta, deixando marcar na alma, sendo que o outro não parece se importar? – deu uma pausa, pegando as mãos de Kori, que tremiam. – Eu dei uma chance a isso que você chama de amor, mas, eu espero que não esqueça de uma palavra: Amor-próprio.

Sasuke tinha razão e isso era o que matava Kori devagar. Ela não tinha mais a sede de amor por si. Aquilo era errado e ela apenas tentava se enganar, falando que tudo ficaria bem, sendo que isso era uma boa e bela mentira, mas ela não conseguiu sustentá-la. Abraçou o pai, e ficou a ouvir os batimentos acelerados, ele adornou sua cintura e Aconchegou-a em seu colo como há muito não fazia. Naruto e ela precisavam conversar e por mais que fosse difícil, aquele relacionamento pedia por um tempo, uma avaliação. Não sabe o tempo que ficou daquele modo, apenas entregou-se aos carinhos que careciam sua pele.

 

 

*.*.*.*.*.*


Naruto finalmente tinha tempo para vê-la. O trabalho estava exigindo um afastamento e quando se viam, não conseguiam manter a harmonia. Estava claro que daquele jeito não podia continuar. Parou em frente à casa do loiro. Estava frio naquela noite e ela podia sentir que abaixo dos pés, ela não tinha chão. Nada de desistir era agora ou nunca, apenas falar o necessário e partir, nada mais que isso. Sasuke ajudou-a muito em relação em como deveria agir, dando carinho e palavras fortes, que apesar de fortes e ríspidas, eram verdadeiras. Respirou fundo e bateu a companhia. Esperou que alguém viesse atender, mas não ouvia passos até a porta. Calou o ouvido na madeira fria e viu que se enganou. Quando a porta foi aberta, sentiu seu corpo sendo puxado para frente. Não podia dizer que estava infeliz em vê-la. Ela sua Sakura. A mulher que um dia amou como nenhuma outra. Tentava enxergar Kori, esquecer as palavras que os agrediam, mas ele via a sua flor de cerejeira. Beijava-a, acariciava-a, mesmo sabendo que estava traindo algo dentro dele. Traindo a sanidade, fazendo sofreguidão tomar o espaço de um minuto, quando se encaravam e não sabiam mais o que dizer, por que estavam cansados demais para poder pensar em algo, já que se havia dito tanto. Sua mente via a mulher da sua vida. Apesar de tudo, sabia que sua mente enganava, mas mesmo assim continuava, por que não queria perder sua Sakura pela segunda vez. Kori era o elo, eram idênticas. Assim que os lábios preguiçosos se desprenderam, Kori deixou uma lágrima cair e seus braços caíram ao lado do corpo. Naruto colocou-a para dentro, abraçando-a por trás. Seria difícil, mas ra necessário. Desprendeu-se e deixou de sentir o corpo tremer em excitação imaginária.

 

 

Foram quantos dias mesmo? Ela nem sabia mais dizer. Pensar e agir agora eram regras e ela iria até o final. Nada de se calar e estragar mais uma vez sua vida, como estava fazendo há... ela não queria contar quanto tempo estavam juntos. Acabou contando ao pai sobre a mãe, foi impossível esconder, afinal, não havia motivo pata tal, ele já sabia. Claro que precisava de tempo e Naruto estava lhe dando isso, graças a Escola que o mantinha bastante ocupado. Sasuke a olhava interrogativo, tentando compreender onde a falecida mulher entra nesta história que antes era apenas de Naruto e Kori. Sentiu algo que se pareceu com indignação. Como é que o amigo poderia ter se aproveitado de Sakura? Não se aproveitado, até por que Sakura parecia corresponder aos sentimentos de Naruto, já que o moleque a amava tanto. Talvez pudesse não ter recíproca, mas isso não fazia sentido para a mente do moreno. Melhor manter a filha longe de Naruto. Ele estava causando problemas. Ainda iria conversar com o amigo. Sem acusar no primeiro momento, apenas escutar. Kori tinha que acabar logo com aquilo. Naruto a havia abraçado e ela poderia sucumbir. Não, dessa vez não, ela já tinha tomado uma decisão, Decisão esta que ela não deixaria ninguém interromper, por que era vez dela. A vez de a garota poder ter aquilo que se chama de paz interior. Ou pelo menos conseguir dormir durante a noite sem uma taça de vinho. Cega de tanta magoa que estava acumulada. Ainda a sentia, porém, ela sabia.

 

 

Se continuasse com Naruto transformaria em ódio. Ela não queria odiá-lo. Achava que não queria, ou que não poderia. Melhor dar um tempo. O tempo pode ajudar a fechar todos os machucados de Kori. Ela mesma havia pensado muitas e muitas vezes que talvez Naruto pudesse esquecer de sua mãe. Ele tinha e iria, assim como ela teria de fazer com ele. Abandonar em sua memória, mesmo que ela grite e torture. Respirou fundo e ele deve ter visto que uma lágrima solitária havia caído. Ótimo, a intenção não era está. Não, não era. Fazer-se de mulher ela já o estava, afinal, estava resolvendo o problema que já deveria ter acabado a tanto tempo. Como podemos nos enganar tanto, sendo que o outro não tem razão? O amor é a resposta. Ele nos deixa cego e quando se tenta fazer, ele tenta nos prender, por que é necessário. È como o ar que respiramos. O oxigênio acenda uma chama que se espera que perdure. Isso deveria ao menos acontecer para alguns e acontecem. Os menos afortunados ainda tentam entender o porquê disso tudo. Por que amar, por que sofrer. Simples, ninguém nunca irá saber a resposta para tantas questões óbvias. Amava-se para se ter sentido a algo, algo que nos prenda ao chão, que não nos deixe afundar... Kori chegou realmente a ter essa doce ilusão.

- Kori, o que foi? – perguntou Naruto preocupado. Nestes momentos Kori preferia morrer, ela não queria dó, apenas um ouvinte.
- Nada, tome – disse tirando anel que trazia nos dedos. Ela não sabia se desabava ali mesmo, perante Naruto ou esperava estar do lado de fora da casa do namorado.

Era sua alma ou o corpo que nessa hora parecia escapar de si? Doía ver que tudo havia acabado, alias, já havia acabado, ela apenas não queria ver o final.

 

-         È o fim que você quer, não é? – indagou com um sorriso triste. Ele poderia ser idiota, mas não a ponto de saber o que aquele gesto significava. Ele percebia Kori. Como sua Sakura, mas ele via a Sakura em Kori. Ele sabia que os dois não estavam tão bem quanto antes.
- Não sou eu que quero, são as circunstâncias que me obrigam a isso – disse Kori sabendo se não corria dali agora mesmo ou se ficava. Infelizmente ela teria de ficar. – Não torne as coisas mais dificies do que já são. Pegue logo essa aliança para que eu possa dar o fora.

Ela não quis se rude, mas estava em um estado deprimente de espírito, precisando de Sasuke como nunca havia precisado antes. Nesses dias que andaram conversando, ela nunca o chamara de pai, afinal, não fora acostumada com isso, mas pode se abrir mais. Sentiu a confiança em Sasuke. Ele estava tentando ajudar invés de dar as costas. Ótimo, coisa que qualquer pai faria em uma situação dessas. Ela conseguia ficar mais leve em poder dar em Sasuke um abraço, um abraço carregado de carinho. Achava estranho e eles nunca foram tão apegados. Bem, nunca é tarde demais.

- Kori...

Ele não esperava por isso. Espera, ta, eles brigavam e tudo o mais como qualquer casal. Aquilo estava doendo tanto. Sakura não havia morrido. Ele não havia ido realmente ao enterro e não quisera se matar assim que havia chegado em casa, me meio ao puro desespero que passava por todo seu corpo. Ela estava ali, Kori era Sakura. Ele a tinha como antes. Ele tinha os lábios tão vermelhinhos. Ele teria de abrir mão disso outra vez. O seu amor não poderia partir, mas ele sabia que não poderia obrigá-la ficar. Por que não a enterrou em sua memória, assim como Sasuke o fez, tocando a vida depois de tantos anos sozinhos? Ele não poderia se enganar, porém era Sakura que ele via, não tinha jeito, não tinha jeito! Talvez estivesse obsessivo demais, porém, ele nunca quis tanto uma mulher em sua vida assim como quis Sakura. Ela estava ali e agora pedia o fim. Não era exatamente o fim definitivo, não era?

 

 

Sua mente agora trabalhava em ritmo acelerado para tentar acompanhar a batida de sue coração. Se ela queria, tudo bem, como não acatar? Isso talvez fosse bom, eles não brigariam tanto. Kori lhe dizia que não era a mãe. “ – Ela morreu, seu idiota!” já perdera a conta de quantas vezes havia lhe dito isso. O coração parecia ignorar a informação. A verdade era que Naruto não havia conseguido superar a perda, fato claro. Porém, ele ainda precisava se dar conta disso e superar. Ele ainda o faria. O senhor das coisas, o tempo nos faz perceber o que deixamos passar. Naruto também era ver o que está magoando e “jogando” fora por uma mulher que não pode mais ter.

- Tudo bem, me de a aliança – disse pegando o anel das finas mãos da namorada estava fria e a voz dela estava embargada de dor.
- Até Naruto – disse dando as costas para o loiro para que pudesse pensar no quanto queria estar em casa – Bem, então, não precisa me acompanhar, posso ir para a porta e sair sozinha. – ela estava sendo fria demais, Uchiha Kori estava voltando ao que deveria ser a partir do momento que se soltou de Naruto, por que até agora só deixava seus sentimentos a flor da pele.
- Podemos ter terminado, mas ainda não deixe que minha educação fosse eliminada. Claro que lhe levo até a porta – disse Naruto dando passos até a garota que estava branca feito papel – È mesmo definitivo? – ele queria ter mesmo a certeza, quem sabe teria uma esperança a que se agarrar.

 

Já estavam na porta e ela não queria mesmo responder aquela pergunta. Ela tinha mesmo que responder aquilo?. Os motivos para o fim eram claros então tinham que ser discutidos alias, eles já fora gritos demais, ignorados pelo silêncio de ambos. Eles sabiam pelo que estavam passando, sim eles sabiam e como tolos que se “amam” continuaram com a história achando que poderiam dar um jeito de reverté-la. Não foi um final trágico, mas também não foi alegre, nem poderia o ser.

- Não sei, Naruto, alias, não crie falsas esperanças – disse andando depressa para descer os degraus da casa de Naruto. Sem beijos e sem direito a algum toque de despedida. Assim é melhor.


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Notas finais do capítulo

Dps de séculos tá aí o capítulo... Desculpem TODA a demora...

Naruto e Kori finalmente tiveram um fim... Do jeito que estava com certeza não poderia ficar.

Mais umc apítulo e vem a segunda temporada, claro, se vocês quiserem :D

Reviiiews, ok? ^^



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