Você sempre Será escrita por HelenaSantos1510
Notas iniciais do capítulo
Feita para a minha Nee, Dy-chan!!!
Espero que goste, flor!!!
Levantou da cama dobrando os joelhos até que a ponta dos dedos encontraram o tapete. Calçou a pantufa preta e, deixou a mão vagar pelo crepúsculo, reposando-a na cadeira que havia ao lado da cama. Foi até porta a passos lentos, sorrateira, fazendo com que o trinco girasse.
Tudo estava escuro.
Seguiu pelo corredor, mexendo no cabelo rosado que á àquelas horas já estava completamente desarrumado. Coçou os olhos de verde peculiar, esmeralda. Olhava para baixo para ter a certeza que não iria trombar em nada que houvesse a sua frente. Colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha e, por um instante pensou em voltar.
Aquilo estava sendo ridículo.
Já era grande o suficiente para querer companhia. A noite trazia a chuva acompanhada de relâmpagos. Como uma criança de outrora abriu a porta, relutante. Fechou os olhos assim que ouviu outro relâmpago. Com certeza estaria cortando o céu negro e mórbido. Lembrou-se das coisas que ouvia quando era menor, “Deus deve estar bravo conosco”. Bem, talvez estivesse. Parou perante a porta e, com um sorriso tímido, bateu.
- otôusan...
Disse esperando uma resposta, mas, ela não veio.
Adentrou no quarto também mergulhado na escuridão. Deixou a porta entre aberta e, devagar se aproximou da cama onde estava o pai. O cabelo preto lhe caia na face alva. Ele estava tão sereno enquanto ela estava tão assustada com um simples trovão. Achou-se uma boba. Alinhou-se ao peito do pai, colocou as mãos em sua cintura e, fechou os olhos.
Ele havia acordado com toda aquela “agitação” em sua cama.
- O que está fazendo aqui, Tenshi? – perguntou acariciando a barriga da filha.
- Senti sua falta, então vim aqui – mentiu.
Pena que ela nunca aprendeu a enganar.
- Mentira, Kori – disse o pai levando uma das mãos ao cabelo rosado – Você não sabe mentir, assim como sua mãe.
Aquele era um assunto desnecessário que não precisava ser iniciado.
- Posso dormir aqui hoje, pai? – perguntou Kori cabisbaixa – Prometo que será só hoje.
- Pode, - respondeu – Agora, durma Kori.
Kori então, pegou uma das mãos do pai e a elevou até a face, beijando-as. Relaxou os músculos e deixou-se levar pelo descanso que o corpo pedia. A mente então, vagou. Vinham lembranças de quando a mãe a pegava pela mãos e dizia, “ Vamos tomar um sorvete, filha?”.
Aqueles tempos faziam falta.
Eram doces.
O sol banhou bondosamente o quarto. Piscou os olhos algumas vezes e tentou bloquear os raios com a coberta. Com a mão tateou o colchão e reparou que o espaço de seu pai estava vazio. “Deve ter saído”. Levantou e pegou o porta retrato que estava na mesinha ao lado. Beijou a foto onde estava sua mãe e, saldou-a. “Bom Dia, mãe”.
Aquilo virara rotina.
O céu agora estava mais limpo e harmonioso. Saiu do quarto a passos arrastados e fui até a sala. As coisas da escola ainda estavam em cima do sofá. Da mesma maneira que havia deixado no dia anterior. Mas, reparou que havia algo embaixo de seu caderno. Jogou-se no sofá e, peou o papel. A letra era do pai sem duvida.
“Kori,
Fui buscar Naruto. Não demoraremos.
Sasuke”
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Reviews?
Espero que sim :D
P.S: Espero o não tenha errado muito no português ^^