É Hora De Despertar... escrita por Is time to wake up


Capítulo 2
Troca imperceptível


Notas iniciais do capítulo

Bom, como percebe-se esse é o segundo capítulo e espero que vocês tenham gostado do primeiro... Nesse capítulo vai ter o grande, bom, vocês vão ler... Te vejo nos comentários? Hahaha Xx



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- Oi? Seu nome é Harry? Que legal, o meu também – Harry estava se divertindo com a minha falta de fala no momento.

- Calma.. Senhor, será que posso abrir a janela do táxi?

- Sim, claro.. Eu abro pra você, querida. – Disse o motorista do táxi, em um tom muito educado.

- Então, acho que você já me conhece de algum lugar. – Harry estava me forçando a falar, isso era até meio fofo, mas era constrangedor pois eu não conseguia.

- Isso, conheço. Você, bom, a One Direction é a minha banda favorita. – Disse com medo de que as palavras tivessem saído erradas.

- Sério? Isso é bem legal.. Mas você ainda não me falou seu nome. – Ele era bem impaciente, mas impaciente do que eu havia imaginado. E finalmente eu olhei nos olhos dele pela segunda vez e quase morri. Tive que voltar a olhar para fora do carro.

- Me chamo Geovana. E antes que você pergunte, eu não sou daqui. Sou do Brasil. – Já estava começando a entender o que estava acontecendo ali, mas meu coração ainda estava disparado e algo me dizia que o ritmo dele não iria diminuir. Estava morrendo de medo dele ouvir como meu coração cavalgava em meu peito.

O taxista nos interrompeu.

- Bom, estamos à uns 5 minutos de sua casa, querida. É seu desejo ser deixada primeiro ou devo levar o jovem cavalheiro antes?

Antes que eu pudesse responder, Harry com seu jeito bem cortês, falou.

- Leve-a primeiro, quero ter certeza de que ficará bem, e assim vou saber onde você mora e vou poder vir te visitar quando tiver tempo. – Harry falou isso sem nem pestanejar e já estava chegando mais perto de mim para mostrar do outro lado da rua um dos monumentos históricos de Londres.

Depois de um tempo chegamos ao meu destino. Meu pai disse que não alugaria um apartamento muito chique pra mim, pois o custo de vida era caro e por mais que eu fosse de uma família que tinha condições de vida muito boa, eu nunca fui uma patricinha. Meu pai sempre me ensinou a importância de ser simples, humilde, e como o trabalho dignificava a pessoa.

- Senhorita, suas malas já estão na calçada. – Disse o taxista que era bem ágil em seu trabalho.

Desci do carro e fui acompanhada por Harry até o hall do prédio, muito bonito por sinal, meu pai tinha um bom gosto, e minha nova casa. Entre malas, bolsas, nossos celulares caíram no chão e eram os mesmos. Ocorreu uma pequena troca mais imperceptível, peguei o celular que acreditava ser meu do chão e ele pegou o que parecia ser o dele.

- Espero que você tenha uma boa noite. – Harry estava me olhando nos olhos mais uma vez, e o taxista estava impaciente no carro.

- Espero que você tenha uma boa noite também. Agora acho que você tem que ir senão vai ter que ir a pé pra casa. – Disse em um tom de brincadeira.

- Eu vou vir te visitar qualquer dia.

- Vou ficar esperando. Obrigada, Harry. – Me despedi com um beijo na bochecha dele e entrei com minhas malas no elevador. Pude ver Harry entrando no carro e indo em direção à casa dele.

O tempo no elevador foi curto, já que não morava no último andar, meu pai sabia que eu também não gostava de altura. Peguei a chave do meu apartamento, e agora, minha nova casa e coloquei na porta. Meu apartamento era muito bonito, todo mobiliado. Fui fazer o tour de reconhecimento. O apartamento até era meio grande pra mim. Dois quartos, uma sala grande com sacada, dois banheiros, closet, cozinha.. É, estava bem mais do que bom.

Decidi , antes de ligar para os meus pais, tomar um banho. O banho foi bem longo, em uma água quente e como sempre, fiquei pensando no que acontecia no meu dia a dia. Bom, e a imagem de Harry não saía de minha cabeça. Saí do banheiro enrolada em uma toalha e quase congelei de frio abrindo minha mala para pegar algumas roupas.

Não estava com muita fome, então no outro dia eu iria cedo tomar café e depois iria até algum supermercado fazer a compra do mês. Deitei em minha cama e peguei meu celular. Epa! Bom, eu achava que era meu celular, mas não, era o celular do Harry... Provavelmente nós havíamos trocado sem querer quando nossos celulares caíram no chão, no hall do meu prédio.

Fiquei com tanta vontade de vasculhar as mensagens, os telefones dos outros meninos, mas eu não queria ser assim. Não queria que Harry tivesse uma impressão errada de mim e também não queria que ele fizesse o mesmo com o meu celular. Isso quando ele percebesse que não estava com o dele e sim com o meu.

Decidi ligar pro meu celular e ver se ele atendia. Demorou para alguém atender do outro lado, achei que cairia na caixa postal.

-no telefone-

- Alô?

- Oi.. Harry, é você?

- Sim, oi Ge. Posso te chamar assim, né? Então eu já ia te ligar...

- Pois é, acho que nós trocamos os celulares.

- Sim, trocamos mesmo. Queria saber o que vai fazer amanhã de manhã.. É o único tempo livre que tenho, podíamos conversar e destrocar os celulares, que tal?

- Ah, ótima ideia. Eu vou tomar café no Starbucks, procurei no google maps e parece que tem um à duas quadras daqui.

- Tem mesmo. Tudo bem pra mim, às 9h então?

- Pode ser.. Às 9h..

- Tudo bem, er. Louis está mandando um beijo pra você.

MEU DEUS, EU NÃO PODIA ACREDITAR. LOUIS JÁ SABIA DE MIM?

- Ah, que lindo. Mande outro. Enfim, Harry, preciso dormir. Beijos. Até amanhã.

- Claro. Beijos. Durma bem.

Quando desliguei o celular pensei que iria morrer. Como eu conseguia ser tão controlada assim, meu Deus? Eu estava esperando pela avalanche de sentimentos, choros, gritos, mas ela não chegou. Estava cansada demais pra isso. Por mais que tivesse dormido a viagem inteira, ainda estava um caco de vidro. Liguei meu notebook e mandei um email pra minha mãe, dizendo que estava tudo bem e contando sobre o Harry, o incidente com os celulares e prometi que no dia seguinte eu ligaria e contaria tudo com detalhes. Me despedi mandando um beijo pra ela e pro meu pai e acabei pegando no sono.

Harry narrando

Me sentia tão sortudo de ter conhecido aquela garota linda e especial. Era algo diferente, ela me fazia sentir interesse por ela, acho que sem nem mesmo querer. Havia contado à Louis, no momento em que cheguei em casa, o que tinha acontecido. Entre as brincadeira dele falando que estava com ciúmes, disse que eu nunca tinha ficado tão vidrado em alguém rapidamente, como estava agora.

Mas eu tinha que dormir, às vezes dormir me ajudava a entender o que estava acontecendo. É, acho que eu sou meio estranho. Amanhã tenho que acordar antes das 8h pra me arrumar e chegar antes dela no Starbucks. Queria passar uma boa impressão, como se eu estivesse ansioso pela chegada dela, e na verdade, eu estava mesmo. 

Tomei um banho e caí no sono, esperando que a noite passasse rapidamente, e que a manhã chegasse perfeitamente bela, para que eu pudesse vê-la.


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Notas finais do capítulo

Eai? O que acharam? O que acham que irá acontecer nesse encontro? Quem irá aparecer? O que dará errado? Se é que alguma coisa dará errado... Hahaha... Ansiosos pro próximo capítulo? Espero que sim. Beijos. Geovana



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