É Hora De Despertar... escrita por Is time to wake up


Capítulo 1
Rumo ao desconhecido


Notas iniciais do capítulo

Esse é o primeiro capítulo da fanfic ( AH, É MESMO? HAHA ) Espero que vocês gostem, e deixem seus comentários ou não sei mais o que.. Sou uma das donas do @our1directionbr ! Beijos



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Geovana narrando

- Mãe, você viu onde eu coloquei meu passaporte? - Já havia revirado meu quarto todo, a sala, quase a casa inteira e não havia encontrado. Estava començando a ficar desesperada, na verdade, eu já era assim usualmente.

- Filha, desce aqui na sala. - Disse minha mãe, me esperando no final da escada.

Desci a escada correndo e percebi que meu passaporte estava em cima de uma das minhas quatro malas.

- Nossa, como foi parar ali? - Posso dizer que conforme as coisas estavam mudando tão drasticamente, eu estava mais perdida e desligada do que tudo.

- Querida, você está muito nervosa, fica calma ok? Daqui três horas você vai pegar um avião e iniciar uma nova fase de sua vida. Morando sozinha, fazendo faculdade em Oxford, em um país que você sempre quis ir.

- Mamãe, acho que é por isso que eu estou assim... Estou morrendo de medo, tudo é tão novo. Não quero muito enfrentar o desconhecido sozinha.

- Meu amor, você tem que entender que por mais que eu e seu pai estivermos longe, sempre estaremos com você. Seu pai até aprendeu a mexer no skype pra falar com você todos os dias.

- Obrigada mãe, mas você sabe que nada do que falou diminui minha ansiedade, não sabe? Bom, enfim, onde está o papai?

- Ele foi abastecer o carro. Você já fez o seu check-in online?

- Sim, mãe...

Depois dessa conversa com a minha mãe o tempo passou depressa e mesmo assim parecia que ele estava parado. Conferi as minhas malas, todas as minhas coisas na bagagem de mão, peguei livros, e várias outras coisas para me distrair. E é claro, não pude esquecer de tomar os remédios que serviam para aliviar o enjoo e como consequência davam sono.

Depois de uma hora e meia, fomos ao aeroporto, fiz a confirmação do meu embarque, deixei minhas malas com os assistentes da companhia aérea e fiquei com meus pais na sala de espera, aguardando o meu voo ser anunciado. Dali mais ou menos uma hora eu entraria no avião, faria uma conexão em São Paulo e pegaria meu vôo até Londres.

Um destino com um rumo incerto, mas algo realmente forte me dizia que seria uma fase muito boa. O ruim mesmo eram as horas no avião, eu morria de medo e dessa vez, voaria sozinha.

Meu vôo foi anunciado e me despedi dos meus pais com os olhos cheios de lágrima. Mas tive que me controlar para não derramá-las, sabia que no primeiro instante em que meu pai visse algo caindo de meus olhos, me levaria correndo pra casa. Assim sendo, entrei na sala de embarque, e caminhei até o avião. Sim, quando sentei em minha poltrona não pude conter minhas lágrimas. Eu havia pedido para minhas amigas não irem ao aeroporto e elas acataram minha decisão. Sabiam o quanto seria difícil pra mim deixá-las e preferiram ficar em suas casas.

O vôo até São Paulo foi bem tranquilo, como sempre, eu já estava acostumada com aquele trajeto. Duas vezes por mês o fazia para visitar minha amada prima. Nosso vôo chegou atrasado e portanto tive que embarcar imediatamente no avião que me levaria até Londres. Parei , antes de sentar em minha poltrona, no banheiro pois a viagem seria longa e eu odiava levantar enquanto o avião estava em movimento. Sentei em minha poltrona e o remédio começou a fazer efeito, entre choro e o sono acabei dormindo. Acordei com a comissária de bordo perguntando se eu gostaria de comer, pois estávamos no meio da viagem. Era incrível como aquele remédio era bom, dormi durante 6 horas. Aceitei uma batatinha e após a refeição acabei pegando no sono de novo.

Fui acordada novamente pela comissária, ela pediu para que eu endireitasse minha poltrona pois iríamos pousar em alguns instantes. Tudo o que eu pensava era " Graças a Deus, eu não caí no oceano. " e " Esse remédio é muito bom, tenho que agradecer quem descobriu a fórmula dele ". O nosso pouso foi bem tranquilo, e quando desci do avião agradeci mentalmente minha mãe por ter me feito ir com aquelas roupas pesadas e comprado uma mala inteira só de roupa de frio. Sentindo o frio e ao mesmo tempo o calor de Londres o vento sussurrava em meu ouvido " Welcome to London ".

Minhas malas foram uma das últimas, por serem quatro, e acabei por último na sala de espera do aeroporto. Precisei conversar com os atendentes da companhia aérea e pedi para que me conseguissem o telefone de um táxi e eles disseram que haviam muitos fora do aeroporto. Agradeci mais uma vez, por meu pai ter sido prevenido e conseguido um apartamento em Londres pra mim, e estava muito feliz de estar onde eu sempre quis. Durante meu trajeto para fora do aeroporto pude ouvir a música da minha banda preferida " ONE DIRECTION " e pensei " Obrigada Londres, esse é um bom presente de boas vindas ". Percebi que havia um grande tumulto no aeroporto e me desvencilhei dele, fui direto procurar um táxi. 

O taxista me ajudou a colocar as malas no carro e passei o endereço de meu apartamento pra ele, no mesmo instante vi um moço correndo em direção à meu táxi, fugindo de uma multidão de meninas que estavam o perseguindo. Ele entrou no banco de trás do táxi ao meu lado e gritou para que o taxista saísse dali o mais rápido possível. Não podia ser, não devia estar acontecendo aquilo comigo. 

Quando o motorista do táxi colocou o carro em movimento e o moço apavorado levantou sua cabeça, seus olhos vieram de encontro ao meu. Sua boa se abriu em um sorriso e ele estendeu sua mão dizendo " Me desculpe senhorita, eu estava em apuros, meu nome é Harry Styles. Qual é o seu? " Qual era o meu nome? Onde eu estava? O que eu estava sentindo? Quem eu era? Já não conseguia responder nenhuma daquelas perguntas, a única coisa que eu conseguia pensar era " É O AMOR DA MINHA VIDA ". Meus olhos encheram de lágrimas e só o que consegui dizer foi " Harry... "


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Notas finais do capítulo

Eai? Vocês gostaram? Espero que sim.. Me falem o que acharam ok? O segundo capítulo já está pronto!! Haha O que vocês acham que deve acontecer? Beijos. Geovana



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