Always Remember You escrita por carol


Capítulo 3
Próximo Passo


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem...



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Acho que esse foi o filme mais comprido que eu já assisti na minha vida.

As gêmeas estavam agitadas por causa dos amigos de Alec. E eu,... Bem, ainda não havia trocado uma se quer palavra com Alec.

O que estava acontecendo comigo?

- Aí! – chamou João de mãos dadas com Gaby – Vamos comer alguma coisa?

- Tem um restaurante ótimo a uma quadra daqui. – informou Clary de mãos dadas com Jair.

- Vão se quiser. - disse Alec, depois ele virou seu rosto para mim – Carol, você gostaria de ir comigo a um lugar?

- Tudo bem.

- Então... – começou Clary.

- Agente se vê depois? – completou Gaby.

- Claro. – eu disse indo atrás de Alec.


- Aonde esta me levando?

Nos dois estávamos no carro dele e praticamente perto da saída da cidade, e sinceramente, eu estava com um pouquinho de medo.

- É só um lugar onde eu gostava de ir quando era menor. – ele virou o rosto e deu um sorrisinho para mim.

Fomos até os pés de uma montanha e ele parou o carro.

- Vamos ter que ir a pé a partir daqui. – disse ele saindo do carro.

Caminhamos por um longo tempo até que chegamos ao topo da pequena montanha. Alec sentou- se e ficou olhando para mim enquanto eu sentava ao seu lado.

- Eu costumava a vir aqui quando era pequeno. – disse ele olhando para a lua cheia – Minha mãe e meu pai brigavam muito. E muitas vezes,... – ele tentou gesticular as mãos tentando descrever o que acontecia com ele. – Bem, eles ficavam brabos um com o outro e descontavam a raiva em mim. – ele dirigiu seu olhar finalmente para mim. – Acho que depois de eu fui marcado... Bem, minha vida só mudou depois disso.

Desviei meus olhos dos dele e olhei para a lua.

- Como é isso? – perguntei – Quer dizer, ser um novato?

- Não é tão mal como os adolescentes descrevem. – ele disse colocando sua mão em cima de minha coxa. – Na verdade, chega até a ser bem legal. – virei meu rosto para ele e nossos olhos se encontraram novamente. - Quem sabe, qualquer dia desses, você não vai conhecer minha escola.

- Acho que não vão gostar muito de mim lá. – disse sem pensar.

- Por quê?

- Eu sou uma humana e... Bem, você é um novato. – eu devo ter dito isso sem pensar. - Acho que não vai dar muito certo eu ir à sua escola.

- Bobagem! – disse ele pegando meu rosto com uma de suas mãos. – Eles vão entender.

- O que exatamente você faz nessa escola? – sim, eu era bem curiosa.

- Aprendemos, principalmente, como ser vampiros e descobrimos nossos verdadeiros talentos.

- Verdadeiros talentos?

- Sim. Por exemplo, você tem um dom, mas tem medo de contar para todo mundo ou nem sabe que o possui, bem, nas aulas de lá, nos “achamos” nossos talentos.

- E você tem o talento para a musica, não é?

- É. – disse ele meio nervoso – Mas eu não sou o único talentoso aqui. – ele voltou seus olhos para mim – Carol, você também é muito talentosa, só ainda não percebeu isso.

- Pode ver em que eu sou boa?

- Mais ou menos... Digamos que você tem um dom excelente para musicas no piano e talvez mais tarde, quem sabe, descubra a voz maravilhosa que possui.

O rosto dele estava tão perto do meu que eu não conseguia nem respirar direito. Podia sentir meu coração em minha garganta, e eu só estava torcendo para que ele não conseguisse ouvi-lo.

– V- verdade? – gaguejei.

– Vamos fazer um acordo. Eu levo você para conhecer a minha escola e se eu provar que você tem uma voz maravilhosa, que atrai até Eurídice para fora do inferno assim como a lira de Orfeu, você e eu vamos ter que sair mais uma vez.

– Tudo bem.

– Mas desta vez, nos jantamos.

Nos ficamos ali por um longo tempo. Eu não conseguia ter noção do tempo perto de Alec. Apenas quando Alec viu meus olhos se fechando, anunciou que iria me levar para casa.

O caminho para a minha casa parecia ser longo, mas quando esta quase apagando de tanto sono, o caminho se torna bem mais curto.

Quando me dei conta, estava em meu quarto, porém ainda nos fortes braços de Alec. Ele me colocou gentilmente na cama e sentou-se na ponta da cama.

– Tenha bons sonhos. – disse ele inclinando-se para beijar minha testa, mas eu o impedi. Levantei-me da cama e aproximei meus lábios dos dele.

Eu vou confessar que nunca havia beijado ninguém sem ser Alec. Mas acho que, o jeito que ele beijava era diferente que qualquer livro que descrevia beijos. Era como se eu fosse o fogo e ele o gelo, e apenas com o toque de nossas bocas, nós nos fundiríamos em um só. Acho que eu estava começando a me apaixonar por ele.

– É melhor eu ir. – como assim ir? Ir para onde? Longe de mim?

– Não vá, por favor. – olhei profundamente em seus olhos.

– Eu venho te buscar na terça-feira para irmos a minha escola, tudo bem? – disse ele segurando meu rosto com uma das mãos e a outra estava em minha cintura.

– Tudo bem. – eu disse com uma ponta de desapontamento. Ele me deu um leve beijo na testa, levantou-se de minha cama, e foi em direção á janela. – Você não vai pela porta?

Ele deu uma risadinha que me fez corar quando percebi a pergunta que havia feito.

– Acho que é bom eu não acordar ninguém da casa. – disse ele pulando pela janela.

Corri desesperada até a janela e estiquei a cabeça para fora. Eu o vi pulando o cercado dos fundos da casa e indo para seu carro. Mas antes de entrar no carro, virou-se para mim e acenou, acenei de volta.

Não fui para cama assim que Alec foi embora.

Não conseguia.

Estava alarmada. Entusiasmada. Não via a hora de chegar terça-feira.


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Notas finais do capítulo

ficou meio chatinho, mas prometo melhorar no proximo



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